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INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA SDA/SDC Nº 2, DE 12 DE JULHO DE 2013.

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E O SECRETÁRIO DE


DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO E COOPERATIVISMO, DO MINISTÉRIO DA
AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhe conferem
os arts. 10, 17 e 42 do Anexo I do Decreto nº 7.127, de 4 de março de 2010, na Instrução Normativa
Conjunta nº 1, de 24 de maio de 2011, tendo em vista o disposto na Lei no 7.802, de 11 de julho de
1989, na Lei nº 10.831, de 23 de dezembro de 2003, no Decreto n° 4.074, de 4 de janeiro de 2002,
no Decreto nº 6.323, de 27 de dezembro de 2007, no Decreto no 6.913, de 23 de julho de 2009, e o
que consta do Processo nº 21000.005413/2011-11, resolvem:

Art. 1º Estabelecer as especificações de referência de produtos fitossanitários com uso


aprovado para a agricultura orgânica, na forma do Anexo à presente Instrução Normativa Conjunta.

Art. 2º Ficam revogadas as Instruções Normativas Conjuntas SDA/SDC nº 2, de 2 de


junho 2011, nº 2, de 4 de abril 2012, e nº 3, de 11 de maio 2012.

Art. 3º Esta Instrução Normativa Conjunta entra em vigor na data de sua publicação.

ENIO ANTONIO MARQUES PEREIRA


Secretário de Defesa Agropecuária

CAIO TIBÉRIO DORNELLES DA ROCHA


Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo

D.O.U., 15/07/2013 - Seção 1, págs. 6 a 8


ANEXO

ESPECIFICAÇÕES DE REFERÊNCIA DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS COM USO


APROVADO PARA A AGRICULTURA ORGÂNICA

01
Agente biológico de controle: Cotesia flavipes
Classificação Taxonômica: Animal (Reino); Arthropoda (Filo); Insecta (Classe); Hymenoptera (Ordem);
Ichneumonoidea (Super família); Braconidae (Família); Microgastrinae (Subfamília); Cotesia (Gênero);
Cotesia flavipes (Espécie).
Classe de uso Inseticida biológico
Tipo de Formulação Insetos vivos
Indicação de uso
Alvo biológico: Diatraea saccharalis (broca-da-cana)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para a cultura da cana-de-açúcar. O parasitóide (vespinha) deve ser comercializado na forma de pupa,
mas as liberações realizadas somente depois de 8 a 12 horas do início do “nascimento” (emergência) dos
adultos.
O nível de controle da broca baseia-se na população de lagartas e recomenda-se liberar a vespinha toda
vez que for constatada a presença de 800 a 1.000 lagartas de Diatraea saccharalis por hectare. Se o
levantamento populacional da broca não for realizado na fazenda, deve-se liberar a vespinha em áreas
onde a intensidade de infestação tenha sido superior a 2% na colheita da safra anterior.
Em geral, deve-se liberar 6.000 vespinhas/ha divididas em 8 pontos de liberação (750 vespinhas/ponto de
liberação), quantidade que pode ser repetida, 15 dias após, quando constada a presença de 800 a 1.000
lagartas não parasitadas/ha. As liberações devem ser realizadas ao entardecer ou pela manhã, evitar as
horas mais quentes do dia.
Obs.: Para a submissão de registro com base nessa especificação de referência devem ser apresentados:
certificado de identificação taxonômica obtida junto à instituição de ensino ou pesquisa, comprovando a
identidade do agente biológico de controle; e identificação da coleção de depósito do agente biológico
de controle.

02
Agente biológico de controle: Trichogramma galloi
Classificação Taxonômica: Animal (Reino); Arthropoda (Filo); Insecta (Classe); Hymenoptera (Ordem);
Trichogrammatidae (Família); Trichogramma (Gênero); Trichogramma galloi (Espécie).
Classe de uso Inseticida biológico
Tipo de Formulação Insetos vivos
Indicação de uso
Alvo biológico: Diatraea saccharalis (broca-da-cana)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica foi comprovada
para a cultura da cana-de-açúcar. As liberações de Trichogramma galloi devem ser realizadas quando se
observarem os primeiros ovos de Diatraea saccharalis na cultura. Utilizando-se meios indiretos como
armadilhas luminosas e armadilhas com feromônios, pode-se determinar o nível populacional da praga.
Recomenda-se a liberação de 1,6 parasitóides por ovo da praga. Em geral, pode-se liberar o equivalente a
200.000 parasitóides/ha, dividida em até 4 aplicações. As liberações devem ser realizadas no início da
manhã, em pelo menos 25 pontos por ha, e em intervalos de 7 dias.
Obs.: Para a submissão de registro com base nessa especificação de referência devem ser apresentados:
certificado de identificação taxonômica obtida junto à instituição de ensino ou pesquisa, comprovando a
identidade do agente biológico de controle; e identificação da coleção de depósito do agente biológico
de controle.

