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From: <nao_responda@stf.gov.br>
Date: 2008/10/16
Subject: Central do Cidadão
To: pliniomarcosmr@gmail.com

Protocolo de nº 643
Ao Senhor
PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA

Inicialmente, pedimos desculpas pela demora em responder a sua mensagem.

Aproveitamos a oportunidade para ressaltar que a sua atitude reflete que a manifestação do
pensamento nos termos do art. 5º, inciso IV, da Constituição Federal, trata-se de um exercício de
cidadania e de democracia.

A propósito da sua manifestação, a respeito da candidatura de políticos que respondem a


processos judicia is, informamos que, por nove votos a dois, o Supremo Tribunal Federal - STF
julgou improcedente o pedido da Associação dos Magistrados Brasileiros - AMB para permitir
que juízes eleitorais pudessem vetar a candidatura de políticos que respondem a processo judicial
ou não tenham sido condenados em definitivo.

O julgamento durou quase oito horas e seu resultado vincula todas as instâncias do Judiciário,
inclusive a Justiça Eleitoral, e a administração pública.

A tese vencedora foi inaugurada pelo ministro Celso de Mello. Para ele, impedir a candidatura de
políticos que respondem a processo viola os princípios constitucionais da presunção de inocência
e do devido processo legal. Seguiram esse entendimento os ministros Carlos Alberto Menezes
Direito, Cármen Lúcia Antunes Rocha, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Cezar Peluso, Ellen
Gracie, Marco Aurélio e Gilmar Mendes. Para eles, o Judiciário não pode substituir o Legislativo
e criar regras de inelegibilidade não pre vistas na Constituição e na Lei Complementar sobre a
matéria.

O ministro Carlos Ayres Britto foi o primeiro a firmar posição favorável ao pedido da AMB. O
ministro Joaquim Barbosa abriu uma terceira vertente. Ele defendeu que "juízes eleitorais podem
vetar a candidatura de políticos com condenação em segunda instância."

Sobre as listas contendo nomes de candidatos que respondem a processo, Ayres Britto lembrou
que uma coisa é a vida pregressa como condição de elegibilidade, outra é informação ao eleitor.
No plano da informação, o Supremo não apreciou essa questão. (Fonte: Portal Notícias STF, com
adaptações.)
Ademais, ressaltamos que a Constituição Federal, em seu art. 1º, parágrafo único, declara que
“todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos
termos desta Constituição.”

Finalmente, recomendamos à Vossa Senhoria a leitura dos informativos disponibilizados pelo


Tribunal Superior Eleitoral no segui nte endereço eletrônico:
http://www.tse.gov.br/eje/html/projetoEleitorConsciente/projetoEleitorConsciente.html, aos
quais acreditamos que serão muito pertinente para o exercício da cidadania.

A Central do Cidadão agradece o seu contato, em nome do Excelentíssimo Senhor Ministro


Gilmar Mendes, Presidente do Supremo Tribunal Federal. Atenciosamente,
Supremo Tribunal Federal
Central do Cidadão
Edificio Sede - sala 309 - Brasilia (DF) - 70175-900
---------------------------------------------------

