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Apostila 6 Etapa Eja
Apostila 6 Etapa Eja
Força
Em Física, força é uma ação que provoca ou modifica o movimento de um corpo ou objeto. A
força, indicada por F, pode fazer com que um corpo que esteja parado se movimente ou fazer
com que um corpo que esteja em movimento pare. Para entender como uma força afeta o
movimento de um corpo, é necessário saber sua intensidade, sua direção e seu sentido, que
podem ser representados por uma seta. No levantamento de peso, os atletas erguem halteres
(pesos fixos nas extremidades de uma barra) do chão até acima de sua cabeça. Durante a
prática desse esporte, o halterofilista exerce uma força sobre a barra e os halteres para erguê-
los. A intensidade dessa força é uma medida do esforço utilizado para erguer o conjunto
(halteres e barra), e a direção é uma linha imaginária sobre a qual o objeto se movimenta. No
levantamento dos halteres visto na imagem abaixo, a direção é vertical, e o sentido indica para
que lado sobre a linha da direção o corpo se desloca. Logo, para levantar os halteres, o sentido
da força é de baixo para cima.
As máquinas podem ser usadas, por exemplo, para aumentar a intensidade de uma força
aplicada, aumentar a distância em que essa força age ou mudar a sua direção. Essas ações
reduzem o tempo e o esforço necessários para executar uma tarefa. Máquina simples
geralmente facilitam a execução de apenas um tipo de movimento; são exemplos de máquina
simples: alavanca, polia, cunha, parafuso ou plano inclinado. As máquinas complexas são
dispositivos que consistem em duas ou mais máquinas simples trabalhando juntas. Elas
também podem conter equipamentos de diversas origens tecnológicas, como componentes
eletrônicos. É o que acontece, por exemplo, em um guindaste. Uma bicicleta, apesar de
normalmente não ter componentes eletrônicos, também é uma máquina que combina
diferentes máquinas simples, como os pedais e as engrenagens que formam o sistema de
Aplicando força, fazemos uma máquina simples funcionar. Por exemplo, ao usar um martelo
para retirar um prego, é preciso aplicar força sobre o cabo com determinada intensidade,
direção e sentido. O martelo, além de aumentar a força aplicada sobre o seu cabo, transfere a
ação da força aplicada para o ponto de contato com o prego.
Alavancas
Uma alavanca é um objeto rígido que é usado com um ponto fixo adequado, também chamado
ponto de apoio, para aumentar a força que pode ser aplicada a um outro objeto. Na figura
abaixo, uma pessoa usa uma alavanca para erguer uma pedra. Uma das extremidades da barra
está sob a pedra. Quando uma força para baixo é aplicada na outra extremidade da barra, a
pedra é empurrada para cima. O local da alavanca onde a força é aplicada é chamado ponto de
ação, e a força aplicada é chamada força potente. O local em que é aplicada a força que ergue a
pedra é o ponto de resistência, e a força em que aplicada é chamada força resistente. A
alavanca possibilita o aumento da força aplicada e transfere a força do ponto de aplicação para
o ponto de resistência; assim, a tarefa de erguer a pedra fica mais fácil. Os elementos
importantes para o funcionamento da alavanca são os pontos em que agem a força potente, a
força resistente e o ponto de apoio. Para funcionar, a força que a alavanca exerce sobre o corpo
deve ser maior que a força resistente.
Plano inclinado
Um dos modelos de máquina simples mais elementar é o plano inclinado. Ele existe na
natureza e já era usado antes mesmo que se entendesse seu funcionamento. Animais e
pessoas, por exemplo, usam encostas para subirem uma montanha. Registros feitos há mais de
4.600 anos mostram o uso do plano inclinado na construção das pirâmides no Egito. Esse
objeto passou a ser considerado uma máquina simples e a ter seus princípios científicos
estudados sistematicamente pelo italiano Galileu Galilei (1564-1642). O plano inclinado mais
simples possível é formado por uma única peça e não possui nenhuma parte móvel. Trata-se de
uma superfície plana, rígida e inclinada. O plano inclinado pode ser usado para levar um objeto
de um lugar mais baixo para um lugar mais alto, e vice-versa. Ao ser usado, o esforço
necessário para mover um corpo é menor. Porém, precisa ser aplicado por uma distância
maior. A força que uma pessoa faz para mover um objeto sobre um plano inclinado é dividida
entre essa pessoa e o próprio plano inclinado. Quanto menor for a sua inclinação, maior será o
comprimento do plano e menor será o esforço necessário para mover um objeto para um lugar
mais elevado.
Rodas, polias e engrenagens
Ao lado das polias e engrenagens, as rodas são instrumentos indispensáveis para a nossa vida.
