Caboselectricos - Normas e Canalizacoes-Side

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Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS AVANÇADAS

Cabos e Canalizações Eléctricas

Sérgio Leitão

fevereiro de 2017

sleitao@utad.pt
Cabos Eléctricos

Conceitos

Instalações ocultas
embebidas em paredes ou pavimentos constituídas tipicamente por condutores
enfiados em tubos e instalações enterradas.

Instalações à vista
constituídas tipicamente por cabos fixos por braçadeiras, condutores enfiados em
tubos fixos por braçadeiras ou enfiados em calhas fechadas, e cabos em caminho de
cabos ou esteiras.

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Cabos Eléctricos

Conceitos

Condutores isolados – são os conjuntos constituídos pela alma condutora, pelo seu
invólucro isolante e, eventualmente, pela sua blindagem (ecrãn).

Cabos – são os conjuntos constituídos por um ou mais condutores isolados, o seu


eventual revestimento individual, os eventuais revestimentos de protecção de conjunto,
os eventuais revestimentos de protecção e pode, ainda possuir um ou mais condutores
não isolados.

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Cabos Eléctricos

Conceitos

Cobre vs Alumínio

CARACTERÍSTICAS UNIDADE COBRE ALUMÍNIO


Ponto de fusão ºC 1083 660
Calor específico médio entre 0º e 100ºC Cal/g ºC 0,092 0,217
Coeficiente de variação da resistividade /ºC 0,00393 0,00403
Coeficiente de dilatação linear 10-6/ºC 16,4 23,2
Massa volúmica g/cm3 8,890 2,703
Tensão de ruptura kg/mm 25 7-10
Alongamento na ruptura % 25-35 3
Condutividade a 20ºC S.m/mm2 58 36
Resistividade a 20ºC .mm2/m 0,0172 0,0280

Para as mesmas secções os cabos em alumínio têm custos mais baixos que os de cobre.

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Conceitos - Constituintes de um Cabo

•Alma condutora
Material condutor responsável pela condução de corrente eléctrica.

•Isolamento
Camada de material não condutor, que garante o isolamento eléctrico da alma
condutora.

•Ecrã / Blindagem
Camada envolvente de material condutor ou semicondutor, que é utilizado para
condicionar o campo eléctrico dentro do condutor.

•Armadura
Revestimento metálico para assegurar protecção mecânica extra dos condutores.

•Bainha exterior
Camada exterior do cabo. Serve para assegurar protecção mecânica.

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Conceitos

Cabos – Identificação
Os condutores que constituem as canalizações eléctricas; quer isoladamente quer
fazendo parte de um cabo; são identificados conforme estabelecido pela norma europeia
harmonizada HD 308, do modo seguinte:

- Condutores de Fases (L1, L2, L3) em preto-cinzento-castanho;


- Condutor de Neutro (N) em azul claro;
- Condutor de Terra de Protecção (PE) em verde/amarelo.

A bainha exterior dos cabos de energia eléctrica poderá ser de cor creme ou cinzento
claro para aplicações no interior, mas nas aplicações no exterior deve ser
obrigatoriamente de cor preta (maior protecção aos raios ultravioletas da luz solar).
Os cabos de controlo e sinalização poderão ser identificados pela cores azul para a bainha exterior de modo a
permitir uma fácil distinção relativamente aos cabos de energia.
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Conceitos

Organização e disposição relativa dos diferentes condutores num cabo(HD 308)

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Conceitos

Condutores activos – são os condutores afectos à transmissão de energia

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Conceitos

Condutor de protecção (PE) – condutor destinado a interligar massas dos


equipamentos e a ligá-las à terra. Esta função é uma função de segurança.

Pode no entanto, em outros casos, ter uma função de garantia de boa funcionalidade de
alguns equipamentos especiais, ligando à terra uma parte condutora do equipamento,
para fins funcionais ou para evitar perturbações (terra sem ruído).

A marcação pelo isolamento da cor verde/amarela deve ser usada apenas nos condutores
que garantem a função de segurança.

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Conceitos

Condutor de PEN (PE+N) – condutor com as funções de condutor neutro e de


protecção (não activo)

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Condutores eléctricos harmonizados de baixa tensão

•A sua designação é normalizada pela norma NP 2361, com o documento de


harmonização HD 361.

