Roteadores e Protocolo de Roteamento-V2

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COMPONENTES ATIVOS DE

REDES

Professor: Valdinei Duarte


E-mail: prf.valdinei@gmail.com
Site: https://sites.google.com/site/prfvaldinei
https://sites.google.com/site/prfvaldinei/
://sites.google.com/site/prfvaldinei/
Blog:
Blog: www.vwduarte.blogspot.com
OBJETIVOS
 Conhecer o funcionamento de roteadores e como
configurá-los.
 Configurar e diferenciar roteamento estático e
dinâmico
 Entender os algoritmos de roteamento vetor de
distância (distance-vector) e Estado do link (link-
state)
 Entender o funcionamento do Protocolo de
roteamento RIP e IGRP (Vetor de Distância) e
configurá-lo
 Entender o funcionamento do Protocolo de
roteamento OSPF (Estado do link) e configurá-lo
ROTEADORES
Um roteador é um computador, assim como qualquer outro, inclusive
um PC. O primeiro roteador, usado na ARPANET (Advanced Research
Projects Agency Network), foi o Processador de Mensagem da Interface
(IMP, Interface Message Processor). O IMP era um minicomputador
Honeywell 316; esse computador deu vida à ARPANET no dia 30 de
agosto de 1969.

Nota: a ARPANET foi desenvolvido pela ARPA (Advanced Research


Projects Agency) do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. A
ARPANET foi a primeira rede de comutação de pacotes operacional do
mundo e a antecessora da Internet atual.

Os roteadores têm muitos componentes de hardware e de software


iguais encontrados em outros computadores, inclusive:

 CPU
 RAM
 ROM
 Sistema operacional
ROTEADORES
 O roteador é responsável por encaminhar pacotes
de rede-a-rede, da origem para o destino.
 Um roteador conecta várias redes. Isso significa
que ele tem várias interfaces pertencentes a uma
rede IP diferente.
 Quando um roteador recebe um pacote IP em
uma interface, ele determina que interface usar
para encaminhar o pacote para seu destino.
ROTEADORES
 Cada rede a que um roteador se conecta costuma
exigir uma interface separada.
 Essas interfaces são usadas para conectar uma
combinação de redes locais (LANs, Local Area
Networks) e redes remotas (WAN, Wide Area
Networks).
ROTEADORES
As redes locais costumam ser redes Ethernet que
contêm dispositivos como PCs, impressoras e
servidores.
As WANs são usadas para conectar redes em uma
área geográfica extensa.
Por exemplo, uma conexão WAN costuma ser
usada para conectar uma rede local à rede do
Provedor de Internet (ISP, Internet Service
Provider).
ROTEADORES
ROTEADORES
Roteadores determinam o melhor caminho

A responsabilidade primária de um roteador é


direcionar pacotes com destino para redes locais e
remotas:
ROTEADORES
 O roteador usa sua tabela de roteamento para
determinar o melhor caminho para encaminhar o
pacote.
 Quando o roteador recebe um pacote, ele examina
seu endereço IP de destino e procura a melhor
correspondência com um endereço de rede na
tabela de roteamento do roteador.
 A tabela de roteamento também inclui a interface
a ser usada para encaminhar o pacote.
 Quando uma correspondência é localizada, o
roteador encapsula o pacote IP no quadro de
enlace da interface de saída, e o pacote é
encaminhado para seu destino.
ROTEADORES
 É muito provável que um roteador receba um pacote
encapsulado em um tipo de quadro de enlace, como
um quadro Ethernet e, ao encaminhar o pacote, o
encapsule em um tipo diferente de quadro de enlace,
como o Protocolo Ponto a Ponto (PPP, Point-to-Point
Protocol).
 O encapsulamento do quadro de enlace depende do
tipo de interface do roteador e do tipo de meio a que
ele se conecta.
 Entre as tecnologias de enlace de dados diferentes a
que um roteador pode se conectar estão tecnologias
rede local, como Ethernet e conexões WAN seriais,
como a conexão T1 que usa PPP, Frame Relay e Modo
de Transferência Assíncrona (ATM, Asynchronous
Transfer Mode).
ROTEADORES
ROTEADORES
Visão da parte dianteira:

O 1841 é um roteador de custo relativamente baixo projetado para


empresas de médio porte e escritórios de filiais de pequenas empresas.
Ele integra os recursos de dados, segurança e serviços sem fio.

LEDs (Light Emitting Diodes, Diodos emissores de luz) indicam o


status de conexão de cada porta.
ROTEADORES
Visão da parte traseira:

O 1841 usa módulos que permitem configurações diferentes das portas.


ROTEADORES
Embora haja vários tipos e modelos de roteadores diferentes,
todos os roteadores têm os mesmos componentes gerais de
hardware.

Dependendo do modelo, esses componentes estão localizados


em locais diferentes dentro do roteador.
As figuras a seguir mostram a parte interna de um roteador
1841.

Para consultar os componentes internos do roteador, você


deve desparafusar a tampa de metal e retirá-la do roteador.

Normalmente, você não precisa abrir o roteador a menos que


esteja atualizando a memória e familiarizado com esse tipo de
tarefa.
ROTEADORES
Parte Interna
ROTEADORES
Parte Interna
ROTEADORES
Parte Interna
ROTEADORES
Parte Interna
ROTEADORES
Parte Interna
ROTEADORES
Parte Interna
COMPONENTES DO ROTEADOR E SUAS
FUNÇÕES

Assim como um PC, um roteador também inclui:

 Unidade de Processamento Central (CPU,


Central Processing Unit)
 Memória de Acesso Aleatório (RAM)

 Memória somente-leitura (ROM)


COMPONENTES DO ROTEADOR E SUAS
FUNÇÕES
COMPONENTES DO ROTEADOR E SUAS
FUNÇÕES
COMPONENTES DO ROTEADOR E SUAS
FUNÇÕES
COMPONENTES DO ROTEADOR E SUAS
FUNÇÕES
COMPONENTES DO ROTEADOR E SUAS
FUNÇÕES
COMPONENTES DO ROTEADOR E SUAS
FUNÇÕES
COMPONENTES DO ROTEADOR E SUAS
FUNÇÕES
COMPONENTES DO ROTEADOR E SUAS
FUNÇÕES
COMPONENTES DO ROTEADOR E SUAS
FUNÇÕES
COMPONENTES DO ROTEADOR E SUAS
FUNÇÕES
COMPONENTES DO ROTEADOR E SUAS
FUNÇÕES
PROCESSO DE INICIALIZAÇÃO DO
ROTEADOR
Há quatro fases principais no processo de inicialização:

1. Executando o POST

2. Carregando o programa de bootstrap

3. Localizando e carregando o software Cisco IOS

4. Localizando e carregando o arquivo de configuração


de inicialização ou acessando o modo de configuração
PROCESSO DE INICIALIZAÇÃO DO
ROTEADOR
PROCESSO DE INICIALIZAÇÃO DO
ROTEADOR
1. Executando o POST.

O Auto-teste de inicialização (POST, Power-On Self Test)é


um processo comum que ocorre em quase todos os
computadores durante a inicialização.
O processo POST é usado para testar o hardware do
roteador.
Quando o roteador for ligado, um software no chip ROM irá
executar o POST.
Durante esse auto-teste, o roteador executa o diagnóstico a
partir da ROM em vários componentes de hardware,
inclusive CPU, RAM e NVRAM.
Depois que o POST for concluído, o roteador irá executar o
programa de bootstrap.
PROCESSO DE INICIALIZAÇÃO DO
ROTEADOR
2. Carregando o programa de bootstrap

Depois do POST, o programa de bootstrap é copiado da


ROM para a RAM.
Uma vez na RAM, a CPU executa as instruções no
programa de bootstrap. A tarefa principal do programa
de bootstrap é localizar o Cisco IOS e carregá-lo na
RAM.
PROCESSO DE INICIALIZAÇÃO DO
ROTEADOR
3. Localizando e carregando o IOS Cisco

Localizando o software IOS Cisco. O IOS costuma ser


armazenado na memória flash, mas também pode ser
armazenado em outros locais como um servidor de Protocolo
de Transferência de Arquivos Trivial (TFTP, Trivial File
Transfer Protocol).

Se uma imagem completa do IOS não puder ser localizada,


uma versão dimensionada do IOS será copiada da ROM para
a RAM. Essa versão do IOS é usada para ajudar a
diagnosticar qualquer problema, podendo ser usada para
carregar uma versão completa do IOS na RAM.
PROCESSO DE INICIALIZAÇÃO DO
ROTEADOR
4. Localizando e carregando o arquivo de configuração

Localizando o arquivo de configuração de inicialização Depois que o


IOS for carregado, o programa de bootstrap irá pesquisar o arquivo de
configuração de inicialização, conhecido como startup-config, na
NVRAM.
Esse arquivo tem os comandos de configuração e os parâmetros já
salvos, inclusive:
endereços de interface
informações de roteamento
senhas
qualquer outra configuração salva pelo administrador de rede

Se o arquivo de configuração de inicialização, startup-config, estiver


localizado na NVRAM, ele será copiado para a RAM como o arquivo de
configuração em execução, running-config.
PROCESSO DE INICIALIZAÇÃO DO
ROTEADOR
Executando o arquivo de configuração. Se um arquivo de configuração
de inicialização estiver localizado na NVRAM, o IOS irá carregá-lo na
RAM como running-config e executar os comandos no arquivo, uma
linha por vez.
O arquivo running-config contém endereços de interface, inicia
processos de roteamento, configura senhas de roteador e define outras
características do roteador.

