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MEMORIAL DESCRITIVO DAS INSTALAÇÕES

DE COMBATE A INCÊNDIOS

OBRA: Barracão Comercial 1


PROPRIETÁRIO: João Antônio Cristóvão - CPF: 387.582.969-72
ENDEREÇO: Av. Anunciato Sonni, Nº 2945, Gleba Patrimônio Jandaia
CIDADE: Jandaia Do Sul-PR
ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA: 409,36 m²

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1 INTRODUÇÃO
O presente memorial visa descrever as instalações de combate a incêndio e pânico do
Barracão Comercial ocupado pela Loja Agropecuária Cativa – Produtos Veterinários e
Insumos. A edificação já possui uma área total construída de 409,36 m², dividida em um
pavimento térreo de 204,68m² que é ocupado por uma loja agropecuária e um
pavimento inferior de também 204,68m² destinado à depósito da loja. Atualmente os
barracões estão dispostos como uma galeria. O projeto em questão, trata do isolamento
de risco desses barracões por parede de compartimentação e a regularização de
prevenção contra incêndio aprovado junto ao Corpo de Bombeiros para edificações
existentes.

2 CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
De acordo com a Tabela 01 – Classificação das edificações e áreas de risco quanto a
ocupação presente no Código de Segurança contra incêndio e pânico – CSCIP do corpo
de bombeiros militar, a edificação se enquadra na ocupação C divisão C-2 (Comércio
com média e alta carga de incêndio - acima de 300 MJ/m2: edifícios de lojas de
departamentos, magazines, armarinhos, galerias comerciais, supermercados em geral,
mercados e outros).
De acordo com o Anexo A – Tabelas de cargas de incêndio especificas por ocupação
presente na NPT014 – Cargas de incêndio nas edificações e áreas de risco, a carga de
incêndio do pavimento térreo em questão (divisão C-2) é de 800MJ/m²
Para o depósito no pavimento inferior, segundo a tabela do anexo B da NPT 014, o
armazenamento de insumos agrículas a granel embalados, tem carga de incêndio
relativa à altura de armazenamento (depósitos), considerando uma altura de
armazenamento média de 2 metros, tem-se uma carga de incêndio de 720MJ/m².
De acordo com a Tabela 3: Classificação das edificações e áreas de risco quanto a
carga de incêndio, presente a no Código de Segurança contra incêndio e pânico –
CSCIP a edificação, apresentam um Risco Moderado (carga de incêndio acima de
300MJ/m² até 1.200MJ/m²).
Quanto à altura, a edificação possui altura total igual a 9 metros (3 metros de subsolo
mais 6 metros de térreo). Dessa forma, temos que a edificação se enquadra no Tipo III:
Edificação de Baixa-Média Altura (6,00 m < H  12,00 m).

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2.1 CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO
A edificação em questão possui dois pavimentos, térreo e inferior, conforme
demonstrado em prancha em anexo. O térreo comporta um escritório, uma cozinha, dois
banheiros (feminino acessivel e masculino) e um galpão. A área do referido pavimento é
de 204,68m². O pavimento inferior, possui uma área de depósito de 204,68 m². Os dois
blocos são ligados e acessados pela calçada lateralmente com largura igual a 1,50
metros.