•Nesta norma, os cabos são classificados por:


-Tipo de cabo;
-Tensão;
-Constituintes (isolamento, revestimento metálico e bainha);
-Construção (forma, material e flexibilidade);
-Composição (n.º e tipo de condutores, secção);

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HD 361-S3 (Norma 2361) – Designação simbólica de condutores e cabos isolados ate 450/750V

NP 2361 (ano 1984)

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HD 361-S3 (NP 2361) 1984

Tipo de Cabo

•H Tipo Harmonizado, referenciados nos documentos de harmonização.

•A Tipo Nacional Reconhecido, mencionados e definidos em suplemento dos


documentos de harmonização.

•PT-N Para condutores isolados ou cabos do "Tipo Nacional" em que a informação


completa sobre requisitos de construção só pode ser obtida em Normas
Nacionais.
Por exemplo, um cabo do "Tipo Nacional" em conformidade com uma Norma Portuguesa teria a sua designação
começada por: PT-N.

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HD 361-S3 (NP 2361) 1984

Tensão Estipulada

•00 < 100/100 V

•01  100 / 100 V e < 300 / 300V

•03 300 / 300 V

•05 300 / 500 V

•07 450 / 750 V

Valores referidos do modo: Tensão entre fase e terra/Tensão entre fases

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HD 361-S3 (NP 2361) 1984

Isolamento

•B – Borracha de etileno-propileno

•G – Etileno acetato de vinilo

•R – Borracha

•S – Borracha de silicone

•V – Policloreto de vinilo

•X – Polietileno recticulado

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Revestimento metálico/armaduras

•A2 – Bainha lisa de alumínio, extrudida ou soldada

•A – Condutor concêntrico em alumínio

•A7 – Blindagem de alumínio

•Z4 – Armadura em fita de aço (galvanizado ou não)

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HD 361-S3 (NP 2361) 1984

Bainha

•G – Etileno acetato de vinilo

•J – Trança de fibra de vidro

•N – Policloropreno

•R – Borracha

•T – Trança têxtil

•V – Policloreto de vinilo

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HD 361-S3 (NP 2361) 1984

Forma

•(ausência de indicação/sem letra) - Construção circular

•H Construção plana de condutores separáveis

•H2 Construção plana de condutores não separáveis

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HD 361-S3 (NP 2361) 1984

Natureza

•(sem indicação/sem letra) - Condutores em cobre

•-A - Condutores em Alumínio

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HD 361-S3 (NP 2361) 1984

Flexibilidade

-F – Condutor flexível (classe 5)


-H – Condutor extra-flexível (classe 6)
-K – Condutor flexível para cabo de instalações fixas
-R – Condutor rígido circular multifilar (classe 2)
-S – Condutor rígido sectorial multifilar
-U – Condutor unifilar rígido maciço circular (classe 1)
-W – Condutor rígido maciço sectorial
-Y – Condutor tinsel

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HD 361-S3 (NP 2361) 1984

Composição

• Indicação do número de condutores

• Presença de condutor verde-amarelo


x – Ausência de condutor verde-amarelo
G – Presença de condutor verde-amarelo

• Secção dos condutores


Indicação da secção dos condutores em mm2

• Identificação dos condutores


(sem indicação) - identificação por cores
N – Identificação por números

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HD 361-S3 (NP 2361) 1984

Exemplo

•H05V V -U 5G4

H – Tipo harmonizado
05 – cabo com tensão estipulada de 300/500 V
V – isolamento em policloreto de vinilo

V – bainha em policloreto de vinilo

-U – condutores rígidos maciços circulares

5 – cabo com 5 condutores


G – existência de condutor verde/amarelo (protecção)
4 – condutores com secção 4 mm2

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Norma 665 – Designação simbólica de condutores e cabos isolados, para tensões acima de 0,6/1kV, inclusivé

NP 665 (ano 1972)

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Condições de selecção e estabelecimento das canalizações em função das


influências externas (Resumo)

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Condições de selecção e estabelecimento das canalizações em função das


influências externas (Resumo)

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Condições de selecção e estabelecimento das canalizações em função das


influências externas (Resumo)

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Condições de selecção e estabelecimento das canalizações em função das


influências externas (Resumo)

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Condições de selecção e estabelecimento das canalizações

Condições a observar em locais com risco de incêndio

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Factores a ter em conta na selecção do modo de instalação das canalizações

No que se refere aos condutores e aos cabos, deve-se ter em conta:


•A natureza dos locais;
•A natureza das paredes e dos outros elementos da construção que as suportam;
•A tensão;
•As solicitações electromecânicas presumíveis em caso de curto-circuito;
•Outras solicitações que possam ser previsíveis durante a execução ou em serviço
normal e ainda aspectos relacionados com:
•As ligações, extremidades e fixações;
•A protecção contra influências externas.