Acesse o modo de configuração, Setup Mode, (opcional). Se o arquivo de


configuração de inicialização não puder ser localizado, o roteador irá
solicitar ao usuário o acesso ao modo de configuração (setup mode).
Modo de configuração é uma série de perguntas que solicita ao usuário
informações de configuração básicas.
O modo de configuração não deve ser usado para inserir configurações
de roteador complexas, normalmente não sendo usado por
administradores de rede.
PROCESSO DE INICIALIZAÇÃO DO
ROTEADOR
Ao inicializar um roteador que não contenha um
arquivo de configuração de inicialização, você verá a
seguinte pergunta após o carregamento do IOS:

Would you like to enter the initial configuration dialog?


[yes/no]: no

Se acessar o modo de configuração (setup mode), você


poderá pressionar Ctrl-C a qualquer momento para
encerrar o processo de configuração.
VERIFICANDO O PROCESSO DE
INICIALIZAÇÃO DO ROTEADOR
O comando show version pode ser usado para ajudar a
verificar e solucionar problemas de alguns componentes
básicos de hardware e de software do roteador.
CISCO IOS - INTERNETWORK OPERATING
SYSTEM
CISCO IOS
 O Cisco IOS é o software responsável por tratar
todas informações do núcleo da maioria dos
equipamentos e rede da Cisco, ele é o sistema
operacional da maior parte dos equipamentos da
cisco como switchs e roteadores.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO IOS NO
HARDWARE

 Transportar funções e protocolos de rede;


 Estabelecer tráfego de alta velocidade entre
dispositivos;
 Controle de acesso;

 Prover Escalabilidade;

 Prover Confiabilidade;
MEIOS DE ACESSO AO IOS
 Console – Utiliza uma conexão RJ-45 na parte
traseira do hardware. Utilizado normalmente para
configuração inicial do equipamento, é necessário
utilizar um emulador para acessar o terminal como
Hyper Terminal, Putty, terá Terminal.
 Telnet - é um protocolo de rede utilizado
na Internet ou redes locais para proporcionar uma
facilidade de comunicação baseada em texto
interativo bidirecional usando uma conexão
de terminal virtual.
 SSH - (Secure Shell) é, ao mesmo tempo,
um programa de computador e um protocolo de
rede que permitem a conexão com outro computador
na rede de forma a permitir execução de comandos de
uma unidade remota.
MEIOS DE ACESSO AO IOS
 Console – Utiliza uma conexão RJ-45 na parte
traseira do hardware. Utilizado normalmente para
configuração inicial do equipamento, é necessário
utilizar um emulador para acessar o terminal como
Hyper Terminal, Putty, terá Terminal.
 Telnet - é um protocolo de rede utilizado
na Internet ou redes locais para proporcionar uma
facilidade de comunicação baseada em texto
interativo bidirecional usando uma conexão
de terminal virtual.
 SSH - (Secure Shell) é, ao mesmo tempo,
um programa de computador e um protocolo de
rede que permitem a conexão com outro computador
na rede de forma a permitir execução de comandos de
uma unidade remota.
MODOS DE EXECUÇÃO
MODOS DE EXECUÇÃO
MODOS DE EXECUÇÃO
INTERFACES DO ROTEADOR
ROTEADORES E A CAMADA DE REDE
O propósito principal de um roteador é conectar
várias redes e encaminhar pacotes com destino ou
para suas próprias redes ou outras.
Um roteador é considerado um dispositivo de
Camada 3 porque sua decisão primária de
encaminhamento se baseia nas informações no
pacote IP da Camada 3, mais especificamente o
endereço IP de destino.
Esse processo é conhecido como roteamento.
ROTEADORES E A CAMADA DE REDE
ROTEADORES E A CAMADA DE REDE
Roteadores funcionam nas camadas 1, 2 e 3

Um roteador toma sua decisão primária de encaminhamento


na Camada 3
Ele também participa dos processos das camadas 1 e 2.
Depois que um roteador examina o endereço IP de destino de
um pacote e consulta sua tabela de roteamento para tomar
sua decisão de encaminhamento, ele pode encaminhar esse
pacote pela interface apropriada na direção do seu destino.
O roteador encapsula o pacote IP da Camada 3 na porção de
dados de um quadro de enlace de dados da Camada 2
apropriado à interface de saída.
O tipo de quadro pode ser um encapsulamento Ethernet,
HDLC ou algum outro de Camada 2 – independentemente do
encapsulamento usado na interface em questão.
O quadro de Camada 2 é codificado em sinais físicos da
Camada 1 usados para representar bits no enlace físico.
ROTEADORES E A CAMADA DE REDE
CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO ROTEADOR
Durante a configuração de um roteador, são
executadas determinadas tarefas básicas,
inclusive:
 Nomeação do roteador

 Definição de senhas

 Configuração de interfaces

 Configuração de um banner

 Salvando as alterações em um roteador

 Verificação da configuração básica e das


operações do roteador
CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO ROTEADOR
Prefixo da CLI Significado

> Modo usuário


# Modo privilegiado

(config)# Modo de configuração global

(config-if)# Modo de configuração de interface

(config-subif)# Modo de configuração de subinterface

(config-line)# Modo de configuração de linha (ex: auxiliar, console, telnet)

(config-router)# Modo de configuração de protocolo de roteamento

O acesso ao IOS pode ser realizado de acordo com modos de


execução. Sempre cheque o modo de execução antes de
realizar alguma configuração. A tabela acima indica os
modos de execução existentes e a aparência da CLI referente
a cada um deles.
CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO ROTEADOR
O primeiro prompt é exibido no modo de usuário. O modo de
usuário permite exibir o estado do roteador, mas não
modificar sua configuração. O modo de usuário se destina
aos técnicos de rede, operadores e engenheiros que têm a
responsabilidade de configurar dispositivos de rede.

Router>

O comando enable é usado para acessar o modo EXEC


privilegiado. Esse modo permite ao usuário fazer alterações
na configuração do roteador. O prompt do roteador irá
passar de ">" para "#" nesse modo.

Router>enable
Router#
CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO ROTEADOR
CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO ROTEADOR
COMANDOS BÁSICOS
Modo configuração global Modo Configuração de
Interface
enable secret - Define a
senha de enable description - Coloca uma
hostname - Define o "nome" descrição na interface
no roteador end - Volta para o modo
interface f0/0 – Entra no privilegiado
modo de configuração da exit - Sai do modo de
interface fastethernet 0/0 configuração de Interface
ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 ip address 5.5.5.5
10.1.1.1 - cria uma rota 255.255.255.0 - Configura o
padrão para 10.1.1.1 IP e máscara na interface
ip route 192.168.0.0 shutdown - Desabilita a
255.255.255.0 172.16.1.1 – interface
cria uma rota estática para a no shutdown – Habilita a
rede 192.168.0.0, através de interface
172.16.1.1
COMANDOS BÁSICOS
Verificação básica show users - Mostra os
usuários conectados
show arp - Mostra a tabela
arp do roteador Salvando a configuração
show diag - Mostra
informações dos módulos copy running-config
show history - Mostra os startup-config - Salva
últimos comandos digitados configuração da memória
show version - Mostra a DRAM para NVRAM
versão do IOS e informações de copy running-config tftp: -
hardware Salva configuração da
show running-config - memória DRAM para o
Mostra a configuração servidor TFTP
show interface - Mostra copy tftp: running-config -
informações das interfaces Salva configuração do
show ip interface - Mostra servidor TFTP para memória
informações do protocolo IP na DRAM
interface wr - Salva configuração da
show ip route - Mostra a memória DRAM para NVRAM
tabela de rotas
PROTOCOLO CDP (CISCO DISCOVERY
PROTOCOL)
CDP é uma ferramenta eficiente para o
monitoramento, identificação e solução de problemas
de rede.
CDP é uma ferramenta que reúne informações usadas
por administradores de rede para obter informações
sobre dispositivos Cisco conectados diretamente.
CDP é uma ferramenta própria que permite acessar
um resumo das informações de protocolo e de endereço
sobre dispositivos Cisco conectados diretamente.
Por padrão, cada dispositivo Cisco envia mensagens
periódicas, conhecidas como anúncios CDP, para
dispositivos Cisco conectados diretamente.
Esses anúncios contêm informações como os tipos de
dispositivos conectados, as interface de roteador a que
estão conectados, as interfaces usadas para estabelecer
as conexões e os números de modelo dos dispositivos.
PROTOCOLO CDP (CISCO DISCOVERY
PROTOCOL)
Operação CDP

Use os comandos show cdp neighbors e show cdp neighbors


detail. Para obter informações detalhadas dos vizinhos
diretamente conectados

Use o comando cdp run caso o não esteja em execução

O CDP é executado na camada de enlace de dados que


conecta os meios físicos aos Protocolos de camada
superior(ULPs, Upper-Layer Protocols).
Como CDP funciona na camada de enlace de dados, dois ou
mais dispositivos de rede Cisco, como roteadores que
oferecem suporte a protocolos de camada de rede diferentes
(por exemplo, IP e Novell IPX), podem saber um sobre o
outro.
PROTOCOLO CDP (CISCO DISCOVERY
PROTOCOL)
CDP fornece as seguintes informações sobre cada
dispositivo CDP vizinho:

 Identificadores de dispositivo – Por exemplo, o nome


de host configurado de um switch

 Lista de endereços – suporte até um endereço da


camada de rede para cada protocolo

 Lista de recursos – por exemplo, se esse dispositivo é


um roteador ou um switch

 Plataforma – a plataforma de hardware do


dispositivo; por exemplo, um roteador série Cisco 1841
O QUE É ROTEAMENTO
 Processo de escolha de um caminho,
conhecido como rota, para enviar
pacotes

Qual o melhor
caminho para
chegar a São
Paulo?
O QUE É ROTEAMENTO

 Para rotear, o roteador precisa saber:


 Endereço de destino – onde se quer chegar
 De onde ele pode aprender as rotas
 Rotas possíveis
 Melhor rota
 Manter e verificar a tabela de rotas
ROTAS ESTÁTICAS E DINÂMICAS
 Estática  Dinâmica
◦ Configurada ◦ O roteador aprendeu
manualmente pelo através do protocolo de
administrador roteamento e topologia
da rede

Rotas padrão-- definidas manualmente pelo administrador do sistema


como o caminho a ser seguido quando não houver uma rota conhecida
para o destino

Roteadores precisam aprender como chegar a


destinos que não estão diretamente conectados
PROTOCOLO DE ROTEAMENTO X ROTEADO
 Protocolo de roteamento – preenche a tabela de
roteamento com informações sobre o roteamento,
exemplo: RIP, IGRP, OSPF

 Protocolo Roteado – É um protocolo que fornece


informação adequada em seu endereçamento de
rede para que seus pacotes sejam roteados, como
o TCP/IP
EXEMPLO DE ROTEAMENTO ESTÁTICO
CONFIGURANDO ROTAS ESTÁTICAS

As rotas estáticas costumam ser usadas no roteamento de uma rede para uma
rede stub. Rede stub é uma rede acessada por uma única rota.
Para obter um exemplo, veja a figura. Vemos aqui que qualquer rede
conectada a R1 só tem uma forma de alcançar outros destinos,
independentemente de serem redes conectadas a R2 ou destinos além de R2.
Portanto, a rede 172.16.3.0 é uma rede stub e R1 é um roteador stub.
CONFIGURANDO ROTAS ESTÁTICAS
CONFIGURANDO ROTAS ESTÁTICAS
Três princípios da tabela de roteamento, conforme a descrição de
Alex Zinin em seu livro, Cisco IP Routing.
ROTA ESTÁTICA PADRÃO
Uma rota estática padrão é uma rota que
corresponderá a todos os pacotes. São usadas rotas
estáticas padrão:

 Quando nenhuma outra rota na tabela de


roteamento corresponde ao endereço IP de
destino. Em outras palavras, quando não houver
uma correspondência mais específica.
 Um uso comum é ao conectar o roteador de borda
de uma empresa à rede ISP.
 Quando um roteador só tem um outro roteador ao
qual está conectado. Essa condição é conhecida
como um roteador stub.
ROTA ESTÁTICA PADRÃO
Configurando uma rota estática padrão

A sintaxe de uma rota estática padrão é


semelhante a qualquer outra rota estática, exceto
pelo endereço de rede ser 0.0.0.0 e a máscara de
sub-rede, 0.0.0.0:

Router(config)#ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 [exit-


interface | ip-address ]

O endereço de rede 0.0.0.0 0.0.0.0 e a máscara são


chamados de rota "quad-zero".
ROTA ESTÁTICA PADRÃO
Identificando e Solucionando problemas de uma rota não
encontrada

As redes estão sujeitas a muitas forças diferentes que podem


fazer com que seu status mude muito:

 Há falha em uma interface.


 Uma operadora descarta uma conexão.
 Há links saturados.
 Um administrador insere uma configuração errada.

Quando houver uma alteração na rede, a conectividade


poderá ser perdida. Como administrador de rede, você é o
responsável por identificar e resolver o problema.

Que etapas você executa?


ROTA ESTÁTICA PADRÃO
TESTE RÁPIDO
TESTE RÁPIDO
TESTE RÁPIDO
TESTE RÁPIDO
TESTE RÁPIDO
TESTE RÁPIDO
TESTE RÁPIDO
TESTE RÁPIDO
PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO DE VETOR
DE DISTÂNCIA (DISTANCE VECTOR)
 Periodicamente envia uma cópia da tabela de
roteamento para os vizinhos
 Menor processamento

 Convergência mais lenta

 Ex: RIP, IGRP

Protocolos Híbridos: combinam características de vetor de


distância e estado do link. Ex: EIGRP (Cisco)
PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO DE VETOR
DE DISTÂNCIA (DISTANCE VECTOR)

Os protocolos de roteamento preenchem a tabela de roteamento de


cada roteador com rotas válidas e completas.
PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO DE VETOR
DE DISTÂNCIA (DISTANCE VECTOR)
Objetivos de um protocolo de roteamento

 Aprender e preencher, de maneira dinâmica a tabela de


roteamento com uma rota para todas as sub-redes da rede.
 Se houver mais de uma rota disponível para uma sub-rede,
colocar a melhor rota na tabela de roteamento
 Ver quando as rotas na tabela não forem mais válidas, e removê-
las da tabela de roteamento
 Convergir eficientemente no caso de uma rota ser excluída da
tabela de roteamento
 Acrescentar novas rotas, ou substituir rotas perdidas pela melhor
rota disponível
 Evitar loops de roteamento
PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO DE VETOR
DE DISTÂNCIA (DISTANCE VECTOR)

Cada roteador que usa roteamento de vetor de distância (distance vector)


começam identificando seus próprios vizinhos. Na Figura, a porta que dá para
cada rede conectada diretamente são mostradas como tendo uma distância 0.
PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO DE VETOR
DE DISTÂNCIA (DISTANCE VECTOR)

Quando a topologia em uma rede de protocolo de vetor de distância (distance


vector) for alterada, deverá ocorrer atualizações na tabela de roteamento.
NOMECLATURAS
 Largura de banda -- a capacidade de
dados de um link; (normalmente um link
Ethernet de 10 Mbps é preferível a linha
privada de 64 kbps)
 Delay -- o tempo necessário para mover
um pacote por cada link da origem para o
destino
 Carga -- a quantidade de atividade em
um recurso de rede, como um roteador ou
um link
 Confiabilidade -- geralmente se refere
à taxa de erros de cada link da rede
 Contador de salto -- o número de
roteadores pelos quais um pacote deve
trafegar antes de chegar ao seu destino
 Pulsos -- o atraso em um enlace de dados
que usa os pulsos de clock do PC IBM
(aproximadamente 55 milissegundos)
 Custo -- um valor arbitrário, geralmente
baseado na largura de banda, despesas
monetárias ou outras medidas, que forem
atribuídas por um administrador de rede
COMPONENTES DE MÉTRICAS DE
ROTEAMENTO

As tabelas de roteamento incluem informações sobre o custo total


do caminho (definido pela sua métrica)
PROBLEMAS: LOOPS DE ROTEAMENTO

Podem ocorrer loops de roteamento caso uma lenta


convergência em uma configuração nova provoque
entradas de roteamento inconsistentes
SOLUÇÃO: DEFININDO UM MÁXIMO

Os algoritmos de roteamento de vetores de distância (distance


vector) são auto corrigíveis, mas um problema de loop de
roteamento pode exigir primeiro uma contagem até o infinito. Para
evitar esse problema prolongado, os protocolos de vetores de
distância definem o infinito como um número máximo específico.
Esse número se refere a uma métrica de roteamento (por exemplo,
um contador de saltos simples).
RIP - (ROUTING INFORMATION PROTOCOL)
 O RIP foi desenvolvido pela Xerox Corporation no inicio dos
anos 80 para ser utilizado nas redes Xerox Network Systems
(XNS), e, hoje em dia, e' o protocolo intra-dominio mais comum,
sendo suportado por praticamente todos os fabricantes de
roteadores
 Popularizado em 1982 com a implementação routed do
BSD/Unix
 Especificado pelas RFCs
 RIP: 1058 (1988)
 RIP2: 1723 (1994)
 Arquitetura
 RIP: classfull - Não repassa informação de máscara em seus updates.
Consequentemente não suporta VLSM. Ex: RIPv1 e IGRP.

RIP2: Classless - possuem a vantagem de trazer em seus anúncios a
máscara, possibilitando que uma subnet seja anúnciada sem que toda
a sua classe também seja. Ex: RIPv2,OSPF,EIGRP e BGP.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Vantagens
 Facilidade de configuração
 Algoritmo não necessita grande poder de computação
 Capacidade de memoria em roteadores ou computadores

Desvantagens
 Apresenta serias limitações quando utilizado em redes
grandes.
 Limita o numero de saltos (hops) entre hosts a 15 (16 é
considerado infinito)
 Lenta convergência
 Grande consumidor de largura de banda, pois, a cada 30
segundos, ele faz um broadcast de sua tabela de
roteamento, com informações sobre as redes e sub-redes
que alcança.
TESTE RÁPIDO

 O que é rota estática e dinâmica?

 Site alguns tipos de protocolos dinâmicos?

