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VERIFICAÇÃO DIÁRIA

NÍVEL DE ÓLEO DO MOTOR: Retirar a vareta e limpá-la. Tornar a enfiar


retirar novamente e verificar o nível do lubrificante. O nível deve estar na marca
F. Nunca funcionar o motor com o nível de óleo abaixo da marca L.

ÁGUA DO RADIADOR: Retirar a tampa do radiador e verificar o nível de água.

TANQUE DE COMBUSTÍVEL: Verificar o nível de combustível pela leitura do


marcador. É aconselhável encher o tanque no fim dos turnos para evitar
condensação da água.

LUBIRIFICAÇÃO DIÁRIA: Fazer a lubrificação diária conforme indica a tabela


de lubrificação.

TRANSMISSÃO: (verificação a frio) retirar o bujão superior – marcada "FULL"


e verificar se o óleo escorre. Se o óleo não escorrer adicionar óleo até escorrer.
Nunca funcionar a transmissão, mesmo em ponto morto, se o nível de óleo
estiver baixo.

INSPEÇÃO GERAL: fazer observação cuidadosa de todo o guindaste,


verificando se não há vazamentos de lubrificantes, combustível ou água.
Verificar se mangueiras, tubos e demais peças externas estão gastas ou
quebradas. Verificar se há trincas na estrutura.

INSPEÇÃO DO GUINCHO: fazer observação cuidadosa no circuito do guincho,


no moitão, gancho e cabo de aço.

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA: Verificar a funcionamento dos dispositivos


de segurança inclusive as luzes de advertência, freio de emergência do motor.
ACESSÓRIOS DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS

CABO DE AÇO: Chama-se cabos os órgãos flexíveis de tração ou de


transmissão de potência compostos por elementos torcidos ou traçados e em
seguida enrolados.

História do cabo:
O cabo de aço mais antigo comprovado foi encontrado em escavações
realizadas em Pompeia. Encontra-se no museu nacional de Nápoles na Itália.
Era um cabo de bronze com o comprimento de 4,5m 3x19 0,70mm de
diâmetro.
O cabo poder ser de aço galvanizado, aço polido, aço inox etc. E seu
formato poderá ser rotativo ou não rotativo.
Os arames são torcidos em máquinas especiais chamadas cableadoras,
e os cabos saem destas máquinas com torções à direita ou a esquerda, esta
torção pode ser regular ou torção lang.

CONSTRUÇÃO DOS CABOS: A construção dos cabos é quantidade e


disposição dos arames do mesmo. O primeiro número identifica a quantidade
de pernas e o segundo o número de fios em todas as pernas e o AF e AA
identifica tipo de alma, AF alma de fibra e AA alma de aço.

EX.: 6x25 + AF: 6 pernas, 25 fios e com alma de fibra.


6x25 + AA: 6 pernas, 25 fios e com alma de aço.

As almas de fibra mais usadas são: fibra natural (sisal, algodão e juta).
Entre as fibras sintéticas polipropileno (PP), polietileno (PE), o nylon (PA).

Regras:
1. Quanto maior quantidade de perna, mais redondo é o cabo.
2. Quanto maior o número de pernas, mais flexível é o cabo (desde que
não se diminua o número de fios das pernas)
3. Também para as pernas: Quanto mais fios, mais flexível.
4. Quanto mais fios, menos resistências a abrasão (roçamento).
5. Quanto mais fios, mais rápido se perde o cabo por oxidação, quando
não é tratado.

Resistência à tração:

Cabos polidos = 180/205 ou 200/225 kg/mm2


Cabos galvanizados – 160/185 kg/mm2
Cabos inox = 140/165 kg/mm2

Ex: cada milímetro quadrado de arame tem no mínimo 180 e no máximo 205 kg
de ruptura.

Estrutura da um cabo com pernas redondas

Desenho com a estrutura do cabo de aço.