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Factores a ter em conta na selecção do modo de instalação das canalizações

A escolha da secção dos condutores deve ser efectuada tendo em atenção as seguintes
variáveis:

•A temperatura máxima admissível nos condutores;

•A queda de tensão máxima admissível;

•As solicitações electromecânicas que possam ser susceptíveis de se produzirem em caso


de curto-circuito.

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Condições de estabelecimento de canalizações

•As canalizações devem ser escolhidas de acordo com o ambiente e condições de


exploração do local em que vão ser instaladas;

•Deve evitar-se submeter as canalizações a esforços mecânicos intensos, reduzindo a


quantidade de curvas e travessias;

•Devem ser colocados de modo a facilitar a sua exploração e manutenção;

•Os cabos só devem ser instalados quando estiverem concluídas as obras de construção
civil.
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Limitações dos Cabos

•A limitação de transporte de corrente nos cabos deve-se essencialmente a factores


térmicos.

•O isolamento do cabo é, geralmente, o factor limitativo:


-Temperaturas elevadas durante muito tempo resultam na degradação acelerada do
isolamento;
-Aquecimentos excessivos podem resultar na deflagração do isolamento.

•Deve também garantir-se que a queda de tensão nos cabos não é muito elevada.
-Os condutores, ao serem percorridos por corrente, implicam quedas de tensão;
-Deve garantir-se que a tensão de alimentação no receptor não é muito mais baixa
que a tensão estipulada. Alguns receptores podem não funcionar correctamente se a
queda de tensão for muito elevada.
-Quedas de tensão superiores, implicam perdas de energia superiores. Maiores
perdas implicam maior aquecimento das canalizações.
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Métodos de Referência para canalizações eléctricas

As correntes admissíveis nas canalizações dependem da secção e natureza dos condutores


e também do seu estabelecimento. A dependência do modo de estabelecimento resulta
do facto dos respectivos condutores não poderem atingir temperaturas superiores às que
os isolamentos suportam, e a libertação de calor neles produzido e o seu equilíbrio
térmico com a envolvente depender desse modo.

Para facilidade de avaliação do valor das correntes admissíveis em cada modo de


estabelecimento da canalização, as RTIEBT distingue e enquadra os diversos modos em 7
Métodos de cálculo a que se chama Métodos de Referência, que são designados pelas 7
primeiras letras maiúsculas do abecedário A, B, C, D, E, F e G.
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Modos de instalação da canalização

•Canalização fixa a superfícies de apoio;


•Caleira;
•Caminho de cabos;
•Conduta;
•Travessia;
•Ducto;
•Galeria;
•Calha.
[RTIEBT, Secção 262]

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Modos de instalação da canalização

•Canalização fixa a superfícies de apoio - Canalização instalada sobre uma


superfície de apoio (parede, tecto, divisória, pavimento, etc.), ou na sua proximidade
imediata, constituindo, essa superfície, um meio de fixação e, eventualmente, de
protecção.
•Caleira - Espaço para alojamento de canalizações, localizado no pavimento ou no solo,
aberto, ventilado ou fechado, com dimensões que não permitam a circulação de pessoas
mas no qual as canalizações instaladas sejam acessíveis em todo o seu percurso durante e
após a instalação.
•Caminho de cabos - Suporte constituído por uma base contínua, dotada de abas e
sem tampa.
•Conduta - Invólucro fechado de secção recta circular (tubo) ou não, destinado à
instalação ou à substituição de condutores isolados ou de cabos por enfiamento nas
instalações eléctricas.
[RTIEBT, Secção 262]

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Cabos Eléctricos

Modos de instalação da canalização

•Travessia - Elemento que envolve uma canalização e lhe confere uma protecção
complementar na passagem de canalizações através de elementos de construção (paredes,
tectos, divisórias, pavimentos, etc.);

•Ducto - Espaço fechado para alojamento de canalizações, não situado no solo ou no


pavimento e com dimensões que não permita a circulação de pessoas mas no qual as
canalizações instaladas sejam acessíveis em todo o percurso.

