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ARTE, CULTURA

E ESTÉTICA
Me. Thais Kawamoto Amarães

INICIAR

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introdução
Introdução
Iniciamos esta unidade, destacando que a Idade Média foi um longo período
na história da humanidade. Como você pode imaginar, a transição do período
feudal para Idade Moderna, período que se inicia, em 1453 e vai até 1789, foi
marcado por transformações.

Destacamos que estas mudanças são percebidas nos mais diversos campos,
como a forma de organização das sociedades, a política, a economia, a cultura
e, consequentemente, a arte. Muitas vezes, um mesmo estilo assumiu
distintas configurações, quando inseridas em países diferentes.

Deste modo, iremos, agora, investigar as principais manifestações artísticas,


neste cenário, compreendendo um pouco mais sobre as características dos
estilos conhecidos como Renascimento, Barroco, Rococó, Neoclássico e
Romantismo.

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Renascimento Italiano

Segundo Byington (2009), o termo Renascimento faz referência ao retorno, ao


ressurgimento das formas elaboradas, na Antiguidade Clássica, enquanto
fonte de beleza. Contrapondo-se aos ideais cultivados, na Idade Média, o
homem do século XV passou a recuperar os modelos e regras de arte
empregadas na Antiguidade. Do mesmo modo, temas como gramática,
retórica e dialética voltaram a ser estudados pelos intelectuais deste período.

A partir do desenvolvimento de tais estudos, a crescente valorização do ser


humano como centro (antropocentrismo) e a ciência como fonte de saber,
surge o Humanismo, um movimento intelectual, diretamente, relacionado à
arte Renascentista (BYINGTON, 2009). É importante destacarmos que,
embora, em um primeiro olhar, as características do Renascimento nos façam
pensar que este movimento era saudosista, o cenário, na realidade, era outro.
De acordo com Byington (2009),

Apesar da ideia de retorno ao passado, o movimento conhecido


por esse nome nada possuía de nostálgico. Era, na verdade,
portador de um acentuado sentimento de superioridade em
relação aos séculos precedentes, acompanhado de atitude de

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substancial otimismo diante do presente e do futuro. Mas a


autoridade atribuída por eles ao passado não funcionava apenas
como limitação e modelo a ser imitado. Constituía, acima de tudo,
desafio e estímulo na direção de novas formas. (BYINGTON, 2009,
p. 8)

Diante do apresentado pela autora, iremos perceber que o artista


renascentista não tinha como único objetivo replicar obras do passado, mas,
sim, construir a sua própria estética, respondendo a novos desafios.

Não existe uma data exata que determine o momento inicial e final do
Renascimento. O século XIV é marcado por transições culturais e sociais, na
Europa, em decorrência da transformação econômica que faz com que o
modelo feudal da Idade Média, gradativamente, dê espaço ao capitalismo,
gerando uma evolução das estruturas medievais. Deste modo, quando nos
referimos ao Renascimento, estamos tratando do período que vai de meados
do século XIV, até o final do século XVI.

A região norte da Itália é considerada o berço do Renascimento, Florença foi


uma das cidades de maior destaque na arte renascentista. O primeiro grande
mestre deste estilo foi Giotto di Bondone (1267-1337). Embora suas pinturas
ainda remetessem ao estilo Gótico, o pintor Giotto passou a explorar volumes
e tridimensionalidade, em suas composições, o que representou uma ruptura
com as figuras planas utilizadas no estilo precedente (SEVCENKO, 1989).

Outro importante artista florentino da fase inicial do Renascimento foi o


arquiteto e escultor Filippo Brunelleschi (1377-1446). Apesar de seus diversos
projetos, destacamos não apenas a contribuição de Brunelleschi como
arquiteto, mas também como o responsável pela redescoberta que iria
transformar o modo de representação gráfica: a perspectiva cônica. Foi ele
quem proporcionou meios matemáticos, com base no teorema de Euclides,
para o desenho de imagens em perspectiva, que até então eram realizadas de
modo não científico (SEVCENKO, 1989).

