Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
From: <nao_responda@stf.gov.br>
Date: 2008/10/16
Subject: Central do Cidadão
To: pliniomarcosmr@gmail.com
Protocolo de nº 643
Ao Senhor
PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA
Aproveitamos a oportunidade para ressaltar que a sua atitude reflete que a manifestação do
pensamento nos termos do art. 5º, inciso IV, da Constituição Federal, trata-se de um exercício de
cidadania e de democracia.
O julgamento durou quase oito horas e seu resultado vincula todas as instâncias do Judiciário,
inclusive a Justiça Eleitoral, e a administração pública.
A tese vencedora foi inaugurada pelo ministro Celso de Mello. Para ele, impedir a candidatura de
políticos que respondem a processo viola os princípios constitucionais da presunção de inocência
e do devido processo legal. Seguiram esse entendimento os ministros Carlos Alberto Menezes
Direito, Cármen Lúcia Antunes Rocha, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Cezar Peluso, Ellen
Gracie, Marco Aurélio e Gilmar Mendes. Para eles, o Judiciário não pode substituir o Legislativo
e criar regras de inelegibilidade não pre vistas na Constituição e na Lei Complementar sobre a
matéria.
O ministro Carlos Ayres Britto foi o primeiro a firmar posição favorável ao pedido da AMB. O
ministro Joaquim Barbosa abriu uma terceira vertente. Ele defendeu que "juízes eleitorais podem
vetar a candidatura de políticos com condenação em segunda instância."
Sobre as listas contendo nomes de candidatos que respondem a processo, Ayres Britto lembrou
que uma coisa é a vida pregressa como condição de elegibilidade, outra é informação ao eleitor.
No plano da informação, o Supremo não apreciou essa questão. (Fonte: Portal Notícias STF, com
adaptações.)
Ademais, ressaltamos que a Constituição Federal, em seu art. 1º, parágrafo único, declara que
“todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos
termos desta Constituição.”
Protocolo de nº 744
Ao Senhor
PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA
Aproveitamos a oportunidade para ressaltar que a sua atitude reflete que a manifestação do
pensamento nos termos do art. 5º, inciso IV, da Constituição Federal, trata-se de um exercício de
cidadania e de democracia.
A tese vencedora foi inaugurada pelo ministro Celso de Mello. Para ele, impedir a candidatura de
políticos que respondem a processo viola os princípios constitucionais da presunção de inocência
e do devido processo legal. Seguiram esse entendimento os ministros Carlos Alberto Menezes
Direito, Cármen Lúcia Antunes Rocha, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Cezar Peluso, Ellen
Gracie, Marco Aurélio e Gilmar Mendes. Para eles, o Judiciário não pode substituir o Legislativo
e criar regras de inelegibilidade não pre vistas na Constituição e na Lei Complementar sobre a
matéria.
O ministro Carlos Ayres Britto foi o primeiro a firmar posição favorável ao pedido da AMB. O
ministro Joaquim Barbosa abriu uma terceira vertente. Ele defendeu que "juízes eleitorais podem
vetar a candidatura de políticos com condenação em segunda instância."
Sobre as listas contendo nomes de candidatos que respondem a processo, Ayres Britto lembrou
que uma coisa é a vida pregressa como condição de elegibilidade, outra é informação ao eleitor.
No plano da informação, o Supremo não apreciou essa questão. (Fonte: Portal Notícias STF, com
adaptações.)
Ademais, ressaltamos que a Constituição Federal, em seu art. 1º, parágrafo único, declara que
“todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos
termos desta Constituição.”
Protocolo de nº 914
Ao Senhor
PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA
Sobre o uso de algemas, permitimo-nos trazer a V.Sa. algumas considerações, considerando,
inclusive, os inúmeros questionamentos que, sobre o tema, têm sido encaminhados a este
Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 7.8.2008, o Habeas Corpus (HC) 91.952 foi julgado pelo Plenário desta Corte. Decidiu-se,
em votação unânime, pela nulidade da condenação por homicídio qualificado, proferida pelo
Tribunal d o Júri de Laranjal Paulista (SP), em sessão na qual o acusado permaneceu todo o
tempo algemado, sem justificativa fundada. No entendimento desta Corte, já expresso em outros
julgamentos (HC 71195, DJ de 4.8.95; HC 84429, DJ de 2.2.07), o uso de algemas somente é
admitido em situações excepcionais, com a finalidade de impedir, dificultar ou prevenir a fuga
ou a reação indevida do preso e desde que haja justificada suspeita de risco à integridade dos
policiais, de terceiros ou do próprio preso.