•Galeria - Compartimento ou corredor, contendo suportes ou espaços fechados


apropriados. Para canalizações e suas ligações e cujas dimensões permitem a livre
circulação de pessoas em todo o percurso.

•Calha - Invólucro fechado por tampa que garante uma protecção mecânica aos
condutores isolados ou aos cabos , os quais são instalados ou retirados por processo que
não inclua o enfiamento, e que permitem a adaptação de equipamentos eléctricos.
[RTIEBT, Secção 262]
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Modos de instalação da canalização

Consolas - Suportes horizontais para cabos, fixos numa das suas extremidades, dispostos
espaçadamente e sobre os quais os cabos assentam
Roço - Abertura longa e estreita, feita num elemento da construção (parede, tecto ou pavimento) para
instalação de condutas ou de certos tipos de canalizações e tapada após a instalação destes.

Vala (ou trincheira) - Abertura feita no terreno para colocação de cabos e tapada após a instalação destes

Oco da construção - Espaço existente na estrutura ou nos elementos da construção de um edifício e


acessível apenas em certas zonas.

Escada (para Cabos) - Suporte para cabos, constituído por travessas horizontais espaçadas, fixas
rigidamente a montantes principais.
Canalização pré-fabricada - Conjunto montado em fábrica contendo, numa conduta ou num invólucro,
barras condutoras separadas e suportadas por elementos isolantes.

[RTIEBT, Secção 263]


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Modos de instalação da canalização

Os diferentes modos e colocação das canalizações, o tipo de condutores permitidos e a


referência para efeito de consulta das (15) tabelas de correntes admissíveis (quadros 52-
C1 a 52-C14 e 52-C30), são apresentados a seguir:

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Modos de instalação da canalização (quadro 52H - RTIEBT)

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Modos de instalação da canalização (quadro 52H - RTIEBT)

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Modos de instalação da canalização (quadro 52H - RTIEBT)

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Modos de instalação da canalização (quadro 52H - RTIEBT)

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Modos de instalação da canalização (quadro 52H - RTIEBT)

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Modos de instalação da canalização (quadro 52H - RTIEBT)

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Cabos Eléctricos

Algumas regras a adoptar em canalizações

•Os condutores dos circuitos em corrente alternada colocados dentro de tubos metálicos
devem ser instalados por forma que todos os condutores de cada circuito se encontrem
dentro do mesmo tubo.
•Num tubo, conduta ou compartimento de calha, regra geral, devem existir apenas
condutores de um mesmo circuito de energia (a regra não é aplicável a circuitos de
telecomunicações ou serviços análogos). No entanto, podem ser instalados mais do que
um circuito desde que:
-Todos os condutores sejam isolados para a tensão nominal mais elevada dos
circuitos em causa;
-Todos os circuitos tenham a montante o mesmo dispositivo de comando e
protecção;
-Os condutores de fase tenham a mesma secção. Caso contrário, a diferença de
secções (maior e menor) não deverá ultrapassar mais de três valores
normalizados sucessivos;
-Cada circuito esteja protegido separadamente contra sobreintensidades.
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Algumas regras a adoptar em canalizações

•A protecção contra influências externas deve ser garantida de forma contínua ao longo
de todo o percurso da canalização.
•As condutas propagadoras de chamas (cor alaranjada) não podem ser instaladas à vista.

•Nas canalizações enterradas, apenas podem ser utilizados:


-Cabos dotados de armadura de aço e de uma bainha estanque colocada sob essa
armadura (se instalados directamente no solo);
-Cabos sem armadura mas dotados de bainha de espessura adequada (instalados
directamente no solo) desde que seja colocada uma protecção mecânica
independente contra impactos mecânicos resultantes de ferramentas portáteis;
-Outros cabos com a condição de serem protegidos por condutas ou dispositivos
equivalentes contra impactos mecânicos.