Como medir um cabo: O diâmetro de um cabo é o da circunferência que


o circunscreve e deve, portanto, ser medido conforme indicado não figura
abaixo.

MANEIRA INCORRETA
MANEIRA CORRETA

Como desenrolar e manusear um cabo de aço:


Para desenrolar o cabo devemos rolar a bobina e nunca arrastar o cabo,
pois este pode sofrer danos de abrasão que o impossibilitem para o uso
previsto, abaixo está mostrando a maneira certa e a maneira errada de se
enrolar e desenrolar o cabo de aço.

Abaixo está a forma certa e errada de manusear o cabo de aço.

GRAMPO (CLIPES)
Acessório de cabo de aço composto de uma base estriada para
assentamento do cabo, e 3 um estojo em formas de "U" com duas porcas para
formação de olhais.
OBS: Para um fator de segurança satisfatória é muito importante a obediência
as recomendações da tabela.
Na fixação dos grampos, a resistência de tração devido ao
escorregamento, fica reduzida a 75% ou 80% da resistência especificada do
cabo.
As forças dos grampos devem ficar todos do mesmo lado, ou seja do
lado da ponta do cabo.
Essas fixações devem ser inspecionadas constantemente,
especialmente.
As porcas devem ser reapertadas periodicamente.
Devem ser usados grampos adequados ao diâmetro do cabo.
Abaixo está a tabela de preparo de laços com grampo (clipes).

Diâmetro DIMENSOES EM mm E POLEGADAS


A B1 B2 D H1 H2 I
Do cabo
1/8 10 8 20 7/32 24 11 24
3/16 15 11 23 1/4 32 13 29
1/4 18 12 24 5/16 40 16 37
5/16 19 14 33 3/8 46 20 41
3/8 20 16 38 7/16 56 23 50'
1/2 35 18 49 1/2 67 28 59
5/8 35 21 53 9/16 76 35 64
3/4 38 25 57 5/8 89 37 70
7/8 50 27 64 3/4 99 43 83
1 60 31 72 3/4 103 47 88
1.1/8 60 35 74 3/4 122 53 93
1.1/4 65 40 83 7/8 125 56 100
1.3/8 74 43 84 7/8 145 64. 114
1.1/2 75 45 85 7/8 150 66 119
1.3/4 - 58 97 1.1/8 173 75 135
2 - 60 108 1.1/4 204 88 152

Diâmetro do Cabo Torque de aperto Força aplicada na Número mínimo


Nxm haste N de grampo
3/16 2.0 2.300 3
1/4 3.5 3.200 3
5/16 6.0 4.700 4
3/8 9.0 7.100 4
1/2 33.0 15.400 4
5/8 49.0 21.000 4
3/4 67.7 28.900 4
7/8 107.0 40.800 5
TIPOS DE MANILHAS
Acessório para movimentação ou para fixação ou unir os laços (slings) a
uma carga, formado por 2 (duas) partes facilmente desmontáveis na colocação
e remoção consistindo de corpo e cavirão (pino).
As manilhas são forjadas em aço carbono e podem ser encontradas de
vários tipos ferradura com pino de rosquear, reta com pino de rosquear e reta
com porca e contra pino etc.

CINTA METÁLICA OU POLIÉSTER


CINTA METÁLICA:
A cinta metálica e normalmente usada em peças para as quais não se
recomenda o uso de cabo de aço para elevação e transporte. Com o avanço da
tecnologia as cintas metálicas estão sendo substituídas por cintas poliéster.

CINTA DE POLIERSTER
São acessórios leves e extremamente flexíveis, leve permitindo
manuseio fácil e rápido.
Antes da utilização deve-se sempre verificar se a cinta apresenta
qualquer dano ou defeito que possa comprometer o seu uso com segurança.
Após a utilização de uma cinta e antes de seu armazenamento, deve-se
verificar se a mesma não sofreu danos que possam comprometer seu
desempenho.
Cintas e laços devem ser inspecionados periodicamente. Não posicione
a cinta em cantos agudos ou cortante.

