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174 – UTILIDADE – Este é um dos assuntos que mais atraem leitores e

interessados e antes de qualquer coisa, eu sempre deixo bem claro que sou
radicalmente CONTRARIO a idéia de imigração ilegal; repugno textualmente
a menor idéia de se tentar conseguir um visto americano, ou de qualquer
outra nação, para aproveitar-se de uma condição covarde e permanecer em
solo alheio; sou contra a qualquer manifestação de adulteração documental
que indique o engano junto aos consulados; tais práticas somente mancham
ainda mais o nome do Brasil na comunidade internacional.

Não há quem não queira visitar a Terra do Tio Sam; desde que os Estados
Unidos da América se abriram para o mundo como uma terra de gigantes,
todos, dos quatro cantos do planeta, querem visitá-los, querem absorver um
pouco da cultura adquirida através de lutas e pesquisas sociais; muito
embora haja em alguns lugares, como em tantos do mundo, conflitos sociais
e descriminações extremistas, todos querem passar um dia pelo menos
para poderem desfrutar dos locais exuberantes, praias, vales, bosques,
grandes cidades, monumentos, cachoeiras ou até mesmo comprarem a
tecnologia de ponta que eles produzem e vendem com preços mais
atrativos do que no resto do mundo.

Mas esta onda gigante de pretendentes a turistas tornou-se uma dor de


cabeça eterna para os governantes americanos; as facilidades de emprego
e renda com o alto consumo, fez com que milhares e milhares de pessoas
tentassem entrar e ficar, enganando as autoridades responsáveis pelo
controle de imigração. A cada ano, milhares de pessoas são presas e
deportadas, elas conseguem os vistos e não retornam aos seus países de
origem ou ainda, o que é pior, entra ilegalmente pela fronteira terrestre com
o México ou pelo mar.

O que pouca gente sabe é que requerer e adquirir vistos dos Estados Unidos
da América são mais fácil do que se imagina, sobretudo, para quem de fato
deseja viajar, conhecer e voltar dentro do período convencionado pelas leis
americanas, salvo os cidadãos de pátrias com as quais os EUA não possuam
laços amigáveis, o que não é o caso do Brasil. Os vistos mais complicados
de serem requeridos, mesmo assim, nada impossíveis, são os que autorizam
uma permanência maior do que 90 (noventa) dias, como os de estudante,
trabalho, etc.

01) Para quem deseja viajar, primeiro de tudo é ter um passaporte válido
por pelo menos 06 (seis) meses a partir da data de chegada; esta condição
é imprescindível para haver a possibilidade de requerimento;
02) De posse de um passaporte válido, o pretendente deverá agendar a
entrevista num consulado de sua escolha, no site www.visto-eua.com.br. O
agendamento somente será feito por meio eletrônico e o candidato terá que
pagar R$ 38,00. Alguns consulados estão agendando para dois ou três
meses;

03 ) Feito o agendamento, o próximo passo é reunir documentos que


provem que você possui laços fortes com o Brasil e que poderá se manter
pelo período pretendido nos EUA; estes documentos são importantes para
eles saberem indubitavelmente que você não é uma ameaça na
permanência naquele país;

04) Reunidos os documentos, exige-se uma foto 5X5 nítida e recente,


preenchimento de dois formulários que também estão disponíveis no
mesmo site da Embaixada e o pagamento de uma taxa consular, que pode
ser feita com antecedência nas agências do Citibank, que hoje está em
torno de R$ 275,00 (ou 120 dólares). Se o seu visto for para negócios, terá
ainda que pagar outra taxa de R$ 130,00 (ou 61 dólares).

05) Com tudo em mãos, os cônsules lhe farão uma entrevista rápida,
fazendo-lhes perguntas óbvias e simples; eles desejam saber de forma
presencial se as informações constantes nos formulários são verdadeiras e
interpretar algumas de suas respostas. Este processo é muito simples e
caso você esteja dizendo a verdade, possua de fato condição de se manter
e laços fortes que o façam voltar, ou seja, se você não for uma ameaça a
permanência, com certeza terá seu pedido aprovado.