No século XV, na Itália, a combinação de tradições góticas e formas modernas


era uma das características de muitos mestres, tanto na arquitetura quanto

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na pintura e escultura. A descoberta da perspectiva matemática e o estudo da


natureza representaram um progresso, na arte, porém, ao mesmo tempo
surgia um novo problema: algumas obras apresentavam arranjos tão
simétricos que acabavam se tornando esquemas rígidos (GOMBRICH, 1999).

Sandro Botticelli (1446-1510) foi um dos pintores que buscou solucionar o


esquema de rigidez. Um de seus quadros mais famosos, “O nascimento de
Vênus”, retrata um mito clássico. Nesta obra, Botticelli apresenta figuras
menos sólidas e a ação do quadro é, facilmente, compreendida. O artista
resgata a técnica do contraposto, que era usada nas estátuas gregas e que
distribuía o peso da composição em uma das pernas da figura retratada.
Deste modo, a representação da figura humana torna-se mais natural
(GOMBRICH, 1999).

Figura 2.1 - “O nascimento de Vênus”, por Botticelli

Fonte: Botticelli / Wikimedia Commons.


O século XVI se configura como o período mais expressivo, no Renascimento
Italiano, foi neste século que surgiram grandes artistas, como Leonardo da
Vinci, Michelangelo e Rafael.

Um dos mais famosos mestres deste período foi Leonardo da Vinci (1452-
1519). Leonardo acreditava que a função do artista era explorar o mundo
visível com intensidade e precisão. Deste modo, o artista dissecou cadáveres,
investigou as leis de ondas e correntes, observou e analisou o voo de

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pássaros, para descobrir se era possível construir uma máquina que faria o
mesmo. Para ele, explorar a natureza era o meio de adquirir conhecimento
sobre o mundo visível e produzir sua arte (GOMBRICH, 1999).

O quadro Mona Lisa, concluído em 1506, é um dos trabalhos mais famosos de


Da Vinci. Nesta pintura, o artista faz uso da técnica de
sfumato
, na qual os
contornos são desenhados sem firmeza no traço. Em Mona Lisa, Leonardo
concentra este método em dois pontos, os olhos e a boca, locais estratégicos
que marcam a expressão facial. Deste modo, nunca sabemos, ao certo,
quanto ao estado de espírito refletido na expressão com que a Mona Lisa nos
observa.

Figura 2.2 - “Mona Lisa”, por Da Vinci

Fonte: Da Vinci / Wikimedia Commons.


Contemporâneo a Da Vinci, Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simone
(1475-1564), também fez suas próprias pesquisas sobre anatomia humana,
por meio da dissecação de cadáveres e desenho de modelos. Embora
Michelangelo se considerasse um escultor, e não pintor, uma de suas obras
mais famosas é a pintura da abóbada da Capela Sistina.

A abóbada da Capela Sistina se apresenta simples e harmoniosa. Ela é


dividida em setores que trazem episódios de Gênesis, imagens de profetas e
de sibilas. Cada uma das figuras representadas foi estudada em esquemas e
esboços por Michelangelo. Tanto em suas pinturas quanto nas esculturas,

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Michelangelo demonstra um grande domínio, para representar a forma


humana sob os mais diversos ângulos. Apesar do corpo retorcido das figuras,
explorando ao máximo o movimento, os contornos são firmes, e, por isso, as
formas finais são simples e serenas (GOMBRICH, 1999).

Figura 2.3 - “A criação de Adão”, trecho da abóbada da Capela Sistina, por


Michelangelo

Fonte: Michelangelo / Wikimedia Commons.


