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Renascimento

Introdução
1- Breve abordagem sobre o Renascimento

 Características Principais e Ideais do Renascimento


 Fases do Renascimento e principais representantes
 Expansão do Renascimento
Renascimento
2- Leonardo Da Vinci
 - Caracterização
 - Principais Obras

3- Visita ao Museu Curtis


 - Exposição fotográfica
 - Importância da visita num contexto académico
Renascimento
 Introdução

Este trabalho tem como objectivo estudar a época renascentista,


focando os seus aspectos mais importantes, bem como os seus
principais representantes, mais especificamente Leonardo da
Vinci.

É também objectivo deste trabalho, evidenciar a importância da


cultura renascentista na sociedade de hoje e como está
representada nos nossos museus.
1 – Breve Abordagem Renascimento

 Renascimento

O renascimento foi um movimento cultural e um período na


história do mundo ocidental, com um movimento marcante na
Europa, considerado como um marco no final da idade média e o
início da idade moderna. Começou no séc. XIII na Itália e difundiu-
se pela Europa no decorrer dos sec. XV e XVI.

Além de atingir a Filosofia, as artes e as ciências, o renascimento


faz parte de uma ampla gama de transformações culturais,
sociais económicas, políticas e religiosas que caracterizam a
transição do feudalismo para o capitalismo.
1 – Breve Abordagem Renascimento
(cont.)

O Renascimento Cultural manifestou-se 1º na Península Itálica,


tendo como principais centros as cidades mais ligadas ao
comércio, nomeadamente, Milão, Gênova, Veneza, Florença e
Roma, de onde se difundiu para todos os países da Europa
Ocidental. Porém, o movimento apresentou maior expressão na
Itália. Pode dizer-se que Itália foi o berço do renascimento.

Com a reabertura do Mediterrâneo, o comércio de várias cidades


italianas com o oriente, intensificou-se, possibilitando a formação
de uma camada burguesa que necessitava de reconhecimento
social.
1 – Breve Abordagem Renascimento
(cont.)

Os governantes europeus e o clero passaram a proteger e


financiar artistas e intelectuais da época. A ajuda conhecida como
mecenato tinha o objectivo de torná-los mais populares entre as
regiões.

O Comércio comandado pela burguesia foi responsável pelo


desenvolvimento urbano e nesse sentido responsável por um
novo modelo de vida, com novas relações sociais. Pode dizer-se
que a nova mentalidade representa a essência dessas mudanças
e possibilitará a produção renascentista.
1 – Breve Abordagem Renascimento
(cont.)

 Características Principais e Ideiais do


Renascimento

- Valorização da cultura greco-romana, que para os artistas


desta época, os gregos e os romanos possuiam uma visão
completa da natureza;

- Racionalismo, dado que as qualidades mais valorizadas


passram a ser o conhecimento, a inteligência e o dom artístico.

- Antropocentrismo - Enquanto na idade média a vida do homem


estava centrada num Deus (Teocentrismo), nesta época o homem
passou a ser a principal personagem;
1 – Breve Abordagem Renascimento
(cont.)

 Características Principais e Ideiais do


Renascimento (Cont.)

- Hedonismo – Teoria que afirma que o prazer individual e


imediato é o supremo do bem da vida humana.

- O optimismo e o individualismo são outros dos ideais desta


época – Exprimem a afirmação e a liberdade do indivíduo frente à
sociedade e ao estado.
1 – Breve Abordagem Renascimento
(cont.)

 Fases do Renascimento

O Renascimento divide-se em três grandes fases,


correspondentes aos Sec. XIV ao XVI:

- Trecento – (Referência sec. XIV), manifesta-se


predominantemente na Itália (Cidade de Florença)

Representantes Principais: Boccaccio, Giotto, Dante e Petrarca.

Características gerais:
- Rompimento com o imobilismo e a hierarquia da
pintura medieval
- Valorização do individualismo e dos detalhes
humanos.
1 – Breve Abordagem Renascimento
(cont.)

 Fases do Renascimento (cont.)

- Quattocento – (século XV) O renascimento espalha-se pela


península itálica, atingindo o seu auge.

