Você está na página 1de 109

ESTRUTURAS METÁLICAS

LIGAÇÕES
Eng. Alexandre L. Vasconcellos
LIGAÇÕES EM ESTRUTURAS DE AÇO

Uma ligação deve ser dimensionada de forma que a sua


resistência de cálculo seja igual ou superior à solicitação de
cálculo ou uma porcentagem especificada da resistência de
cálculo da barra.

As ligações devem ter resistência suficiente para suportar


as ações atuantes e satisfazer todos os requisitos básicos
apresentados na NBR 8800: 2008.
Ligação: Ligação é todo detalhe construtivo que promova
a união de partes da estrutura entre si, ou a união da
estrutura com elementos externos a ela

As ligações devem representar o mais fielmente possível os


vínculos idealizados na análise estrutural

Partes que constituem as Ligações:


Elementos de ligação Dispositivos de ligação
 enrijecedores; - Conectores
 chapas de ligação;
 placas de base;
Rebites
 cantoneiras; Parafusos
 consolos; Barras redondas
 talas de emenda e Pinos
 parte das peças ligadas envolvidas - Soldas
localmente na ligação.
Ligações: principal causa de acidente

Projeto inadequado, patologias, falta de manutenção

1906

1990

Projeto inadequado
Fatores Importantes no Projeto de Ligações

• Comportamento da ligação (rígida ou


flexível)
• Facilidade de fabricação e montagem
- Acesso para soldagem, parafusamento,
inspeção, limpeza, etc..
Exemplos de Ligações
Fatores Importantes no Projeto de Ligações

Além disso, devem ser atendidos os seguintes requisitos da


NBR 8800:2008:

(1) permitir a execução de maneira adequada e em boas


condições de segurança da fabricação, do transporte, do
manuseio e da montagem da estrutura;
(2) com exceção de diagonais e montantes de travejamento de
barras compostas, barras redondas para tirantes, terças e
longarinas, as ligações devem ser dimensionadas para uma força
solicitante mínima de 45kN, com direção e sentido da força
atuante;
(3) ligações de barras tracionadas ou comprimidas devem ser
dimensionadas no mínimo para 50% da força axial resistente de
cálculo da barra;
Exemplos de Ligações
Classificação das Ligações
 a rigidez (Si);
 o momento resistente (Mi,Rd);
Segundo a rigidez  a capacidade de rotação (Φd).

Rígidas
Semi-rígidas
Flexíveis

Segundo os dispositivos de ligação


Soldadas

Parafusadas
Rebitadas
Classificação das Ligações

parafusos não podem ser considerados trabalhando em


conjunto com soldas, exceto em ligações a cisalhamento, nas
quais parafusos instalados em furos-padrão ou furos pouco
alongados com a maior dimensão transversal à direção da força
podem ser considerados trabalhando conjuntamente a filetes
longitudinais de solda, desde que considerada menos de 50%
da força resistente de cálculo do grupo de parafusos.
Classificação das Ligações
Cisalhamento excêntrico
Segundo o esforço solicitante
Cisalhamento centrado

Tração ou compressão
Tração ou compressão com cisalhamento
DISPOSITIVOS DE LIGAÇÕES

PARAFUSOS COMUNS

Fabricado a partir de barras - ASTM A307: fu = 415 MPa


redondas laminadas de aço de - ISO 4.6: fu = 390 MPa
baixo carbono
sem qualificação estrutural
(“pretos”) aços tipo SAE
fu = 380 MPa
Utilizados em conexões por contato
DISPOSITIVOS DE LIGAÇÕES

PARAFUSOS COMUNS
Propriedades geométricas de parafusos
d 3/8” 1/2” 5/8” 3/4” 7/8” 1” 1 1/8” 1 1/4” 1 1/2”
e ≈ (mm) mín. 15,70 21,00 26,20 31,50 36,70 42,00 47,20 52,50 63,00
e ≈ (mm) máx. 16,50 22,00 27,50 33,00 38,50 44,00 49,50 55,00 66,00
k (mm) mín. 5,74 7,67 9,60 11,56 13,49 15,01 16,71 19,02 22,91
k (mm) máx. 6,81 9,25 11,28 13,31 15,34 17,78 19,81 22,25 26,31
m (mm) mín. 8,66 11,78 14,91 18,03 21,16 24,28 27,40 30,15 36,40
m (mm) máx. 9,57 12,80 16,02 19,25 22,48 25,70 28,93 31,77 38,22
r (mm) mín. 0,25 0,25 0,25 0,51 0,51 0,76 0,76 0,76 0,76
r (mm) máx. 0,76 0,76 1,52 1,52 1,52 2,87 2,87 2,87 2,87
s (mm) mín. 13,82 18,42 23,01 27,64 32,23 36,83 41,42 46,02 55,25
s (mm) máx. 14,27 19,05 23,82 28,57 33,32 38,10 42,87 47,62 57,15
b (mm) L ≤ 6” mín. 25,40 31,80 38,10 44,50 50,80 57,20 63,50 69,80 82,60
b (mm) L ≤ 6” 30,20 36,50 42,90 49,20 55,60 61,90 68,30 74,60 87,30
máx.
b (mm) L > 6” mín. - 38,10 44,50 50,80 57,20 63,50 69,80 76,20 88,90
b (mm) L > 6” - 42,90 49,20 55,60 61,90 68,30 74,60 80,90 93,70
máx.
DISPOSITIVOS DE LIGAÇÕES