03
Agente biológico de controle: Neoseiulus californicus
Classificação Taxonômica: Animal (Reino); Arthropoda (Filo); Arachnida (Classe); Acari (Subclasse);
Mesostigmata (Ordem); Phytoseiidae (Família); Neoseiulus (Gênero); Neoseiulus californicus (Espécie).
Classe de uso Acaricida biológico
Tipo de Formulação Ácaros vivos
Indicação de uso
Alvo biológico: Tetranychus urticae (ácaro rajado)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para a cultura do morango. No início da infestação o ácaro prefere as folhas mais velhas, a colonização
ocorre na parte inferior das folhas, onde produz grande quantidade de teia e provoca a formação de
manchas branco-prateadas, sintomas visuais que facilitam a detecção do ácaro.
As liberações de Neoseiulus californicus devem ser realizadas no início da infestação do ácaro rajado na
cultura. Em geral, pode-se liberar o equivalente a 20.000 ácaros/ha, podendo ser necessária 2 liberações,
em intervalos mensais.
Obs.: Para a submissão de registro com base nessa especificação de referência devem ser apresentados:
certificado de identificação taxonômica obtida junto à instituição de ensino ou pesquisa, comprovando a
identidade do agente biológico de controle; e identificação da coleção de depósito do agente biológico
de controle.

04
Isca Vegetal à base de Tephrosia candida
Ingrediente ativo
Princípio ativo (marcador)
Tephrosia candida (Leguminosae)
Flavonas saponínicas do tipo rotenóide.
Nome comum: Tefrósia; Anil Branco
Composição
Mínimo Máximo
Descrição Função % (m/m) e (g/Kg do % (m/m) e (g/Kg do
p.f.) p.f.)
Tephrosia candida (parte aérea da
planta seca) contendo 0,4 a 0,5 %
Ingrediente ativo 22% (220 g/kg) 46% (460 g/kg)
de Flavonas saponínicas do tipo
rotenóide
Polpa cítrica (planta seca) Atrativo 50% (500 g/kg) 70% (700 g/kg)
Lubrificante e
Óleo de soja degomado 4% (40 g/kg) 8% (80 g/kg)
aglomerante
Extrato oleoso de Psychotria
marcgravii* (30%) extraído a frio Atrativo 0,6% (6 ml/kg) 1,2% (12ml/kg)
(isento de fluoracetamida)
Classe de uso Formicida
Tipo de Formulação Isca granulada em porta-iscas
Indicação de uso
Alvo biológico: Atta sexdens rubropilosa e Atta laevigata (saúvas)
Culturas: Em áreas agrícolas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada na
dose de 10g/m2 de área do formigueiro.
p.f.: Produto Formulado
*Sinonímia: Palicourea marcgravii
Obs.: Para a submissão de registro com base nessa especificação de referência devem ser apresentados:
certificado de identificação taxonômica obtido junto à instituição de ensino ou pesquisa, comprovando a
identidade das espécies vegetais utilizadas; e teste de estabilidade acelerada ou de prateleira, que
comprove a validade do produto formulado. Esta formulação deve ser obrigatoriamente apresentada
aliquotada em embalagens porta-iscas de 10 g possibilitando a aplicação direta do produto sobre o solo
sem manipulação da isca. Condição imposta para evitar risco de irritação ocular por formação e
suspensão de poeira do produto.

05
Agente microbiológico de controle: Baculovírus Anticarsia gemmatalis
Classificação Taxonômica: Baculoviridae (Família); Alphabaculovirus - Nucleopolyhedrovirus (Gênero);
Anticarsia gemmatalis multiple nucleopolyhedrovirus (AgMNPV) (Espécie)
Composição
Descrição Função Concentração (%)
Anticarsia gemmatalis multiple nucleopolyhedrovirus
(7 x 109 corpos poliédricos de inclusão do vírus / g do Ingrediente ativo 0,6
produto)
Caulinita Veículo 73
Matéria Orgânica (fase líquida e semissólida do corpo de
Veículo 26,4
inseto contendo o vírus)
Classe de uso Inseticida microbiológico
Tipo de Formulação Pó molhável (WP)
Indicação de uso
Alvo biológico: Anticarsia gemmatalis (lagarta-da-soja ou lagarta-desfolhadora)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para a cultura da soja. Dose recomendada de 20g do produto por hectare (correspondendo a um mínimo
de 1,4 x 1011 corpos poliédricos de inclusão do vírus). Para cada hectare de cultivo a dose recomendada
deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização com qualquer tipo de equipamento terrestre
(tratorizado ou costal manual). Para isso dissolver o produto em um balde com água e em seguida
colocar no tanque do pulverizador, colocar novamente água no balde para fazer a lavagem e despejar essa
água no pulverizador. Em aplicações terrestres usar entre 120 a 170 litros de calda por hectare. Para se
obter melhor eficiência, dar preferência para aplicação após as 16 horas e procurar cobrir toda a planta. A
aplicação deve ser feita ainda para lagartas pequenas (menores de 1,5 cm), na maioria, quando forem
encontradas 20 lagartas por metro linear de soja ou 40 lagartas por pano de batida (10 grandes + 30
pequenas). Reaplicar em caso de reinfestação.
Obs.: Para a submissão de registro com base nessa especificação de referência devem ser apresentados:
certificado de classificação taxonômica obtida junto à instituição de ensino ou pesquisa, comprovando a
identidade do agente microbiológico de controle; identificação da coleção de depósito do agente
microbiológico de controle; e teste de estabilidade de prateleira, que comprove a validade do produto
formulado.