Representantes Principais: Masaccio, Botticelli, Leonardo Da


Vinci,
Rafael e Michelangelo

Características gerais:
- Inspiração Greco-romana
- Racionalismo
- Experimentalismo
1 – Breve Abordagem Renascimento
(cont.)

 Fases do Renascimento (cont.)

- Cinquecento- (século XVI) O renascimento torna-se um


movimento universal europeu, tendo iniciado no entanto, a sua
decadência. Ocorrem as primeiras manifestações maneiristas e a
Contra reforma instaura o Barroco como estilo oficial da Igreja
Católica.

Representantes Principais:
Na Literatura – Ludovico Ariosto orquato Tasso e Nicolau
Maquiavel
Na pintura – Rafael e Michelangelo.
1 – Breve Abordagem Renascimento
(cont.)

 A Expansão do Renascimento

No decorrer do sec. XVI a cultura renascentista expandiu-se para


outros países da Europa Ocidental e para que isso ocorresse
contribuíram as guerras e invasões vividas pela Itália. Este século
foi marcado pelas grandes navegações, vinculadas inicialmente
ao comércio oriental e posteriormente à exploração da América.
A navegação pelo Atlântico reforçaram o capitalismo em Portugal,
Espanha e Holanda e também Inglaterra e França., países onde
se desenvolveu a burguesia e mentalidade renascentista.

A difusão do renascimento coincidiu com a decadência do


renascimento Italiano , motivado pela crise económica das
cidades, provocada pela perda de monopólio sobre o comércio de
especiarias.
1 – Breve Abordagem Renascimento
(cont.)

 A Expansão do Renascimento (cont.)

A mudança do eixo económico do mediterrâneo para o Atlântico


determinou a decadência italiana e ao mesmo tempo impulsionou
o desenvolvimento dos demais países, promovendo reflexos na
produção cultural.

É na Alta Renascença que a arte atinge a perfeição e o equilíbrio


classicistas perseguidos durante todo o processo anterior,
especialmente no que diz respeito à pintura e à escultura.
2 – Leonardo Da Vinci

Durante a época renascentista, destacaram-se vários


representantes como foi falado anteriormente, no entanto, vai
falar-se de forma mais aprofundada de Leonardo Da Vinci.

Leonardo da Vinci (1452 – 1519), foi uma das figuras mais


importantes do Renascimento. Destacou-se como cientista,
matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor,
arquitecto, botânico, poeta e músico, alguém cuja curiosidade
insaciável era igualada apenas pela sua capacidade de invenção.
É considerado um dos maiores pintores de todos os tempos, e
como possivelmente a pessoa dotada de talentos mais diversos.
2 – Leonardo Da Vinci
(cont.)

Os Seus trabalhos e projectos científicos quase sempre ficaram


escondidos em livros de anotações (muitos escritos em códigos),
e foi como artista que conseguiu o reconhecimento e o prestígio
das pessoas da sua época.

Durante o apogeu do renascimento, Da Vinci, enquanto


anatomista, preocupou-se  com os sistemas internos do corpo
humano, e enquanto artista interessou-se pelos detalhes
externos da forma humana, estudando exaustivamente as suas
proporções.
2 – Leonardo Da Vinci
(cont.)

Os pensadores renascentistas viam uma


certa perfeição matemática na forma
humana. Esta imagem representa o corpo
humano inserido na forma ideal do
círculo e  nas perfeitas proporçõesdo
quadrado

Da Vinci, em particular recorreu a conceitos de geometria


projectiva (centro de projecção, linhas paralelas representadas
como linhas convergentes, ponto de fuga) para criar os seus
quadros com um aspecto tridimensional.  A obra prima do quadro
chamado ‘A Última Ceia ’ é um bom exemplo disso
*

2 – Leonardo Da Vinci
(cont.)

Leonardo era, e ainda hoje é, conhecido principalmente como


pintor. Duas das suas obras, a Mona Lisa e A Última Ceia, estão
entre as pinturas mais famosas, e as mais reproduzidas. Ainda
assim, a maioria das suas obras, juntamente com seus cadernos
de anotações - que contêm desenhos, diagramas científicos, bem
como os seus pensamentos sobre a natureza da pintura formam
uma contribuição às futuras gerações de artistas.
2 – L e o n a r d o D a Vi n c i
(cont.)