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Algumas regras a adoptar em canalizações

•As canalizações enterradas devem ser instaladas em terreno normal e, em regra, a uma
profundidade mínima ( contar da superfície do solo) de 60 cm (BT), distância essa que
deverá ser aumentada para 1m nas travessias de vias acessíveis a automóveis.
•A distância mínima entre canalizações enterradas que cruzem e entre estas e condutas
de água, gás, hidrocarbonetos, ar comprimido ou vapor enterradas devem ser em regra
de (pelo menos) 20cm.

•As canalizações enterradas devem ser sinalizadas por meio de dispositivos não
degradáveis colocadas a uma distância mínima destas de 10cm.

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Factores que condicionam as correntes admissíveis nas canalizações

Correntes Admissíveis nas Canalizações


Condutores e Cabos com U≤1kV c.a., f=50Hz e U≤1,5kV c.c.
Factores condicionantes considerados nas tabelas de correntes admissíveis
Variação das
Temperatura Número de Natureza condições de Resistividade
Temperatura Radiação Métodos de referência
máxima de condutores do instalação ao térmica do
ambiente Solar (Modos de instalação)
funcionamento carregados condutor longo do solo
percurso
Estão considerados Estão Não consideram São considerados circuitos simples Os valores para 3 Cobre ou Cabos instalados em As tabelas das
os seguintes limites considerados o aquecimento com a seguinte constituição: condutores Alumínio. conduta ou calha de RTIEBT
de temperatura como valores por efeito solar. carregados são comprimento consideram a
suportável pelos normais da Havendo Método de referência A e B válidos para inferior a 1 metro resistência térmica
isolamentos: temperatura aquecimento a) 2 condutores isolados ou 2 cabos circuitos trifásicos ou canalizações do solo de 1
PVC -70 ºC ambiente os solar devem ser monocondutores ou 1 cabo de 2 com neutro embebidas ou K.m/W nas
XLPE -90 ºC seguintes: considerados os condutores carregado. montadas sobre canalizações
Mineral -105 ºC Cabos ao ar -30 Factores de material de enterradas. Em
ºC correcção da Método de referência B2 resistência térmica locais com
Cabos enterrados Norma CEI a)1 cabo de 2 ou 3 condutores inferior a 2 K.m/W resistência térmica
- 20 ºC 60287 não sofrem redução diferente deve
Método de referência C do valor da aplicar-se o factor
a) 2 cabos monocondutores ou 1 cabo corrente admissível. de correcção
de 2 condutores b) 3 cabos previsto nas regras
monocondutores ou 1 cabo de 3 técnicas.
condutores

Métodos de referência E, F, G
a) cabos de 2 ou 3 condutores
b) 2 ou 3 cabos monocondutores

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Cabos Eléctricos

Factores que condicionam as correntes admissíveis nas canalizações


Factores de correcção das correntes admissíveis nas canalizações (devido a agrupamento de circuitos)

Correntes Admissíveis nas Canalizações


Condutores e Cabos com U≤1kV c.a., f=50Hz e U≤1,5kV c.c.
Factores condicionantes considerados nas tabelas de correntes admissíveis

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Cabos Eléctricos

Factores que condicionam as correntes admissíveis nas canalizações


Factores de correcção em função da temperatura ambiente para canalizações instaladas ao ar

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Cabos Eléctricos

Factores que condicionam as correntes admissíveis nas canalizações


Factores de correcção em função da temperatura do solo

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Cabos Eléctricos

Factores que condicionam as correntes admissíveis nas canalizações


Factores de correcção para agrupamento de cabos de diversos circuitos ou de vários cabos multicondutores,
instalados ao ar, lado a lado, em camada simples

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Cabos Eléctricos

Factores que condicionam as correntes admissíveis nas canalizações


Factores de correcção para agrupamentos de cabos enterrados em esteira horizontal, distanciados de, pelo
menos, 0,2 metros

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Cabos Eléctricos

Factores que condicionam as correntes admissíveis nas canalizações


Factores de correcção para agrupamento de condutas com condutores, instalados ao ar, enterradas ou
embebidas no betão, em função da sua disposição (horizontal e vertical)

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Cabos Eléctricos

Factores que condicionam as correntes admissíveis nas canalizações

Factores de correcção aplicáveis a cabos enterrados em função da resistividade térmica do solo

(K.m/W)

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Factores que condicionam as correntes admissíveis nas canalizações