06
Agente microbiológico de controle: Baculovírus Condylorrhiza vestigialis
Classificação Taxonômica: Baculoviridae (Família); Alphabaculovirus (Gênero); Condylorrhiza
vestigialis multiple nucleopolyhedrovirus (CoveMNPV) (Espécie)
Composição
Descrição Função Concentração (%)
Condylorrhiza vestigialis multiple nucleopolyhedrovirus
(18,7 x 109 corpos poliédricos de inclusão do vírus / g do Ingrediente ativo 0,6
produto)
Caulinita Veículo 73
Matéria Orgânica (fase líquida e semissólida do corpo de
Veículo 26,4
inseto contendo o vírus)
Classe de uso Inseticida microbiológico
Tipo de Formulação Pó molhável (WP)
Indicação de uso
Alvo biológico: Condylorrhiza vestigialis (lagarta-do-álamo)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para a cultura do álamo. Dose recomendada de 48g do produto por hectare (correspondendo a um
mínimo de 9,0 x 1011 corpos poliédricos de inclusão do vírus). Para cada hectare de cultivo a dose
recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização com qualquer tipo de
equipamento terrestre (tratorizado ou costal manual) ou aéreo. Para isso dissolver o produto em um balde
com água e em seguida colocar no tanque do pulverizador, colocar novamente água no balde para fazer a
lavagem e despejar essa água no pulverizador. Em aplicações terrestres usar entre 150 a 300 litros de
calda por hectare e para aplicação aérea usar entre 10 a 20 litros de calda por hectare. Para se obter
melhor eficiência, dar preferência para aplicação após as 16 horas e procurar cobrir toda a planta. A
aplicação deve ser feita com as lagartas ainda pequenas (menores que 1 cm de comprimento) e com
índice de 10 a 15% de desfolha com presença de lagartas na planta. Reaplicar em caso de reinfestação.
Obs.: Para a submissão de registro com base nessa especificação de referência devem ser apresentados:
certificado de classificação taxonômica obtida junto à instituição de ensino ou pesquisa, comprovando a
identidade do agente microbiológico de controle; identificação da coleção de depósito do agente
microbiológico de controle; e teste de estabilidade de prateleira, que comprove a validade do produto
formulado.

07
Agente biológico de controle: Metarhizium anisopliae, isolado IBCB 425*
Classificação Taxonômica: Eucaryota (Super-reino); Fungi (Reino); Dikarya (Sub Reino); Ascomycota
(Divisão); Pezizomycotina (Subdivisão); Sordariomycetes (Classe); Hypocreomycetidae (Subclasse);
Hypocreales (Ordem); Clavicipitacea (Família); Metarhizium (Gênero); Metarhizium anisopliae
(Espécie).
Composição
Descrição Função Concentração
5 x 108 a 5 x 1010 conídios viáveis
Metarhizium anisopliae, isolado
Ingrediente ativo do fungo por grama de produto
IBCB 425
formulado
Substrato de crescimento/
Partículas de arroz (esterilizado) _________________
veículo
Classe de uso Inseticida microbiológico
Tipo de Formulação Pó molhável (WP) ou granulado (GR)
Indicação de uso
Alvo biológico 1: Mahanarva fimbriolata (cigarrinha-da-raiz)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para a cultura da cana-de-açúcar. Monitorar a presença de ninfas no campo após as primeiras chuvas.
Iniciar a aplicação após a detecção da praga (espumas com ninfas na base das touceiras). Dose de
aplicação de 1 x 1012 conídios/ha. Realizar duas aplicações por ciclo da cultura.
Alvo biológico 2: Zulia entreriana (cigarrinha-das-pastagens)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada em
pastagens. Monitorar a presença de ninfas no campo após as primeiras chuvas. Iniciar a aplicação após
a detecção da praga (espumas com ninfas na base das touceiras). Dose de aplicação de 1 x 1012
conídios/ha. Realizar duas aplicações por ano.
Alvo biológico 3: Deois flavopicta (cigarrinha-das-pastagens; cigarrinha-dos-capinzais)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada em
pastagens de capim-braquiária (Brachiaria decumbens). Dose de 16 x 1012 conídios viáveis/ha, com
volume de calda de 300 l/ha.
* Identificação da coleção de depósito do agente microbiológico: Coleção de Microrganismos
Entomopatogênicos “Oldemar Cardim Abreu”, Laboratório de Controle Biológico, Centro Experimental
do Instituto Biológico, Campinas, SP (IBCB).

