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Especialidades

reconhecidas pelo
COFFITO
Fundamentos de Fisioterapia
Especialidades reconhecidas pelo
COFFITO:
• Fisioterapia em Acupuntura
• Fisioterapia Aquática
• Fisioterapia Cardiovascular
• Fisioterapia Dermatofuncional
• Fisioterapia Esportiva
• Fisioterapia em Gerontologia
• Fisioterapia do Trabalho
• Fisioterapia Neurofuncional
• Fisioterapia em Oncologia
• Fisioterapia Respiratória
• Fisioterapia Traumato-Ortopédica
• Fisioterapia em Osteopatia
• Fisioterapia em Quiropraxia
• Fisioterapia em Saúde da Mulher
• Fisioterapia em Terapia Intensiva
Fisioterapia em Acupuntura
• RESOLUÇÃO Nº. 219, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2000
(D.O.U. Nº 248 DE 27/12/00 SEÇÃO I PÁGINA 70)
• Dispõe sobre o reconhecimento da Acupuntura como Especialidade do Fisioterapeuta.
• O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, no exercício de suas atribuições legais
e regimentais e cumprindo o deliberado em sua 90ª Reunião Ordinária, realizada nos dias 13 e 14 de dezembro de 2000,
na Sede do COFFITO, situada no SRTS – Quadra 701 – Conj. L – Edifício Assis Chateaubriand, Bloco II, Salas 602/614,
Brasília – DF.,  na conformidade com a competência prevista nos incisos II, III e XII do Art. 5º, da Lei n.º 6.316, de
17.12.1975, Considerando: 1 – Que o Fisioterapeuta exerce a Acupuntura no país desde o ano de 1985, sob controle
ético institucional autorizado pelo COFFITO, através de Resolução nº 60/85; 2 – Que as Resoluções COFFITO de nºs 97,
de 22/04/1988, e 201, de 26/06/1999, estabeleceram um maior rigor acadêmico para a concessão de autorização ao
Fisioterapeuta para a prática da Acupuntura; 3 – Que o Fisioterapeuta, foi submetido ao controle ético institucional para
a prática da Acupuntura por mais de 15 anos, sem qualquer ocorrência de dolo social comprovado; 4 – Que as
Resoluções COFFITO de nºs. 60/85, 97/88 e 201/99 pelos positivos efeitos éticos e científicos produzidos, legitimam e
justificam a ascensão da Acupuntura ao grau de especialidade, Resolve:
• Art. 1º – Sem caráter de exclusividade corporativa, reconhecer a Acupuntura como especialidade do profissional
Fisioterapeuta, desde que, tenha cumprido as exigências contidas nas Resoluções COFFITO de nºs 60/85, 97/88 e
201/99.
• Art. 2º – Os profissionais autorizados à prática da Acupuntura, deverão ter anotado nas suas carteiras de identidade
profissional (tipo livro), a condição de especialista em Acupuntura, instituída por esta Resolução.
• Art. 3º – Os casos omissos serão deliberados pelo Plenário do COFFITO.
• Art. 4º – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições contrárias.
Fisioterapia Aquática
• RESOLUÇÃO Nº 443, DE 3 DE SETEMBRO DE 2014
• Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Aquática e dá outras providências.
• O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), no exercício de suas atribuições legais e regimentais,
cumprindo o deliberado em sua 245ª Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia 29 de agosto de 2014, em sua sede, situada no
SRTVS, Quadra 701, Conj. L, Ed. Assis Chateaubriand, Bloco II, Sala 602, Brasília/DF, na conformidade com a competência prevista nos
incisos II, III e XII do Art. 5º da Lei nº 6.316, de 17.12.1975,
• considerando o disposto no Decreto-Lei nº 938, de 13 de outubro de 1969;
• considerando os termos da Resolução COFFITO nº 80, de 9 de maio de 1987;
• considerando os termos da Resolução COFFITO nº 260, de 11 de fevereiro de 2004;
• considerando os termos da Resolução COFFITO nº 370, de 6 de novembro de 2009;
• considerando os termos da Resolução COFFITO nº 377, de 11 de junho de 2010;
• considerando os termos da Resolução COFFITO nº 380, de 3 de novembro de 2010;
• considerando os termos da Resolução COFFITO nº 381, de 3 de novembro de 2010;
• considerando os termos da Resolução COFFITO nº 387, de 8 de junho de 2011;
• considerando a Ética Profissional do Fisioterapeuta, que é disciplinada por meio do seu Código Deontológico Profissional, 
• considerando o disposto nas DCNs para os cursos de Fisioterapia;
• resolve:
• Art. 1º Disciplinar a atividade do fisioterapeuta no exercício da Especialidade Profissional em Fisioterapia Aquática.