PARAFUSOS DE ALTA RESISTÊNCIA


Especificação fy (MPa) fu (MPa) diâmetro (mm)
ASTM A325 635 825 12,5≤ d ≤25
ASTM A325 560 725 25 < d ≤ 38

ASTM A490 895 1.035 12,5 ≤ d ≤ 38


- Tipo 1:
aço médio carbono p/ A325
aço-liga T/R p/ A490
- Tipo 2: aço martensítico
- Tipo 3: aço AR-COR

Utilizados em conexões por atrito

Parafuso protendidos
DISPOSITIVOS DE LIGAÇÕES

PARAFUSOS DE ALTA RESISTÊNCIA

O projeto de ligações por atrito precisa também levar em conta


se o deslizamento é um estado-limite de serviço ou um estado-
limite último.

Para desenvolver as forças de atrito, as partes parafusadas


da estrutura não podem ser separadas por quaisquer
materiais, inclusive pintura, que não sejam aços estruturais,
devendo ficar totalmente em contato quando montadas.
Devem ainda, estar isentas de escamas de laminação,
rebarbas, sujeiras ou qualquer outra matéria estranha que
impeça o perfeito contato entre as partes.
DISPOSITIVOS DE LIGAÇÕES

PARAFUSOS DE ALTA RESISTÊNCIA

- ISO classe 8.8: fu = 785 MPa


- ISO classe 10.9: fu = 980 MPa
- ISO classe 12.9: fu = 1.180 MPa

Classificação ISO: formato X.Y

X = 0,01 fu em MPa

Y = 10 fy / fu
DISPOSITIVOS DE LIGAÇÕES
PARAFUSOS DE ALTA RESISTÊNCIA

Dimensões básicas de parafusos A325 e A390


Dimensões para parafusos estruturais Dimensões para porcas hexagonais
hexagonais pesados em polegadas pesadas em polegadas
Diâmetro nominal dos F H Comprimento W H
parafusos em da rosca
polegadas
1/2 7/8 5/16 1 7/8 31/64
5/8 1 1/16 25/64 1 1/4 1 1/16 39/64
3/4 1 1/4 15/32 1 3/8 1 1/4 47/64
7/8 1 7/16 35/64 1 1/2 1 7/16 55/64
1 1 5/8 39/64 1 3/4 1 5/8 63/64
1 1/8 1 13/16 11/16 2 1 13/16 1 7/64
1 1/4 2 25/32 2 2 1 7/32
1 3/8 2 3/16 27/32 2 1/4 2 3/16 1 11/32
1 1/2 2 3/8 15/16 2 1/4 2 3/8 1 15/32
DISPOSITIVOS DE LIGAÇÕES
PARAFUSOS DE ALTA RESISTÊNCIA

A protensão aplicada quando da montagem dos parafusos é a


mesma para ligações por atrito e por contato.
A diferença entre elas está no acabamento exigido para as
superfícies de deslizamento das chapas e no desempenho, em
função do carregamento, ao longo da vida útil:
 a ligação por contato é indicada para carregamentos
predominantemente estáticos, onde o eventual deslizamento
entre as partes ligadas não afeta a vida útil dos parafusos e da
própria ligação e nem o comportamento global da estrutura;
 a ligação por atrito é indicada para carregamentos dinâmicos
e para os casos em que qualquer deslizamento entre as partes
ligadas possa afetar o comportamento previsto para a
estrutura.
DISPOSITIVOS DE LIGAÇÕES
PARAFUSOS DE ALTA RESISTÊNCIA

MÉTODOS PARA APLICAÇÃO DA FORÇA DE PROTENSÃO

a) Aperto pelo método da rotação da porca

b) Aperto com chave calibrada ou chave manual com


torquímetro

c) Aperto pelo uso de um indicador direto de tração

d) Parafusos com controle de tração


DISPOSITIVOS DE LIGAÇÕES

Furos para instalação de parafusos


Direção da força

brocas
d

Executados
d
+
+ 1,5
1,5

d
d
d d puncionamento
d + 1,5 2,5d
d+6
d+5

(a) (b) (c) (d)