Rodas
A força usada para mover um objeto pesado é menor se ele estiver sobre rodas do que se ele
for arrastado. Apesar de não se saber quem a inventou, a roda é considerada uma das
invenções mais importantes feitas pela humanidade. É provável que ela tenha sido
desenvolvida utilizando-se troncos de árvores. Esses troncos eram colocados embaixo de
objetos pesados, como blocos de pedra, para facilitar o seu transporte. Inicialmente, as rodas
eram feitas de um bloco de madeira com uma abertura no seu centro, que servia para fixá-las
em um eixo. Depois, criou-se a roda com raio. Essa inovação deixou a roda mais fácil de
manobrar, além de tornar as carruagens e carroças mais velozes. O pneu feito de borracha e ar
comprimido foi inventado no século XIX e é usado até hoje em automóveis e bicicletas.
Polia
Máquinas térmicas
A transformação de energia nas máquinas térmicas
Para colocar um corpo em movimento, é necessário que haja energia para a realização dessa
tarefa. De acordo com o princípio de conservação de energia, a energia não pode ser criada
nem destruída. Porém, ela pode ser transformada e/ou transmitida de um corpo a outro.
Portanto, é possível transformar energia mêcanica em energia térmica. O contrário também
pode ocorrer, como a transformação de energia térmica em energia mecânica, podendo gerar
movimento. Quando a água ferve no interior de uma panela de pressão, o vapor-d’água, ao sair
pela válvula, a faz girar. Nesse caso, parte da energia térmica das partículas de água é
transformada em energia mecânica. As máquinas térmicas transformam a energia térmica em
energia mecânica. Isso acontece quando parte da energia térmica de uma fonte quente é
transferida para uma fonte fria. A fonte quente pode ser um líquido, ou gás, aquecido
geralmente por meio da queima de um combustível. Já a fonte fria pode ser o ar ou uma
grande quantidade de água fria a que essa máquina tenha acesso.
Registros arqueológicos indicam que as máquinas são usadas há cerca de 2 milhões de anos.
Seres humanos em certo período pré-histórico usavam pedras lascadas (que funcionam como
cunha) para caçar e cortar alimentos. O desenvolvimento da agricultura ocorreu de maneira
independente em épocas e regiões diferentes do planeta. Os primeiros sistemas de cultivo e de
criação apareceram há menos de 10 mil anos. A agricultura trouxe novos desafios, entre os
quais é possível destacar o preparo do solo, o plantio das sementes, a irrigação, a colheita e o
transporte de alimentos. Os equipamentos desenvolvidos ao longo do tempo para ajudar no
trabalho no campo utilizam máquinas simples e suas diversas combinações. A cunha faz parte
dos componentes da foice e do machado, por exemplo. As carroças contam com o sistema de
roda e eixo. Já o arado, usado para preparar a terra para receber as sementes, emprega o
princípio da alavanca. Com o aumento na quantidade de vilas e cidades, surgiram novos
desafios e necessidades. Trabalhadores especializados, como ferreiros, pedreiros e
carpinteiros, usam máquinas simples e complexas para construir casas, templos, pontes e
estradas, por exemplo. Entre os equipamentos usados, pode-se citar o martelo, que é uma
alavanca, e a chave de fenda, que é uma cunha e um sistema roda-eixo. A energia necessária
para fazer as primeiras máquinas agrícolas funcionarem vinha da força física dos trabalhadores
e de animais como o cavalo e o boi.
Em antigas civilizações, como a egípcia, a romana e a chinesa, a força humana era a mais
utilizada para fazer as máquinas funcionarem, seguida pela força dos animais e de recursos
naturais como o vento e a água. Durante a Idade Média, moinhos usavam a energia do vento
ou da água corrente para moer grãos. Na virada do século XIX para o século XX esse quadro
começou a se alterar. A partir de então começou o domínio das máquinas a vapor e, na década
de 1950, das máquinas a combustão interna. Com o aumento da mão de obra necessária para
operar as máquinas, principalmente nas fábricas, a população das cidades começou a
aumentar. Hoje, há mais pessoas vivendo nas cidades do que no campo. Com essa mudança, a
demanda de alimentos nas cidades aumentou proporcionalmente. Dessa maneira, a
importância das máquinas agrícolas nos dias de hoje é grande. Em campos de cultivo amplos,
máquinas com motores a combustão interna, como tratores e colheitadeiras, são essenciais.