• Parágrafo único. Para todos os efeitos, considera-se como Fisioterapia Aquática a utilização da água nos diversos ambientes e
contextos, em quaisquer dos seus estados físicos, para fins de atuação do fisioterapeuta no âmbito da hidroterapia,
hidrocinesioterapia, balneoterapia, crenoterapia, cromoterapia,  termalismo, duchas, compressas, vaporização/inalação, crioterapia e
talassoterapia.
• Art. 2º Para efeito de registro, o título concedido ao profissional fisioterapeuta será de Especialista
Profissional em Fisioterapia Aquática.
• Art. 3º Para o exercício da Especialidade Profissional em Fisioterapia Aquática, é necessário o domínio das
seguintes Grandes Áreas de Competência:
• I – Realizar consulta fisioterapêutica no ambiente externo e no ambiente da Fisioterapia Aquática, para
prescrever parâmetros de indicação e intervenção;
• II – Avaliar a condição física e cinesiológica-funcional específica do cliente/paciente/usuário de Fisioterapia
Aquática, e sua acessibilidade no ambiente e contexto da Fisioterapia Aquática;
• III – Avaliar as habilidades aquáticas, individuais ou em grupo e o nível de adaptação ao meio líquido, com
vistas a estabelecer o programa de intervenção em Fisioterapia Aquática;
• IV – Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes funcionais;
• V – Solicitar, realizar e interpretar exames complementares, como: ergoespirometria subaquática,
eletromiografia subaquática, dinamometria subaquática, cinemetria subaquática, entre outros;
• VI – Determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico e prescrição em Fisioterapia Aquática;
• VII – Planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco;
• VIII – Prescrever, montar, testar, operar, avaliar e executar recursos tecnológicos em ambiente e contexto
da Fisioterapia Aquática;
• IX – Prescrever, confeccionar, gerenciar órteses, próteses, adaptações e tecnologia assistiva relativos ao
ambiente e contexto da Fisioterapia Aquática;
• X – Prescrever cuidados paliativos ao cliente/paciente/usuário em Fisioterapia Aquática;
• XI – Prescrever, analisar, aplicar métodos e técnicas para preservar, manter, desenvolver e restaurar a integridade de órgão, sistema
ou função do corpo humano em Fisioterapia Aquática;
• XII – Avaliar e monitorar vias aéreas naturais, artificiais e ostomias de cliente/paciente/usuário em ambiente e contexto da
Fisioterapia Aquática;
• XIII – Avaliar, prescrever, analisar, aplicar métodos e técnicas nas várias especialidades fisioterapêuticas e áreas de atuação no
ambiente e contexto da Fisioterapia Aquática;
• XIV – Monitorar parâmetros cardiovasculares, respiratórios e metabólicos do cliente/paciente/usuário em ambiente e contexto da
Fisioterapia Aquática;
• XV – Avaliar, prescrever, analisar, aplicar recursos tecnológicos, realidade virtual e/ou práticas integrativas e complementares em
saúde no que tange à Fisioterapia Aquática;
• XVI – Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente hidrocinesiomecanoterapêutico, termoterapêutico,
crioterapêutico, cromoterapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, aeroterapêutico, entre outros, em Fisioterapia Aquática;
• XVII – Aplicar medidas de controle e contra a contaminação da água em ambiente e contexto da Fisioterapia Aquática;
• XVIII – Utilizar os recursos da Fisioterapia Aquática para orientar e capacitar o cliente/paciente/usuário visando à sua
funcionalidade;
• XIX – Determinar as condições de alta fisioterapêutica;
• XX – Prescrever a alta fisioterapêutica;
• XXI – Registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolução, interconsulta, intercorrências e
alta fisioterapêutica;
• XXII – Emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;
• XXIII – Realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde e na prevenção de riscos ambientais, ecológicos e
ocupacionais em ambiente e contexto da Fisioterapia Aquática;
• XXIV – Realizar atividades de segurança ambiental, documental, biológica e relacional em ambiente e contexto da Fisioterapia
Aquática.