 Site uma vantagem e Desvantagem do protocolo


de roteamento RIP
CONFIGURANDO O RIP

router rip -- seleciona o RIP como o protocolo de roteamento


network 1.0.0.0 -- especifica uma rede diretamente
conectada
network 2.0.0.0 -- especifica uma rede diretamente
conectada
COMANDO SHOW IP PROTOCOL

O comando show ip protocol exibe valores, relativos aos timers de


roteamento e ás informações sobre a rede, que estão associados ao
roteador como um todo. Use essas informações para identificar um
roteador que você ache que esteja fornecendo informações de roteamento
incorretas.
COMANDO SHOW IP ROUTE

comando show ip route exibe o conteúdo da tabela de roteamento IP, que


contém entradas para todas as redes e sub-redes conhecidas, juntamente com
um código que indica como as informações foram obtidas.
IGRP (INTERIOR GATEWAY PROTOCOL)
 O IGRP também foi criado no inicio dos anos 80 pela
Cisco Systems Inc., detentora de sua patente. O IGRP
resolveu grande parte dos problemas associados ao
uso do RIP para roteamento interno.
 O algoritmo utilizado pelo IGRP determina o melhor
caminho entre dois pontos dentro de uma rede
examinando a largura de banda e o atraso das redes
entre roteadores.
 Converge mais rapidamente que o RIP, evitando loops
de roteamento
 Não tem a limitação de saltos entre roteadores.
 Implementação em redes grandes, complexas e com
diversas topologias
IGRP

(INTERIOR GATEWAY PROTOCOL)
O IGRP é um protocolo de roteamento de vetor de distância desenvolvido pela
Cisco.
 O IGRP envia atualizações de roteamento em intervalos de 90 segundos,
divulgando redes para um sistema autônomo específico. Algumas das
características-chave do projeto do IGRP enfatizam o seguinte:

 Versatilidade que permite que ele manuseie automaticamente topologias indefinidas e


complexas
 Flexibilidade para segmentos que possuam diferentes características de largura de
banda e de delay
 Escalabilidade para funcionar em redes muito extensas

 O protocolo de roteamento IGRP usa uma combinação de variáveis para


determinar uma métrica composta.
Essas variáveis incluem:

 Largura de banda
 Delay
 Carga
 Confiabilidade
COMANDO ROUTER IGRP E NETWORK
EIGRP - (ENHANCED INTERIOR GATEWAY
ROUTING PROTOCOL)
 O Protocolo de gateway interior aprimorado
EIGRP, é um protocolo de roteamento classless
de vetor de distância que foi lançado em 1992
com IOS 9.21.
 Como sugere seu nome, o EIGRP é um
aprimoramento do Protocolo de roteamento de
gateway interior (IGRP, Interior Gateway
Routing Protocol) da Cisco.
 Ambos são protocolos proprietários da Cisco e
operam somente em roteadores Cisco.
EIGRP - (ENHANCED INTERIOR GATEWAY
ROUTING PROTOCOL)
 O propósito principal no desenvolvimento do EIGRP da Cisco
era criar uma versão classless do IGRP. O EIGRP inclui
diversos recursos que geralmente não são encontrados em
outros protocolos de roteamento de vetor de distância como o
RIP (RIPv1 e RIPv2) e IGRP. Estes recursos incluem:

 O Protocolo confiável de transporte (RTP, Reliable Transport


Protocol)
 Atualizações associadas
 Algoritmo de atualização por difusão (DUAL, Diffuding
Update Algorithm)
 Estabelecimento de adjacências
 Tabelas de vizinho e topologia

Embora o EIGRP possa atuar como um protocolo de roteamento


link-state, ele ainda é um protocolo de roteamento do vetor de
distância.
EIGRP - (ENHANCED INTERIOR GATEWAY
ROUTING PROTOCOL)
RAÍZES DO EIGRP: IGRP
 A Cisco desenvolveu o IGRP em 1985, em resposta a algumas
das limitações do RIPv1, inclusive o uso da métrica de
contagem de saltos e o tamanho de rede máximo de 15 saltos.

 Em vez da contagem de saltos, o IGRP e EIGRP utilizam


métricas compostas de largura de banda, atraso,
confiabilidade e carga. Por padrão, ambos os protocolos de
roteamento utilizam somente a largura de banda e atraso.
Porém, como o IGRP é um protocolo de roteamento classful
que utiliza o algoritmo de Bellman-Ford e atualizações
periódicas, sua utilidade está limitada em muitas das redes de
hoje.

 Portanto, a Cisco aprimorou o IGRP com um novo algoritmo, o


DUAL, e outros recursos. Os comandos para o IGRP e EIGRP
são semelhantes e, em muitos casos, idênticos. Isto permite a
migração fácil do IGRP para EIGRP. A Cisco descontinuou o
IGRP a partir do IOS 12.2 (13) T e 12.2 (R1s4) S.
O ALGORITMO
 Todos os protocolos de roteamento de vetor de distância tradicionais
utilizam algumas variantes do algoritmo de Bellman-Ford ou Ford-
Fulkerson. Nestes protocolos, como o RIP e IGRP, as entradas de
roteamento individuais expiram e, portanto, precisam enviar
periodicamente atualizações de tabela de roteamento.

 O EIGRP utiliza o Algoritmo de atualização por difusão (DUAL,


Diffusing Update Algorithm). Embora ainda seja um protocolo de
roteamento do vetor de distância, o EIGRP com DUAL implementa
recursos não encontrados em protocolos de roteamento do vetor de
distância tradicionais. O EIGRP não envia atualizações periódicas e
as entradas de rota não expiram. Em vez disso, o EIGRP utiliza um
protocolo Hello para monitorar o status de conexão com seus vizinhos.
Somente alterações nas informações de roteamento, tais como um
novo link ou um link tornando-se indisponível, fazem uma atualização
de roteamento ocorrer. As atualizações de roteamento EIGRP ainda
são vetores de distâncias transmitidas a vizinhos diretamente
conectados.
DETERMINAÇÃO DO CAMINHO
 Protocolos de roteamento de vetor de distância
tradicionais, como o RIP e IGRP, mantêm o
monitoramento somente das rotas preferidas; o
melhor caminho para uma rede de destino. Se a rota
tornar-se indisponível, o roteador esperará por outra
atualização de roteamento com um caminho para esta
rede remota.

 O DUAL do EIGRP mantém uma tabela de topologia


separada da tabela de roteamento, que inclui o
melhor caminho para uma rede de destino e caminhos
de backup que o DUAL tenha determinado como
sendo caminhos sem loop. Sem loop significa que o
vizinho não possui uma rota até a rede de destino que
atravesse este roteador.
CONVERGÊNCIA
 Protocolos de roteamento de vetor de distância
tradicionais, como o RIP e IGRP, utilizam
atualizações periódicas. Devido à natureza não
confiável das atualizações periódicas, os protocolos de
roteamento de vetor de distância tradicionais estão
propensos a loops de roteamento e a problemas de
contagem até o infinito. O RIP e IGRP utilizam vários
mecanismos para ajudar a evitar estes problemas,
incluindo temporizadores de hold-down, que causam
longos períodos de convergência.

 O EIGRP não utiliza temporizadores de hold-down.


Em vez disso, os caminhos sem loop são obtidos
através de um sistema de cálculos de rota
(computações por difusão) que são executados de uma
forma coordenada entre os roteadores.
IGRP PARA EIGRP
TIPOS DE PACOTE RTP E EIGRP
 Protocolo de transporte confiável (RTP, Reliable Transport
Protocol) é o protocolo utilizado pelo EIGRP para a entrega
e o recebimento dos pacotes EIGRP. O EIGRP foi criado
como um protocolo de roteamento independente de camada
de rede; portanto, não pode utilizar os serviços de UDP ou
TCP porque o IPX e Appletalk não utilizam protocolos da
pilha TCP/IP.

 Embora "Confiável" faça parte de seu nome, o RTP inclui


entrega confiável e entrega não confiável de pacotes
EIGRP, semelhante ao TCP e UDP, respectivamente. O
RTP confiável exige que uma confirmação seja enviada pelo
receptor ao remetente. Um pacote RTP não confiável não
exige uma confirmação.

 O RTP pode enviar pacotes como unicast ou multicast. Os


pacotes multicast do EIGRP utilizam o endereço de
multicast reservado 224.0.0.10.
EIGRP SUBSTITUI O TCP POR RTP
TIPOS DE PACOTE EIGRP
 O EIGRP utiliza cinco tipos de pacote diferentes, alguns em pares.

Os pacotes Hello são utilizados pelo EIGRP para detectar vizinhos e


formar adjacências com esses vizinhos. Os pacotes hello do EIGRP são
multicasts e utilizam entrega não confiável.
TIPOS DE PACOTE EIGRP
Os pacotes de atualização são utilizados pelo EIGRP para propagar informações de
roteamento. Diferentemente do RIP, o EIGRP não envia atualizações periódicas. Os
pacotes de atualização são enviados somente quando necessário. As atualizações do
EIGRP contêm apenas as informações de roteamento necessárias e são enviadas somente
aos roteadores que as exigem. Os pacotes de atualização EIGRP utilizam entrega
confiável. Os pacotes de atualização são enviados como multicast quando exigidos por
vários roteadores, ou como unicast quando exigidos somente por um único roteador.
TIPOS DE PACOTE EIGRP
Os Pacotes de confirmação (ACK, Acknowledgement) são enviados pelo EIGRP quando a
entrega confiável é utilizada. O RTP utiliza entrega confiável para pacotes de atualização,
consulta e resposta do EIGRP. Os pacotes de confirmação do EIGRP contêm um número
de confirmação diferente de zero e sempre são enviados utilizando um endereço unicast.