Obs.: Para a submissão de registro com base nessa especificação de referência devem ser apresentados:
certificado de classificação taxonômica obtida junto à instituição de ensino ou pesquisa, comprovando a
identidade do agente microbiológico de controle; identificação da coleção de depósito do agente
microbiológico de controle; e teste de estabilidade de prateleira, que comprove a validade do produto
formulado.

08
Agente microbiológico de controle: Trichoderma stromaticum, isolado CEPLAC 3550*
Classificação Taxonômica: Fungi (Reino); Ascomycota (Divisão); Sordariomycetes (Classe);
Hypocreales (Ordem); Hypocreaceae (Família); Trichoderma (Gênero); Trichoderma stromaticum
(Espécie)
Composição
Descrição Função Concentração
Trichoderma stromaticum, isolado 2,3 x 108 conídios viáveis do fungo
Ingrediente ativo por grama do produto formulado
CEPLAC 3550
Substrato de crescimento /
Grão de arroz (esterilizado) ____________________
veículo
Classe de uso Fungicida microbiológico
Tipo de Formulação Pó molhável (WP)
Indicação de uso
Alvo biológico: Moniliophthora perniciosa (vassoura de bruxa do cacaueiro)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para a cultura do cacau. Dose de aplicação: 2 kg do produto/ha, contendo 2,3 x 108 conídios por grama
de produto formulado ou 320 litros de calda por ha, contendo 1,4 x 106 conídios por ml de calda.
Realizar quatro aplicações anuais no período de maio a agosto.
* Identificação da coleção de depósito do agente microbiológico: Laboratório de Biocontrole da Seção
de Fitopatologia do Centro de Pesquisas do Cacau da Comissão Executiva do Plano da Lavoura
Cacaueira (CEPEC/CEPLAC).

Obs.: Para a submissão de registro com base nessa especificação de referência devem ser apresentados:
certificado de classificação taxonômica obtida junto à instituição de ensino ou pesquisa, comprovando a
identidade do agente microbiológico de controle; identificação da coleção de depósito do agente
microbiológico de controle; e teste de estabilidade de prateleira, que comprove a validade do produto
formulado.

09 (item alterado pela INC SDA/SPRC nº 1 de 6 de novembro de 2015)


Azadirachta indica
Ingrediente ativo: Óleo de amêndoas de sementes secas de
Princípio ativo (marcador):
Azadirachta indica
Azadiractina A e 3-Tigloilazadiractol.
Nome comum: nim ou neem
Processo de obtenção do ingrediente ativo: Óleo obtido exclusivamente por prensagem a frio das
amêndoas de sementes secas de Azadirachta indica.
Composição
Ingrediente ativo
Descrição Mínimo Máximo
Óleo de Nim 3% 100 %
Teor de Azadiractina A no produto
1.000 ppm (0,1%) 3.000 ppm (0,3%)
formulado
Outros ingredientes
Função* Nome
Adjuvante Óleo vegetal de soja; óleo mineral
Veículo Óleo de canola puro; água destilada
Antioxidante Ácido ascórbico de origem natural; óleo de sementes de uva
Protetor solar Extrato de urucum
Surfactante Sabão de coco
Lecitina de soja; óleo de babaçu; goma xantana; goma
Emulsificante / Emulsionante arábica; goma guar; citrato de sódio; sabão sódico; sabão
potássico
Espessante Dióxido de silício
Regulador de acidez Hidróxido de sódio
Agente suspensor Silicato de magnésio
Classe de uso Inseticida / Fungicida
Tipo de Formulação Concentrado Emulsionável
Indicação de uso
Alvo biológico 1: Erysiphe polygoni (oídio do feijoeiro)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para a cultura do feijão na dose de aplicação de 2,5 a 5,0 g de Azadiractina / 100 litros de calda (25 a 50
ppm).
Alvo biológico 2: Bemisia argentifolii (mosca-branca)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para as culturas do melão e feijão na dose de aplicação de 2,4 a 8,0 g de Azadiractina / 100 litros de
calda (24 a 80 ppm).
Alvo biológico 3: Bemisia tabaci (mosca-branca)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para a cultura do tomate na dose de aplicação de 2,4 a 8,0 g de Azadiractina / 100 litros de calda (24 a 80
ppm).
Alvo biológico 4: Neoleucinodes elegantalis (broca pequena)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para a cultura do tomate na dose de aplicação de 6,0 g de Azadiractina / 100 litros de calda (60 ppm).
Alvo biológico 5: Helicoverpa zea (broca grande)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para a cultura do tomate na dose de aplicação de 6,0 g de Azadiractina / 100 litros de calda (60 ppm).
Alvo biológico 6: Tuta absoluta (traça do tomateiro)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para a cultura do tomate na dose de aplicação de 6,0 g de Azadiractina / 100 litros calda (ou 60 ppm).
* Os produtos formulados poderão conter, no máximo, um ingrediente de cada classe funcional.