3 EXIGÊNCIAS PARA A EDIFICAÇÃO E PLANO DE


SEGURANÇA UTILIZADO
A presente edificação não possui projeto de prevenção contra incêndio aprovado
junto ao Corpo de Bombeiros. Dessa forma, de acordo com o item 5.4.7 ‘Para as
edificações não regularizadas perante o CB/PMPR, independente de ampliação, adota-
se integralmente o CSCIP 2018. Na área anteriormente construída, as medidas de
segurança contra incêndio podem ser adaptadas conforme estabelecido nesta Norma
de Procedimento Técnico e, quando não contempladas, devem atender às respectivas
NPT's do CSCIP vigente’. Dessa forma, tem-se que a presente edificação deverá seguir
o CSCIP 2018.
Para se determinar o plano de segurança que deve ser implantado, será utilizado a
tabela 05 da CSCIP – Exigências Para Edificações – Código De Segurança Contra
Incêndio e Pânico e acrescido as exigências da tabela 07 da CSCIP - Exigências
Adicionais Para Ocupações em Subsolos Diferentes de Estacionamento - Código De
Segurança Contra Incêndio e Pânico, afim de regularizar o pavimento inferior existente
da edificação contra possíveis incêndios, conforme às respectivas NPT's do CSCIP 2018
vigente.
De acordo com a referida tabela, para edificações da categoria C com risco moderado
e área igual ou inferior à 1000 m² deve ser:
Edificação (já construída) com área de 409,36m², tem-se que:
• Edificação é classificada como risco moderado (800 MJ/m²);
• Área igual ou inferior à 1000 m²;
• Edificação de Baixa-Média Altu, tipo III - 6 a 12 metros;
Dessa forma, tem-se que deverá ser utilizado a tabela C do CSCIP para determinar as

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medidas de segurança contra incêndio que deverão ser implementadas. De acordo com a
tabela C do CSCIP do corpo de bombeiros, para a presente edificação deverá ser
utilizado:
• Saídas de Emergência;
• Iluminação de Emergência;
• Sinalização de Emergência;
• Extintores;

A edificação também seguirá as medidas de prevenção de incêndio referidas na


tabela 07 da CSCIP - Exigências Adicionais Para Ocupações em Subsolos Diferentes de
Estacionamento - Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico, afim de regularizar o
pavimento inferior da edificação, que é utilizado atualmente como depósito de estoque
da loja.
Para o pavimento inferior (já construído) com área de 204,68m², tem-se que:
• Área utilizada como deósito de estoque da loja Cativa;
• Área ocupada no subsolo entre 100 e 250 m².
• Edificação é classificada como risco moderado (720 MJ/m²);
• Área é inferior a 1000 m²;
• Altura da edificação é inferior a 6 metros;
Dessa forma, tem-se que para o subsolo, deve-se utilizar os métodos de prevenção de
acordo com a tabela 07 do CSCIP do corpo de bombeiros. Para a presente edificação
deverá ser acrescentado uma das seguintes opções de medidas de prevenção:
a) Depósitos individuais com área máxima até 5m² cada, com paredes dos
compartimentos construídas com material resistente ao fogo por 60 minutos, no
mínimo;
b) Ambientes subdividos, com paredes dos compartimentos construídas com
material resistente ao fogo por 60 minutos, no mínimo, com área máxima até 50m²,
detecção automática de incêndio no depósito e exaustão natural ou mecânica nos
ambientes ocupados conforme estabelecido na NPT 015 (Controle de fumaça).
c) Chuveiros automáticos de resposta rápida no depósito e exaustão natural ou
mecânica nos ambientes ocupados conforme estabelecido na NPT 015 (Controle de
fumaça).
d) Controle de fumaça – NTP 015.

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5 MÉTODOS DE PREVENÇÃO
5.1 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
As saídas de emergência são dimensionadas de acordo com a NPT 011 - Saídas de
emergência do corpo de bombeiros.