Nome: PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA


Recebido em: 2008-08-07 01:35:45.0
Prezados,
Reproduzo abaixo mensagem encaminhada à Diretoria, à Assessoria Jurídica e à Assessoria
Parlamentar da Associação dos Magistrados do Brasil, através de seu site oficial:
Sirvo-me Desta para parabenizar a AMB pela Atitude Dígna, merecedora de TOTAL Estima,
Consideração e Respeito.
Lamentamos que Nossa mais "alta corte" não tenha considerado que o "IMPEDIMENTO"
proposto SERIA TEMPORÁRIO, isto é, enquanto não se terminasse o(s) Processo(s), algo que
LONGE, MUITO LONGE, pode se r considerado como definição de CULPADO.
Mas, fazer o que ? No Brasil de Hoje, uns poucos, arvoram-se à posse do Direito Constituído, de
tal forma, que presumível, DESONESTIDADE possa ser tratada como HONRA.
Reconhecendo que minhas Petições, calcadas na Constituição da república Federativa do Brasiç,
se quer são avaliadas, me vejo na infeliz situação de não possuir forças, ou mesmo estômago,
para digerir tamanha desfaçatez, com ares de "justila".
reakMENTE, o Brasil vive um "CAOS JURÍDICO" onde "FAZER DE CONTAS" é sua
premissa base.
Aproveito a oportunidade para renovar meus protestos de Estima, Consideração, Respeito, e um
sentimento ENORME DE ORGULHO, por pertencer a uma Sociedade que dispõe de uma
Estrutura formalmente organizada com Valores Morais e Éticos à serviço desta mesma
Sociedade Brasileira.
Aproveito para chamar a atenção para a Petição-Sugestão encaminhada ao Excelentíssimo
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, que pelo voto dado, sensibilizou-se com alguns dos
argumentos que me propus ser por voz.
Petição - REVER Decisão sobre Candidatos SUB JUDICE
http://www.scribd.com/doc/3314062/Peticao-REVER-Decisao-sobre-Candidatos-SUB-JUDICE
Esta é mais uma tentativa de reverter o que aí esta, pois, me é difícil de aceitar que In díduos
"SUB JUDICE" possam ser Candidatos a Cargos Eletivos.
Estamos propondo alguns pontos de reflexão ded tal forma ser possível sonhar com a revisão de
tamanha e estapafúdia decisão.
Atenciosamente,
Plinio Marcos Moreira da Rocha

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From: <nao_responda@stf.gov.br>
Date: 2008/10/16
Subject: Central do Cidadão
To: pliniomarcosmr@gmail.com

Protocolo de nº 744
Ao Senhor
PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA

Inicialmente, pedimos desculpas pela demora em responder a sua mensagem.

Aproveitamos a oportunidade para ressaltar que a sua atitude reflete que a manifestação do
pensamento nos termos do art. 5º, inciso IV, da Constituição Federal, trata-se de um exercício de
cidadania e de democracia.

A propósito da sua manifestação, a respeito da candidatura de políticos que respondem a


processos judicia is, informamos que, por nove votos a dois, o Supremo Tribunal Federal - STF
julgou improcedente o pedido da Associação dos Magistrados Brasileiros - AMB para permitir
que juízes eleitorais pudessem vetar a candidatura de políticos que respondem a processo judicial
ou não tenham sido condenados em definitivo.
O julgamento durou quase oito horas e seu resultado vincula todas as instâncias do Judiciário,
inclusive a Justiça Eleitoral, e a administração pública.

A tese vencedora foi inaugurada pelo ministro Celso de Mello. Para ele, impedir a candidatura de
políticos que respondem a processo viola os princípios constitucionais da presunção de inocência
e do devido processo legal. Seguiram esse entendimento os ministros Carlos Alberto Menezes
Direito, Cármen Lúcia Antunes Rocha, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Cezar Peluso, Ellen
Gracie, Marco Aurélio e Gilmar Mendes. Para eles, o Judiciário não pode substituir o Legislativo
e criar regras de inelegibilidade não pre vistas na Constituição e na Lei Complementar sobre a
matéria.

O ministro Carlos Ayres Britto foi o primeiro a firmar posição favorável ao pedido da AMB. O
ministro Joaquim Barbosa abriu uma terceira vertente. Ele defendeu que "juízes eleitorais podem
vetar a candidatura de políticos com condenação em segunda instância."

Sobre as listas contendo nomes de candidatos que respondem a processo, Ayres Britto lembrou
que uma coisa é a vida pregressa como condição de elegibilidade, outra é informação ao eleitor.
No plano da informação, o Supremo não apreciou essa questão. (Fonte: Portal Notícias STF, com
adaptações.)

Ademais, ressaltamos que a Constituição Federal, em seu art. 1º, parágrafo único, declara que
“todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos
termos desta Constituição.”

