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Chamados À Santidade
Chamados À Santidade
Mas não se engane, não significa que viver uma vida santa é
ficar de braços cruzados enquanto esperamos que “os frutos
santos” desçam do céu e operem em nossas vidas
milagrosamente. Não é por nossa força, mas é nos esforçando
que conscientizamos a nossa mente, o nosso corpo e o nosso
espírito a viver uma vida para a glória de Deus.
Ser santo não é ser divino, afinal só o Senhor é! Ser santo é ser
separado para Ele. E isso começa na terra, começa em vida.
Como disse o escritor da obra Santidade: “Andar em intimidade
com Deus é um dever do crente”. Devemos prosseguir em
cumpri-lo com excelência enquanto provamos um gostinho da
eternidade.
Se existe algo que seja incompatível com viver uma vida santa é o
fato de permanecer na antiga humanidade uma vez que se
conhece a Jesus. O Apóstolo Paulo insistia em lembrar aos
colossenses que eles não pertenciam mais ao império das trevas,
portanto deveriam manter os pensamentos no alto (devocional
1), esconder-se em Cristo (devocional 2) e assim, mortificar a
natureza humana para poderem viver a nova vida no Senhor.
Paulo sabia que não era uma tarefa fácil de se fazer, mas de
maneira nenhuma os deixa perdidos. É através da mensagem do
evangelho que ele vai ensinar a igreja a colocar a mente nas coisas
lá do céu, fazendo isso, nos livramos do peso de viver na
desobediência e no pecado. Não é nem de longe um passe de
mágica.
É a obra redentora de Cristo seguida de sua justificação e
acompanhada do nosso processo de santificação dia após dia.
J.C. Ryle diz em seu livro Santidade, que há uma união entre
Cristo e o crente. Com Ele morremos, com Ele fomos sepultados,
com Ele ressuscitamos e com Ele nos assentamos nos lugares
celestiais.