• Art. 4º O exercício profissional do fisioterapeuta especialista em Fisioterapia Aquática é
condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:
• I – Mecânica dos fluidos (estática e dinâmica);
• II – Fisiologia geral, de imersão e do exercício em ambiente e contexto da Fisioterapia Aquática;
• III – Biomecânica Humana no contexto da Fisioterapia Aquática;
• IV – Instrumentos de medida, de avaliação e de controle em Fisioterapia Aquática;
• V – Farmacologia em Fisioterapia Aquática; 
• VI – Identificação e manejo de situações complexas e críticas no contexto da Fisioterapia
Aquática;
• VII – Primeiros socorros, técnicas de resgate, salvamento e suporte básico de vida em ambiente
e contexto da Fisioterapia Aquática;
• VIII – Técnicas, metodologias e recursos tecnológicos em Fisioterapia Aquática;
• IX – Próteses, órteses e tecnologia assistiva no contexto da Fisioterapia Aquática;
• X – Humanização;
• XI – Ética e bioética.
• Art. 5º O fisioterapeuta especialista profissional em Fisioterapia Aquática pode exercer as seguintes atribuições, entre outras:
• I – Coordenação, supervisão e responsabilidade técnica;
• II – Gestão;
• III – Gerenciamento;
• IV – Direção;
• V – Chefia;
• VI – Consultoria;
• VII – Auditoria;
• VIII – Perícia.
• Art. 6º A atuação do fisioterapeuta profissional especialista em Fisioterapia Aquática caracteriza-se pelo exercício profissional
em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção,
promoção, proteção, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do cliente/paciente/usuário, nos seguintes ambientes
aquáticos, entre outros:
• I – Hospitalar;
• II – Ambulatorial;
• III – Domiciliar e Home Care;
• IV – Públicos;
• V – Filantrópicos;
• VI – Militares;
• VII – Privados;
• VIII – Terceiro Setor;
• IX – Organizações Sociais.
Fisioterapia Cardiovascular
• RESOLUÇÃO Nº 454, DE 25 DE ABRIL DE 2015
• D.O.U Nº  90, Seção 1, em 14/05/2015,  páginas  96 e 97.  
• Reconhece e disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Cardiovascular.
• 
• O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), no exercício de suas
atribuições legais e regimentais, cumprindo o deliberado em sua 257ª Reunião Plenária Ordinária, realizada no
dia 25 de abril de 2015, em conformidade com a competência prevista nos incisos II, III e XII do art. 5º da Lei nº
6.316, de 17.12.1975,
• Considerando o disposto no Decreto-Lei nº 938, de 13 de outubro de 1969;
• Considerando os termos da Resolução-COFFITO nº 80, de 9 de maio de 1987;
• Considerando os termos da Resolução-COFFITO nº 370, de 6 de novembro de 2009;
• Considerando os termos da Resolução-COFFITO nº 377, de 11 de junho de 2010;
• Considerando os termos da Resolução-COFFITO nº 381, de 3 de novembro de 2010;
• Considerando os termos da Resolução-COFFITO nº 387, de 8 de junho de 2011;
• Considerando os termos da Resolução-COFFITO nº 414, de 23 de maio de 2012;
• Considerando os termos da Resolução-COFFITO nº 428, de 8 de julho de 2013; e
• Considerando os termos da Resolução-COFFITO nº 424, de 8 de julho de 2013, RESOLVE:
• Art.1º Reconhecer e disciplinar a atuação do Fisioterapeuta Cardiovascular, que se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de
atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, e nos diversos grupos populacionais e atenção aos que necessitam do
enfoque de promoção, prevenção, proteção, educação, intervenção terapêutica e recuperação funcional de indivíduos com doenças cardíacas e
vasculares periféricas e síndrome metabólica, nos seguintes ambientes, independentemente da sua natureza administrativa:
• I – hospitalar;
• II – ambulatorial (clínicas, consultórios, unidades básicas de saúde);
• III – domiciliar.