Finalmente, recomendamos à Vossa Senhoria a leitura dos informativos disponibilizados pelo


Tribunal Superior Eleitoral no segui nte endereço eletrônico:
http://www.tse.gov.br/eje/html/projetoEleitorConsciente/projetoEleitorConsciente.html, aos
quais acreditamos que serão muito pertinente para o exercício da cidadania.

A Central do Cidadão agradece o seu contato, em nome do Excelentíssimo Senhor Ministro


Gilmar Mendes, Presidente do Supremo Tribunal Federal. Atenciosamente,
Supremo Tribunal Federal
Central do Cidadão
Edificio Sede - sala 309 - Brasilia (DF) - 70175-900
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Nome: PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA
Recebido em: 2008-08-07 16:18:38.0
Esta Manifestação embasa a anterior, feita esta madrugada....
Prtezados,
Quando um "ministro da mais alta corte Brasileira", que em passado recente reconheceu, que o
Mandato pertence ao Partido e não ao Parlamentar, o que nos proporciona, o surrealismo de um
Parlamentar, SEM NENHUM VOTO, SER ELEITO, acho que isto é fato no Piauí.
Temos PLENA CERTEZA de que "FAZER DE CONTAS" que ao Eleitor é FACTÍVEL o
PODER DE REJEITAR CANDIDATOS DESONESTOS.....
?Os valores éticos devem pautar qualquer atividade no âmbito governamental. Somente os
eleitores dispõem sobre o poder soberano de rejeitar candidatos desonestos, mas essa Corte não
pode ignorar o principio da presunção de inocência?, afirmou Celso de Mello.
Infeçizmente, este "FAZER DE CONTAS" é a base de "CAOS JURÍDICO" em que vivemos, e o
pior, é que o POVO BRASILEIRO é VÍTIMA CONSTANTE de estereotipos INDESEJÁVEIS,
INDECOROSOS e INJUSTOS, como "O POVO NÃO SABE VOTAR", em função desta
situação resultante da OMISSÃO PERVERSA de "nossa mais alta corte!.
Lamento pela VIDA de tantos, que de forma, contundente, são enxovalhados, aviltados,
menosprezados, porque não dizer, DESMERECIDOS, por atitudes calcadas no próprio "
achismo" presunçoso e abjeto.
Abraços,
Plinio Marcos

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From: <nao_responda@stf.gov.br>
Date: 2008/10/16
Subject: Central do Cidadão
To: pliniomarcosmr@gmail.com

Protocolo de nº 914
Ao Senhor
PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA
Sobre o uso de algemas, permitimo-nos trazer a V.Sa. algumas considerações, considerando,
inclusive, os inúmeros questionamentos que, sobre o tema, têm sido encaminhados a este
Supremo Tribunal Federal (STF).

Em 7.8.2008, o Habeas Corpus (HC) 91.952 foi julgado pelo Plenário desta Corte. Decidiu-se,
em votação unânime, pela nulidade da condenação por homicídio qualificado, proferida pelo
Tribunal d o Júri de Laranjal Paulista (SP), em sessão na qual o acusado permaneceu todo o
tempo algemado, sem justificativa fundada. No entendimento desta Corte, já expresso em outros
julgamentos (HC 71195, DJ de 4.8.95; HC 84429, DJ de 2.2.07), o uso de algemas somente é
admitido em situações excepcionais, com a finalidade de impedir, dificultar ou prevenir a fuga
ou a reação indevida do preso e desde que haja justificada suspeita de risco à integridade dos
policiais, de terceiros ou do próprio preso.

O Relator, Sua Excelência o Senhor Ministro Marco Aurélio, ressaltou em seu voto os princípios
da não-culpabilidade e da dignidade humana, sem esquecer o tratamento humano devido à
pessoa do preso. Lembrou, ainda, que do rol das garantias constitucionais (art. 5º) depreende-se a
preocupação em resguardar a pessoa do preso, estando a ele assegurado o respeito à integridade
física e moral (inciso XLIX). Dessa forma, concluiu, manter o acusado em audiência, algemado,
sem que demon strada sua periculosidade, significa colocar a defesa, antecipadamente, em
patamar inferior, não bastasse a situação degradante.

