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A Flauta

Habitávamos obscura e frígida gruta,

Obtuso espaço que chamávamos de lar.

No entorno de tudo havia, até fruta

Não tinha nem como, porquê reclamar.

Um dia,tudo se desfez, até a mata,

Você tornou-se fria e nada de amar.

Habitávamos obscura e frígida gruta,

obtuso espaço que chamávamos de lar.

Ouvira o som encantado duma flauta!

Não era a música, mas o mago Merlin

Quem habitava teu sono naquela data.

O som parou e o amor chegou ao fim.

Habitávamos obscura e frígida gruta.

Dados:

Iniciado: 24/11/2008; Alguns escritos: 10/01/2019; Concluido em 15/05/2019

Acerto: 07/06/2021 - Enviado para ZH/Almanaque gaúcho (idem)

MALLMITH, Décio de Moura. A Flauta (Poema). In PalavrAção – XI Antologia


da AELN. p. 109. ISBN: 978-65-998578-0-5. Cidreira: PalavrAreia Editora
Popular, 2022.

Publicado na HP https://www.recantodasletras.com.br/rondel/7988624, em
31/01/2024

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