5.1.1. Cálculo

O cálculo das saídas é determinado em função da população da edificação. Para se


determinar a população de uma edificação, utiliza-se a Tabela 01 – Dados para o
dimensionamento das saídas de emergência, presente na NPT 011 - Saídas de
emergência do corpo de bombeiros militar do Paraná. De acordo com o item 5.3.4 da
NPT 011, para o cálculo da população em edificações enquadradas na categoria C,
deve-se desconsiderar áreas de sanitários e elevadores.
O cálculo da população da edificação será feito para cada ambiente para se
determinar a dimensão das portas que devem ser utilizadas.
Para determinar a população em cada ambiente, será utilizada a Tabela 1 – Dados para o
dimensionamento das saídas de emergência, disponível no Anexo A da NPT 011.
Considerando os ambientes do térreo (já construído), tem-se:
• A edificação é composta por um escritório, uma cozinha, um estoque, dois
sanitários que serão desconsiderados e dois galpões um no térreo e outro no subsolo.
• As estruturas de escritório e cozinha se enquadram na categoria D-1 e D-3,
respectivamente, devendo-se considerar para o cálculo da população uma pessoa por
7,00m² de área.
• O estoque e os galpões, tanto térreo quanto subsolo, enquadram-se na categoria
de comercial, C-2. A área destinada ao estoque adota-se o cálculo de uma pessoa por
5,00m², já os galpões têm sua área utilizada como loja, assim, adota-se no cálculo de
uma pessoa por 7,00m² de área.
A população de cada ambiente individual está indicado na planta baixa em anexo.
Dessa forma, tem-se que a lotação será igual a 55 pessoas.

5.1.2. Dimensionamento das saídas de emergência

Largura das saídas:


A largura das saídas isto é, dos acessos, escadas, descargas, e outros, deve ser
dimensionada em função do número de pessoas que por elas deva transitar.

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A largura das saídas, , é dada pela seguinte fórmula:
N = P/C
Onde:
N = Número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro.
P = População
C = Capacidade da unidade de passagem conforme Tabela 01 (Anexo A da NPT
011).

5.1.3. Número de unidades de passagem

Considerando as saídas principais da edificação que serão utilizadas como saídas de


emergência, deve-se considerar a população total que existe na edificação. Conforme
determinado pelo item 5.1.1., a população da edificação é igual a 55 pessoas para o
bloco.

Para se determinar a Capacidade da Unidade de Passagem, consulta-se a Tabela 1 da


NPT011. De acordo com a referida tabela, a capacidade da unidade de passagem de
portas para a edificação C-2 é igual a 100.
Dessa forma, temos que o número de unidades de passagem para a edificação será:
N = 55/100 = 0,55 = 1 unidades de passagem

Considerando que cada unidade de passagem possui largura igual a 0,55m, temos
que a saída principal da edificação deve possuir no mínimo 0,55 metros. Considerando a
largura mínima das saídas de emergência, tem-se que de acordo com o item 5.4.2 do
CSCIP do corpo de bombeiros, para a divisão C-2 a largura mínima das saídas de
emergência deve ser igual a 1,20 metros.
Analisando o projeto, tem-se que a edificação possui duas saídas principais pra a
área externa, sendo elas com vão livre igual a 4,85 metros, atendendo, dessa forma o
exigido pela norma.
As saídas dos ambientes utilizados nas rotas de fuga possuem largura igual a
0,80m. De acordo com o item 5.5.4.2 da NPT011, portas para rota de saída com 0,80 m
de largura equivalem a 1 unidade de passagem. Dessa forma, tem-se que a edificação
atende a norma.

5.1.4. Distância de caminhamento

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De acordo com a Tabela 02: Distancias máximas a serem percorridas (Anexo B da NPT
011), a distância máxima a ser percorrida para edificações do grupo C com mais de uma
saída e que não possui chuveiros automáticos e nem detecção automática de fumaça é
de 50 metros. A distância máxima de caminhamento é de 12 metros, demonstrada em
planta e não ultrapassa o máximo estabelecido pela norma.