Ainda nos termos do voto do Relator, restou assentado que o julgamento pelo Júri é procedido
por pessoas leigas, que tiram as mais variadas ilações do quadro verificado, razão pela qual a
permanência do réu algemado indicaria cuidar-se de criminoso da mais alta periculosidade,
desequilibrando o julgamento a acorrer e sugestionando os jurados. Dessa forma, o uso de
algemas, sem que se tenha apontado um único dado concreto relativo ao perfil do acusado, que
estivesse a ditar seu uso em prol da segurança, evidenciou prejuízo ao réu.

A decisão do STF anulou a decisão do júri e concedeu ao acusado o direito a um novo


julgamento sem o uso de algemas.

Tal decisão serviu como paradigma para a edição da Súmula Vinculante no 11, com o seguinte
conteúdo:

"Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à
integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou
da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado".

O entendimento adotado por esta Suprema Corte busca, portanto, evitar que a utilização de
algemas sirva como veículo de desmoralização do investigado, acusado ou réu, com afronta aos
princípios da dignidade da pessoa humana e da presunção de não culpabilidade, por submeter a
pessoa sob guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado por lei.
A Central do Cidadão agradece o seu contato, em nome do Excelentíssimo Senhor Ministro
Gilmar Mendes, Presidente do Supremo Tribunal Federal. Atenciosamente,
Supremo Tribunal Federal
Central do Cidadão
Edificio Sede - sala 309 - Brasilia (DF) - 70175-900
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Nome: PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA
Recebido em: 2008-08-09 11:59:27.0
Prezados,
Espero que, em função do seu "bom comportamento", "Fernandinho Beira-Mar", não precise ser
humilhado, ou mesmo constrangido, em "usar algemas", uma vez que o "APARATO
POLICIAL", com "toda a certeza", o coloca como:
- Se o preso for de conhecida periculosidade;
Ele esta preso por "chefe de tráfico", logo, sua "periculosidade" não é relativa a "sua pessoa", e
sim ao "seu comando", portanto, qualquer "periculosidade" que lhe possa ser imputada é por
"MANDAR" e não por "FAZER", quando então, temos a "certeza" de que "sem seus
comandados", Fernandinho, "não é perigoso".
- Se o preso oferecer resistência à prisão ou tentar fugir;
Seu "Bom Comportamento", é de tal forma. contundente, que "obrigou" o sistema prisional a
colocá-lo "fora do Regime Diferenciado", logo, é inquestionável sua "não resistência" e "total
falta de intenção de tentar fugir".
- Se terceiro oferecer resistência à prisão da pessoa que deva ser legalmente presa;
Como não é um "Terceiro", este tópico apenas "não se aplica".
- Se o preso tentar agredir alguém ou lesionar a si próprio.
Como esta "fora do regime diferenciado", é inquestionável, que Fernandinho "não tentará agredir
alguem", e muito menos, "lesionar a si próprio".
Gostaria de ressaltar, que em função do fato de que Fernandinho, não deveria estar usando
algemas em suas "transferências prisionais", "ACREDITO PIAMENETE", que TODOS os seus
Julgamentos em que esteve algemado, DEVAM SER ANULADOS, como foi o Julgamento do
criminoso condenado por crime TRIPLAMENTE QUALIFICADO, uma vez que, AMBOS
foram de forma contundente e inquestionável, sob a "ótica jurídica" de nossa "mais alta corte"
Constrangidos e Impedidos de exercer AMPLA DEFESA.
realMENTE, estou contigo e "não abro" ! rsrsrsrsrsrsrsrs
Apenas como reflexão, como devem se portar os Policiais e os Magistrados com relação ao uso
de algemas, afinal, Quem será Responsabilizado pelos possíveis desdobramentos da "falta de uso
das algemas", uma vez que, estando sua utilização "fora dos padrões" de necessidades, de
entendimento de "nossa mais alta corte", TODO O JULGAMENTO DEVERÁ SER
ANULADO.
Tendo em vista, que para "nossa mais alta corte", a utilização de algemas por um réu, é
constrangimento MAIOR que o próprio ESTAR SENDADO NO BANCO DE RÉUS,
bem como, é inquestionável a sua consequente DEDUÇÂO de direito à ampla defesa,
como deve proceder um Juiz de Primeira Instância, que poderá ter seu julgamento
ANULADO, por entender, de forma diferente da "nossa mais alta corte" ? Bem como,
Quem deverá ser Responsabilizado, por exemplo, se um Réu, em pleno Julgamento,
conseguir ter acesso à uma arma de fogo e dispará-la contra qualquer pessoa no
Julgamento ? A vítima, provavelmente...
------------- Continua 1