Factores de correcção para agrupamento de diversos circuitos de cabos multicondutores, instalados ao ar,
lado a lado, em camada simples, para o método de referência E

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Factores que condicionam as correntes admissíveis nas canalizações


Factores de correcção para agrupamento de diversos circuitos de cabos monocondutores, instalados ao ar,
lado a lado, em camada simples, para o método de referência F

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Exemplo de correntes admissíveis (A) – Método de referência A, B e C


Condutores isolados a policloreto de vinilo (PVC), para:
Dois condutores carregados cobre (ou alumínio)
Condutores de Cobre
Temperatura da alma condutora: 70ºC Secção nominal dos
Método de Referência
Temperatura ambiente: 30ºC condutores (mm2)
A B C

1,5 14,5 17,5 19,5

2,5 19,5 24 27

4 26 32 36

6 34 41 46

10 46 57 63

16 61 76 85

25 80 101 112

35 99 125 138

50 119 151 168

70 151 192 213

95 182 232 258

120 210 269 299

150 240 - 344

185 273 - 392

240 320 - 461

300 367 - 530

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Condutas para canalizações eléctricas


Condutas Circulares: Tubos

No quadro seguinte mostra-se os tipos de condutas circulares mais usadas em


canalizações eléctricas e os respectivos índices de protecção contra impactos mecânicos.

Tipos de Condutas Circulares


Natureza do Material Designação Corrente IK
VD IK07
PVC – Policloreto de vinilo VRFE
VRM
IK08
ERE
PE - Polietileno
ERM
Polipropileno Anelado IK08
Metálicos IK10

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Condutas para canalizações eléctricas


Condutas Circulares: Tubos
Os tubos classificam-se recorrendo a uma sequência numérica de 12 dígitos, conforme diagrama da figura seguinte, tal como
especificado na EN 50086.
Os quatro primeiros dígitos desta classificação são obrigatórios para referenciar o tubo, e devem constar da respectiva
marcação, juntamente com a referência do fabricante.

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Condutas para canalizações eléctricas


Condutas Circulares: Tubos

Quadro resumo da classificação dos tubos (4 primeiros dígitos obrigatórios)

Classificação dos Tubos (4 dígitos)


Resistência à Resistência ao Temperatura Mínima Temperatura Máxima
Compressão Choque de Utilização de Utilização
(1º Dígito) (2º Dígito) (3º Dígito) (4º Dígito)
1 Muito Fraca 125N 1 Muito Fraca 0,5J 1 +5ºC 1 60ºC
2 Fraca 320N 2 Fraca 1J 2 -5ºC 2 90ºC
3 Média 750N 3 Média 2J 3 -15ºC 3 105ºC
4 Forte 1250N 4 Forte 6J 4 -25ºC 4 120ºC
5 Muito Forte 4000N 5 Muito Forte 20J 5 -45ºC 5 150ºC
6 250ºC
7 400ºC

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Condutas para canalizações eléctricas


Dimensão das Condutas e Taxas de Ocupação
O número de condutores ou cabos que se podem usar simultaneamente na mesma
conduta depende das características desses condutores ou cabos (secção e tipo), do modo
de colocação da canalização (à vista ou embebida) e do diâmetro interior da própria
conduta, e depende ainda se a canalização está afecta a um circuito final ou afecta a um
circuito de distribuição de uma instalação individual ou se é parte de uma instalação
colectiva.

A taxa de ocupação da secção útil da conduta visa permitir um fácil enfiamento e


desenfiamento dos condutores ou cabos sem o recurso a meios especiais de arrastamento
(reboques, guias, etc.) e sem a necessidade de lubrificantes.
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Condutas para canalizações eléctricas


Dimensão das Condutas e Taxas de Ocupação
A taxa de ocupação para condutas circulares (tubos) é a mesma que para
condutas não circulares (calhas)

Taxas de Ocupação de condutas (tubos e calhas) para condutores e cabos


Canalizações à vista Canalizações embebidas
Condutores A soma das secções (exteriores) dos A soma das secções (exteriores) dos
condutores (condutor(es) de fase(s), condutores (condutor(es) de fase(s),
condutor de neutro e condutor terra condutor de neutro e condutor terra de
de protecção) deve ser menor ou protecção) deve ser menor ou igual a
igual a 40% da secção útil da 33% da secção útil da canalização
canalização
Cabos O diâmetro (interno) do tubo deve ser O diâmetro (interno) do tubo deve ser
maior ou igual a 1,585 o diâmetro maior ou igual a 1,742 o diâmetro
externo do cabo externo do cabo