O Relator, Sua Excelência o Senhor Ministro Marco Aurélio, ressaltou em seu voto os princípios
da não-culpabilidade e da dignidade humana, sem esquecer o tratamento humano devido à
pessoa do preso. Lembrou, ainda, que do rol das garantias constitucionais (art. 5º) depreende-se a
preocupação em resguardar a pessoa do preso, estando a ele assegurado o respeito à integridade
física e moral (inciso XLIX). Dessa forma, concluiu, manter o acusado em audiência, algemado,
sem que demon strada sua periculosidade, significa colocar a defesa, antecipadamente, em
patamar inferior, não bastasse a situação degradante.
Ainda nos termos do voto do Relator, restou assentado que o julgamento pelo Júri é procedido
por pessoas leigas, que tiram as mais variadas ilações do quadro verificado, razão pela qual a
permanência do réu algemado indicaria cuidar-se de criminoso da mais alta periculosidade,
desequilibrando o julgamento a acorrer e sugestionando os jurados. Dessa forma, o uso de
algemas, sem que se tenha apontado um único dado concreto relativo ao perfil do acusado, que
estivesse a ditar seu uso em prol da segurança, evidenciou prejuízo ao réu.
Tal decisão serviu como paradigma para a edição da Súmula Vinculante no 11, com o seguinte
conteúdo:
"Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à
integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou
da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado".
O entendimento adotado por esta Suprema Corte busca, portanto, evitar que a utilização de
algemas sirva como veículo de desmoralização do investigado, acusado ou réu, com afronta aos
princípios da dignidade da pessoa humana e da presunção de não culpabilidade, por submeter a
pessoa sob guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado por lei.
A Central do Cidadão agradece o seu contato, em nome do Excelentíssimo Senhor Ministro
Gilmar Mendes, Presidente do Supremo Tribunal Federal. Atenciosamente,
Supremo Tribunal Federal
Central do Cidadão
Edificio Sede - sala 309 - Brasilia (DF) - 70175-900
---------------------------------------------------
Nome: PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA
Recebido em: 2008-08-09 11:59:27.0
Prezados,
Espero que, em função do seu "bom comportamento", "Fernandinho Beira-Mar", não precise ser
humilhado, ou mesmo constrangido, em "usar algemas", uma vez que o "APARATO
POLICIAL", com "toda a certeza", o coloca como:
- Se o preso for de conhecida periculosidade;
Ele esta preso por "chefe de tráfico", logo, sua "periculosidade" não é relativa a "sua pessoa", e
sim ao "seu comando", portanto, qualquer "periculosidade" que lhe possa ser imputada é por
"MANDAR" e não por "FAZER", quando então, temos a "certeza" de que "sem seus
comandados", Fernandinho, "não é perigoso".
- Se o preso oferecer resistência à prisão ou tentar fugir;
Seu "Bom Comportamento", é de tal forma. contundente, que "obrigou" o sistema prisional a
colocá-lo "fora do Regime Diferenciado", logo, é inquestionável sua "não resistência" e "total
falta de intenção de tentar fugir".
- Se terceiro oferecer resistência à prisão da pessoa que deva ser legalmente presa;
Como não é um "Terceiro", este tópico apenas "não se aplica".
- Se o preso tentar agredir alguém ou lesionar a si próprio.
Como esta "fora do regime diferenciado", é inquestionável, que Fernandinho "não tentará agredir
alguem", e muito menos, "lesionar a si próprio".
Gostaria de ressaltar, que em função do fato de que Fernandinho, não deveria estar usando
algemas em suas "transferências prisionais", "ACREDITO PIAMENETE", que TODOS os seus
Julgamentos em que esteve algemado, DEVAM SER ANULADOS, como foi o Julgamento do
criminoso condenado por crime TRIPLAMENTE QUALIFICADO, uma vez que, AMBOS
foram de forma contundente e inquestionável, sob a "ótica jurídica" de nossa "mais alta corte"
Constrangidos e Impedidos de exercer AMPLA DEFESA.
realMENTE, estou contigo e "não abro" ! rsrsrsrsrsrsrsrs
Apenas como reflexão, como devem se portar os Policiais e os Magistrados com relação ao uso
de algemas, afinal, Quem será Responsabilizado pelos possíveis desdobramentos da "falta de uso
das algemas", uma vez que, estando sua utilização "fora dos padrões" de necessidades, de
entendimento de "nossa mais alta corte", TODO O JULGAMENTO DEVERÁ SER
ANULADO.