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From: <nao_responda@stf.gov.br>
Date: 2008/10/16
Subject: Central do Cidadão
To: pliniomarcosmr@gmail.com

Protocolo de nº 2567
Ao Senhor
PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA
Inicialmente, pedimos desculpas pela demora em responder a sua mensagem.

Informamos que a sua manifestação foi encaminhada ao Gabinete de Sua Excelência o Ministro
Menezes Direito, conforme solicitado.

Ademais, em razão da grande relevância do assunto tratado por Vossa Senhoria, permitimo-nos
trazer alguns esclarecimentos fáticos para melhor compreensão da controvérsia: Em 15 de abril
de 20 05, o Presidente Lula homologou a Portaria nº 534, do Ministério da Justiça, que demarcou
a área de 1.747.464 hectares da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. A área abriga
cerca de 19 mil índios de diversos povos. A referida Portaria concedeu prazo de um ano para os
não-índios abandonarem a terra demarcada, contudo, produtores de arroz tentaram impedir a
ação, pois alegaram possuir títulos que garantem a posse legal da terra.

Diversas ações foram ajuizadas para contestar a demarcação. Entre os principais argumentos
estão os de que a portaria ampliou a área demarcada, que seria, inicialmente, de 1.678.800
hectares, e que a retirada dos produtores de arroz instalados na região afetaria seriamente a
economia do estado de Roraima, pois a cultura representaria em torno de 7% de seu Produto
Interno Bruto. Alega-se, também, que 46% da área de Roraima são reservas indígenas e 26%,
áreas de conservação, o que deixaria o estado sem espaço para se desenvolver economi camente.

A demarcação da área e a retirada dos não-índios da região motivou, também, manifestações


contrárias na área militar. Uma das vozes a se levantar foi a do comandante militar da Amazônia,
general Augusto Heleno, que em sua declaração afirmou que "a política indigenista brasileira
está completamente dissociada do processo histórico de colonização do nosso País. Precisa ser
revista com urgência¿. Sem se referir especificamente à reserva Raposa Serra do Sol, o general
criticou a separação de índios e não-índios. Ele e outros militares consideram que a política
indigenista do governo brasileiro seria complacente com a atuação de Organizações Não-
Governamentais (ONGs) estrangeiras que atuam na fronteira amazônica e que isso seria uma
ameaça à soberania nacional.

Em 26 de março de 2008, a Polícia Federal iniciou a Operação Upatakon 3, destinada à retirada


dos não-índios da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Entretanto, a Ação Cautelar 2009,
proposta pelo gov erno de Roraima, levou o Supremo Tribunal Federal a suspender a operação
até o julgamento do mérito da causa. Houve ainda um pedido por parte do governo federal para
que o STF autorizasse a Polícia Federal a recolher o armamento utilizado pelos arrozeiros para
garantir a posse das fazendas. Entretanto o ministro Carlos Ayres Britto, relator do tema, negou o
pedido por entender que o desarmamento de somente um dos lados em conflito não seria uma
medida eficaz para garantir a paz na região.