Mona Lisa
No quadro Mona Lisa pode-se observar
a proporção áurea em várias situações.
Por exemplo, se construirmos um
rectângulo em torno de seu rosto,
veremos que este é um rectângulo de ouro.
Podemos também subdividir este
rectângulo usando a linha dos olhos
para traçar uma recta horizontal e
temos novamente a razão de ouro.
Podemos continuar a explorar esta proporção em várias
outras partes do corpo. As próprias dimensões do quadro
formam igualmente um rectângulo áureo.
2 – Leonardo Da Vinci
(cont.)

Última Ceia

O ponto de fuga está colocado no olho direito de Cristo onde ele


domina o primeiro plano. Os seus próprios braços, ao longo das
linhas da pirâmide visual, reforçam a perspectiva.
3 – Museu Curtis em Liège
(Bélgica)
3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 É na Alta Renascença que a arte atinge a perfeição e o equilíbrio


classicistas perseguidos durante todo o processo anterior,
especialmente no que diz respeito à pintura e à escultura.

O Museu « Curtius » em Liége (Bélgica) é a prova dessa época


Renascentista.

O Museu Curtius foi atribuído no Palácio Curtius em 1600, foi


realizado por Jean Curtius, homem rico e comerciante industrial
de armas Espanholas, a construção deste museu é do estilo
mosan (renascentista), foi construído no final do séc. XVI e início
do século XVII.
3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

Durante os anos 90 nasceu a ideia de fundir 4 museus num só (o


museu das armas, museu do vidro, o museu da arqueologia, das
artes decorativas e o museu religioso e das artes mosan).

Este projecto fez renascer o coração da velha cidade de liège.


Este museu está preparado para receber 100.000 a 150.000
visitantes por ano, com uma área de 10.000m².
3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Arte Antiga

Neste museu arqueológico de artes antigas encontram-se


também colecções de arqueologia podendo traçar a evolução do
homem pré-histórico, no final do período carolíngio, pedras,
ferramentas descobertos em 1885-1886. Estes objectos - juntos
na mesma camada estratigráfica de ossos de animais extintos e
ossos humanos de Neanderthal. Estas peças excepcionais, dignas
dos maiores museus do mundo, são agora objecto de estudos
científicos realizados por pesquisadores da Bélgica e do
estrangeiro.

Será apresentada a seguir uma reportagem fotográfica realizada


no Museu em causa:
3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Jean Curtius (Realizador) em 1607


3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Imagens da Pré-História
3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Imagens da Pré-História
3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Artes Antigas - Decorativas


3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Artes Antigas - Decorativas


3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Artes Antigas - Decorativas


3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Artes Antigas - Decorativas


3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Imagens de Arte Religiosa


3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Imagens de Arte Religiosa


3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Imagens de Arte Religiosa


3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Imagens de Arte Religiosa


3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Outras imagens
3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Rebordos da pedra recobertos dornamentos do estilo


Renascentista
3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Exposição do vidro
3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Vidros Liègeois du XVIII, creado pelo Armand Baar (1875


3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Museu do armamento
3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Vida e obras de Leonardo


3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Importância da Visita ao Museu, num contexto académico

Foi uma experiência muito gratificante, porque de uma forma


não formal, proporcionou uma aprofundamento de conceitos
falados na escola.

Visitar um museu não é de todo, olhar apenas para imagens ou


artigos expostos, permite-nos perceber a sua origem e como isso
se traduz e explica a nossa vida quotidiana. Proporcionam-nos
uma relação viva, dinâmica e iterativa de temas abordados
teoricamente . Concedem-nos um alargamento de horizontes que
a escola por si só não consegue transmitir.
3 – Museu Curtis em Liège - Bélgica

 Importância da Visita ao Museu, num contexto académico

Os museus têm o privilégio de ter um património muito valioso,


não só ao nível natural, cultura, como artístico que vão muito
para além de meras imagens que vemos nos livros. É-nos
permitido tocar, ver de perto, sentir uma história antiga mas
presente nos nossos dias.

Em suma, permitem uma grande satisfação para quem tem


verdadeiro interesse em fazer e desenvolver uma análise de
diferentes períodos de nossa história.

Foi uma visita muito interessante que tenciono repetir sempre


que me seja possível.
*

Espero que
tenham
gostado Adeus!!!
Até breve

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