OLHAL:
Acessório constituído de rosca adaptável em motores e equipamentos
que necessitem de um ponto de força para serem elevados e transportados.
Obs. O olhai foi projetado para ser exercido força no sentido vertical e não no
sentido lateral.
Abaixo está o desenho dos olhais.

SOQUETE DE CUNHA:
Acessório utilizado normalmente em cabo de aço em guinchos para
adaptação do moitão e bolas para elevação de carga. Sua colocação fácil e
rápida nos cabos de aço.
Permite regulagem posterior do comprimento, sem precisar cortar o
cabo. Abaixo está o desenho do soquete de cunha e a posição de instalação.
SOQUETE COMUM:
Soquete em que o cabo é fixado por meio de chumbamento. Desenho
do Soquete comum:

PROTETOR DE CANTO PARA CABO DE AÇO:


Este acessório é utilizado em trabalhos de movimentação de cargas
onde as peças e a ser movimentada com cabo de aço e este vai ter contado
com cantos com corte (quina viva) onde poderá causar o rompimento do cabo.
CADERNAL:
Dispositivo constituído basicamente de uma caixa dentro da qual trabalham
duas ou mais polias.

INSPEÇÃO NOS ACESSÓRIOS DE


MOVIMENTAÇÃO E ELEVAÇÃO DE CARGAS

Em qualquer acessório verificar a existência de corrosão, trincas,


deformações e desgaste. Nos casos de corrosão severa e trincas o acessório
deve ser substituído.
Para todos os acessórios de carga o período Máximo para inspeção não deve
ultrapassar a 1 ano. Os acessórios inspecionados devem ser identificados por
pintura ou puncionamento.
Todos os acessórios exceto eslingas não devem ser recuperados.

CABOS DE AÇO E APLICAÇÃO CORRETA DOS GRAMPOS


INSPEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO
Os grampos deverão ser posicionados conforme recomendação para o
tipo de serviço da ponte.
O cabo deverá ser preso ao carretel da seguinte forma:
Ao menos duas voltas do cabo deverão permanecer no carrete quando o
gancho estiver na posição mais baixa possível. Os grampos de fixação do cabo
deverão ser instalados de maneira correta, a cabeça do grampo (onde se
localizam as porcas de aperto) presa ao cabo vivo e não à ponta morta. As
porcas dos grampos deverão ser reapertadas periodicamente com torque
recomendado pelo fabricante
Os cabos de aço quando em serviço, devem ser inspecionados
periodicamente, afim de que sua substituição seja determinada sem que seu
estado chegue a apresentar perigo de ruptura.
Número de arames rompidos em cada passo Arames gastos por
abrasão verificar a existência de corrosão Desequilíbrio dos cabos de aço
Gaiolas de passarinho e hérnias Maus tratos e nós
A substituição de cabos deve ser realizada sempre que houver certo
número de arames rompidos. Ou quando houver um defeito grave instrutivo
para a inspeção e prazo e eslingas de trabalho
INSPECIONAR DIARIAMENTE:
1. Número de arames soltos:
Não mais de 2 arames por pernas.
Não mais de 5 arames por passo.
2. Diminuição do diâmetro do cabo:
Não mais que 5% do diâmetro normal.
3. Desgaste:
Verificar se o desgaste dos arames externos não seja maior que 1/3 de
seu diâmetro normal.

CINTA DE FIBRAS SINTÉTICAS


A fibra sintética mais forte e mais empregada em içamento de carga é a
de nylon. Possui alta capacidade de absorção de força, além de grande
resistência a sucessivos carregamentos.
Sua textura é indicada no transporte de materiais com superfícies
polidas.

Cuidados:
Não deve ser utilizada em cargas quentes, ácidas e proteger a cinta de
cantos vivos ou ângulos agudos.
Inspeção:
Colocar sobre uma bancada, examinar ambos os lados, verificar
desgastes, falhas, afrouxamento da trama, etc.

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