5.2 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA


A edificação possuirá sistema de iluminação de emergência com condições de clarear
áreas escuras de passagens, horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas
técnicas de controle de restabelecimento de serviços essenciais e normais, na falta de
iluminação normal.
Deve ser previsto pontos de iluminação de emergência conforme a localização
discriminada no projeto de prevenção contra incêndio e pânico em anexo. A iluminação
é locada para ser de fácil visualização em caso de emergência, indicando a saída mais
próxima.
A iluminação utilizada para essa edificação será de blocos autônomos, conforme
especificações a seguir:
• Altura do ponto de Luz: 2,50 metros;
• Tipo de luminária: Bloco autônomo com fonte de luz própria;
• Tipo de lâmpada: 30 LED´s;
• Potência: 1,5 Watts;
• Alimentação: 110/220 Volts;
• Fluxo Luminoso: min: 360 lm – máx: 720 lm;

Abaixo imagem meramente ilustrativa da iluminação a ser utilizada:

Sitema de bloco autônomo para iluminação de emergência

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5.3 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
A sinalização de segurança contra incêndio tem como objetivo reduzir o risco de
ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes, e garantir que sejam
adotadas ações adequadas à situação de risco, que orientem as ações de combatem e
facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de saídas para abandono seguro da
edificação em caso de incêndio.
Deve ser previsto sinalização de emergência em todas as edificações que indiquem a
orientação das saídas de emergência, as saídas de emergência e a indicação dos
equipamentos de emergência conforme localização no projeto de prevenção contra
incêndio e pânico em anexo. Abaixo, o padrão de sinalização que deve ser utilizado
segundo a NTP 020:
Símbolo: circular
Fundo: branca
1. SINALIZAÇÃO DE PROIBIÇÃO
Pictograma: preta
Faixa circular e barra diametral: vermelha
SÍMBOLO CÓDIGO SIGNIFICADO APLICAÇÃO
Todo local onde
fumar pode aumentar
o risco de incêndio. No
P1 Proibido fumar
presente caso, é
utilizado no galpão do
subsolo.
Símbolo: retangular
2. SINALIZAÇÃO DE ORIENTAÇÃO E
Fundo: verde
SALVAMENTO
Pictograma: fotoluminescente
SÍMBOLO CÓDIGO SIGNIFICADO APLICAÇÃO
Indicação do sentido Indicação do sentido
da saída de (esquerda ou direita)
emergência de uma saída de
emergência,
S1
especialmente para ser
fixado em colunas
Dimensões mínimas:
L = 1,5 H.
S2 Indicação do sentido
(esquerda ou direita)
de uma saída de
emergência.
Dimensões mínimas:
L = 2,0 H

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Indicação de uma
saída de emergência a
S2 ser afixada acima da
porta, para indicar o
seu acesso.
Indicação da saída de
emergência, com ou
sem complementação
S12 Saída de emergência
do pictograma
fotoluminescente (seta
ou imagem, ou ambos)
Símbolo: quadrado
3. SINALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE
Fundo: vermelho
COMBATE A INCÊNDIOS E ALARME
Pictograma: fotoluminescente.
SÍMBOLO CÓDIGO SIGNIFICADO APLICAÇÃO

Indicação de
E5 Extintor de incêndio localização dos
extintores de incêndio

Seta à esquerda,
indicativa de
Indicação da
localização dos
E13 localização dos
equipamentos de
equipamentos de
combate a incêndio ou
combate a incêndio ou
alarme
alarme. Deve sempre
Seta à direita,
ser acompanhado do
indicativa de
símbolo do(s)
localização dos
E14 equipamento(s) que
equipamentos de
estiver(em) oculto(s).
combate a incêndio ou
alarme
Símbolo: quadrado (1,00m x 1,00m)
Fundo: vermelha (0,70m x 0,70m)
Borda: amarela (largura = 0,15m)

Usado para indicar a


Sinalização de solo localização dos
para equipamentos de equipamentos de
E17
combate a incêndio combate a incêndio e
(hidrantes e extintores alarme, para evitar a
sua obstrução

5.4 EXTINTORES
Para a proteção contra incêndio por extintores, utiliza-se como referência a NPT-021
- Sistemas de proteção por extintores de incêndio.
Os extintores serão fixados nas paredes da edificação com boas condições de
visibilidade, os suportes para fixação ficarão a uma altura de 1,6 metros do chão,
garantindo que a parte inferior do extintor permaneça a uma altura superior a 0,1 metros