Em 27 de agosto de 2008, o Plenário do Supremo Tribunal Federal deu início ao julgamento da


primeira ação relativa ao tema, a PET 3388. O ministro relator, Carlos Ayres Britto, após ouvir a
sustentação oral dos representantes das partes envolvidas no conflito, proferiu voto em favor da
demarcação contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol. Logo em seguida, o julgamento
foi suspenso em razão do pedido de vista formulado pelo ministro Menezes Direito.

(FONTE: http://www.st f.gov.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=95026 ¿ com


adaptações)

A Central do Cidadão agradece o seu contato, em nome do Excelentíssimo Senhor Ministro


Gilmar Mendes, Presidente do Supremo Tribunal Federal. Atenciosamente,
Supremo Tribunal Federal
Central do Cidadão
Edificio Sede - sala 309 - Brasilia (DF) - 70175-900
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Nome: PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA


Recebido em: 2008-08-29 11:52:08.0
Que esta reflexão, ja enviada, por email, ao Advogado-Geral da União, seja encaminhada ao
Ministro Carlos Alberto Menezes Direito, que pediu vistas ao processo Raposa do Sol.
Prezado ministro José Antonio Dias Toffoli, Advogado-Geral da União,
Quando o colocado é "Dois dos três municípios foram criados em 1995", algumas perguntas não
querem se calar ?
Quem os criou ? Uma vez criado, quem os Dirige ? Existindo Prefeitos e Vereadores, de form a
cabal temos o Reconhecimento do Sistema Federativo Brasileiro, através do Tribunal Superior
Eleitoral, que assim os RECONHECEU, ao promover sufrágios específicos.
Se, considerarmos invasão, mesmo que seja Institucional, qual deve ser o período mínimo para
se caracterizar "usucapião rural" ?
Como entender que a pura extinção de dois municípios legalmente institucionalizados, não
ofende a Federação, uma vez que, o Município é parte integrante, com autonomia própria, Desta
mesma Federação ?
Mesmo, o relator tendo dado voto favorável a demarcação, acredito que minhas considerações
ainda se sustentam na
Petição Reflexão s obre Reservas Indígenas ao STF,
http://www.scribd.com/doc/3167865/Peticao-Reflexao-sobre-Reservas-Indigenas-ao-STF .
principalmente, quando a posse de terra HISTÓRICA, nos apresenta o LAUDEMIO, como
solução, bem como, à Federação não deveria ser permitida, sob qualquer alegação, a implantação
de um LATIFÚNDIO IMPRODUTIVO que não pudesse ser alcançado pela legislação de
DESAPROPRIAÇÃO DE LATIFÚNDIO IMPRODUTIVO para utilização na Reforma Agrária.
realMENTE, existem muitos interesses envolvendo esta questão... pena que não são interesses
relacionáveis os POVO BRASILEIRO ...
Abraços,
Plinio Marcos

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From: <nao_responda@stf.gov.br>
Date: 2008/10/16
Subject: Central do Cidadão
To: pliniomarcosmr@gmail.com

Protocolo de nº 2644
Ao Senhor
PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA
Inicialmente, pedimos desculpas pela demora em responder a sua mensagem.

Informamos que a sua manifestação foi encaminhada ao Gabinete de Sua Excelência o Ministro
Menezes Direito, conforme solicitado.

Ademais, em razão da grande relevância do assunto tratado por Vossa Senhoria, permitimo-nos
trazer alguns esclarecimentos fáticos para melhor compreensão da controvérsia: Em 15 de abril
de 20 05, o Presidente Lula homologou a Portaria nº 534, do Ministério da Justiça, que demarcou
a área de 1.747.464 hectares da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. A área abriga
cerca de 19 mil índios de diversos povos. A referida Portaria concedeu prazo de um ano para os
não-índios abandonarem a terra demarcada, contudo, produtores de arroz tentaram impedir a
ação, pois alegaram possuir títulos que garantem a posse legal da terra.

