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Di Giorgio Samuel de Souza Petean
Di Giorgio Samuel de Souza Petean
Di Giorgio
UFPR
2019
1- Meu Di Giorgio
2- Violões Di Giorgio
1
BARTOLONI, Giacomo Violão: a imagem que faz escola. São Paulo 1900 - 1960. Assis, 2000.
p. 80
transformou em uma fábrica que se instalava na rua Voluntários da Pátria no
bairro de Santana em São Paulo chamada “Grande Fábrica de Instrumentos de
Corda Romeo Di Giorgio”. Romeo se preocupava tanto com a qualidade do
violão que criou uma cartilha com 10 mandamentos para a sua utilização
intitulada “O que um violonista deve fazer”:
1º Deves tratar teu Violão com muito afeto, porque este te recompensará de mil
maneiras.
7º No caso que, apesar de todos estes cuidados, teu instrumento responda mal
algumas vezes, ao trabalho que dele tu desejas, deves ter em mente que nem
sempre a culpa é do Violão, mas sim das cordas.
10º A ninguém.
Em 1948 com a morte de seu filho legítimo, Romeo adota o funcionário Reinaldo
Proetti como filho, que futuramente veio a ser Sócio da fábrica. A grande
expansão da Di Giorgio deve-se graças a Reinaldo que a partir da década de 50,
com o movimento da bossa nova e o reconhecimento da qualidade de seus
instrumentos pelas mãos dos maiores músicos brasileiros, decidiu que o foco
seria a construção e exportação de violões de altíssima qualidade alcançando,
na década de 60, a produção de 1000 violões por mês. Em 1985 foi preciso
expandir para a fábrica no Município de Franco da Rocha, no Estado de São
Paulo, com uma edificação de 20.000 m² chegando a confeccionar 6.000 violões
por mês. Nos anos 2000, a Di Giorgio Já está há alguns anos sob o comando de
Reinaldo Junior e seu filho Reinaldo Neto, quarta geração da família a continuar
o negócio.
3- Curiosidades
4- Conclusão
Conclui-se com esta breve pesquisa que existem poucos ou nenhum trabalho
acadêmico voltado para os violões Di Giorgio a pesar da grande importância que
eles tiveram na época de ouro da bossa nova no Brasil. A maioria das
informações encontradas e utilizadas neste trabalho vieram de fontes da própria
empresa podendo ter muitos fatos importantes ocultados ou modificados. Há de
se aprofundar para descobrir ser realmente existe essa lacuna a ser preenchida
na história da luteria no Brasil.
5- Referências Bibliográficas
BARTOLONI, Giacomo. Violão: a imagem que faz escola. São Paulo 1900
- 1960. São Paulo: Assis, 2000. 310 p.
BARTOLONI, Giacomo. O violão na cidade de São Paulo no período de
1900 a 1950. São Paulo: Unesp, 1995.
ELIAS LLANOS, Carlos Fernando. Nem erudito nem popular: por uma
“identidade transitiva” do violão brasileiro. São Paulo: USP, 2018. 260 p.
https://www.violaobrasileiro.com/blog/visualizar/Violao-e-Mestres-
historia-e-sonho-de-uma-revista
https://digiorgio.com.br/
Vídeo 100 anos de Di Giorgio. Revista internacional de empresas e
negócios da Globo News, disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=CZpqwJ0Nhj8