Na figura, o R2 perdeu conectividade à rede local conectada a sua interface FastEthernet.


O R2 envia uma Atualização imediatamente a R1 e R3 percebendo a rota inativa. R1 e R3
respondem com uma confirmação.
TIPOS DE PACOTE EIGRP
Os pacotes consulta e resposta são utilizados pelo DUAL ao procurar redes e ao realizar outras tarefas. Consultas e
respostas utilizam entrega confiável. Consultas utilizam multicast, enquanto respostas são sempre enviadas como unicast.

Na figura, o R2 perdeu conectividade com a rede local e envia consultas a todos os vizinhos EIGRP que procuram possíveis
rotas para a rede local. Como as consultas utilizam entrega confiável, o roteador de destino deve devolver uma confirmação
EIGRP.

Todos os vizinhos devem enviar uma resposta independentemente de ter ou não uma rota para a rede inativa. Uma vez
que as respostas também utilizam entrega confiável, roteadores como R2 devem enviar uma confirmação.
PROTOCOLO HELLO
Antes de os pacotes EIGRP poderem ser trocados entre os roteadores, o EIGRP deve primeiro detectar seus vizinhos. Os vizinhos
EIGRP são outros roteadores que executam o EIGRP em redes compartilhadas diretamente conectadas.

Os roteadores EIGRP detectam vizinhos e estabelecem adjacências com roteadores vizinhos utilizando o pacote Hello. Na maioria das
redes, os pacotes Hello do EIGRP são enviados a cada 5 segundos.

O tempo de espera revela ao roteador o tempo máximo que ele deve esperar para receber o próximo Hello antes de declarar
o vizinho como inalcançável. Por padrão, o tempo de espera é de três vezes o intervalo Hello ou 15 segundos na maioria das
redes e de 180 segundos Se o tempo de espera expirar, o EIGRP declarará a rota como inativa e o DUAL procurará um
novo caminho enviando consultas.
ATUALIZAÇÕES DO EIGRP
INTRODUÇÃO AO DUAL
O Algoritmo de atualização por difusão (DUAL, Diffusing Update Algorithm) é o
algoritmo de convergência utilizado pelo EIGRP em vez dos algoritmos Bellman-Ford ou
Ford Fulkerson utilizados por outros protocolos de roteamento de vetor de distância, como
o RIP.

O DUAL é baseado em uma pesquisa realizada no SRI International, utilizando cálculos


que foram propostos primeiramente por E.W. Dijkstra e C.S. Scholten.

Loops de roteamento, mesmo os temporários, podem ser extremamente


prejudiciais para o desempenho da rede. Os protocolos de roteamento de
vetor de distância, como o RIP, impedem loops de roteamento com
temporizadores de hold-down e split horizon.

Embora o EIGRP utilize as duas técnicas, ele as utiliza de um modo um


pouco diferente. A principal maneira com a qual o EIGRP impede loops de
roteamento é com o algoritmo DUAL.
INTRODUÇÃO AO DUAL
INTRODUÇÃO AO DUAL
O algoritmo DUAL é utilizado para obter liberdade de loop a todo
momento ao longo de uma computação de rota. Isto permite que todos
os roteadores envolvidos em uma alteração de topologia sincronizem ao
mesmo tempo. Os roteadores que não são afetados pelas alterações de
topologia não são envolvidos na nova computação. Este método
proporciona ao EIGRP tempos de convergência mais rápidos que
outros protocolos de roteamento de vetor de distância.

O FSM DUAL monitora todas as rotas, utiliza sua métrica para


escolher caminhos eficientes, sem loop e seleciona as rotas com o
caminho de menor custo para inserir na tabela de roteamento.

Como a nova computação do algoritmo DUAL pode ser intensa para o


processador, é vantajoso evitá-la sempre que possível. Portanto, o
DUAL mantém uma lista de rotas de backup que já determinou como
sendo sem loop. Se a rota primária na tabela de roteamento falhar, a
melhor rota de backup será adicionada imediatamente à tabela de
roteamento.
DISTÂNCIA ADMINISTRATIVA
Distância administrativa (AD, Administrative Distance) é a confiança (ou
preferência) da origem da rota. O EIGRP possui uma distância administrativa
padrão de 90 para rotas internas e 170 para rotas externas, como as rotas
padrão. Quando comparado a outros protocolos IGP, o EIGRP é o preferido pelo
IOS Cisco porque tem a distância administrativa mais baixa.
SISTEMA AUTÔNOMO
Um sistema autônomo (AS, Autonomous System) é uma coleção de redes sob o controle administrativo
de uma única entidade que apresenta uma política de roteamento comum para a Internet. Na figura, as
empresas A, B, C e D estão todas sob o controle administrativo de ISP1. ISP1 “apresenta uma política
de roteamento comum" para todas estas empresas ao anunciar rotas para ISP2.

As diretrizes para a criação, seleção e registro de um sistema autônomo são descritas na RFC 1930. Os
números de AS são atribuídos pela IANA (Internet Assigned Numbers Authority), a mesma autoridade
que atribui o espaço de endereço IP.
SISTEMA AUTÔNOMO E IDS DE PROCESSO
EIGRP e OSPF utilizam uma ID de processo para representar uma instância
de seu respectivo protocolo de roteamento sendo executado no roteador.

Router(config)#router eigrp autonomous-system

Embora o EIGRP refira-se ao parâmetro como um número de “sistema


autônomo”, na verdade ele funciona como uma ID de processo. Este número
não está associado a um número de sistema autônomo previamente discutido e
pode receber qualquer valor de 16 bits.

Router(config)#router eigrp 1

Neste exemplo, o número 1 identifica este processo de EIGRP específico sendo


executado neste roteador. Para estabelecer adjacências de vizinho, o EIGRP
exige que todos os roteadores no mesmo domínio de roteamento sejam
configurados com a mesma ID de processo. Normalmente, só uma única ID de
processo de qualquer protocolo de roteamento é configurada em um roteador.
O COMANDO NETWORK
O comando network em EIGRP possui a mesma função que em outros protocolos de roteamento IGP:
Qualquer interface neste roteador que corresponda ao endereço de rede no comando network será
habilitado para enviar e receber atualizações de EIGRP.
Esta rede (ou sub-rede) será incluída nas atualizações de roteamento EIGRP.

O comando network é utilizado no modo de configuração do roteador.

Router(config-router)#network network-address

O network-address é o endereço de rede classful para esta interface.

R1(config-router)#network 172.16.0.0

Quando o EIGRP for configurado, o DUAL enviará uma mensagem de notificação para a console dizendo
que uma relação de vizinho com outro roteador de EIGRP foi estabelecida. Esta nova adjacência acontece
automaticamente porque os roteadores estão utilizando o mesmo processo de roteamento eigrp 1 e ambos
os roteadores estão agora enviando atualizações na rede 172.16.0.0.

R2(config-router)#network 172.16.0.0

%DUAL-5-NBRCHANGE: IP-EIGRP 1: Neighbor 172.16.3.1 (Serial0/0) is up: new


adjacency
O COMANDO NETWORK COM UMA MÁSCARA CURINGA
Por padrão, ao utilizar o comando network e um endereço de rede classful como
172.16.0.0, todas as interfaces no roteador que pertencem a este endereço de
rede classful serão habilitadas para EIGRP. Porém, pode haver momentos em
que o administrador de rede não deseja incluir todas as interfaces dentro de uma
rede ao habilitar o EIGRP. Para configurar o EIGRP para anunciar somente
sub-redes específicas, utilize a opção wildcard-mask com o comando network:

Router(config-router)#network network-address [wildcard-mask]

Pense em uma máscara curinga como o inverso de uma máscara de sub-rede. O


inverso da máscara de sub-rede 255.255.255.252 é 0.0.0.3. Para calcular o
inverso da máscara de sub-rede, subtraia a máscara de sub-rede de
255.255.255.255:

255.255.255.255
- 255.255.255.252
Subtraia a máscara de sub-rede
---------------
0. 0. 0. 3
máscara curinga
O COMANDO NETWORK COM UMA MÁSCARA CURINGA
R2 é configurado com a sub-rede 192.168.10.8 e a máscara curinga 0.0.0.3.

R2(config-router)#network 192.168.10.8.0.0.0.3

Algumas versões de IOS também permitem que você simplesmente digite a máscara de
sub-rede. Por exemplo, você pode digitar o seguinte:

R2(config-router)#network 192.168.10.8 255.255.255.252

Porém, o IOS converterá então o comando ao formato de máscara curinga, como pode ser
verificado com o comando show run:

R2#show run
<parte da saída do comando omitida>
!
router eigrp 1
network 172.16.0.0
network 192.168.10.8 0.0.0.3
auto-summary
!
VERIFICANDO O EIGRP
Antes de as atualizações poderem ser enviadas ou recebidas por EIGRP, os roteadores
deverão estabelecer adjacências com seus vizinhos. Os roteadores de EIGRP estabelecem
adjacências com roteadores vizinhos trocando pacotes Hello do EIGRP.