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do piso acabado.
A localização dos extintores é demonstrada na planta-baixa do projeto de Prevenção
contra incêndio e pânico. Conforme determinado pela NPT - 021, um extintor deve ser
localizado a uma distância inferior a 5 metros da porta principal. De acordo com a
Tabela 01 – Distância máxima de caminhamento presente na NPT-021, a distância
máxima de caminhamento para se alcançar um extintor deve ser de no máximo 20
metros para edificações com risco moderado.
Nas áreas destinadas a depósitos, segundo a os extintores poderão ser centralizados e
localizados em abrigos sinalizados, dispostos em baterias, contendo ao menos duas
vezes o número mínimo de extintores definidos pelo caminhamento natural previsto no
item 5.1.4, nesse caso, 20 metros.
Para edificações com mais de 100m² de área construída, cada pavimento deve
possuir, no mínimo, duas unidades extintoras, sendo uma para incêndio classe A e outra
para incêndio classe B e C. É permitida a instalação de duas unidades extintoras iguais
de pó ABC.
Dessa forma, seguindo as exigências, considerou-se a utilização de um extintor do
tipo ABC com capacidade de 6 Kg e um extintor do tipo ABC com capacidade de 4 Kg
nos pavimentos térreo e subsolo que são capazes de apagar incêndios das classes A, B e
C.
Classe de fogo A: fogo que envolve materiais combustíveis sólidos, como tecidos,
borrachas, papéis, madeiras, que queimam em superfície, deixando resíduos.
Classe de fogo B: que caracteriza líquidos e gases inflamáveis ou combustíveis,
como graxas e plásticos que queimam apenas na superfície e que se liquefazem pela
ação do calor.
Classe de fogo C: envolve instalações e equipamentos elétricos energizados.
A posição dos extintores está determinada no projeto em anexo. Abaixo tem-se a
imagem meramente ilustrativa dos extintores a serem utilizados:

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Extintor do tipo ABC com capacidade de 6 Kg | Extintor do tipo ABC com capacidade de 4 Kg

6 CONTROLE DE FUMAÇA
Por se tratar de um pavimento inferior utilizado como depósito e estocagem de materiais da
Loja Cativa, se fez necessário apresentar o cálculo de compatibilidade com a norma vigente e
um esboço do sistema de Controle de Fumaça para a edificação, exemplificando as entradas e
saídas de possível fumaça em caso de incêndio da área.
A condição de ventilação para edificações em caso de incêndio está condicionada as
exigências especiais para subsolos e prédios sem janelas, que por conceito estabelece que tais
áreas, sem acesso direto ao exterior e sem janelas devem ser providas de meios que permitam a
ventilação local, conforme a legislação vigente.
O pavimento inferior se caracteriza como um subsolo que contém aberturas com acesso
direto ao exterior do edifício possibilitando assim a introdução de ar limpo e extração adequada
da fumaça por sistema natural, que é permitida pela NTP 015, onde a escolha do sistema a ser
adotado fica a critério do projetista, desde que atenda as condições descritas na mesma.

Entende-se por meios naturais a previsão de aberturas e janelas abertas para a parte exterior
da edificação. No pavimento em questão, além da porta de entrada de vão livre de 2,85 metros e
uma janela de 1,43 m² paralela, ainda existem duas janelas de também 1,43 m² que dão para um
corredor externo (jardim).
Estarão dispensadas da instalação de sistema de controle de fumaça as edificações elevadas
que atenderem, cumulativamente, às seguintes condições:
• Unidades autônomas com área inferior a 300 m²;

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• A parede ou divisória que separa as unidades autônomas deverá atender o tempo
requerido de resistência ao fogo mínimo de 60 minutos;
• A porta de acesso à unidade autônoma poderá ser comum.