Dimensões em mm
d (mm) Furo padrão Furo alargado Furo pouco alongado Furo muito
(diâm.) (diâm.) (largura x alongado
comprimento) (largura x
comprimento)
≤ 24 d + 1,5 d +5 (d + 1,5) x (d + 6) (d + 1,5) x 2,5d
27 28,5 33 28,5 x 35 28,5 x 67,5
≥ 30 d + 1,5 d+8 (d + 1,5) x (d + 9,5) (d + 1,5) x 2,5d
Dimensões em polegadas*
≤ 7/8” d + 1/16” d + 3/16” (d + 1/16”) x (d + (d + 1/16”)x2,5d
1/4”)
1” 1 1/16” 1 1/4” 1 1/16” x 1 5/16” 1 1/16” x 2 1/2”
≥ 1 1/8” d + 1/16” d + 5/16” (d + 1/16”) x (d + (d + 1/16”)x2,5d
3/8”)
DISPOSITIVOS DE
DISPOSITIVOS DE LIGAÇÕES
LIGAÇÕES

Distâncias entre
Distâncias entre furos
furos ee furo
furo ee borda
borda

Distâncias mínimas Distâncias máximas


Furo padrão
1,5d 3d 3d 1,5d 12t ou 150mm

d t - menor espessura das chapas ligadas


d - diâmetro nominal do parafuso
AISC(1989) 12t ou 150mm
A distância mínima entre furo e borda
depende do diâmetro do parafuso e do 10d ou 20t (T)
tipo de borda (cerrada ou laminada ou DIN 1050
a maçarico) 6d ou 12t (C)
DISPOSITIVOS DE LIGAÇÕES

Outros tipos e especificações de conectores


Parafuso estriado Parafuso com indicador direto de tração
DISPOSITIVOS DE LIGAÇÕES

Soldas

Def.: Operação que busca a união de duas peças garantindo


continuidade das propriedades físicas e químicas na região da junta

Processos de soldagem
Aquecimento e pressão das partes
Aquecimento das partes com adição de material (soldagem por fusão)

Arco elétrico
Aquecimento
Chama produzida por oxiacetileno
Processos de soldagem

Processo Vantagens Desvantagens Emprego


Eletrodo revestido Grande versatilidade no projeto de Mão-de-obra habilidosa. Processo mais usado na
(SMAW) junta e na posição de soldagem. Freqüente mudança de eletrodos. fabricação e na
Baixo custo. Na soldagem com várias manutenção.
Uniões com excelentes propriedades. camadas é necessário remover a
Não exige grandes ajustes da escória em cada passe.
estrutura.
Arco submerso (SAW) Processo automático. Somente na posição plana ou Solda de topo ou em ângulo
Alta taxa de deposição horizontal. com mais de 1 m de
Restrito aos aços. comprimento e 5 a 50 mm
Cuidado no posicionamento da de espessura.
junta.
TIG Grande versatilidade manual ou Elevado custo de consumíveis. Passe da raiz em aços
automática, tipo de junta, posição de Mão-de-obra habilidosa. ligados.
soldagem. Soldagem com várias camadas Usado em união de não-
Soldas com elevada qualidade. em solda de topo com espessura ferrosos e inoxidáveis.
Adequado para metais ferrosos e não acima de 5 mm.
ferrosos. Inadequada para utilização em
locais abertos.
MIG gás inerte Solda com alta qualidade para a Custo elevado do gás inerte. Usado em aços inoxidáveis
maioria das ligas. Mão-de-obra habilidosa. e ligas não-ferrosas.
Alta taxa de deposição. Cuidado com o posicionamento
Processo semi ou totalmente da junta.
automatizado. Inadequada para utilização em
locais abertos.
MAG-CO com Elevada penetração. Posição plana. Usado para aços-carbono e
Processos de soldagem

Processo Vantagens Desvantagens Emprego


MAG-CO2 com Elevada penetração. Posição plana. Usado para aços-carbono e
transferência por borrifo Alta taxa de deposição. Somente para aços-carbono e de de baixa liga.
Baixo custo dos gases. baixa liga com espessura de 6 Para grandes produções e
mm. soldas de qualidade.
Cuidado com o posicionamento
da junta.
Inadequada para utilização em
locais abertos.
MAG-CO2 com Processo semi-automático. Somente para aços-carbono e de Fabricação de
transferência por curto- Todas posições de soldagem. baixa liga. equipamentos com chapa
circuito Boa qualidade de solda. Ocorrência de falta de fusão com fina.
Baixo custo dos gases. soldador sem prática. Passe de raiz em chapas
Usado em chapas finas de aço (1- Inadequada para utilização em grossas.
4mm). locais abertos.
Tolerância com mau posicionamento
da junta.
MIG pulsado Processo semi-automático. Equipamento complexo. Usado principalmente em
Todas as posições de soldagem. Custo moderado do processo. soldagem de aço-carbono,
Aplicado a maioria das ligas e Inadequada para utilização em inox e não-ferrosos.
espessuras. locais abertos.
Qualidade de solda muito boa.
Eletro-escória Soldagem automática com alta Posição vertical de soldagem. Soldagem de chapas
velocidade. Solda e a zona afetada pelo calor grossas de aço.
Alta taxa de deposição. com estruturas grosseiras,
Usado em aço-carbono e de baixa exigindo tratamento térmico após
liga c/ espessura acima de 50mm. soldagem.
Cuidado na montagem da
estrutura.
Processos de soldagem