• Art. 2º Para efeito de registro, o título concedido ao profissional fisioterapeuta será de Especialista Profissional em Fisioterapia Cardiovascular.
• Art. 3º Para o exercício da Especialidade Profissional de Fisioterapia Cardiovascular é necessário o domínio das seguintes grandes áreas e
respectivas competências, nos ambientes:
• I – ambulatorial:
• a) realizar consulta fisioterapêutica, anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminhamento;
• b) realizar avaliação físico-funcional e monitorização de indivíduos com disfunção cardiovascular, metabólica e/ou musculoesquelética;
• c) estabelecer a capacidade funcional cardiorrespiratória e estratificar o risco cardiovascular do indivíduo;
• d) aplicar e interpretar questionários e escalas de angina, dispneia, percepção de esforço, atividade física e qualidade de vida;
• e) aplicar e interpretar testes de exercício clínico-funcionais e/ou submáximos;
• f) conhecer os métodos de aplicação dos testes de esforço máximo e interpretar seus resultados;
• g) interpretar exames complementares em cardiologia e angiologia;
• h) solicitar, realizar e/ou interpretar exames complementares funcionais não invasivos;
• i) determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico;
• j) prescrever e executar intervenção fisioterapêutica cardiovascular de acordo com a classe funcional, o risco cardiovascular e o resultado das
avaliações em repouso e esforço, respeitando os limites clínicos de segurança;
• k) aplicar métodos, técnicas e/ou recursos para condicionamento cardiovascular e muscular;
• l) prescrever e empregar métodos, técnicas e/ou recursos fisioterapêuticos adjuvantes, sempre que julgar benéfico e seguro;
• m) conhecer as respostas cardiorrespiratórias e vasomotoras à mudança postural e ao esforço físico e monitorá-las durante as atividades
propostas;
• n) planejar e executar medidas de redução de risco cardiovascular, de prevenção ao desenvolvimento de fenômenos tromboembólicos, ao
descondicionamento cardiorrespiratório e neuromuscular, e às alterações vasomotoras;
• o) aplicar medidas de prevenção e controle de infecções no ambiente ambulatorial;
• p) planejar e executar reavaliações periódicas;
• q) determinar as condições de alta fisioterapêutica em nível ambulatorial e prescrevê-la;
• r) planejar e executar ações educacionais voltadas à promoção da saúde e à prevenção de riscos ambientais e ocupacionais em nível ambulatorial;
• s) prescrever e gerenciar o emprego de produtos e recursos de tecnologia assistiva, voltadas para a funcionalidade do portador de doenças metabólicas e
do sistema cardiovascular;
• t) colaborar para o desenvolvimento de programas de promoção à saúde e/ou de prevenção de doenças crônico-degenerativas;
• u) registrar em prontuário dados sobre a avaliação, diagnóstico, prognóstico, intervenção, evolução, interconsulta, intercorrências e alta fisioterapêutica;
• v) emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;
• w) trabalhar em equipe multiprofissional na reabilitação de indivíduos com disfunções cardiovasculares e metabólicas;
• x) solicitar o encaminhamento do paciente ou encaminhá-lo para outros profissionais e/ou para fisioterapeutas de outras especialidades.
