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Jacarezinho – PR
2007.
UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná
Aline Queiroz – Carolina Almeida – Débora Cunha
Jacarezinho – PR
2007.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO..................................................................................................... 04
ABORDAGEM HISTORIOGRÁFICA.................................................................................... 11
CONTEXTO ICONOGRÁFICO........................................................................................... 13
JUSTIFICATIVA........................................................................................................ 17
PAINÉIS..................................................................................................................... 24
“Calm like a bomb!”
4
A Revolução Cubana em fragmentos
APRESENTAÇÃO
1
PRADO, Maria Lígia. “A formação das nações latino-americanas”. São Paulo; Atual. Campinas - SP;
UNICAMP: 1985, (Coleção discutindo a História). Pp. 4-5.
2
BLANCO, Abelardo e DÓRIA, Carlos A. “Revolução Cubana: de José Marti a Fidel Castro (1868-
1959)”. São Paulo, Brasiliense: 1983, 2ª ed. (Coleção Tudo é História - 37). Pp. 7.
3
PRADO, Maria Lígia. Op. Cit. Pp. 51-52.
Aline Queiroz – Carolina Almeida – Débora Cunha – Lilian Hoshina – Ricardo Francisco – Rodrigo Toledo
“Calm like a bomb!”
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A Revolução Cubana em fragmentos
como Ernesto “Che” Guevara4, Camilo Cienfuegos, José Marti e até mesmo de Simon
Bolívar.
O material é composto por quatro painéis, retratando, através de
referencias culturais oriundas do cinema e da música, os fatos ocorridos na Revolução
Cubana na seguinte ordem:
Um primeiro painel, simulando um jornal com notícias
referentes a Cuba. O intuito desse painel é mostrar por onde
começam as indagações que podem chegar à revolução
cubana. Usamos neste painel fragmentos originais de notícias
do jornal oficial cubano, o Granma.
O segundo painel, com ilustrações do trabalho Yong Hwe Kim,
“Che: uma biografia” e imagens do filme “O poderoso chefão:
Parte dois” visa ilustrar a situação de cuba e seus contrastes
sociais, com o auxílio de legendas.
O terceiro painel usa outra ilustração de Young Hwe Kim, agora
pra mostrar a característica principal da Revolução Cubana,
que foi a participação do povo. Esse painel conta como
elemento gráfico a letra traduzida da Música “Take the power
back” da banda Rage Against the Machine.
O quarto painel tenta expor a situação atual de Cuba, tanto
econômica como socialmente, através das opiniões e relatos
extraídos da matéria “Cuba sem Fidel”, de Celso Miranda.
Esses painéis são instrumentos de auxílio na transposição didática, sendo
ferramentas auxiliares de ensino para a compreensão do contexto histórico retro citado.
A importância da composição, visualizando os fatos de forma esquemática dinamiza a
aquisição do conhecimento por parte dos alunos e flexibiliza as relações entre os
saberes em sala de aula.
Trazendo junto a sua temática referências da cultura pop, os painéis a
acabam tendo a função de aglutinação, não só exemplificando o passado em Cuba,
4
Como se pode evidenciar em, por exemplo, KIM, Yong Hwe. “Che: Uma biografia”. Tradução de Ho Lim
Song. São Paulo: Conrad, 2006.
Aline Queiroz – Carolina Almeida – Débora Cunha – Lilian Hoshina – Ricardo Francisco – Rodrigo Toledo
“Calm like a bomb!”
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“Calm like a bomb!”
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“Calm like a bomb!”
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“Calm like a bomb!”
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5
WIKIPÉDIA. Enciclopédia desenvolvida pela Wikimedia Foundation. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Guerra_Fria&oldid=6504668>. Acesso em: 27 Jul 2007
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idem
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idem
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HOBSBAWM, Eric J. “A Era dos extremos”. Tradução de Marcos Santarrita. São Paulo; Companhia das
Letras,1994. Pp. 223 – 253.
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idem
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ABORDAGEM HISTORIOGRÁFICA
10
HOBSBAWM, Eric J. “A Era dos extremos”. Op. Cit. Pp. 223 - 253.