Processos de soldagem em função da espessura


das chapas e tipos de aço
Materiais Espessuras Eletrodo Arco MIG ou FCAW TIG Eletro escória
revestido submerso MAG
Aço-carbono até 3 mm x x x x
3 a 6 mm x x x x x
6 a 19 mm x x x x
acima de 19 mm x x x x x
Aço de baixa liga até 3 mm x x x x
3 a 6 mm x x x x x
6 a 19 mm x x x x
acima de 19 mm x x x x x
Processos de soldagem

Soldagem com eletrodo revestido

O mais versátil e o mais utilizado no Brasil


equipamentos simples e boa qualidade da solda
Operação manual
Equipamentos
Fonte de energia - cabos de ligação -porta eletrodo
Eletrodo
Vareta metálica:
forma o arco e fornece material de adição
Revestimento:
isolamento elétrico, estabilização do arco,
proteção da solda ( formação de gases e escórias)
Processos de soldagem

Soldagem a arco submerso

Arame de aço nu Fluxo granula fusível

Eletrodo Material de proteção


material de deposição

Processo automático

Boa qualidade da solda

Alta produtividade

Soldagem por aquecimento dos elementos por meio Indicado para uso em fábricas
de um arco elétrico (submerso em fluxo granular) e soldagem de chapas espessas
entre o metal base e o eletrodo nu.
Processos de soldagem

Soldagem com proteção gasosa - MIG/MAG


Hélio
MIG - Metal Inert Gas Argônio
MAG - Metal Active Gas Oxigênio
Nitrogênio

Grande versatilidade - capacidade de aplicação

Processo semi-automático

Indicado para soldagem de chapas


finas espessuras < 3mm
Soldagem por aquecimento dos elementos
por meio de um arco elétrico entre o metal
base e o eletrodo nu,protegido por uma gás
alimentado automaticamente
Processos de soldagem

Classificação dos eletrodos

Especificações da AWS

- AWS A5.1-78: eletrodo revestido de aço carbono


- AWS A5.5-69: eletrodo revestido de aço baixa liga

Designação dos eletrodos segundo a AWS

E XX X X X Composição química (A5.5)


- Exemplo
1 2 3 4 5
E 6010
Tipo de corrente e revestimento (60) fw = 60ksi = 415MPa
Designação
(1) todas as posições de soldagem
Posição de soldagem
(0) corrente CC+ ou CA,
1 = todas as posições
Resistência a tração 2 = plana e horizontal grande penetração,
3 = plana
4 = plana, horizontal, sobre-cabeça e vertical
revestimento celulósico
Posições de soldagem e tipos de juntas

Grau de Dificuldade
Sobre-cabeça
vertical
horizontal
plana
Principais tipos de soldas
Filete

Chanfro

Tampão
Simbologia de soldas - AWS

LOCALIZAÇÃO DE SOLDAS
LADO DA SETA LADO OPOSTO DE AMBOS OS LADOS
solda de campo
dimensão

dimensão

dimensão
veja nota 7 passo(espaçamento de centro
veja nota 5 ângulo incluso ângulo incluso a centro das soldas)
90° 40° veja comprimento
da solda da solda dimensão
nota 5
A1 2 0
22 19 19
3 B2 12,5 50-125 19

dimensão abertura abertura


esmerilhar abertura da raiz da raiz deslocado se for solda
da raiz solda alternada perimetral

1- O lado para o qual a seta aponta é o lado de execução do trabalho.


2- Solda para ambos os lados e do mesmo tipo têm as mesmas dimensões, exceto onde anotado.
3- Use símbolos de solda quando houver mudanças abruptas da junta ou conforme dimensões
(exceto quando for usado o símbolo de solda perimetral).
4- Todas as soldas são contínuas e de proporções especificadas, exceto onde anotado.
5- A solda da seta é usada para casos de referências ou de especificação (a cauda será omitida quando as referências não forem usadas).
6- Dimensões de comprimentos e passo (espaçamentos) serão sempre em milímetros.
7- A ponta do símbolo da solda de campo deverá apontar para a cauda.
Simbologia de soldas - AWS
Exemplos
Defeitos comuns nas soldas

mordedura Inclusão de escoria Penetração incompleta

Trincas Rasgo lamelar


Fusão incompleta
Controle de qualidade das soldas

- Inspeção visual - experiência do soldador (defeitos superficiais)

Líquidos penetrantes: penetram nos defeitos revelando-os por meio


de um material poroso ou fluorescente (defeitos superficiais)

Inspeção por partículas magnéticas: Espalhamento de partículas


magnéticas na superfície da solda que detectam defeitos
pela sua disposição

Inspeção por ultra som: inspeção interna por meio e emissão e


recepção de ondas

+ Inspeção por radiografia: emprego de raio X para detectar


defeitos internos na solda.
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

COMPORTAMENTO ESTRUTURAL

Ligação por contatoX Ligação por atrito


F
F/2 F/2
Fu
d Fase a -
Fase b -
b c
Fase c -
a Fase d -
F
δu δ
LIGAÇÕES PARAFUSADAS
MODOS DE FALHA

