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Etapa 2.4 – Alternativas sociais para a promoção da cidadania.

2.4.1 O Estado tem responsabilidade quando se pensa no aumento dos índices de


desemprego e pobreza?

Sim, o Estado é diretamente responsável, pois é responsabilidade dele


garantir que a população brasileira tenha dignidade, bem como ter acesso
à saúde, alimentação, moradia, emprego e educação. Cabe ao Estado instituir
programas sociais para garantir com segurança as necessidades básicas e comuns
de qualquer cidadão. Ele também é responsável por estimular a geração de
empregos em todos os setores da economia nacional. Quando o Estado não
incentiva a vinda de investidores (empresários estrangeiros), o país deixa de
arrecadar impostos e muitos cidadãos ficam sem ocupação (desempregados). Em
consequência disso, a economia nacional fica enfraquecida, pela falta de circulação
do dinheiro e a pobreza aumenta nas classes sociais mais baixas.

2.4.2 De que forma esse quadro pode ser alterado?


Adotando-se políticas e programas que visem à geração de empregos e
renda, que incluam pessoas nos processos econômicos de produção e de consumo.
Tais políticas devem ser orientadas para desenvolvimento econômico, para gerar
bem estar e qualidade de vida à população.

Siva e Silva (2010, p. 161) afirma que, para a diminuição da pobreza e da


desigualdade social

o desafio é a manutenção de níveis significativos e sustentáveis de


crescimento econômico; o controle da inflação; o desenvolvimento de
serviços de infraestrutura básica com oferta de serviços básicos de modo
ampliado e democrático para toda a população brasileira. Os gastos sociais,
mesmo se ampliando, precisam chegar melhor aos mais necessitados, e as
políticas sociais carecem de maior articulação entre si e com a política
macroeconômica de geração de emprego e de distribuição da renda
socialmente produzida.

Referência:
SILVA E SILVA, Maria Ozanira da. Pobreza, desigualdade e políticas públicas:
caracterizando e problematizando a realidade brasileira. Rev. Katál.
Florianópolis v. 13 n. 2 p. 155-163 jul./dez. 2010. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rk/v13n2/02.pdf Acesso em: 01/10/2018.

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