• II – hospitalar:
• a) realizar consulta fisioterapêutica, anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminhamento;
• b) realizar avaliação físico-funcional e monitorização de indivíduos com disfunção cardiovascular, metabólica e/ou musculoesquelética;
• c) estabelecer a capacidade funcional cardiorrespiratória e estratificar o risco cardiovascular do indivíduo;
• d) aplicar e interpretar questionários e escalas de angina, dispneia, percepção de esforço, atividade física e qualidade de vida;
• e) aplicar e interpretar testes de exercício clínico-funcionais e/ou submáximos;
• f) interpretar exames complementares;
• g) solicitar, realizar e/ou interpretar exames complementares funcionais não invasivos;
• h) determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico;
• i) prescrever e executar a intervenção fisioterapêutica cardiovascular, respeitando os limites clínicos de segurança;
• j) prescrever, executar e/ou orientar posicionamento no leito, mobilização, sedestação, ortostatismo, deambulação, bem como estratégias de adaptação e
readaptação funcional;
• k) gerenciar a ventilação espontânea, a oxigenoterapia, o suporte ventilatório invasivo ou não invasivo, bem como a via aérea natural e/ou artificial;
• l) prescrever e empregar métodos, técnicas e/ou recursos fisioterapêuticos adjuvantes, sempre que julgar benéfico e seguro;
• m) conhecer as respostas cardiorrespiratórias e vasomotoras à mudança postural, ao esforço físico e às demais intervenções fisioterapêuticas e
monitorá-las durante as atividades propostas;
• n) planejar e executar medidas de prevenção ao desenvolvimento de fenômenos tromboembólicos, ao descondicionamento cardiorrespiratório e
neuromuscular, e às alterações vasomotoras;
• o) aplicar medidas de prevenção e controle de infecções no ambiente hospitalar;
• p) participar da equipe e dos procedimentos de suporte de vida;
• q) determinar as condições de alta fisioterapêutica em nível hospitalar e prescrevê-la;
• r) planejar e executar ações educacionais voltadas à promoção da saúde e à prevenção de riscos ambientais e ocupacionais em nível hospitalar;
• s) prescrever e gerenciar o emprego de produtos e recursos de tecnologia assistiva, voltadas para a funcionalidade do portador de doenças do
sistema cardiovascular;
• t) encaminhar o indivíduo com disfunção cardiovascular para seguimento da intervenção fisioterapêutica em clínica/ambulatório especializado
e/ou para estruturas comunitárias;
• u) registrar em prontuário dados sobre a avaliação, diagnóstico, prognóstico, intervenção, evolução, interconsulta, intercorrências e alta
fisioterapêutica;
• v) emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;
• w) trabalhar em equipe multiprofissional na reabilitação de indivíduos com disfunções cardiovasculares e metabólicas;
• x) solicitar o encaminhamento do paciente ou encaminhá-lo para outros profissionais e/ou para fisioterapeutas de outras especialidades.
• III – domiciliar:
• a) realizar consulta fisioterapêutica, anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminhamento;
• b) realizar avaliação físico-funcional e monitorização de indivíduos com disfunção cardiovascular, metabólica e/ou musculoesquelética;
• c) estabelecer a capacidade funcional cardiorrespiratória e estratificar o risco cardiovascular do indivíduo;
• d) aplicar e interpretar questionários e escalas de angina, dispneia e percepção de esforço, atividade física e qualidade de vida;
• e) aplicar e interpretar testes de exercício clínico-funcionais e/ou submáximos;
• f) conhecer os métodos de aplicação dos testes de esforço máximo e interpretar seus resultados;
• g) interpretar exames complementares em cardiologia e angiologia;
• h) solicitar, realizar e/ou interpretar exames complementares funcionais não invasivos;
• i) determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico;
• j) prescrever e executar intervenção fisioterapêutica cardiovascular de acordo com a classe funcional, o risco cardiovascular e o resultado das
avaliações em repouso e esforço, respeitando os limites clínicos de segurança;
• k) gerenciar a ventilação espontânea, a oxigenoterapia, o suporte ventilatório invasivo ou não invasivo, bem como a via aérea natural e/ou artificial;
• l) aplicar métodos, técnicas e/ou recursos para condicionamento cardiovascular e muscular;
