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Pelo visto pouca coisa mudou deste os tempos das diligências; a lei continua
sendo escrita de forma alcantilada e truculenta e muitas vezes, estas
pessoas que podem andar armadas, nem sempre andam com seus
revólveres e pistolas para se defenderem; elas impõem por meio de
intimidações e bravatas as suas condições de autoridades, esquecendo-se é
claro, que toda forma de poder é efêmera e que a sociedade já não mais
tolera as cenas que no passado podiam até serem comuns como
“carteiradas” e ameaças disfarçadas de normas legais.
Na pacata e linda São João Del Rei, cidade de história incorrupta, o Juiz
Carlos Pavanelli Batista, pelo visto quis fazer um tipo de história inexorável;
contam os noticiários do meio jurídico que durante uma seção de audiência
pelo Tribunal Eleitoral, o magistrado “espirocou o cabeção” e de forma ZEN,
(zen juízo), atirou um copo d’água no Promotor Adalberto Leite; não se
sentindo satisfeito com o banho nada jurídico, sacou um 3 Oitão da cinta e
apontou-o em direção do membro da Parquet, devendo ter dito coisas do
tipo: “mãos ao alto”; “perdeu malandro, a casa caiu pra você”.
O que ninguém noticiou foi o motivo dele ter puxado uma arma, sim, porque
é a lei natural da ação e reação. O que será que o promotor falou que irritou
tanto o magistrado a ponto dele querer calar a boca na base da bala? Eu
fico imaginando, com a nada experiência que adquiri nestes anos de
estrada: será que o Parquet xingou a genitora do juiz? Será que ele disse
algo tipo: se não me favorecer eu te pego lá fora?
Todo juiz tem e pode exigir segurança e o Estado é quem supre esta
demanda, caso ele sinta-se ameaçado a vida; a polícia está aí para garantir
que outras pessoas agridam os juízes, seja por palavras públicas ou por atos
inconseqüentes da força; para requerer tal comodidade constitucional, só
depende dele mesmo; por ofício, todo juiz pode requerer proteção. Se fosse
o caso de São João Del Rei, que mandasse a polícia acalmar os ânimos
exaltados (se é que existiram) do promotor e jamais o fizesse ele próprio.
Abre o olho, Deusa Themis; uma hora destas alguém vai de arrancar a
venda, tomar-lhe a espada, te estuprar e ainda enfiarão a espada no meio
do coração!
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