Ecossistemas Brasileiros
Os principais ecossistemas brasileiros são: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Mata
dos Cocais, Pantanal, Mata de Araucárias, Mangue e Pampas. O ecossistema refere-se ao
conjunto formado por comunidades bióticas e fatores abióticos que interagem em uma
determinada região. Qualquer ambiente onde há interação entre os fatores abióticos e os seres
vivos é um ecossistema.
O Brasil possui um vasto território, os tipos de clima e de solo são muito variados, o que
confere diferentes condições ambientais. Esses fatores propiciam o surgimento de diferentes
ecossistemas. Veja a seguir as principais características e imagens dos ecossistemas brasileiros.
Amazônia
A Amazônia constitui a maior área remanescente de florestas tropicais do mundo. Ela ocupa
cerca de 49,29% do território brasileiro.
Condições climáticas: Clima quente e úmido, com temperaturas variando entre 20ºC a
41ºC durante o ano. As precipitações pluviométricas são superiores a 1800 mm/ano. A
umidade na região apresenta índices de 80 a 100%.
Caatinga
A Caatinga representa 10% do território brasileiro. Uma de suas principais características são
suas plantas que se adaptaram à falta de água do ambiente. A sobrevivência das plantas da
Caatinga é sua resistência em períodos de seca, visto que elas armazenam água em seus
troncos e folhas.
Flora: A vegetação é formada por plantas adaptadas ao clima seco. As plantas possuem
folhas transformadas em espinhos, cutículas impermeáveis e caules que armazenam
água. Essas características correspondem às plantas xeromórficas. Como exemplos,
estão as cactáceas (mandacaru e facheiro).
Fauna: Alguns animais típicos da Caatinga são o preá, veado, calango, iguanas, onças e
macaco-preto.
Cerrado
O Cerrado é um bioma do tipo savana, com árvores espaçadas uma das outras e de pequeno
porte. Este é considerado um dos ecossistemas brasileiros que mais vem sofrendo com o
desmatamento causado pelo avanço das plantações agrícolas.
Flora: As árvores possuem uma casca grossa, troncos retorcidos e raízes profundas.
Existe um predomínio de gramíneas e plantas herbáceas. Destacam-se o ipê, peroba-
do-campo e pequi.
Mata Atlântica
Também chamada de floresta Atlântica, é um dos ecossistemas mais devastados do
Brasil.Estima-se que existam apenas 5% da sua vegetação original. Aproximadamente 70% da
população brasileira vivem na área desse bioma.
Condições climáticas: Apresenta índices elevados de chuva, com 1500 mm a 2200 mm.
A temperatura média anual é de 26ºC.
Pantanal
O pantanal é considerado a maior planície inundada do Brasil. Isso ocorre em alguns períodos
do ano, onde determinadas áreas podem ficar parcialmente ou totalmente submersas. É um
dos biomas com maior diversidade de animais e plantas.
Mata de Araucárias
Recebe esse nome uma vez que a região está repleta de pinheiro-do-paraná (Araucaria
angustifolia), conhecido como Araucária. A Mata das Araucárias apresenta, de forma bem
definida, as diferentes estações do ano, ou seja, os invernos são frios e os verões são quentes
Localização: Abrange os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São
Paulo.
Flora: A espécie mais representativa é a Araucária, que pode atingir até 25 m de altura.
Também podem ser encontradas samambaias e plantas epífitas.
Manguezais
Os manguezais são biomas litorâneos com vegetação arbustiva que se desenvolve em um solo
lodoso e salgado. Para o meio ambiente, este é um importante ecossistema pois ele evita o
assoreamento das praias, funcionado como uma barreira.
Localização: Estende-se por toda a costa brasileira. Entretanto, pode penetram vários
quilômetros no continente, seguindo o curso de rios, cujas águas encontram, as águas
salgadas durante a maré cheia.
Nesse sentido, muitos desastres têm ocorrido porque o planeta Terra está sofrendo cada vez
mais com o aquecimento global e a degradação ambiental, resultando no aumento dos
desastres naturais, ocasionados pelo desiquilíbrio da natureza. Para os seres humanos, muitos
danos e prejuízos são resultantes dos desastres naturais, os quais geram diversos impactos na
sociedade. Por sua vez, para a natureza, os desastres naturais auxiliam na renovação e
manutenção dos ecossistemas, formação do relevo, abastecimento das fontes hídricas naturais,
dentre outros.
Tempestades: são tempestades de chuvas, neve, granizo, areia, raios e podem ser
altamente destrutivas, dependendo da quantidade precipitada (chuvas torrenciais) e
da força que apresentam. Podem levar a situações catastróficas, como: o deslizamento
de terras, de gelo, caída de árvores ou torres de energia, dentre outros.