Obs.: Para a submissão de registro com base nessa especificação de referência devem ser apresentados:
metodologia e resultados detalhados da análise quantitativa do teor de Azadiractina e 3-
Tigloilazadiractol presentes no produto formulado, que deverá ser realizada por métodos
cromatográficos de identificação e quantificação validados conforme guia de validação oficial (por
exemplo, Guia para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos da ANVISA - Resolução da
ANVISA Nº 899, de 29 de maio de 2003) ou guia internacionalmente reconhecido. Recomenda-se o uso
de métodos cromatográficos acoplado a detector de espectrometria de massa sequencial e adoção de
padrão analítico com pureza mínima de 95%; caracterização físico-química do produto formulado,
constando pH, solubilidade/miscibilidade; teste de estabilidade acelerada ou de prateleira, que comprove
a validade do produto formulado; e caso ocorra risco de fitotoxicidade para alguma cultura, o requerente
deverá citar em rótulo e bula do produto.

10
Agente microbiológico de controle: Beauveria bassiana, isolado IBCB 66*
Classificação Taxonômica: Eukaryota (Super-reino); Fungi (Reino); Ascomycota (Divisão);
Pezizomycotina (Subdivisão); Sordariomycetes (Classe); Hypocreales (Ordem); Cordycipitaceae
(Família); Beauveria (Gênero); Beauveria bassiana (Espécie).
Composição
Descrição Função Concentração (UFC**)
contendo de 0,5 a 10 x 109 UFC
Beauveria bassiana, isolado IBCB 66 Ingrediente ativo
por grama de produto formulado
Arroz parboilizado, arroz branco, milho,
soja, trigo, milheto ou sorgo Veículo _________________
(esterilizados)
Classe de uso Inseticida e acaricida microbiológico
Tipo de Formulação Pó molhável (WP)
Indicação de uso
Alvo biológico 1: Bemisia tabaci raça B (mosca-branca)
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as
culturas de soja e pepino. Dose de 0,75 x 1012 conídios/ha. A aplicação deve ser realizada com umidade
relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais de que 4
aplicações por safra da cultura.
Alvo biológico 2: Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira)
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a
cultura da bananeira. Dose de 5 x 1012 conídios/ha. A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo
“telha”/ha; 50 ml de pasta fúngica/ isca; 1 x 109 esporos/ml de pasta. Realizar 3 aplicações.
Alvo biológico 3: Tetranychus urticae (ácaro rajado)
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a
cultura do morango. Dose de 1 x 1012 conídios/100 litros de calda. A aplicação deve ser realizada em
baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com
o jato dirigido para a face inferior das folhas.
Alvo biológico 4: Dalbulus maidis (cigarrinha do milho)
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a
cultura do milho. Dose de 8 x 1012 conídios/ha. Realizar mais de uma aplicação.
* Identificação da coleção de depósito do agente microbiológico: Coleção de Microrganismos
Entomopatogênicos “Oldemar Cardim Abreu”, Laboratório de Controle Biológico, Centro Experimental
do Instituto Biológico, Campinas, SP (IBCB).
** UFC: Unidades Formadoras de Colônia.

Obs.: Para a submissão de registro com base nessa especificação de referência devem ser apresentados:
certificado de análise com quantificação do agente microbiológico de controle em conídios viáveis e
UFC; certificado de classificação taxonômica obtido junto à instituição de ensino ou pesquisa,
comprovando a identidade do agente microbiológico de controle; identificação da coleção de depósito
do agente microbiológico de controle; e teste de estabilidade de prateleira, que comprove a validade do
produto formulado.