Diversas ações foram ajuizadas para contestar a demarcação. Entre os principais argumentos
estão os de que a portaria ampliou a área demarcada, que seria, inicialmente, de 1.678.800
hectares, e que a retirada dos produtores de arroz instalados na região afetaria seriamente a
economia do estado de Roraima, pois a cultura representaria em torno de 7% de seu Produto
Interno Bruto. Alega-se, também, que 46% da área de Roraima são reservas indígenas e 26%,
áreas de conservação, o que deixaria o estado sem espaço para se desenvolver economi camente.

A demarcação da área e a retirada dos não-índios da região motivou, também, manifestações


contrárias na área militar. Uma das vozes a se levantar foi a do comandante militar da Amazônia,
general Augusto Heleno, que em sua declaração afirmou que "a política indigenista brasileira
está completamente dissociada do processo histórico de colonização do nosso País. Precisa ser
revista com urgência¿. Sem se referir especificamente à reserva Raposa Serra do Sol, o general
criticou a separação de índios e não-índios. Ele e outros militares consideram que a política
indigenista do governo brasileiro seria complacente com a atuação de Organizações Não-
Governamentais (ONGs) estrangeiras que atuam na fronteira amazônica e que isso seria uma
ameaça à soberania nacional.

Em 26 de março de 2008, a Polícia Federal iniciou a Operação Upatakon 3, destinada à retirada


dos não-índios da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Entretanto, a Ação Cautelar 2009,
proposta pelo gov erno de Roraima, levou o Supremo Tribunal Federal a suspender a operação
até o julgamento do mérito da causa. Houve ainda um pedido por parte do governo federal para
que o STF autorizasse a Polícia Federal a recolher o armamento utilizado pelos arrozeiros para
garantir a posse das fazendas. Entretanto o ministro Carlos Ayres Britto, relator do tema, negou o
pedido por entender que o desarmamento de somente um dos lados em conflito não seria uma
medida eficaz para garantir a paz na região.

Em 27 de agosto de 2008, o Plenário do Supremo Tribunal Federal deu início ao julgamento da


primeira ação relativa ao tema, a PET 3388. O ministro relator, Carlos Ayres Britto, após ouvir a
sustentação oral dos representantes das partes envolvidas no conflito, proferiu voto em favor da
demarcação contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol. Logo em seguida, o julgamento
foi suspenso em razão do pedido de vista formulado pelo ministro Menezes Direito.

(FONTE: http://www.st f.gov.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=95026 ¿ com


adaptações)
A Central do Cidadão agradece o seu contato, em nome do Excelentíssimo Senhor Ministro
Gilmar Mendes, Presidente do Supremo Tribunal Federal. Atenciosamente,
Supremo Tribunal Federal
Central do Cidadão
Edificio Sede - sala 309 - Brasilia (DF) - 70175-900
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Nome: PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA


Recebido em: 2008-08-30 23:41:43.0
Solicito que esta sugestão de reflexão seja enviada ao Ministro Carlos Alberto Menezes Direito.
Chamo a atenção para meus comentários ao artigo Artigo O abuso de direito no uso da
propriedade, - http://www.netlegis.com.br/index.jsp?arquivo=/detalhesNoticia.jsp&cod=43783 ,
Este artigo é Gisele Leite (Professora universitária, Mestre em Direito, Mestre em Filosofia,
Doutora em Direito Civil. Leciona na FGV, EMERJ e Univer Cidade. Conselheira-chefe do
Instituto Nacional de Pesquisas Jurídicas (INPJ) e colunista da Revista Jurídica Netlegis) e de
Denise Heuseler .
onde a conclusão é:
Tais preocupações, baseiam-se no EXAGERO de terras, consideradas necessárias, para
ambientalização dos Índios em questão, principalmente, pelo simples fato de que, em
grande maioria, ja não são Índios Selvagens, muitos ja adquiriram hábitos e costumes
civilizados, quando então, coloco-os como DESCENDENTES de Índios, como o são os
DESCENDENTES de D.João, isto é, a Família Imperial Brasileira. Esta situação,
concreta, me faz lembrar do litígio que ocorre entre o Governo do Distrito Federal e um
Grupo Indígena, sobre a posse de terra, em área valorizadam, no Distrito Federal, onde os
Índios, meros descendentes, ja aculturados e civilizados, atribuem-se o Direito, como
qualquer outro Cidadão Brasileiro.
Demarcar reservas indígenas maiores que alguns Estados Brasileiros, com contingente
populacional de gritante insignificância comparativa, nos remete a certeza do
EXAGERO, principalmente, quando temos dificuldades de dar continuidade à Reforma
Agrária, onde a posse individual é quase inexistente frente a área demarcada,
proporcional a cada Índio.
Portanto, a resposta a questão "Mas pensemos todos os prejuízos são evitáveis? Para
identificarmos a excluir a tipificação do abuso de direito. Com certeza há um limite
funcional dirigido ao exercício do direito de propriedade com referências a sociedade
fraterna e solidária prevista constitucionalmente.",
Podemos afirmar, que sim, são prejuízos evitáveis, ao considerarmos uma área real e
menor de demarcação, com preservação das, pelo menos posses existentes, dos M
unicípios ali instalados, principalmente quando Constitucionalmente vivemos em uma
Sociedade FRATERNA E SOLIDÁRIA, onde discriminações de qualquer ordem, por
qualquer motivo são INADMISSÍVEIS.
Abraços,
Plinio Marcos

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From: <nao_responda@stf.gov.br>
Date: 2008/10/7
Subject: Central do Cidadão
To: pliniomarcosmr@gmail.com

Protocolo de nº 4712
Ao Senhor
PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA
Confirmamos o recebimento da sua mensagem acerca de decisão de Sua Excelência a Ministra
Ellen Gracie.

Aproveitamos a oportunidade para ressaltar que a livre manifestação do pensamento de acordo


com o Art. 5º, inciso IV, da Constituição Federal, trata-se de um exercício de cidadania e
democracia.

"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan tindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

[...]

IV - É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato."

A Central do Cidadão agradece o seu contato, em nome do Excelentíssimo Senhor Ministro


Gilmar Mendes, Presidente do Supremo Tribunal Federal. Atenciosamente,
Supremo Tribunal Federal
Central do Cidadão
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Nome: PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA


Recebido em: 2008-10-03 00:52:25.0
Prezados,
Na notícia Supremo decide manter desmembramento em ação penal contra senador Cícero de
Lucena Filho , http://www.netlegis.com.br/index.jsp?arquivo=/detalhesNoticia.jsp&cod=45015 ,
Quando o colocado é:
"Ellen Gracie ensinou que a jurisdição é manifestação do poder estatal exercida por órgãos
devidamente investidos, todos eles gozando do pressuposto de imparcialidade e preparo técnico
jurídico para exercerem as suas funções jurisdicionais. A relatora negou o recurso e foi seguida
por unanimidade."
Uma pergunta não quer se calar...
Será que a Ministra tem consciência de que nem TODO o Judiciário, assim pensa ?...
Afinal... na notícia Julgamentos do TJ-SP com maioria de juízes convocados por edital
são anulados,
http://www.netlegis.com.br/index.jsp?arquivo=/detalhesNoticia.jsp&cod=44764 ,
temos:
"De acordo com a decisão, os julgamentos anulados deverão ser refeitos em câmaras
compostas majoritariamente por desembargadores ou juízes convocados de acordo com a
Lei Complementar Estadual 646, de 8 de janeiro de 1990, que criou o sistema de
substituição dos desembargadores por juízes de primeiro grau convocados."
Portanto, embora todos eles gozando do pressuposto de imparcialidade e preparo técnico
jurídico para exercerem as suas funções jurisdicionais, temos a certeza de que o critério
de convocação, tem o condão de anular julgamentos por incompetência..., isto é, embora
TODOS sejam capazes, uns concretamente serão em qualquer situação, enquanto que
outros... bem... as coisas não são algo como "pão é pão e queijo é queijo".
Abraços,
Plinio Marcos

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