Alguns dos principais desastres naturais que marcaram o mundo na atualidade foram:
As mudanças climáticas globais atingem todo o planeta, sendo o Brasil um dos países que estão
inclusos na lista, visto que ultimamente apresentam um grande aumento das ocorrências de
desastres naturais por todo o país.
Além da seca que assola a região nordeste do país, o aumento das precipitações, devido a
fenômenos climáticos, demonstra o aumento das temperaturas, das chuvas e tempestades em
outras regiões, resultando também em catástrofes.
Dessa forma, as regiões do norte e nordeste sofrem cada vez mais com a estiagem. Enquanto
isso, as regiões sudeste e sul, sofrem com o aumento das chuvas, levando ao aumento dos
alagamentos e desabamentos.
Um desastre ambiental é um evento que causa uma mudança negativa no meio ambiente.
Essas mudanças podem incluir a desestabilização da fauna e da flora, ou seja, afetar
negativamente os animais e as plantas presentes no ambiente. Além disso, os desastres
ambientais também podem resultar na morte e deslocamento de pessoas, causando impactos
sociais e humanos significativos
Os desastres ambientais tanto podem ter origem natural, como podem ocorrer por intervenção
humana. Tempestades, terremotos, furacões são exemplos de desastres ambientais de causa
natural.
Muitas pessoas foram contaminadas, sendo que após o acidente, mais de 100 mil passaram a
ser monitoradas.
Cerca de 1,3 milhões de litros de óleo se espalhou por uma extensão de 40 km² e provocou um
dos maiores acidentes ambientais da história do país. A atividade pesqueira foi fortemente
prejudicada.
Além de 19 mortos e vários desabrigados, a tragédia afetou o solo, tornando-o infértil, poluiu
as águas e prejudicou fortemente o ecossistema aquático.
No dia 25 de janeiro de 2019, Minas voltou a ser cenário de mais uma tragédia ambiental.
Desta vez, 14 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração da mineradora Vale fez 252
vítimas mortais, além de ter contaminado a água e o solo.
No dia 6 de agosto de 1945, a primeira bomba atômica da história foi lançada pelos Estados
Unidos ao Japão. A cidade de Hiroshima foi destruída e cerca de 140 mil pessoas morreram.
Além das mortes provocadas no momento da explosão, ainda outras milhares de pessoas
morreram, ou ficaram feridas e cegas, em decorrência da contaminação da água e do solo. 2. A
Névoa Matadora, Big Smoke (Londres, 1952)
Foi a primeira vez que uma tragédia ambiental provocou a reflexão sobre a poluição do ar nas
autoridades de saúde.
Em 26 de abril de 1986, o maior acidente nuclear da história fez vários mortos e colocou
milhares de pessoas em risco após a explosão de um reator.
Estima-se que o local apresente riscos de contaminação durantes os próximos 20 mil anos.
Na noite do dia 14 para 15 de março de 2019, o ciclone tropical Idai provocou uma tempestade
que deixou 500 mortos em Moçambique.
A água contaminada provocou a cólera, além do que as inundações acabaram com os meios de
subsistência dos habitantes.
Principais causas:
Desmatamento;
Metas econômicas.
Bastantes desastres ambientais decorrem da falta de zelo com o meio ambiente. As tragédias
provocadas por ação humana muitas vezes resultam de objetivos econômicos, quando o lucro
sobrepõe a preocupação com os cuidados ambientais.
Principais consequências:
Deslocamento de pessoas;
Pessoas desabrigadas;
Prejuízo econômico.
Como consequência dos desastres ambientais, a saúde e a segurança das pessoas são
abaladas, porque a poluição da água e do ar resulta em doenças.
Em alguns casos, a situação catastrófica não deixa outra alternativa a não ser o abandono da
região vitimizada pelo desastre, como aconteceu no acidente de Chernobyl.
No entanto, embora os desastres ambientais possam ser causados por objetivos econômicos,
muito dinheiro acaba sendo gasto na tentativa de restabelecimento das condições de vida após
um desastre.
Efeito Estufa
Esse processo é responsável por manter a Terra em uma temperatura adequada, garantido o
calor necessário. Sem ele, certamente nosso planeta seria muito frio e a sobrevivência dos
seres vivos seria afetada.
Quando os raios solares atingem a superfície terrestre, devido à camada de gases de efeito
estufa, em torno de 50% deles ficam retidos na atmosfera. A outra parte, atinge a superfície
terrestre, aquecendo-a e irradiando calor.
Os gases de efeito estufa pode ser comparados a isolantes, pois absorvem parte da energia
irradiada pela Terra.
O que acontece é que nas últimas décadas a liberação de gases de efeito estufa, em virtude de
atividades humanas, aumentou consideravelmente.