Cisalhamento do parafuso Deformação excessiva do furo

Rasgamento da chapa Ruptura da chapa


LIGAÇÕES PARAFUSADAS

RESISTÊNCIAS DE PARAFUSOS

Condições gerais para dimensionamento:

O esforço resistente de cálculo deve ser


maior ou igual a:

- Esforço solicitante de cálculo


(condição de resistência)

- Porcentagem do esforço resistente da barra


(condição de coerência):
50% p/ esforços axiais conforme NBR 8800
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Ligações tipo contato: resistências de parafusos

Tração

No caso de barras
redondas rosqueadas
Coeficientes de ponderação das resistências
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Ligações tipo contato: resistências de parafusos

Corte Força cortante no parafuso


LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Ligações tipo contato: resistências de parafusos


Esmagamento ou ruptura da chapa

Ab = dt
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Ligações tipo contato: resistências de parafusos


Esmagamento ou ruptura da chapa
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Ligações tipo contato: resistências de parafusos


Tração + corte Trecho BC: interação

Trecho AB: tração


Trecho CD: corte
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Ligações tipo contato: resistências de parafusos


LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Ligações tipo atrito: comportamento

Apenas parafusos de alta resistência


TORQUE ⇒ PRESSÃO DE CONTATO ⇒ ATRITO

Correlação empírica
torque - tração

M0 M0
T0 = ≅
k .d 0,2d
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Ligações tipo atrito: comportamento


LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Ligações tipo atrito: instalação dos parafusos:


controle de torque

- rotação da porca

- chave calibrada

- indicador direto

Tb = 0,70 Ar fu
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Ligações tipo atrito: Resistência ao deslizamento

situações em que o deslizamento é um estado limite último

situações em que o deslizamento é um estado limite de serviço


LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Ligações tipo atrito: Resistência ao deslizamento


LIGAÇÕES PARAFUSADAS

Ligações tipo atrito: Resistência ao deslizamento

Coeficientes médios de atrito

Fatores de furo
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

SOLICITAÇÕES EM PARAFUSOS

MODELOS TEÓRICOS CLÁSSICOS:


- Grupo de parafusos sob força centrada
Hipótese: distribuição uniforme da força
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

SOLICITAÇÕES EM PARAFUSOS
- Grupo de parafusos sob força excêntrica
Método vetorial (análise elástica): conservador

P M
Fv = FM ,i = r
n ∑ ri 2 i
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

SOLICITAÇÕES EM PARAFUSOS

- Ligação viga-pilar com chapa de topo: tipo contato

Hipótese: distribuição linear de deformações

M
FM,i = (d i − y )Ap
I
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

SOLICITAÇÕES EM PARAFUSOS

- Distribuição uniforme de parafusos: tipo contato


LIGAÇÕES PARAFUSADAS

SOLICITAÇÕES EM PARAFUSOS

- Ligação viga-pilar com chapa de topo: tipo atrito

Hipótese: Σ (φ
φvRnv) > Força cortante (valor característico)

M
T =C =
z
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

SOLICITAÇÕES EM PARAFUSOS

- Distribuição uniforme de parafusos: tipo atrito

Hipótese: Σ (φ
φvRnv) > Força cortante (valor característico)

σ0 =
∑ T b

Ac

M
σM = yi
Ic
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

SOLICITAÇÕES EM PARAFUSOS
- Ligação viga-pilar flexível:

Transmissão de cortante

Grupo de parafusos sob


força excêntrica

Solução clássica:
cantoneiras de alma
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

SOLICITAÇÕES EM PARAFUSOS

- Efeito alavanca (Prying action)


LIGAÇÕES PARAFUSADAS

SOLICITAÇÕES EM PARAFUSOS

- Considerar atendido o Efeito alavanca se a dimensão a não for menor que a dimensão b e:
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

SOLICITAÇÕES EM PARAFUSOS

- Efeito alavanca (Prying action)


LIGAÇÕES PARAFUSADAS

SOLICITAÇÕES EM PARAFUSOS

- Efeito alavanca (Prying action)


LIGAÇÕES PARAFUSADAS

SOLICITAÇÕES EM PARAFUSOS

- Efeito alavanca (Prying action)

Resistência de cálculo à flexão da chapa na seção


LIGAÇÕES PARAFUSADAS

SOLICITAÇÕES EM PARAFUSOS

- Efeito alavanca (Prying action)


LIGAÇÕES PARAFUSADAS

SOLICITAÇÕES EM PARAFUSOS

Condição de resistência
LIGAÇÕES PARAFUSADAS

SOLICITAÇÕES EM PARAFUSOS
LIGAÇÕES SOLDADAS

Resistência da solda
Ruptura da seção efetiva da solda
Estados limites últimos
Ruptura do metal base na face de fusão
LIGAÇÕES SOLDADAS