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Condutas para canalizações eléctricas


Dimensão das Condutas e Taxas de Ocupação
Diâmetro (mm) de Condutas Circulares (tubos) Instalados à Vista em função da secção e número
de condutores nelas inseridos (taxa ocupação secção interior tubo≤40%)
Secção nominal dos Número de Condutores H07-U e H07V-R - Inseridos na conduta (tubo)
condutores (mm2) 1 2 3 4 5
1,5 12 12 16 16 16
2,5 12 12 16 16 20
4 12 16 16 20 20
6 12 16 20 20 25
10 16 20 25 32 32
16 16 25 32 32 32
25 20 32 32 40 40

35 25 32 40 40 50

50 25 40 50 50 50

70 32 40 50 63 63

95 32 50 63 63 75

120 40 50 63 75 75

150 40 63 75 75 90

185 50 63 75 90 90

240 50 75 90 90 110

400 63 90 110 110 -

500 75 110 - - -

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Condutas para canalizações eléctricas


Dimensão das Condutas e Taxas de Ocupação
Diâmetro (mm) de Condutas Circulares (tubos) Embebidas em função da secção e número de
condutores nelas inseridos (taxa ocupação secção interior tubo≤33%)
Secção nominal dos Número de Condutores H07-U e H07V-R - Inseridos na conduta (tubo)
condutores (mm2) 1 2 3 4 5
1,5 12 12 16 16 20
2,5 12 12 16 20 20
4 12 16 20 20 25
6 12 16 20 25 25
10 16 20 25 32 32
16 20 25 32 32 40
25 25 32 40 40 50

35 25 32 40 50 50

50 32 40 50 50 63

70 32 40 63 63 63

95 40 50 63 75 75

120 40 50 75 75 90

150 50 63 75 90 90

185 50 63 90 90 110

240 63 75 90 110 110

400 75 90 - - -

500 75 110 - - -

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Condutas para canalizações eléctricas


Dimensão das Condutas e Taxas de Ocupação

Dimensões mínimas dos tubos das colunas - Diâmetro dos Tubos (mm) (taxa
ocupação secção interior tubo≤20% ou ᶲtubo≥2,236ᶲcabo)
Secção nominal dos Número de Condutores

condutores (mm2) 1 2 3 4 5
10 32 32 32 40 40

16 32 32 40 40 50

25 32 40 50 50 63

35 32 50 63 63 63

50 40 50 63 75 75

70 40 63 75 75 90

95 50 63 90 90 90

120 50 75 90 110 110

150 63 90 110 110 110


185 63 90 110 110 -

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Secções normalizadas
Secções de Condutores - normalizadas (mm2)
Condutores das Fases Condutor Neutro Condutor de Protecção
1,5 1,5 1,5
2,5 2,5 2,5
4 4 4
6 6 6
10 10 10
16 10 10
25 16 16
35 16 16
50 25 25
70 35 35
95 50 50
120 70 70
150 70 70
185 95 95
240 120 120
300 150 150
400 185 185
500 240 240
630 300 300
800 400 400
1000 500 500

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Secção do condutor de protecção

A secção dos condutores de protecção não deve ser inferior aos valores indicados no
Quadro 54F. Quando, pela aplicação das condições indicadas no Quadro 54F, os valores
obtidos não corresponderem a valores normalizados, devem ser usados os valores
normalizados mais próximos, por excesso.
Os valores indicados no Quadro 54F só são válidos para condutores de protecção do
mesmo metal que o dos condutores activos. Caso contrário, os condutores de protecção
devem ter secção que possua uma condutibilidade equivalente à que resultaria da
aplicação do referido quadro [RTIEBT 543.1.2].

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Dimensionamento de canalizações

Para o dimensionamento de canalizações, deve ter-se em conta:


- corrente de serviço;
- comprimento do condutor/cabo;
- o tipo de condutor/cabo;
- a temperatura da instalação;
- tipo de instalação (enterrado, ao ar);
- cabos instalados em grupo ou individuais.

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