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Moedas Do Brasil
Moedas Do Brasil
● 1 Real;
● 2 Reais;
● 5 Reais;
● 10 Reais;
● 20 Reais;
● 50 Reais;
● 100 Reais e 200 Reais.
Dessas cédulas, apenas a de 1 real não é mais fabricada pelo Banco Central. Sua produção
e circulação foram interrompidas em 2005. O motivo disso foi que a vida útil das notas era
baixa, tendo aproximadamente pouco mais de um ano de durabilidade, o que forçava o
Banco Central a ter que produzi-las regularmente.
Além disso, o custo da produção dessas notas era alto e as falsificações estavam cada vez
mais comuns. Para evitar isso, o Banco Central optou por substituir a cédula de 1 real pela
moeda de 1 real.
No que se refere às moedas, as que foram produzidas pelo Banco Central foram as
seguintes:
● 1 centavo;
● 5 centavos;
● 10 centavos;
● 25 centavos;
● 50 centavos;
● 1 real.
Entre as moedas, apenas a de 1 centavo não é mais fabricada pelo Banco Central. A
decisão foi anunciada em 2004 e foi motivada pelo alto custo de produção da moeda e pela
sua baixa circulação.
A atual moeda do Brasil, o Real, não é a única moeda da história de nosso país. Ao longo
da história moderna, nosso país teve outras dez diferentes moedas.
Cruzeiro (1970-1986);
Cruzado (1986-1989);
Cruzeiro (1990-1993);
Real (1994-).
A primeira moeda utilizada na história do Brasil foi o Real Português, moeda portuguesa
que foi trazida para o Brasil pelos colonizadores portugueses durante o período colonial. O
Real Português foi oficialmente introduzido como moeda em 1568, como determinação do
Rei Português Sebastião I.
Essa moeda foi utilizada pelos portugueses até 1911, mas aqui no Brasil ela foi utilizada até
1833, quando o Brasil pôde usar a sua própria moeda.
O Real Português que circulava no Brasil durante o período colonial passou a ser produzido
aqui em 1694. Ainda assim, os historiadores apontam que no território brasileiro, durante o
período colonial, havia a circulação de moedas espanholas, holandesas e francesas em
algumas partes. Além disso, a quantidade de moeda circulante era insuficiente para atender
às demandas coloniais e o escambo permaneceu como uma importante forma de
pagamento.
A partir da década de 1920, foi iniciado o planejamento para a fundação de uma nova
moeda para o Brasil. Em 1942, usando como base o valor de mil-réis, lançou-se o cruzeiro.
O principal motivo da substituição do real pelo cruzeiro foi a diminuição de “zeros” das
cédulas. Isso acontecia pelo descontrole inflacionário da economia, que tornava o valor das
mercadorias excessivamente alto, sendo necessário um grande volume de moedas para
adquiri-las.
A substituição de moeda como forma de controle inflacionário aconteceu outras vezes na
nossa história, como no caso do cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo, cruzeiro real e o
próprio real.
No caso das quatro primeiras moedas, a implantação da nova moeda se deu na base do
valor 1000x1, ou seja, o valor 1000 na moeda antiga equivalia a 1 na nova moeda. No caso
da passagem do cruzeiro real para o real, a base foi de 2750x1, assim 2750 cruzeiros reais
equivaliam a 1 real em 1994.
O termo “cara ou coroa” surgiu com base nas moedas cunhadas no reinado de João V, que
possuíam o rosto do rei de um lado e o símbolo da coroa portuguesa do outro.
A moeda de maior valor nominal da história brasileira foi a de 500 mil cruzeiros, em 1993.