RESUMO SIMPLES: Estudo de revisão

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CONSTRUÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO CORPO: UMA ANÁLISE SOBRE A

OBJETIFICAÇÃO DO CORPO FEMININO

Manoel Ribeiro da Silva Neto, Raphaela Chaves Miranda, Roberta Mylena de Luna Alves
Orientador: Paulo Porto da Silva
Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), Caruaru-PE
Palavras-chave: Corpo, Objetificação, Feminino, Sociedade
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INTRODUÇÃO

Ao longo da história, a mulher tem sido frequentemente tratada como objeto em várias sociedades
e culturas. Desde tempos antigos até os dias atuais, as mulheres foram submetidas a papéis e
expectativas que muitas vezes as reduziam a objetos de desejo, propriedade ou submissão
(SANTOS, 2023). O corpo feminino na sociedade muitas vezes é objeto de escrutínio e controle, tanto
em termos de sua aparência física quanto de sua sexualidade (NOGUEIRA, BACK, 2021). Normas
culturais e sociais frequentemente ditam como o corpo feminino deve ser e se comportar, o que pode
restringir a liberdade das mulheres em relação a suas escolhas pessoais. Além disso, questões como
a sexualização excessiva, a discriminação com base no peso e a falta de representação positiva de
diversos tipos de corpos femininos contribuem para uma visão limitada e muitas vezes prejudicial do
corpo da mulher na sociedade (CUTRIM, 2021).

OBJETIVO

Analisar a objetificação do corpo feminino em uma perspectiva social e histórica.

MÉTODO

Trata-se de uma revisão de literatura, de natureza exploratória, com artigos publicados entre 2020
e 2024. A partir do tema, realizou-se um levantamento bibliográfico na Scientific Electronic Library
Online (SciELO), buscando descritores como, “corpo feminino”, “objetificação do corpo”, “sociedade e
corpo”, foram selecionados para análise artigos de acesso livre e que tratassem da objetificação do
corpo feminino feita pela sociedade..

RESULTADOS

O machismo presente na sociedade desde sempre, contribui significativamente para a objetificação

do corpo feminino. Ao perpetuar a ideia de que as mulheres devem se encaixar em padrões de beleza
específicos para serem valorizadas, reduzindo a mulher a sua aparência física em detrimento de
outras características (SANTOS, et al, 2020). A sociedade objetifica o corpo feminino ao longo da
história, mudando apenas a forma que se usa para objetificar, se antes se utilizavam dos mecanismos
culturais de repressão, hoje se utilizam da representação, onde a mídia e a publicidade
frequentemente promovem padrões de beleza inatingíveis, contribuindo para a objetificação e a
pressão sobre as mulheres (FRANÇA, 2020). A cultura da objetificação do corpo feminino está
enraizada em muitos aspectos da sociedade, desde as representações midiáticas até as interações
cotidianas (MARQUES, RICHARTZ, 2023).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando os estudos científicos revisados, é possível compreender que em muitos contextos o

corpo da mulher é tratado como um objeto social, sujeito a normas, expectativas e representações
que muitas vezes o reduzem a um objeto de desejo, controle ou escrutínio. Essa visão do corpo
feminino como um objeto social pode contribuir para a objetificação e a desvalorização das mulheres,
limitando sua liberdade e autonomia. A luta pela igualdade de gênero busca desafiar essa concepção
e promover uma visão mais ampla e respeitosa do corpo da mulher na sociedade.

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