RESISTÊNCIA DA SOLDA DE FILETE

Ruptura da seção efetiva da solda Ruptura do metal base na face de fusão

Aw = área efetiva da solda - Aw = L.a


AMB = área teórica da face de fusão.- AMB = L.b
fw = resistência à tração do metal da solda
fy = limite de escoamento do metal base.
b = perna do filete (dimensão nominal).
a ≅ 0,7b (garganta efetiva).
Ponto O - raiz da solda.
L = comprimento do filete.
LIGAÇÕES SOLDADAS

RESISTÊNCIA DA SOLDA DE FILETE

Para tração ou compressão paralelas ao eixo da solda a


resistência de cálculo da solda é admitida como sendo a mesma
do metal base, ou seja, a solda de filete não precisa ser
verificada desde que seja usado metal de solda compatível com
o metal base.
LIGAÇÕES SOLDADAS

RESISTÊNCIA DA SOLDA DE FILETE


Metal da solda fw (MPa)
Resistência a tração do metal classe 60 (AWS) 415
de solda (eletrodo) classe 70 (AWS) 485

Dimensões mínimas do filete


Maior espessura do metal base na bmin (mm) Dimensões máximas do filete
junta t(mm)
Espessura do material da bmax (mm)
≤ 6,3 3
borda t(mm)
6,3 < t ≤ 12,5 5 < 6,3 t
12,5 < t ≤ 19 6 ≥ 6,3 t - 1,5mm
> 19 8
O comprimento efetivo das soldas de filete dimensionadas para uma solicitação de cálculo qualquer, não
pode ser inferior a 4 vezes seu tamanho da perna e nem inferior a 40mm ou então, esse tamanho não
pode ser considerado maior que 25% do comprimento efetivo da solda.
comprimentos
Em chapas planas tracionadas, se forem usadas apenas filetes longitudinais nas ligações extremas, o
comprimento de cada filete não pode ser inferior à distância transversal entre eles.
LIGAÇÕES SOLDADAS

SOLDAS INTERMITENTES

Podem ser executadas desde que cuidados especiais com


flambagens locais e corrosão sejam tomados.

Devem ser dimensionadas para transmitir as solicitações de


cálculo, quando a resistência de cálculo exigida for inferior à de
uma solda contínua do menor tamanho de perna permitido.

Podem ser empregadas nas ligações de elementos de barras


compostas
O comprimento efetivo de qualquer segmento de solda
intermitente de filete não pode ser inferior a 4 vezes o tamanho
da perna, nem menor do que 40mm.
LIGAÇÕES SOLDADAS

SOLDAS DE FILETE

As soldas de filete com faces de fusão não ortogonais são permitidas para
ângulos entre faces de fusão compreendidos entre 60 e 120, desde que haja
contato entre as partes soldadas através de superfície plana e não apenas uma
aresta. Para outros ângulos não se pode considerar tal solda como estrutural,
pois esta não é adequada para transmissão de esforços.

Em ligações por superposição, o cobrimento mínimo deve ser igual a 5 vezes a


espessura da parte ligada menos espessa e nunca inferior a 25mm. Em chapas
ou barras ligadas por superposição apenas com filetes transversais e sujeitas a
solicitação axial, as soldas de filete devem ser executadas ao longo de ambas
as extremidades, exceto quando a deformação das partes sobrepostas for
convenientemente contidas evitando a abertura da ligação pelo efeito das
solicitações de cálculo.
SOLDA DE ENTALHE

PENETRAÇÃO PARCIAL
solda executada em um lado da junta ou em ambos, com
penetração inferior à espessura das chapas

Devido à perda de ductilidade,


algumas normas impedem o seu
uso no caso de solicitação à
tração.
LIGAÇÕES SOLDADAS

RESISTÊNCIA DA SOLDA DE ENTALHE Garganta


efetiva
Penetração total: a = t (menor espessura)
Penetração parcial
chanfro em J ou U
chanfro em bisel ou em V, com ângulo de abertura ≥ 60°
a = c (profundidade do chanfro)
chanfro em bisel ou chanfro em V, com ângulo entre 45° e 60°
a = c - 3mm
LIGAÇÕES SOLDADAS

RESISTÊNCIA DA SOLDA DE ENTALHE (2008)

PENETRAÇÃO PARCIAL
cisalhamento paralelo ao eixo da solda
(1) ruptura da solda na seção efetiva:

(2) escoamento do metal base na face de fusão:

tração ou compressão normal à seção efetiva da solda

(1) ruptura da solda na seção efetiva:

(2) escoamento do metal base na face de fusão:


LIGAÇÕES SOLDADAS

RESISTÊNCIA DA SOLDA DE ENTALHE (2008)

PENETRAÇÃO TOTAL
solda de topo em um lado ou em ambos os lados da junta com
penetração completa e fusão do metal da junta e do metal
base em toda a profundidade da junta
LIGAÇÕES SOLDADAS

RESISTÊNCIA DA SOLDA DE ENTALHE (2008)

PENETRAÇÃO TOTAL
A resistência de cálculo para escoamento do metal base na face
de fusão para a resultante da soma vetorial de cisalhamento é
dada pelo valor:

A resistência de cálculo para escoamento do metal base na face


de fusão em soldas de penetração total (figura 23) para esforços
de tração ou compressão normal à seção efetiva da solda é
dada pelo valor:

Tração ou compressão paralelas ao eixo da solda não precisam ser


verificadas.
LIGAÇÕES SOLDADAS

RESISTÊNCIA DA SOLDA DE ENTALHE (2008)

Para soldas de entalhe de penetração total, a garganta efetiva é


dada sempre pela menor espessura das partes conectadas.