• m) prescrever e empregar métodos, técnicas e/ou recursos fisioterapêuticos adjuvantes, sempre que julgar benéfico e seguro;
• n) conhecer as respostas cardiorrespiratórias e vasomotoras à mudança postural e ao esforço físico e monitorá-las durante as atividades propostas;
• o) planejar e executar medidas de redução de risco cardiovascular, prevenção ao desenvolvimento de fenômenos tromboembólicos,
descondicionamento cardiorrespiratório e neuromuscular e alterações vasomotoras;
• p) aplicar medidas de prevenção e controle de infecções no ambiente domiciliar;
• q) determinar as condições de alta fisioterapêutica em nível domiciliar e prescrevê-la;
• r) planejar e executar ações educacionais voltadas à promoção da saúde e à prevenção de riscos ambientais e ocupacionais em nível domiciliar e
comunitário;
• s) encaminhar o indivíduo com disfunção cardiorrespiratória e/ou vascular para seguimento da intervenção fisioterapêutica em clínica/ambulatório
especializado e/ou para estruturas comunitárias;
• t) determinar condições de alta fisioterapêutica e os encaminhamentos necessários;
• u) prescrever e gerenciar o emprego de produtos e recursos de tecnologia assistiva, voltadas para a funcionalidade do portador de doenças do
sistema cardiovascular;
• v) registrar em prontuário dados sobre a avaliação, diagnóstico, prognóstico, intervenção, evolução, interconsulta, intercorrências e alta da
Fisioterapia;
• w) colaborar para o desenvolvimento de programas de promoção à saúde e/ou de prevenção de doenças crônico-degenerativas;
• x) emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;
• y) trabalhar em equipe multiprofissional na reabilitação de indivíduos com disfunções cardiovasculares e metabólicas;
• z) solicitar o encaminhamento do paciente ou encaminhá-lo para outros profissionais e/ou para fisioterapeutas de outras especialidades.
• Art. 4º O exercício profissional do Fisioterapeuta Cardiovascular é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas:
• I – Anatomia geral dos órgãos e sistemas, em especial dos sistemas cardiovascular, respiratório e musculoesquelético;
• II – Cinesiologia e Biomecânica;
• III – Fisiologia dos sistemas cardiovascular, respiratório e neuromuscular;
• IV – Fisiologia do exercício e do exercício terapêutico;
• V – Fisiopatologia cardiovascular, respiratória, metabólica e neuromuscular;
• VI – Semiologia cardiovascular, respiratória e metabólica;
• VII – métodos de avaliação da composição corporal;
• VIII – fatores de risco para doenças cardiovasculares e metabólicas;
• IX – métodos e instrumentos de medida e avaliação cardiovascular, metabólica e muscular;
• X – exames complementares em cardiologia, angiologia e laboratoriais;
• XI – Farmacologia aplicada aos sistemas cardiovascular, respiratório e neuromuscular;
• XII – suporte ventilatório invasivo e não invasivo;
• XIII – técnicas, métodos e recursos terapêuticos nas disfunções cardiovasculares e metabólicas;
• XIV – princípios e fundamentos da prescrição do exercício terapêutico;
• XV – aspectos gerais e tecnológicos envolvidos nos programas de reabilitação cardiovascular e metabólica, nos
diferentes níveis de atenção à saúde;
• XVI – Biossegurança;
• XVII – suporte básico e avançado de vida;
• XVIII – produtos e recursos de tecnologia assistiva que visem à funcionalidade do portador de doenças do
sistema cardiovascular;
• XIX – Fisioterapia baseada em evidências;
• XX – humanização;
• XXI – Ética e Bioética.
• Art. 5º São áreas de atuação do fisioterapeuta Especialista Profissional em Fisioterapia Cardiovascular as seguintes:
• I – Fisioterapia Cardiovascular com enfoque em prevenção primária e secundária;
• II – Fisioterapia Cardiovascular com enfoque em reabilitação funcional e disfunções metabólicas;
• III – educação, ensino, pesquisa e extensão em Fisioterapia Cardiovascular.
• Art. 6° O fisioterapeuta Especialista Profissional em Fisioterapia Cardiovascular pode exercer as seguintes atribuições:
• I – coordenação, supervisão e responsabilidade técnica;
• II – gestão;
• III – gerenciamento;
• IV – direção;
• V – chefia;
• VI – consultoria;
• VII – auditoria;
• VIII – perícia;
• IX – docência;
• X – pesquisa.
• Art. 7º São consideradas áreas afins da Fisioterapia Cardiovascular a Fisioterapia Respiratória e a Fisioterapia em
Terapia Intensiva.

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