11
Idem.
12
BEDARIDA, François. “Tempo presente e presença da história”. In: FERREIRA, Marieta de Moraes e
AMADO, Janaina (Org.).“Usos e Abusos da História Oral” Rio de Janeiro, FGV, 8a ed.2006.
Aline Queiroz – Carolina Almeida – Débora Cunha – Lilian Hoshina – Ricardo Francisco – Rodrigo Toledo
“Calm like a bomb!”
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13
NORA, Pierre. “O acontecimento e o historiador do presente”. In: LE GOFF, Jacques, LADURIE, Le
Roy, DUBY, Georges. “A nova História”. Lisboa, Edições 70: 1977. Pp. 45- 55.
14
RÉMOND, René. “Algumas questões de alcance geral à guisa da introdução”. In: FERREIRA, Marieta
de Moraes e AMADO, Janaina (Org.).“Usos e Abusos da História Oral” Rio de Janeiro, FGV, 8a
ed.2006.
15
CHARTIER, Roger. “A visão do historiador modernista”. In: FERREIRA, Marieta de Moraes e AMADO,
Janaina (Org.).“Usos e Abusos da História Oral” Rio de Janeiro, FGV, 8a ed.2006.
16
HOBSBAWM, Eric J. “O presente como história: escrever a história de seu próprio tempo”. Tradução
de Heloísa Buarque de Almeida. In: “Revista novos estudos”. São Paulo; CEBRAP, Novembro/95 nº 43.
Pp.103-112
17
BEDARIDA, François, Op. Cit. Pp. 219.
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HOBSBAWN, Eric J. “O presente como história: escrever a história de seu próprio tempo”. Op. Cit. Pp.
105.
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Idem.
20
BEDARIDA, François, Op. Cit. Pp. 219
21
HOBSBAWN, Eric J. “O presente como história: escrever a história de seu próprio tempo”. Op. Cit. Pp.
105.
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CONTEXTO ICONOGRÁFICO
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KIM, Yong Hwe. Op. Cit. Pp. 11.
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pessoa, mas por uma população, que nada mais queria do que a liberdade de se auto-
afirmar23.
Atualmente, há uma “nova onda” desse cânone de Guevara, e também de
Cuba, na produção cultural da década de noventa até os dias atuais. Essa nova onda
fora encabeçada por uma banda de Rock de Los Angeles, chamada Rage against the
Machine, que faz sucesso até os dias de hoje. Composta de dois negros, um deles filho
de mexicanos, suas letras combatiam não só o racismo e o militarismo do governo
estadunidense, mas também as questões sociais da América latina, principalmente o
imperialismo americano, a revolta zapatista e o apoio declarado ao Subcomandante
Marcos24. E também não faz parte de apenas um movimento de contracultura musical,
em seus trabalhos há também a citação de vários livros de sociologia, história, filosofia
e política, de autores como Noam Chomsky, Múmia Abu-Jamal, Marx e Lênin25.
Se há uma ressalva nos aspecto de rebeldia do rock, aqui cabe um
parêntese. No final da década de oitenta, o sucesso das rádios era um rock com
musicas mais românticas em suas letras (chamado de “hairy rock” ou “alegre hard rock”
ou “metal farofa” aqui no Brasil). O panorama das letras de rock, para o cenário mundial
só veio à tona com a vinda do Grunge (um subgênero da cultura punk, originário
principalmente do noroeste dos Estados Unidos, tendo sua base principal em Seattle).
As músicas “grunge” tinham por características um tom melancólico, criticando
principalmente o “American way of life”, dito por feliz e romântico nas letras de “hairy
rock”. Esse movimento teve seu auge junto com a carreira de duas bandas: o Nirvana,
que acabou sua carreira com a morte do vocalista Kurt Cobain, em 1994 e terminou em
1997, com o fim da banda Sound garden. Mas essa subida das músicas de protesto
deu fôlego a outros subgêneros da cultura punk26.