11
Agente biológico de controle: Phytoseiulus macropilis
Classificação Taxonômica: Eukaryota (Super-reino); Animal (Reino); Arthropoda (Filo); Arachnida
(Classe); Acari (Subclasse); Mesostigmata (Ordem); Phytoseiidae (Família); Phytoseiulus (Gênero);
Phytoseiulus macropilis (Espécie).
Classe de uso Acaricida biológico
Tipo de formulação Ácaros vivos
Indicação de uso
Alvo biológico: Tetranychus urticae (ácaro rajado)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para a cultura do morango. No início da infestação o ácaro rajado prefere as folhas mais velhas, a
colonização ocorre na parte inferior das folhas, onde produz grande quantidade de teia e provoca a
formação de manchas branco-prateadas, sintomas visuais que facilitam a sua detecção. É necessário
realizar o monitoramento do ácaro rajado, de uma a duas vezes por semana, anotando-se o número de
indivíduos encontrados por ponto de amostragem, com auxílio de uma lupa com vinte vezes de aumento.
A quantidade de pontos amostrados varia conforme o tamanho da área sugerindo-se monitorar uma
planta a cada dez metros de linha do canteiro. O controle deve ser realizado no início da infestação do
ácaro rajado na cultura, a partir de cinco ácaros rajado por folha. Liberar 100.000 ácaros predadores/ha,
direcionadas aos focos iniciais de infestação, buscar atingir os pontos de ocorrência do ácaro rajado de
forma uniforme na área afetada. Em caso de reinfestação nova liberação poderá ser realizada após 19
dias.
Obs.: Para a submissão de registro com base nessa especificação de referência devem ser apresentados:
certificado de identificação taxonômica obtido junto à instituição de ensino ou pesquisa, comprovando a
identidade do agente biológico de controle; e identificação da coleção de depósito do agente biológico
de controle.

12
Agente biológico de controle: Trichogramma pretiosum
Classificação Taxonômica: Eucaryota (Super-reino); Animalia (Reino); Arthropoda (Filo); Insecta
(Classe); Hymenoptera (Ordem); Trichogrammatidae (Família); Trichogramma (Gênero); Trichogramma
pretiosum (Espécie).
Classe de uso Inseticida biológico
Tipo de Formulação Insetos vivos
Indicação de uso
Alvo biológico 1: Tuta absoluta (traça-do-tomateiro)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para a cultura do tomate. Liberação de 450.000 adultos por hectare, por semana, distribuídos em pelo
menos 30 pontos. As liberações devem ser iniciadas a partir de 15 a 20 dias após o transplante ou a partir
de 20 a 30 dias, no caso de semeadura direta, e se estenderem por, no mínimo, doze semanas. Como
medidas complementares recomendam-se, rotação de culturas, destruição e incorporação de restos
culturais imediatamente após a colheita e a utilização de cultivares mais adaptadas a região.
Alvo biológico 2: Helicoverpa zea (broca-grande-do-tomate / lagarta-da-espiga-do-milho)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico.
Eficiência agronômica comprovada para a cultura do tomate. As liberações de Trichogramma pretiosum
devem ser iniciadas vinte a trinta dias após o plantio/transplante e devem continuar até o fim do ciclo da
cultura. O local de liberação dos parasitóides deve corresponder ao terço médio e superior da planta.
Liberações semanais de 400.000 adultos de Trichogramma pretiosum por hectare em pelo menos 30
pontos por hectare, preferencialmente nas horas mais frescas do dia.
Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. As liberações de Trichogramma pretiosum
devem ser iniciadas quando da emissão de 20% dos estilo-estigmas. Em cada liberação, distribuir em
pelo menos 25 pontos por hectare, 100.000 adultos de Trichogramma pretiosum. Devem ser realizadas
uma a duas liberações por semana, com pelo menos 3 liberações no ciclo da cultura.
Alvo biológico 3: Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho-do-milho)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para a cultura do milho. As liberações de Trichogramma pretiosum devem ser iniciadas quando
forem observadas as primeiras mariposas de Spodoptera frugiperda. Para determinar o nível de
controle de praga, pode-se utilizar armadilhas com feromônios, na densidade de uma para cada cinco
hectares. A primeira liberação deverá ocorrer quando a armadilha capturar três mariposas de
Spodoptera frugiperda. Realizar três liberações de 100.000 adultos por hectare, distribuídos em
25 pontos por hectare, em intervalos de sete dias. Como medidas complementares indicam-se a
manutenção da diversidade vegetal no entorno da lavoura, o plantio consorciado e
a rotação de culturas.
Alvos biológicos 4: Anticarsia gemmatalis (lagarta-da-soja) e Pseudoplusia includens (lagarta-falsa-
medideira)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos. Eficiência agronômica comprovada
para a cultura da soja. As liberações de Trichogramma pretiosum promovem o controle conjunto dos dois
alvos biológicos e devem ser realizadas quando se observar a presença de adultos ou lagartas de
Pseudoplusia includens e/ou Anticarsia gemmatalis na cultura. A maior incidência de Anticarsia
gemmatalis ocorre no período vegetativo da cultura da soja e a maior incidência de Pseudoplusia
includens ocorre no período reprodutivo. Recomenda-se a liberação de 500.000 adultos por hectare
quando a soja estiver na fase vegetativa e 750.000 adultos por hectare quando a soja estiver no
período reprodutivo. As liberações devem ser em pelo menos 50 pontos por hectare. O número de
liberações dependerá da pressão de mariposas no campo sendo necessárias, no mínimo, duas liberações.
O intervalo entre as liberações deve ser de 4 (quatro) dias.
Obs.: Para a submissão de registro com base nessa especificação de referência devem ser apresentados:
certificado de classificação taxonômica obtida junto à instituição de ensino ou pesquisa, comprovando a
identidade do agente biológico de controle; e identificação da coleção de depósito do agente biológico
de controle.