Nas soldas de entalhe de penetração parcial, a garganta efetiva mínima


deve ser estabelecida em função da parte mais espessa
LIGAÇÕES SOLDADAS

Solda de tampão (2008)

Solda de tampão é a solda feita preenchendo furos ou rasgos


para transmitir forças paralelas às superfícies de contato em
ligações por superposição ou o que é mais freqüente, para evitar
flambagem ou a separação das partes superpostas e para ligar
componentes de barras de seção composta.

A resistência de cálculo é dada pelo menor valor calculado pelos


dois estados limites últimos aplicáveis às soldas de filete,
adotando como área efetiva de cisalhamento a área da seção
nominal do furo ou rasgo no plano das superfícies de contato.
LIGAÇÕES SOLDADAS

Solda de tampão (2008)

O diâmetro dos furos e a largura dos rasgos não pode ser inferior à
espessura da parte que os contém acrescida de 8mm, nem maior do
que 2,25 vezes a espessura da solda.
A distância de centro a centro de soldas em furos deve ser igual ou
superior a 4 vezes o diâmetro do furo.
O comprimento do rasgo para soldas não pode ser superior a 10 vezes
a espessura da solda.

O espaçamento entre as linhas de centro a centro de rasgos, medido


na direção transversal ao comprimento dos rasgos deve ser igual ou
superior a 4 vezes a largura do rasgo.
LIGAÇÕES SOLDADAS

Solda de tampão (2008)

A distância de centro a centro de rasgos situados na mesma linha


longitudinal ao comprimento deles, medida sobre essa linha, deve ser
igual a 2 vezes o comprimento dos rasgos.

A espessura de soldas de tampão em furos ou rasgos situados em


material de espessura igual ou superior a 16mm deve ser igual à
espessura desse material. Quando a espessura do material for
superior a 16mm, a espessura da solda deve ser no mínimo igual à
metade da espessura do mesmo material, porém não inferior a 16mm.
LIGAÇÕES SOLDADAS
SOLICITAÇÕES EM SOLDAS
Grupo de soldas sob cisalhamento centrado

A distribuição de tensões nos cordões de solda é complexa e


não uniforme

a) cordão longitudinal
b) cordão transversal
LIGAÇÕES SOLDADAS
SOLICITAÇÕES EM SOLDAS
Grupo de soldas sob cisalhamento centrado

Cordões longitudinais (0) apresentam menor resistência e


maior ductilidade do que os transversais (90).
Em termos práticos, admite-se como
hipótese de cálculo, uma distribuição
uniforme de tensões e uma resistência
final do cordão de solda que independe
de sua direção. Assim, cordões
longitudinais são admitidos
conservadoramente como tendo o
mesmo comportamento estrutural de
cordões transversais, pois a resistência
nominal de projeto assumida para o
cordão de solda corresponde a um
limite inferior das resistências, o que
pode ser visualizado pela reta
horizontal
LIGAÇÕES SOLDADAS
SOLICITAÇÕES EM SOLDAS
Grupo de soldas sob cisalhamento centrado

Para filetes de solda cuja direção em relação à força aplicada


difere de θ = 0o, ou seja, filetes não longitudinais, a NBR
8800:2008 permite modificar as expressões
LIGAÇÕES SOLDADAS
SOLICITAÇÕES EM SOLDAS
Grupo de soldas sob cisalhamento centrado
Para um grupo de filetes solicitado concentricamente, formado
por elementos situados longitudinalmente e transversalmente à
direção da força aplicada, a força resistente de cálculo
combinada é o maior valor entre:
LIGAÇÕES SOLDADAS
SOLICITAÇÕES EM SOLDAS
Solda sujeita a carregamento excêntrico

e P P

+
ct ct cg T

=
cg cg
LIGAÇÕES SOLDADAS
SOLICITAÇÕES EM SOLDAS

Solda sujeita a carregamento excêntrico


EMENDA DE BARRAS

Necessária quando há variação de seção ou o comprimento


da peça superar 12m (comprimento máximo dos perfis)
Podem ser soldadas ou parafusadas
Com ou sem talas de junção
podem ser executadas em fabrica ou no campo (função da
condições de
transporte fábrica obra)

Deve garantir a continuidade da barra e


transferência
de esforços entre as partes
EMENDA DE BARRAS
Critérios de projeto
Critério de resistência: a emenda deve apresentar resistência igual ou
superior as solicitações de cálculo na seção considerada

Critério de compatibilidade: a emenda deve possuir resistência mínima


igual a 50% da resistência das barras ligadas independente do valor das
solicitações.