6.1 COMPATIBILIZAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS PARA CONTROLE DE


FUMAÇA COM EXAUSTÃO NATURAL
Segundo a NTP 015 – Controle de Fumaça – parte 6, em ambientes onde não se exige
controle de fumaça, a exaustão natural deverá ser realizada conforme os itens seguintes:
• As aberturas para exaustão devem ser posicionadas no teto ou no terço superior das
paredes. A utilização de dutos será permitida apenas para trajeto em trecho vertical;
• As aberturas devem ser distribuídas da forma mais uniforme possível pelo perímetro do
subsolo.
• A somatória total da área de aberturas deve ser, no mínimo, igual a 1/40 da área
ocupada
do subsolo.
• Caso a abertura de exaustão termine em um ponto que não é prontamente acessível, ela
deve ser mantida desobstruída e coberta com uma grelha não combustível ou similar.
• Caso a abertura de exaustão termine em uma posição prontamente acessível, ela pode
ser
coberta por um painel, clarabóia ou similar que possa ser aberto ou quebrado. A posição
destes
elementos deve ser claramente sinalizada.
• As aberturas não podem ser posicionadas em locais onde a exaustão de fumaça
prejudique a rota de fuga da edificação.

6.1.1. Cálculo das Aberturas

Atualmente o galpão do pavimento inferior é usado com estoque de materiais da loja, e


ocupa uma área de 189,25 m².
Contabilizando a área das aberturas presentes temos um total de 3 janelas de 1,43m² e uma
porta de entrada/saída do galpão com acesso direto a área externa de 7,69m², totalizando um
somatório de 11,98 m² de área de aberturas.
1/40 de 189,25 m² = 4,73% de área destinada à aberturas no mínimo.
As aberturas totalizam uma área de 11,98 m², que representa 6,33% da área do pavimento.
Assim, temos que a edificação está regular ao exigido pela norma vigente.
As aberturas estão distribuídas pelo galpão de forma prontamente acessível ao osuário e não

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estão locadas na rota de fuga. Estão posicionadas no terço superior das paredes para a exaustão
natural adequada. As janela do pavimento possuem metragem de 1,30 de largura x 1,10 de
altura, com um pé direito de 1,00 metro. As paredes dessa área possuem um pé direito de 3
metros, assim 1/3 dessa metragem é igual a 1,00 metro, se adequando ao exigido por norma.
Toda a edificação é construída de tijolo maciço sem revestimento. Segundo a NPT 008 –
Resistência ao Fogo dos Elementos de Construção, anexo B - Tabela De Resistência ao Fogo
para Alvenarias, as paredes de tijolos de barro cozido (dimensões nominais dos tijolos: 5 cm x
10 cm x 20 cm e massa: 1,5 kg) sem revestimento, resistem a 6 ou mais horas ao incêndio,
sendo adequadas à norma exigida.

7 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PROJETO DE


PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
A representação gráfica do projeto é apresentada em uma prancha A1 (Planta de
risco) e duas pranchas de tamanho A0. Os itens apresentados estão de acordo com o que
é solicitado no item 5.1.2 da NPT 001 parte 2 – Plano de segurança contra incêndio e
pânico, sendo eles: Pasta do PSCIP, Oficio de apresentação do PSCIP, ART, Memorial
contendo a descrição dos métodos de prevenção contra incêndio, cálculo de saídas de
emergência e cálculo da população, Planta de risco e estatística em prancha A1
conforme anexo A da NPT001 parte 02.
Para apresentação das plantas, foi seguido o item 5.1.3 da NPT001 parte 02, que exige
que além das pranchas impressas, apresente-se uma mídia identificada com os arquivos
eletrônicos das pranchas em PDF.

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RESPONSÁVEL TÉCNICO
Renan Rodrigues Leandro
CREA PR 167090/D

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