Utilize o comando show ip eigrp neighbors para exibir a tabela de vizinho e verificar se o
EIGRP estabeleceu uma adjacência com seus vizinhos. !
A saída do comando show ip eigrp neighbor inclui:

coluna H - Lista os vizinhos na ordem em que eles


foram reconhecidos.
Endereço (Address) - O endereço IP do vizinho.
Interface - A interface local na qual este pacote Hello
foi recebido.
Espera (Hold) - O tempo de espera atual. Sempre que
um pacote Hello é recebido, este valor é redefinido para
o tempo de espera máximo para aquela interface e
então faz contagem regressiva até zero. Se o zero for
alcançado, o vizinho será considerado "inativo."
Tempo de atividade (Uptime) - Quantidade de tempo
desde que este vizinho foi adicionado à tabela de
vizinho.
SRTT (Smooth Round Trip Timer, Temporizador de ida
e volta suave) e RTO (Retransmit Interval, Intervalo de
retransmissão) - Utilizado por RTP para gerenciar
pacotes de EIGRP confiáveis.
Contagem de fila - Sempre deve ser zero. Se for mais
que zero, isso significará que os pacotes de EIGRP
estão esperando para serem enviados.
Número de seqüência - Utilizado para monitorar
atualizações, consultas e pacotes de resposta.
VERIFICANDO O EIGRP
O comando show ip eigrp neighbors é muito útil para verificar, identificar e
solucionar problemas do EIGRP.
Se um vizinho não for listado depois que as adjacências forem estabelecidas com
os vizinhos de um roteador, verifique a interface local para ter certeza de que
está ativada com o comando show ip interface brief.
Se a interface estiver ativa, tente executar ping no endereço IP do vizinho.
Se o ping falhar, isso significa que a interface de vizinho está inativa e precisa
ser ativada.
Se o ping tiver êxito e o EIGRP ainda não vir o roteador como um vizinho,
examine as seguintes configurações:

 Ambos os roteadores estão configurados com a mesma ID de processo de


EIGRP?
 A rede diretamente conectada está incluída nos comandos network do EIGRP?
MÉTRICA COMPOSTA DE EIGRP DE K
O EIGRP utiliza os valores seguintes em sua
métrica composta para calcular o caminho
preferido para uma rede:

Largura de banda
Atraso
Confiabilidade
Carga
MÉTRICA COMPOSTA DE EIGRP DE K
A figura mostra a fórmula da métrica composta utilizada pelo EIGRP. A
fórmula consiste de valores de K1 a K5, conhecidos como pesos de métrica
EIGRP. Por padrão, K1 e K3 são definidos como 1 e K2, K4 e K5 são
definidos como 0. O resultado é que somente os valores de largura de banda
e atraso são utilizados na computação da métrica composta padrão.
VERIFICANDO OS VALORES DE K
O comando show ip protocols é utilizado para verificar os valores de K. A saída do
comando para R1 é mostrada na figura. Note que os valores de K em R1 são definidos para
os valores padrão. Novamente, não é recomendado alterar estes valores para diferente do
padrão a menos que o administrador de rede tenha uma razão muito boa para fazê-lo.
LARGURA DE BANDA
(BANDWIDTH)
A métrica de largura de banda (1544 Kbit) é um valor estático utilizado por
alguns protocolos de roteamento como o EIGRP e OSPF para calcular sua
métrica de roteamento.

A largura de banda é exibida em Kbit (quilobits).

A maioria das interfaces seriais utiliza o valor de largura de banda padrão


de 1544 Kbit ou 1.544.000 bps (1.544 Mbps).

Esta é a largura de banda de uma conexão T1. Porém, algumas interfaces


seriais utilizam um valor de largura de banda padrão diferente. Sempre
verifique a largura de banda com o comando show interface.

O valor da largura de banda pode ou não refletir na largura de banda física


real da interface. Modificar o valor de largura de banda não altera a
largura de banda real do link.

Se a largura de banda real do link diferir do valor de largura de banda


padrão, então você deverá modificar o valor de largura de banda
ATRASO
Atraso é uma medida do tempo necessário para um pacote atravessar um caminho. A
métrica de atraso (DLY) é um valor estático baseado no tipo de link para o qual a
interface é conectada e é expressada em microssegundos. O atraso não é medido
dinamicamente. Em outras palavras, o roteador não monitora de fato quanto tempo os
pacotes estão levando para alcançar o destino. O valor de atraso, tal como o valor de
largura de banda, é um valor padrão que pode ser alterado pelo administrador de rede.

MTU 1500 bytes, BW 1544 Kbit, DLY 20000 usec,


reliability 255/255, txload 1/255, rxload 1/255

A tabela na figura mostra os valores de atraso padrão para várias interfaces. Note que o valor padrão é
20.000 microssegundos para interfaces seriais e 100 microssegundos para interfaces FastEthernet.
CONFIABILIDADE
Confiabilidade (confiabilidade) é uma medida da probabilidade de o link
falhar ou que diz a freqüência de o link resultar em erro. Ao contrário do
atraso, a Confiabilidade é medida dinamicamente com um valor entre 0 e
255, com 1 sendo um link minimamente confiável e 255 cem por cento
confiável. A confiabilidade é calculada em uma média ponderada de 5
minutos para evitar o impacto súbito de taxas de erro altas (ou baixas).

A confiabilidade é expressada como uma fração de 255 – quanto mais alto


o valor, mais confiável o link. Assim, 255/255 seria 100 por cento confiável,
considerando que um link de 234/255 seria 91,8 por cento confiável.

Lembre-se: Por padrão, o EIGRP não utiliza a confiabilidade em seu cálculo


de métrica.
CARGA
A carga (carga) reflete a quantidade de tráfego que utiliza o link. Como a confiabilidade, a
carga é medida dinamicamente com um valor entre 0 e 255. De maneira semelhante à
confiabilidade, a carga é expressada como uma fração de 255. Porém, neste caso, um valor
de carga inferior é mais desejável porque indica menos carga no link. Assim, 1/255 seria
um link minimamente carregado, 40/255 é um link com 16 por cento de capacidade e
255/255 seria um link que está 100 por cento saturado.

A carga é exibida como um valor de carga de saída ou transmissão, (txload) e um valor de


carga de entrada ou recebimento, (rxload). Este valor é calculado em uma média
ponderada de 5 minutos para evitar o impacto súbito de utilização de canal alta (ou
baixa).

Lembre-se: por padrão, o EIGRP não utiliza a carga em seu cálculo de


métrica.
TOPOLOGIA DE REDE EIGRP
PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO LINK-
STATE
Protocolos de roteamento link-state também são
conhecidos como protocolos de caminho mais curto
primeiro e são criados a partir do algoritmo (SPF)
Shortest Path First de Edsger Dijkstra.

Os protocolos de roteamento link-state IP são mostrados na figura: Protocolo


OSPF IS-IS (Intermediate-System-to-Intermediate-System, Sistema
intermediário para sistema intermediário)
INTRODUÇÃO AO ALGORITMO SPF
O algoritmo de Dijkstra geralmente é chamado de algoritmo de caminho mais curto primeiro (SPF). Ele
acumula custos ao longo de cada caminho, da origem para o destino. Embora o algoritmo de Dijkstra
seja conhecido como SPF, esse é na realidade o propósito de todo algoritmo de roteamento.

Na figura, cada caminho é rotulado com um valor arbitrário para custo. O custo do caminho mais curto
para R2 enviar pacotes à LAN anexada a R3 é 27. Observe que esse custo não é 27 para todos os
roteadores alcançarem a LAN anexada a R3. Cada roteador determina seu próprio custo para cada
destino na topologia. Em outras palavras, cada roteador calcula o algoritmo SPF e determina o custo a
partir de sua própria perspectiva.
PROCESSO DE ROTEAMENTO LINK STATE
PROCESSO DE ROTEAMENTO LINK STATE
1. Cada roteador obtém informações 4. Cada roteador inunda o LSP para
sobre seus próprios links e suas todos os vizinhos, que armazenam
próprias redes diretamente todos os LSPs recebidos em um banco
conectadas. Isso é obtido pela de dados. Esses vizinhos, por sua vez,
detecção de uma interface no estado inundam os LSPs para todos os seus
up (ativo). vizinhos até que todos os roteadores
na área tenham recebido os LSPs.
Cada roteador armazena uma cópia
2. Cada roteador é responsável por de cada LSP recebido de seus vizinhos
encontrar seus vizinhos em redes em um banco de dados local.
diretamente conectadas. Semelhantes
ao EIGRP, roteadores link-state
fazem isso trocando pacotes Hello com 5. Cada roteador usa o banco de dados
outros roteadores link-state em redes para criar um mapa completo da
diretamente conectadas. topologia e computa o melhor
caminho para cada rede de destino.
Como se tivesse um mapa de estrada,
3. Cada roteador cria um pacote link- o roteador tem agora um mapa
state (LSP) que contém o estado de completo de todos os destinos na
cada link diretamente conectado. Isso topologia e as rotas para alcançá-los.
é feito com o registro de todas as O algoritmo SPF é usado para criar o
informações pertinentes sobre cada mapa da topologia e determinar o
vizinho, inclusive a ID do vizinho, o melhor caminho para cada rede.
tipo de link e a largura de banda.
OBTENDO INFORMAÇÕES SOBRE REDES
DIRETAMENTE CONECTADAS
Link Link-state

Com protocolos de roteamento Informações sobre o estado


link-state, um link é uma desses links são conhecidas como
interface em um roteador. Assim link-states. Como você pode ver
como protocolos de vetor de na figura, essas informações
distância e rotas estáticas, a incluem:
interface deve ser corretamente
configurada com um endereço IP
e uma máscara de sub-rede, e o  O endereço IP da interface e a
link deve estar no estado up máscara de sub-rede.
antes de o protocolo de  O tipo de rede, como Ethernet
roteamento link-state obter (difusão) ou link serial ponto a
informações sobre um link. ponto.
Também como protocolos de  O custo do link.
vetor de distância, a interface
deve ser incluída em um dos  Qualquer roteador vizinho
comandos network antes de nesse link.
poder participar do processo de
roteamento link-state.
ENVIANDO PACOTES HELLO A VIZINHOS
O segundo passo no processo de roteamento link-
state é:

Cada roteador é responsável por encontrar seus


vizinhos em redes diretamente conectadas.