Critério de construtivos: detalhada de forma a evitar ou minimizar


concentrações de tensões e facilitar a execução, por exemplo parafusos
em locais de difícil acesso.
EMENDA DE BARRAS

Emenda de Pilares
Junta direta de topo - Soldada Junta de topo com talas
(solda de penetração total)

Mais simples e mais recomendada As talas devem ter a mesma área das partes a ligar
ideal para fábrica cuidados com a comprimento suficiente para transferencia de força
qualidade da solda defasar junta Podem ser soldadas ou parafusadas
entre alma e mesas
EMENDA DE BARRAS

Emenda de Pilares - parafusadas

Cargas baixas Cargas elevadas

As ligações com chapa de topo podem ser


rotuladas ou engastadas
dependendo da disposição dos parafusos

Ligações parafusadas com cobrejunta


e chapa de topo
EMENDA DE BARRAS

Emenda de Pilares - emendas soldadas

Emendas normalmente
executadas em fábricas

Ligações soldadas com variação de seção


EMENDA DE BARRAS

Emenda de Pilares
Pilares com variação na espessura das mesas ou das almas

Compensar folgas com chapas


de enchimento
EMENDA DE BARRAS

Emenda de Vigas - tipos comuns

Preferencialmente com soldas em chanfro e penetração total


observar seqüência de soldagem para evitar empenamentos e concentrações
de tensões devem localizar-se em seções pouco solicitadas

Emenda soldada de topo Emenda soldada com cobrejunta

Nas emendas com cobrejunta pode-se admitir que os momentos


fletores sejam absorvidos pelas mesas e a cortante pela alma
EMENDA DE BARRAS

Emenda de Vigas - tipos comuns


Emenda parafusada
Mais empregadas nas conexões
de campo

Emenda parafusada com chapa de topo


(b)

(b) (d)
Podem ser rígidas ou flexivas
EMENDA DE BARRAS

Emenda de barras axialmente solicitadas

Para cobrejunta pode se


utilizar um L com as mesmas seção
das barras a serem ligadas
Bases de pilares

Tipos de bases - comportamento

Bases flexíveis Bases rígidas


Bases de pilares

Pressão de contato em apoios de concreto


Esmagamento do concreto E.L.U.

Resistência nominal do concreto à pressão de contato

A1 = área carregada sob a placa de apoio.


A2 = área da superfície de concreto.
fck = resistência característica do concreto à compressão.
Bases de pilares
Detalhes e verificações de bases flexíveis
Procedimento do AISC - faixas de largura unitária em balanço
a) balanços externos

Esforços de cálculo
N
pd = d p dm2 p dn2
(Md )m = (Md )n =
A1 2 2 pd = pressão de contato (valor de cálculo).
Momento resistente para plastificação total A1 = área da placa de base (B x H).
t = espessura da placa.
Md = máximo momento de cálculo.
φbMn = resistência de cálculo ao momento fletor, a

(espessura da chapa)
Bases de pilares

Detalhes e verificações de bases flexíveis Procedimento do AISC


b)balanços internos

A H = 2cd + 4 b f − c  c + t f 


 2  2

1
c= d + b f − t f − (d + b f − t f )2 − 4( A H − b f t f )

4 

Pressão de contato Esforços de cálculo


p0c2
(Md )c =
2

N0 = p d (b f d) Mom. Resistente plastificação total


Bases de pilares
Detalhes e verificações em bases rígidas

2o caso: e>H
6
Pode se adotar o procedimento
para compressão simples

1o caso: e≤H
6

Caso mais comum


chumbadores tracionados
Bases de pilares

Detalhes e verificações em bases rígidas

2o caso: e > H 6 (ponto de aplicação da força fora do núcleo central)


Equações de compatibilidade de deformações
H +G− Y σs
a 2 εs E = T Ec
= = =
b Y ε c pmax A s pmax E
Ec
E εs T 1
Fazendo n = → =
Ec ε c A s p max n

Adotando um valor para As resulta:


Y 3 + K1Y2 + K2 Y + K 3 = 0 (posição da LN)

Equações de equilíbrio  H
K 1 = 3 e −  K2 =
6nA s
(G + e)
 2 B
pmax Y .B
∑FV = 0 → N+ T = R =
2
H 
K 3 = −K 2  + G 
2 
H Y 
∑M = 0 → T.G + (N + T) −  − N.e = 0
2 3
Bases de pilares

Detalhes e verificações em bases rígidas

2o caso: e > H 6 (ponto de aplicação da força fora do núcleo central)


Obtida a posição da LN pode-se calcular

Resultante de tração no chumbador Máxima pressão de contato

Y + e −H  2(T + N)
T = N 3 2 p max =
H − Y + G  Y .B
 2 3 
Bases de pilares

Ancoragem no concreto

Você também pode gostar