Com esse acúmulo de gases, mais quantidade de calor está sendo retida na atmosfera,
resultando no aumento de temperatura. Essa situação dá origem ao aquecimento global.
Para termos uma ideia, o efeito estufa pode ser comparado ao que ocorre no interior de um
veículo estacionado, com os vidros fechados e recebendo diretamente a luz solar. Apesar do
vidro permitir a passagem da luz solar, ele impede a saída do calor, aumentando a temperatura
em seu interior.
Monóxido de Carbono (CO): gás incolor, inflamável, inodoro, tóxico, produzido pela
queima em condições de pouco oxigênio e pela alta temperatura do carvão ou outros
materiais ricos em carbono, como os derivados do petróleo.
Dióxido de Enxofre (SO2): é um gás denso, incolor, não inflamável, altamente tóxico,
formado por oxigênio e enxofre. É usado na indústria, principalmente na produção de
ácido sulfúrico e também é expelido pelos vulcões.
Metano(CH4): gás incolor, inodoro e se inalado é tóxico. É expelido pelo gado, ou seja,
na digestão dos animais herbívoros, decomposição de lixo orgânico, extração de
combustíveis, dentre outros.
Como vimos, o efeito estufa é um fenômeno natural, mas é intensificado devido à crescente
queima dos combustíveis fósseis que representam a base da industrialização e de muitas
atividades humanas.
As queimadas nas florestas para transformar suas áreas em plantação, criação de gado e
pastagens, também colaboram para o aumento do efeito estufa.
Segundo pesquisas científicas, a temperatura média da Terra, nos últimos cem anos, sofreu
uma elevação de cerca 0,5 ºC. Se a atual taxa de poluição atmosférica seguir na mesma
proporção, estima-se que entre os anos de 2025 e 2050, a temperatura apresentará um
aumento de 2,5 a 5 ºC.
Extinção de espécies.
Outro problema associado à presença de gases poluentes na atmosfera é a chuva ácida. Ela
resulta da quantidade exagerada de produtos da queima de combustíveis fósseis liberados na
atmosfera, em consequência das atividades humanas.
Para alertar sobre a situação do efeito estufa e do aquecimento global, diversos países, entre
eles o Brasil, assinaram o Protocolo de Kyoto, em 1997.
Antes disso, foi assinado em 1987 o Protocolo de Montreal. O intuito principal é a redução da
emissão de produtos que causam danos à camada de ozônio.
Algumas dicas de ações individuais e coletivas também contribuem para redução do efeito
estufa, são elas:
Camada de Ozônio
A camada de ozônio é essencial para a vida, pois forma escudo que nos protege das radiações
ultravioletas. Sem ela, a vida na Terra não seria possível, pois só existiria a proteção através da
magnetosfera do planeta.
As radiações UV-A e UV-B, são prejudiciais, pois podem alterar o DNA dos organismos causando
mutação e erros na expressão de genes.
Os buracos na camada de ozônio são regiões da estratosfera onde a concentração de ozônio cai
abaixo de 50%.
O principal desses gases é o CFC (clorofluorcarbonetos), formados por cloro, flúor e carbono.
Também fazem parte da lista, óxidos nítricos e nitrosos e o CO2, expelidos pelos veículos e pela
queima de combustíveis fósseis, respectivamente.
Os CFCs foram por muito tempo usados em latas de aerossol, materiais plásticos,
condicionadores de ar e sistemas de refrigeração.
Os gases CFCs são os principais vilões da camada de ozônio, uma molécula de CFC pode
destruir até 100 mil moléculas de ozônio.
Através do Protocolo de Montreal (1987), decidiu-se que o uso de CFC deveria ser totalmente
banido até o fim do século XX.
Sem a proteção da camada de ozônio, teríamos uma diminuição na taxa de crescimento das
plantas, que fariam menos fotossíntese.
A ação intensa dos raios ultravioletas também pode causar diversos males à saúde humana,
como:
Câncer de pele
Cegueira
A camada de ozônio e o efeito estufa são dois fenômenos naturais que garantem a
manutenção da vida na Terra.
Enquanto a camada de ozônio protege a Terra dos raios ultravioletas, o efeito estufa garante
uma temperatura adequada para a sobrevivência dos seres vivos.
Apesar de questões distintas, o efeito estufa e a camada de ozônio são estruturais atmosféricas
responsáveis pela manutenção da vida.
O ozônio (O3) é um dos gases que compõe a atmosfera. É uma forma molecular de oxigênio,
altamente reativa.
O efeito e função do gás ozônio também variam conforme o local em que se encontra.