Roteadores com protocolos de roteamento link-


state usam um protocolo Hello para detectar todos
os vizinhos em seus links. Um vizinho é qualquer
outro roteador habilitado com o mesmo protocolo
de roteamento link-state.
ENVIANDO PACOTES HELLO A VIZINHOS
CRIAÇÃO DO PACOTE LINK STATE
Estamos agora no terceiro passo do processo
de roteamento link-state:

Cada roteador cria um pacote link-state que


contém o estado de cada link diretamente
conectado.

Uma vez que um roteador estabelece suas


adjacências, ele pode criar seus pacotes link-
state que contêm as informações link-state
sobre seus links. Uma versão simplificada dos
LSPs do R1 é:

1. R1; Ethernet network 10.1.0.0/16; Cost 2

2. R1 -> R2; Serial point-to-point network;


10.2.0.0/16; Cost 20

3. R1 -> R3; Serial point-to-point network;


10.3.0.0/16; Cost 5

4. R1 -> R4; Serial point-to-point network;


10.4.0.0/16; Cost 20
INUNDAÇÃO DOS VIZINHOS COM OS
PACOTES LINK STATE
Cada roteador inunda o LSP em todos os vizinhos,
que armazenam todos os LSPs recebidos em um
banco de dados.

Cada roteador inunda suas informações link-state


em todos os outros roteadores link-state na área de
roteamento. Sempre que um roteador recebe um
LSP de um roteador vizinho, esse roteador
imediatamente envia o LSP para todas as outras
interfaces, exceto a interface que recebeu o LSP.
Esse processo cria um efeito de inundação de LSPs
de todos os roteadores ao longo da área de
roteamento.
INUNDAÇÃO DOS VIZINHOS COM OS
PACOTES LINK STATE
LSPs são inundados quase imediatamente após serem recebidos, sem qualquer cálculo
intermediário. Ao contrário de protocolos de roteamento do vetor de distância que devem
executar o algoritmo Bellman-Ford para processar atualizações de roteamento antes de
enviá-las a outros roteadores, os protocolos de roteamento link-state calculam o algoritmo
SPF depois de a inundação ser concluída. Como resultado, os protocolos de roteamento
link-state alcançam convergência muito mais rapidamente que protocolos de roteamento
do vetor de distância.

Lembre-se de que LSPs não precisam ser enviados periodicamente. Um LSP só precisa ser
enviado:
Durante a primeira inicialização do roteador ou do processo de protocolo de roteamento
nesse roteador
Sempre que houver uma mudança na topologia, incluindo um link para cima ou para
baixo, ou uma adjacência de vizinho que estiver sendo estabelecida ou quebrada.

Além das informações link-state, outras informações são incluídas no LSP - como números
de sequência e informações de idade - para ajudar a gerenciar o processo de inundação.
Essas informações são usadas por cada roteador para determinar se ele já recebeu o LSP
de outro roteador ou se o LSP tem informações mais novas que as existentes no banco de
dados link-state. Esse processo permite que um roteador mantenha apenas as informações
mais atuais em seu banco de dados link-state.
INUNDAÇÃO DOS VIZINHOS COM OS
PACOTES LINK STATE
BANCO DE DADOS LINK STATE
O último passo no processo de roteamento link-state é:

Cada roteador usa o banco de dados para criar um mapa


completo da topologia e computa o melhor caminho para
cada rede de destino.

Depois que cada roteador propaga seus próprios LSPs


usando o processo de inundação link-state, cada roteador
tem um LSP recebido de todos os roteadores link-state na
área de roteamento. Esses LSPs são armazenados no banco
de dados link-state. Agora, cada roteador na área de
roteamento pode usar o algoritmo SPF para criar as
árvores SPF.
BANCO DE DADOS LINK STATE
VANTAGENS DE PROTOCOLO DE
ROTEAMENTO LINK STATE
VANTAGENS DE PROTOCOLO DE
ROTEAMENTO LINK STATE
Constroem um mapa topológico

Protocolos de roteamento link-state criam um mapa


topológico ou uma árvore SPF da topologia de rede.
Protocolos de roteamento do vetor de distância não têm
um mapa topológico da rede. Roteadores que
implementam um protocolo de roteamento do vetor de
distância têm apenas uma lista de redes que inclui o
custo (distância) e roteadores do próximo salto (direção)
para essas redes. Como protocolos de roteamento link-
state trocam estados de link, o algoritmo SPF pode
criar uma árvore SPF da rede. Usando a árvore SPF,
cada roteador pode determinar de maneira
independente o caminho mais curto para cada rede.
VANTAGENS DE PROTOCOLO DE
ROTEAMENTO LINK STATE
Convergência rápida

Ao receberem um pacote link-state, protocolos de


roteamento link-state imediatamente inundam o LSP em
todas as interfaces com exceção da interface da qual o LSP
foi recebido. Um roteador que usa um protocolo de
roteamento do vetor de distância precisa processar cada
atualização de roteamento e atualizar sua tabela de
roteamento antes de inundá-las em outras interfaces, até
mesmo com atualizações disparadas. Uma convergência
mais rápida é alcançada com protocolos de roteamento
link-state. Uma exceção notável é o EIGRP.
VANTAGENS DE PROTOCOLO DE
ROTEAMENTO LINK STATE
Atualizações baseadas em eventos

Depois da inundação inicial dos LSPs, os protocolos


de roteamento link-state só enviam um LSP quando
há uma mudança na topologia. O LSP contém
apenas as informações relativas ao link afetado. Ao
contrário de alguns protocolos de roteamento do
vetor de distância, os protocolos de roteamento
link-state não enviam atualizações periódicas.
VANTAGENS DE PROTOCOLO DE
ROTEAMENTO LINK STATE
Design hierárquico

Protocolos de roteamento link-state como o OSPF e


o IS-IS usam o conceito de áreas. Áreas múltiplas
criam um design hierárquico para redes,
possibilitando melhor agregação de rota
(sumarização) e o isolamento de problemas de
roteamento dentro de uma área.
REQUISITOS DE PROTOCOLO DE
ROTEAMENTO LINK STATE
Protocolos de roteamento link-state modernos são
criados para minimizar os efeitos sobre memória,
CPU e largura de banda. O uso e a configuração de
várias áreas podem reduzir o tamanho dos bancos
de dados link-state. Várias áreas também podem
limitar a quantidade de informações link-state que
inundam em um domínio de roteamento e enviam
LSPs apenas aos roteadores que precisam deles.
REQUISITOS DE PROTOCOLO DE
ROTEAMENTO LINK STATE
RESUMO
Protocolos de roteamento link-state também são conhecidos como protocolos de caminho mais curto
primeiro e são criados a partir do algoritmo SPF (caminho mais curto primeiro) de Edsger Dijkstra. Há dois
protocolos de roteamento link-state para IP. OSPF (Abrir Caminho Mais Curto Primeiro) e IS-IS
(Intermediate-System-to-Intermediate-System).

O processo link-state pode ser resumido da seguinte forma:

1. Cada roteador obtém informações sobre suas próprias redes diretamente conectadas.

2. Cada roteador é responsável por "dizer olá" a seus vizinhos em redes diretamente conectadas.

3. Cada roteador cria um pacote link-state que contém o estado de cada link diretamente conectado.

4. Cada roteador inunda o LSP para todos os vizinhos, que armazenam todos os LSPs recebidos em um banco
de dados.

5. Cada roteador usa o banco de dados para criar um mapa completo da topologia e computa o melhor
caminho para cada rede de destino.

Um link é uma interface no roteador. Um link-state é a informação sobre a interface, que inclui o endereço
IP e a máscara de sub-rede, o tipo de rede, o custo associado ao link e qualquer roteador vizinho àquele link.
RESUMO
Cada roteador determina seus próprios link-states e inunda as informações em todos
os outros roteadores na área. Como resultado, cada roteador cria um banco de dados
link-state (LSDB) que contém as informações link-state de todos os outros roteadores.
Todos os roteadores têm LSDBs idênticos. Usando as informações no LSDB, cada
roteador executa o algoritmo SPF. O algoritmo SPF cria uma árvore SPF, com o
roteador na raiz da árvore. Enquanto cada link é conectado a outros links, a árvore
SPF é criada. Quando a árvore SPF é concluída, o roteador pode determinar por si só
o melhor caminho para cada rede na árvore. Essas informações de melhor caminho
são então armazenadas na tabela de roteamento do roteador.

Protocolos de roteamento link-state criam um mapa da topologia local da rede que


permite que cada roteador determine o melhor caminho para uma determinada rede.
Um novo LSP só é enviado quando há uma mudança na topologia. Quando um link é
adicionado, removido ou modificado, o roteador inunda o novo LSP para todos os
outros roteadores. Quando um roteador recebe o novo LSP, ele atualiza o LSDB,
executa novamente o algoritmo SPF, cria uma nova árvore SPF e atualiza a tabela de
roteamento.