As relações entre produção contra cultural do “grunge” e do cenário
político são diretas. Durante o final da década de oitenta, os Estados Unidos, presididos
por George Bush, o pai, passavam por uma crise econômica grave. Essa crise não se
refletia no “hairy rock”, mas refletia-se no “grunge”, no “hardcore” e em outras culturas
23
BLANCO, Abelardo e DÓRIA, Carlos A. Op. Cit. Pp. 7.
24
Vide nota número vinte e sete.
25
Essa bibliografia pode ser analisada no site oficial da banda (www.ratm.com)
26
Vide nota número vinte e sete.
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pós-punk. Essa crise fora de tal dimensão que o partido de Bush não conseguira a
reeleição do Presidente, vindo a tona a figura de Bill Clinton. O interessante é notar que
a ascensão e queda do “grunge” coincidem com esse período político: A instabilidade
do Governo Bush - Pai e a reestabilização econômica no governo Clinton27.
Mas a maior contribuição que pode ser dada a essa abordagem,
utilizando-se desses ícones da cultura pop é uma reflexão sobre as idéias arquetípicas
do conceito de revolução, através de sues usos e comparações. Também interessante
é ver que a crítica parte, de certa ótica, de quem teria mais condições de oprimir do que
ser oprimido, de um questionamento interno surgido às caras da onipotência
estadunidense. Ou seja, a relação entre as músicas e a Revolução cubana é indireta. O
que teria relação direta com as músicas do quarteto californiano seriam a Guerrilha
agrária do México (os Zapatistas de 1994 até os dias de hoje), o arquétipo atual de
revolução, a política imperialista estadunidense, o racismo e o preconceito. Acreditamos
que esses temas por si só carregam os ideais da revolução cubana.
E o que é Cuba hoje, senão um símbolo também canônico da resistência
contra o imperialismo, e as conseqüências da situação econômica delicada que Cuba
enfrenta hoje, nada mais é do que a resposta estadunidense para seu quintal, a
América latina, do que acontece com quem se opõe a seu poderio. Outra questão é: até
onde o movimento político de Cuba, de 1868 até os dias de hoje pode ser considerado
“Revolução”? Há liberdade para os cubanos, se eles têm problemas com um embargo
imposto pelos Estados Unidos e tiveram de ceder Guantánamo para os americanos?
27
Conforme encontrado na Wikipédia. Na bibliografia do projeto, constarão todos os sites consultados,
pois o texto produzido aqui, na verdade, baseiam-se em recortes de memórias de um dos autores mais o
próprio conteúdo enciclopédico do site e suas referências externas, que também seguiram citadas na
bibliografia. Para uma contextualização da contracultura punk, uma boa leitura é o livro da coleção
primeiros passos, “O que é punk?”, de Antonio Bivar, que embora escrito antes do recorte temporal
descrito aqui, ilustra bastante o que há de idealismo nesse nicho contra cultural.
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JUSTIFICATIVA
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Num sentido figurativo da palavra, já que como Abelardo Blanco e Carlos A. Dória dizem, “As
experiências históricas não se pode reunir novamente, como num laboratório, a infinidade de
determinações que produziram um fato singular”
29
PRADO, Maria Lígia. Op. Cit. Pp. 51-52.
30
PRADO, Maria Lígia. Op. Cit. Pp. 70-72.
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IANNI, Otávio. “A formação do estado populista na América Latina”. São Paulo, Ática: 1989. (Série
Fundamentos). Pp. 8.
32
MEC/SEF. “Parâmetros curriculares nacionais: História, Geografia”. Brasília: MEC/SEF, 1997.
Retirado do site <www.mec.gov.br> dia 17/05/2007 às 16:24.
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MEC/SEF. Op. Cit.
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RAGE AGAINST THE MACHINE. Idem. Los Angeles: Epic, 1992. 1 CD. (52 min.). Dez
faixas.
RAGE AGAINST THE MACHINE. Evil Empire. Los Angeles: Epic, 1996. 1 CD. (44
min.). Onze faixas.
RAGE AGAINST THE MACHINE. The Battle of Los Angeles. Los Angeles: Epic, 1999.
1 CD. (41 min.). Doze faixas.
RAGE AGAINST THE MACHINE. Renegades. Los Angeles: Epic, 2000. 1 CD. (54
min.). Doze faixas.
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