06) Se o seu visto for aprovado, você ainda pagará uma taxa de R$ 20,00
para o envio via sedex de seu passaporte em sua residência ou no endereço
que você declarou nos formulários; se não tiver o visto aprovado, todas as
taxas e despesas NÃO SÃO REEMBOLSÁVEIS. Ao final do processo, você
gastará ao em torno de R$ 470,00 somente em taxas, fora as despesas com
viagens, ou seja, o pedido de um visto americano é extremamente caro;
uma viagem aos Estados Unidos também é extremamente cara.

Eu já enfrentei algumas vezes o pedido de visto e jamais me senti


desconfortável, afinal de contas, jamais pretendi migrar ou visitá-los de
forma clandestina, da mesma forma que já presenciei inúmeras vezes,
pessoas desesperadas dentro dos consulados, exigindo explicações ou
fazendo baderna porque não tiveram suas petições acolhidas. Tais pessoas
deveriam ler melhor as condições e avaliarem sem emoções que eles, os
estadunidenses, precisam acolher o seu povo; eles não pedem para você ou
eu visitá-los e se isso se faz promovido, tal promoção é por livre vontade
dos requerentes. As leis americanas anti imigração ilegal são rígidas e isso é
plausível; imagine você estando sob a ameaça de ter sua casa invadida por
estranhos, o que faria?

Antes de viajar para a “América”, planeje seu itinerário, reúna dinheiro,


busque informações, esboce condições, delineie seu mapa pessoal que
prova que não há nenhuma intenção de permanecer, muito menos de
agredi-los em sua forma natural de cultura e vá em busca de sua permissão;
com certeza você a terá.

Outro fator importante de saber é que A EMBAIXADA DOS ESTADOS UNIDOS


DA AMÉRICA e nenhum de seus consulados possuem gente credenciada
para requerer visto em nome de terceiros; não existe a figura do
despachante para este tipo de caso, ou seja, se você vires algum anúncio
que afirma isso desconfie e denuncie as autoridades; somente você poderá
requerer visto em seu nome e ninguém mais.

Também é bom lembrar que centenas de estelionatários anunciam a VENDA


DE VISTOS; pelo que eu conheço de segurança documental, os vistos
americanos são tão seguros quanto às próprias cédulas de dólares; pode até
existir um ou outro caso isolado de falsificação e benefício por parte de um
funcionário dos consulados, mas isso é quase, senão inexistente. Se
existisse um meio fácil de comprar vistos, não existiria nem metade das
filas que se formam nos consulados; quem lhe oferecer alguma facilidade
para adquirir tais vistos, tenha certeza absoluta que se trata de FRAUDE;
FALCATRUA, TRAMÓIA.

O controle de emissão de vistos é tão rigoroso quanto à fabricação de


moeda e os responsáveis por esta emissão são altos funcionários do
Governo dos Estados Unidos da América, que em raros casos, manchariam
suas honras com algo tão vil. O que os estelionatários costumam fazer é
vender vistos grosseiramente falsos que, se não forem detectados no
embarque, os serão no desembarque, com toda certeza, e se isso ocorrer, o
infrator estará em sérios apuros com a Lei; dependendo do Estado que você
desembarcar lá nos EUA poderá pegar muitos anos de cadeia e ter a ficha
manchada para o resto da vida; portanto, antes de embarcar numa viagem
imbecil de comprar vistos, pense bem nas conseqüências que tal atitude
poderá lhe acarretar.

De posse destas informações, mais uma vez, planeje sua viagem buscando
o auxílio de um agente de viagens sério, receba seu visto, curta sua estada
nos Estados Unidos e bom retorno. Caso necessitem de mais informações,
pode dirigir-se ao endereço eletrônico da Embaixada dos EUA ou me enviar
um e-mail: imperador@irregular.com.br que terei o maior prazer de elucidar
as questões, lembrando, sem cobrar nada por isso!

Carlos Henrique Mascarenhas Pires

www.irregular.com.br

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