Protocolos de roteamento link-state normalmente têm um tempo de convergência


mais rápido que protocolos de roteamento do vetor de distância. Uma exceção notável
é o EIGRP. Porém, os protocolos de roteamento link-state exigem mais memória e
processamento. Isso não costuma ser um problema com os roteadores atuais.
INTRODUÇÃO AO OSPF
O protocolo OSPF é um protocolo de roteamento link-state que foi
desenvolvido como uma substituição para o protocolo de
roteamento do vetor de distância RIP. O OSPF é um protocolo de
roteamento classless que usa o conceito de áreas para
escalabilidade. O RFC 2328 define a métrica de OSPF como um
valor arbitrário chamado custo. O IOS Cisco utiliza a largura de
banda como métrica de custo do OSPF.

As principais vantagens do OSPF sobre o RIP são sua rápida


convergência e escalabilidade para implementações de rede muito
maiores.
HISTÓRIA DO OSPF
O desenvolvimento inicial do OSPF começou em 1987 pelo Grupo de Trabalho do OSPF da Internet
Engineering Task Force (IETF). Naquele tempo, a Internet era predominantemente uma rede
acadêmica e de pesquisa fundada pelo governo norte-americano.

Em 1989, a especificação para o OSPFv1 foi publicada na RFC 1131. Havia duas implementações
escritas: uma para executar em roteadores e outra para executar em estações de trabalho UNIX. A
última implementação tornou-se mais tarde um processo UNIX difundido conhecido como GATED.
O OSPFv1 foi um protocolo de roteamento experimental e nunca foi implantado.

Em 1991, o OSPFv2 foi introduzido na RFC 1247 por John Moy. O OSPFv2 ofereceu melhorias
técnicas significativas sobre o OSPFv1. Ao mesmo tempo, a ISO trabalhava em um protocolo de
roteamento link-state próprio chamado Intermediate System-to-Intermediate System (IS-IS).
Conforme o esperado, a IETF escolheu o OSPF como seu IGP recomendado (Protocolo IGP).

Em 1998, a especificação de OSPFv2 foi atualizada na RFC 2328 e é a RFC atual para OSPF.

Nota: Em 1999, OSPFv3 para IPv6 foi publicado na RFC 2740. O RFC 2740 foi escrito por John Moy,
Rob Coltun e Dennis Ferguson. OSPFv3 é discutido no CCNP.

Links
"OSPF Versão 2", http://www.ietf.org/rfc/rfc2328.txt
TIPOS DE PACOTE OSPF
TIPOS DE PACOTE OSPF
1. Hello - Os pacotes Hello são utilizados para estabelecer e manter a
adjacência com outros roteadores OSPF. O protocolo hello é discutido
detalhadamente no próximo tópico.

2. DBD - O pacote de Descrição de Bancos de Dados (DBD) contém uma


lista abreviada do banco de dados link-state do roteador que o está
enviando, os roteadores que o recebem comparam com o banco de dados
link-state local.

3. LSR - Os roteadores que recebem podem solicitar mais informações


sobre qualquer entrada no DBD enviando uma Requisição Link-State
(LSR).

4. LSU - Os pacotes de Atualização Link-State (LSU) são utilizados para


responder às LSRs, bem como anunciar novas informações. Os LSUs
contêm sete tipos diferentes de Anúncios Link-State (LSAs). Os LSUs e os
LSAs são brevemente discutidos em um tópico posterior.

5. LSAck - Quando um LSU é recebido, o roteador envia um Link-State


Acknowledgement (LSAck) para confirmar o recebimento do LSU.
PROTOCOLO HELLO
O pacote OSPF Tipo 1 é o pacote Hello de OSPF. Os pacotes
Hello são utilizados para:

 Detectar os vizinhos de OSPF e estabelecer as adjacências


do vizinho.

 Anunciar parâmetros nos quais dois roteadores devem


concordar em se tornar vizinhos.

 Eleger o Roteador designado (DR) e o Roteador designado


de backup (BDR) em redes multiacesso como a Ethernet e
Frame Relay.
PIntervalos
ROTOCOLO HeELLO
de Hello de Dead de OSPF

Antes de dois roteadores poderem formar uma adjacência de vizinho OSPF, eles deverão concordar
em três valores: Intervalo de hello, intervalo de dead e tipo de rede.
O intervalo de Hello de OSPF indica com que freqüência o roteador OSPF transmite seus pacotes
Hello. Por padrão, os pacotes Hello de OSPF são enviados a cada 10 segundos em segmentos
multiacesso e ponto-a-ponto e a cada 30 segundos em segmentos de rede ponto-a-multiponto
(NBMA) (Frame Relay, X.25, ATM) (NBMA).

Na maioria dos casos, os pacotes Hello de OSPF são enviados como multicast para um endereço
reservado para ALLSPFRouters em 224.0.0.5. Utilizar um endereço multicast permite que um
dispositivo ignore o pacote se sua interface não estiver habilitada para aceitar pacotes OSPF. Isto
economiza o tempo de processamento da CPU em dispositivos não-OSPF.

O intervalo de dead é o período, expresso em segundos, que o roteador esperará para receber um
pacote Hello antes de declarar o vizinho "inativo.“

Se o intervalo de Dead expirar antes de os roteadores receberem um pacote Hello, o OSPF


removerá aquele vizinho de seu banco de dados link-state.

O roteador envia as informações link-state sobre o vizinho "inativo" para todas as interfaces OSPF
habilitadas.
PROTOCOLO HELLO
Elegendo um DR e BDR

 Para reduzir a quantidade de tráfego OSPF nas redes


multiacesso, o OSPF elege um Roteador Designado (DR) e
um Roteador Designado de Backup (BDR).

 O DR é responsável por atualizar todos os outros


roteadores OSPF (chamados de DROthers) quando uma
alteração ocorrer na rede multiacesso.

 O BDR monitora o DR e assume como DR se o DR atual


falhar.
ALGORITIMO OSPF
Cada roteador de OSPF mantém um banco de dados link-
state contendo os LSAs recebidos de todos os outros
roteadores.

Quando um roteador recebe todos os LSAs e constrói seu


banco de dados link-state local, o OSPF utiliza o algoritmo
open shortest path first (SPF) de Dijkstra para criar uma
árvore SPF.

A árvore SPF é então utilizada para preencher a tabela de


roteamento IP com os melhores caminhos para cada rede.
ALGORITIMO OSPF
MÉTRICA DO OSPF
A métrica do OSPF é chamada de custo. Da RFC 2328: "Um custo está associado com o lado de saída de cada
interface do roteador. Este custo é configurável pelo administrador do sistema. Quanto menor o custo, mais
provável será o uso da interface para encaminhar o tráfego de dados."

O Cisco IOS utiliza as larguras de banda cumulativas das interfaces de saída do roteador para a rede de
destino como o valor de custo.
Em cada roteador, o custo para uma interface é calculado como 10 à 8a potência dividido pela largura de
banda em bps. Isto é conhecido como largura de banda de referência. Divide-se 10 à 8a potência pela largura
de banda da interface de modo que as interfaces com os valores de largura de banda mais altos tenham um
menor custo calculado. Lembre-se de que, nas métricas de roteamento, a rota de custo mais baixo é a rota
preferida (por exemplo, com RIP, 3 saltos é melhor que 10). A figura mostra os custos de OSPF padrão para
vários tipos de interfaces.

Largura de Banda de Referência

A largura de banda de referência é padronizada em 10 à 8a potência, 100.000.000 bps ou 100 Mbps. Isto
resulta em interfaces com uma largura de banda de 100 Mbps ou maiores tendo o mesmo custo de OSPF de 1.
A largura de banda de referência pode ser modificada para acomodar redes com links mais rápidos que
100.000.000 bps (100 Mbps), usando o comando OSPF auto-cost reference-bandwidth. Quando este comando
for necessário, recomenda-se que ele seja utilizado em todos os roteadores de modo que a métrica de
roteamento OSPF permaneça consistente.
MÉTRICA DO OSPF
MÉTRICA DO OSPF
COMANDOS BÁSICOS
Modo Usuário flash
enable - Entra no modo disable - Sai do modo de
de configuração configuração privilegiado
privilegiado erase flash - Apaga todo
Modo Privilegiado o conteúdo da flash
? - Mostra os comandos erase nvram - Apaga
disponíveis todo o conteúdo da nvram
configure terminal - ping 10.1.1.1 – Pinga o
Entra no modo de host 10.1.1.1 e mostra o
configuração global resultado
clock set – Configura a reload – Reinicia o
data e hora no roteador
equipamento traceroute 172.16.1.1 -
delete Mostra o caminho até o
flash:/nome_do_arquivo IP 172.16.1.1
- Apaga o arquivo da flash
dir - Mostra o conteúdo da
BIBLIOGRAFIA
Livros
 Internetworking With TCP/IP, 3rd. Ed. Douglas
Comer Ed. Prentice Hall
 Cisco CCNA – Guia de certificação Odom, Wendell,
AltaBooks

Paginas Web

 Routing Protocols:
http://www.cisco.com/warp/public/732/Tech/rtrp_pc.ht
m
 TCP/IP: http://www.cisco.com/warp/public/535/4.html
 Dynamic Routing:
http://www.cs.oswego.edu/~tymann/classes/445/notes/
06Dec96/1.html

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