Tendo em vista, que para "nossa mais alta corte", a utilização de algemas por um réu, é
constrangimento MAIOR que o próprio ESTAR SENDADO NO BANCO DE RÉUS,
bem como, é inquestionável a sua consequente DEDUÇÂO de direito à ampla defesa,
como deve proceder um Juiz de Primeira Instância, que poderá ter seu julgamento
ANULADO, por entender, de forma diferente da "nossa mais alta corte" ? Bem como,
Quem deverá ser Responsabilizado, por exemplo, se um Réu, em pleno Julgamento,
conseguir ter acesso à uma arma de fogo e dispará-la contra qualquer pessoa no
Julgamento ? A vítima, provavelmente...
------------- Continua 1
Protocolo de nº 2567
Ao Senhor
PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA
Inicialmente, pedimos desculpas pela demora em responder a sua mensagem.
Informamos que a sua manifestação foi encaminhada ao Gabinete de Sua Excelência o Ministro
Menezes Direito, conforme solicitado.
Ademais, em razão da grande relevância do assunto tratado por Vossa Senhoria, permitimo-nos
trazer alguns esclarecimentos fáticos para melhor compreensão da controvérsia: Em 15 de abril
de 20 05, o Presidente Lula homologou a Portaria nº 534, do Ministério da Justiça, que demarcou
a área de 1.747.464 hectares da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. A área abriga
cerca de 19 mil índios de diversos povos. A referida Portaria concedeu prazo de um ano para os
não-índios abandonarem a terra demarcada, contudo, produtores de arroz tentaram impedir a
ação, pois alegaram possuir títulos que garantem a posse legal da terra.
Diversas ações foram ajuizadas para contestar a demarcação. Entre os principais argumentos
estão os de que a portaria ampliou a área demarcada, que seria, inicialmente, de 1.678.800
hectares, e que a retirada dos produtores de arroz instalados na região afetaria seriamente a
economia do estado de Roraima, pois a cultura representaria em torno de 7% de seu Produto
Interno Bruto. Alega-se, também, que 46% da área de Roraima são reservas indígenas e 26%,
áreas de conservação, o que deixaria o estado sem espaço para se desenvolver economi camente.
Protocolo de nº 2644
Ao Senhor
PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA
Inicialmente, pedimos desculpas pela demora em responder a sua mensagem.
Informamos que a sua manifestação foi encaminhada ao Gabinete de Sua Excelência o Ministro
Menezes Direito, conforme solicitado.
Ademais, em razão da grande relevância do assunto tratado por Vossa Senhoria, permitimo-nos
trazer alguns esclarecimentos fáticos para melhor compreensão da controvérsia: Em 15 de abril
de 20 05, o Presidente Lula homologou a Portaria nº 534, do Ministério da Justiça, que demarcou
a área de 1.747.464 hectares da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. A área abriga
cerca de 19 mil índios de diversos povos. A referida Portaria concedeu prazo de um ano para os
não-índios abandonarem a terra demarcada, contudo, produtores de arroz tentaram impedir a
ação, pois alegaram possuir títulos que garantem a posse legal da terra.
Diversas ações foram ajuizadas para contestar a demarcação. Entre os principais argumentos
estão os de que a portaria ampliou a área demarcada, que seria, inicialmente, de 1.678.800
hectares, e que a retirada dos produtores de arroz instalados na região afetaria seriamente a
economia do estado de Roraima, pois a cultura representaria em torno de 7% de seu Produto
Interno Bruto. Alega-se, também, que 46% da área de Roraima são reservas indígenas e 26%,
áreas de conservação, o que deixaria o estado sem espaço para se desenvolver economi camente.
Protocolo de nº 4712
Ao Senhor
PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA
Confirmamos o recebimento da sua mensagem acerca de decisão de Sua Excelência a Ministra
Ellen Gracie.
"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan tindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
[...]