Hoje, exploraremos o mundo da física clássica para compreender a Primeira Lei de
Newton, também conhecida como a Lei da Inércia. Sir Isaac Newton, com as suas contribuições revolucionárias, estabeleceu as bases para a nossa compreensão do movimento e das forças que atuam sobre os corpos. Nesta apresentação, vamos aprofundar os princípios fundamentais desta lei.
O legado de Isaac Newton
Começando por relembrar o legado de Sir Isaac Newton, um cientista visionário que, no século XVII, formulou as leis fundamentais do movimento. As suas contribuições moldaram a física clássica e continuam a ser essenciais no estudo do comportamento dos corpos em movimento. A Primeira Lei de Newton - Lei da Inércia Newton formulou a sua Primeira Lei do seguinte modo - Se a resultante das forças exercidas num corpo for nula o corpo manterá a sua velocidade, logo: - se estiver em repouso permanecerá em repouso; - se estiver em movimento permanecer em movimento com velocidade constante, isto é, em movimento retilíneo uniforme. O nome, “Lei da Inércia”, tem a ver com o conceito de inércia: um corpo tenderá a manter a sua velocidade (resiste à mudança de velocidade) se a resultante das forças sobre ele for nula. Aplicações Práticas em situações do quotidiano A Lei explica por que razão são indistinguíveis situações de repouso e de movimento retilíneo uniforme. Por exemplo, se viajarmos de avião e este tiver, num certo intervalo de tempo, movimento retilíneo uniforme, temos a sensação de estar parados: não nos sentimos empurrados para a frente, ou para trás, ou para os lados. Numa situação destas podemos tomar uma refeição como se estivéssemos em casa, sem correr o risco de os pratos ou copos serem projetados. Tal significa que os corpos não são sensíveis à velocidade, por muito grande que ela seja, mas apenas à sua variação, ou seja, à aceleração. A Lei explica também a necessidade do uso de cintos de segurança: quando se trava bruscamente um veículo, uma força, oposta à velocidade, é exercida sobre ele; mas a resultante das forças nos seus ocupantes é praticamente nula, pelo que eles tendem a continuar com a velocidade que tinham no instante da travagem. Ou seja, o veículo imobiliza-se mas os ocupantes não. Uma situação semelhante acontece quando travamos de repente uma bicicleta (a travagem brusca da bicicleta desequilibra o condutor, projetando-o para a frente). A mesma Lei explica ainda o despiste de um carro que circula numa estrada coberta de gelo. Numa curva, é a força de atrito que faz variar a velocidade do carro; como o atrito na superfície gelada é pequeno, a resultante das forças no carro é praticamente nula e, por isso, este tende a seguir em linha reta com a velocidade com que entrou na curva.
Ao encerrar a apresentação, é notável a importância da Primeira Lei de Newton na física
clássica. Ela constitui a base para a compreensão do movimento e das forças que moldam o nosso mundo físico. Ao aplicarmos estes princípios, adquirimos valiosos entendimentos sobre o comportamento dos corpos em diversas circunstâncias.