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Regulador de Crescimento à base de Ecklonia maxima
Ingrediente ativo Princípio ativo
Ecklonia maxima (alga) Auxinas naturais com efeito equivalente ao ácido 4-índol-3ilbutírico
Classificação Taxonômica: Eukaryota (Super-reino); Chromista (Reino); Ochrophyta (Divisão);
Phaeophyceae (Classe); Laminariales (Ordem); Lessoniaceae (Família); Ecklonia (Gênero); Ecklonia
maxima (Espécie).
Composição
Mínimo Máximo
Descrição Função % (m/m) e (g/Kg do % (m/m) e (g/Kg do
p.f.*) p.f.)

Ecklonia maxima (extrato aquoso da


matéria fresca da alga) contendo de Ingrediente
32,55 % (325,5 g/kg) 35,97 % (359,7 g/kg)
9,63 a 11,77 mg de auxinas naturais / ativo
kg do p.f.
Ácido acético (98%) Conservante 0,081% (0,81 g/kg) 0,099% (0,99 g/kg)
Peróxido de hidrogênio (50%) Conservante 0,063% (0,63 g/kg) 0,077% (0,77 g/kg)
Água Veículo 62,30 % (623 g/kg) 68,86 % (688,6 g/kg)
Classe de uso Regulador de crescimento vegetal do grupo químico das auxinas
Tipo de Formulação Concentrado solúvel (SL)
Indicação de uso
Culturas: Eficiência agronômica comprovada para as culturas do algodão, milho e soja. Para a cultura do
algodão as doses indicadas para o tratamento de sementes e aplicação foliar, são respectivamente, 5,06
mg de auxinas naturais (m/v) por 100 Kg de sementes e 11 mg de auxinas naturais (m/v) por hectare.
Para a cultura do milho as doses indicadas para o tratamento de sementes e aplicação foliar são,
respectivamente, 8,8 mg de auxinas naturais (m/v) por 100 Kg de sementes e 16,5 mg de auxinas naturais
(m/v) por hectare. Para a cultura da soja as doses indicadas para o tratamento de sementes e aplicação
foliar são, respectivamente, 5,5 mg de auxinas naturais (m/v) por 100 Kg de sementes e 11 mg de
auxinas naturais (m/v) por hectare. Tratamento de sementes: fazer uma única aplicação antes do plantio.
Aplicação foliar: o produto deve ser aplicado com um volume de calda de 150 L/ha aos 15 dias após a
emergência (DAE) para todas as culturas recomendadas. Recomenda-se o uso de tambor rotativo ou
máquinas elétricas apropriadas para o tratamento de sementes, que proporcionam boa distribuição do
produto sobre as sementes. Aplicação foliar: pode ser aplicado com equipamento costal manual,
motorizado ou tratorizado, utilizando um volume de calda de 150 L/ha.
*p.f.: Produto Formulado.
Obs.: Para a submissão de registro com base nessa especificação de referência devem ser apresentados:
certificado de classificação taxonômica obtida junto à instituição de ensino ou pesquisa, comprovando a
identidade da espécie utilizada; teste de estabilidade de prateleira, que comprove a validade do produto
formulado; e laudo de análise qualiquantitativa dos metais pesados no produto formulado, os quais
devem estar dentro dos limites estabelecidos no anexo VI da Instrução Normativa MAPA nº 46, de 6 de
outubro de 2011.

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Terra de Diatomácea (Dióxido de Silício)
Ingrediente ativo: Dióxido de Silício
Características: produto constituído exclusivamente de terra de diatomácea; de origem natural; em
granulometria pó, com 95% do material passante em peneira ABNT 400 (0,038 mm = 38 µm) e tamanho
médio de partículas entre 5 e 15 µm; umidade < 6%; pH < 8,5; e conteúdo de sílica cristalina < 1%.
Composição
Descrição Função Concentração (%)
Terra de Diatomácea
Ingrediente ativo 100
(contendo de 85 a 95% de dióxido de silício)
Classe de uso Inseticida
Tipo de Formulação Pó Seco (DP)
Indicação de uso
Alvo biológico 1: Acanthoscelides obtectus (Caruncho-do-feijão; Gorgulho-do-feijão)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada
para grãos armazenados de feijão, na dose de 1,0 kg de produto formulado por tonelada de grãos.
Alvo biológico 2: Rhyzopertha dominica (Besourinho; Besouro)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos. Eficiência agronômica comprovada
para grãos armazenados de arroz, cevada, milho e trigo na dose de 1,0 kg de produto formulado por
tonelada de grãos.
Alvo biológico 3: Sitophilus oryzae (Caruncho-dos-cereais; Gorgulho-dos-grãos-armazenados; Caruncho
ou Gorgulho-do-arroz)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos. Eficiência agronômica comprovada
para grãos armazenados de arroz, cevada, milho e trigo, na dose de 1,0 kg de produto formulado por
tonelada de grãos.
Alvo biológico 4: Sitophilus zeamais (Caruncho-dos-cereais; Gorgulho-do-milho)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos. Eficiência agronômica comprovada
para grãos armazenados de milho, na dose de 1,0 kg de produto formulado por tonelada de grãos.
Alvo biológico 5: Cryptolestes ferrugineus (Besouro; Escaravelho)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos. Eficiência agronômica comprovada
para grãos armazenados de milho e trigo, na dose de 1,0 kg de produto formulado por tonelada de grãos.
Alvo biológico 6: Tribolium castaneum (Besouro-castanho)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos. Eficiência agronômica comprovada
para grãos armazenados de milho, na dose de 1,0 kg de produto formulado por tonelada de grãos.
Alvo biológico 7: Oryzaephilus surinamensis (Besouro)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos. Eficiência agronômica comprovada
para grãos armazenados de milho e trigo, na dose de 1,0 kg de produto formulado por tonelada de grãos.
Obs.: Para a submissão de registro com base nessa especificação de referência devem ser apresentados:
caracterização físico-química do produto formulado, constando pH, teor de umidade, granulometria,
metodologia que comprove o teor de todos os constituintes da terra de diatomáceas, considerando os
metais pesados presentes, os quais devem estar dentro dos limites estabelecidos no anexo VI da
Instrução Normativa MAPA nº 46, de 6 de outubro de 2011; e condições adequadas de transporte e
armazenamento que garanta a eficiência do produto formulado.

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Agente microbiológico de controle: Paecilomyces lilacinus, isolado UEL Pae 10*
Classificação Taxonômica: Eukaryota (Super-reino); Fungi (Reino); Ascomycota (Divisão) Ascomycetes
(Classe); Eurotiales (Ordem); Trichocomaceae (Família); Paecilomyces (Gênero); Paecilomyces
lilacinus (Espécie).
Sinonímia: Purpureocilium lilacinum (Família: Ophiocordyciptaceae)
Composição
Descrição Função Concentração (%)
Paecilomyces lilacinus, isolado UEL máximo de 2,4 x 1010 UFC por grama
Ingrediente ativo
Pae 10 de produto formulado (30%)
Arroz parboilizado, arroz branco,
milho, soja, trigo, milheto ou sorgo Veículo 70%
(esterilizados)
Classe de uso Nematicida microbiológico
Tipo de Formulação Pó molhável (WP)
Indicação de uso
Alvo biológico 1: Meloidogyne incognita (nematoide das galhas)
Culturas: Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico.
Eficiência agronômica comprovada para a cultura da alface (Lactuca sativa) em tratamento preventivo de
solo. Dose recomendada de 1,44 x 1013 UFC/ha.
Eficiência agronômica comprovada para a cultura da soja (Glycine max) em tratamento preventivo de
solo. Dose recomendada de 9,6 x 1012 UFC/ha.
Para cada hectare de cultivo a dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de
pulverização com qualquer tipo de equipamento terrestre (tratorizado ou costal manual) sendo
pulverizado sobre o solo úmido nos horários mais frescos do dia, com baixa insolação, sem ventos e
maior umidade relativa. Procurar manter bons níveis de matéria orgânica no solo para um melhor
estabelecimento do fungo.
* Identificação da coleção de depósito do agente microbiológico: Laboratório de Fitopatologia da
Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Obs.: Para a submissão de registro com base nessa especificação de referência devem ser apresentados:
certificado de classificação taxonômica obtida junto à instituição de ensino ou pesquisa, comprovando a
identidade do agente microbiológico de controle; identificação da coleção de depósito do agente
microbiológico de controle; e teste de estabilidade de prateleira, que comprove a validade do produto
formulado.

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