Também, no cenário italiano do século XVI, Rafael Sanzio (1483-1520) teve
grande destaque. O artista pintou diversos afrescos, nas paredes de salas do
Vaticano, demonstrando o domínio de seu desenho e suas composições
equilibradas. As suas obras eram muito admiradas por seus contemporâneos,
uma vez que Rafael alcançou a harmonia em suas composições, além de
transmitir o Belo Clássico em suas pinturas. Uma das técnicas utilizadas, em
suas obras, era o
chiaroscuro
, assimilado das obras de Leonardo da Vinci. O
chiaroscuro
consiste na manipulação de luz e sombra de modo contrastante,
entre figura e fundo, configurando-se como uma das técnicas mais complexas
para o artista.

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Figura 2.4 - “Escola de Atenas”, por Rafael.

Rafael
Fonte: Rafael / Wikimedia Commons.
Ao analisarmos as pinturas deste período, percebemos que existem
diferenças mesmo dentro de solo italiano, sobretudo entre as obras
produzidas pelos artistas de Florença e os de Veneza. Enquanto, para os
artistas de Florença, a forma, em si, era o aspecto mais importante, os artistas
de Veneza tinham uma abordagem diferente no que dizia respeito à cor, a
qual era representada com muita riqueza e suavidade (GOMBRICH, 1999).

Figura 2.5 - “Autoretrato”, por Ticiano

Fonte: Ticiano / Wikimedia Commons.


No cenário veneziano, Ticiano Vecellio (c.1473/1490-1576) foi um dos pintores
mais representativos do período. Ticiano era versátil, em seus temas,

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representou paisagens, mitologias, religião, no entanto, foi na pintura de


retratos que se tornou famoso entre seus contemporâneos. Em seus quadros,
o pintor subverteu as regras consagradas de composição, o que deve ter
chocado o observador da época. Apesar disso, suas pinturas são equilibradas,
luz e cor unificam a cena (GOMBRICH, 1999).

praticar
Vamos Praticar
O estilo conhecido como Renascimento desenvolveu-se de modo pleno, na Europa,
sobretudo, na Itália, considerada o berço desse estilo. Entre os grandes mestres
italianos, destacam-se Leonardo da Vinci e Rafael Sanzio. Considerando as obras de
Rafael, assinale a alternativa correta.

a)
Explorava a bidimensionalidade e as composições monocromáticas.
b)
Retratava temas como o cotidiano da vida burguesa.
c)
Alcançou o reconhecimento, apenas, após a sua morte, suas obras eram,
duramente, criticadas em vida.
d)
Utilizava técnicas de
chiaroscuro
, criando contraste entre figura e fundo.
e)
Foi o maior escultor do Renascimento, suas obras representavam a figura
humana sob qualquer ângulo possível.

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Renascimento Fora da
Itália

Fora do território italiano, o Renascimento também se manifestou, nos


demais países europeus. No entanto, como perceberemos, em nossas
análises, tal estilo assumiu novas formas e características para além do solo
italiano.

No século XIV, o artista do Norte, que teve as descobertas mais


revolucionárias do período, foi o pintor Jan van Eyck (1390-1441). A sua obra é
caracterizada pela observação de todos os detalhes que serão representados.
A ilusão de natureza era criada, na obra, por meio da adição de detalhe após
detalhe, técnica distinta daquela adotada pelos italianos, que traçavam linhas
de perspectivas, para construir a cena (GOMBRICH, 1999).

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Figura 2.6 - “O casal Arnolfini”, por Jan van Eyck

Fonte: Eyck / Wikimedia Commons.


Esta diferença entre o modo de construção empregado, na pintura, entre
italianos e os artistas do Norte se fez presente por muitos anos. Deste modo,
as pinturas produzidas pelos artistas dos países do Norte serão
caracterizadas pelo maior destaque, na superfície das coisas, como as flores,
joias e texturas de roupas. Uma das invenções de Van Eyck foi a pintura a
óleo, este novo preparo de tinta permitiu trabalhar, mais lentamente, e com
maior exatidão, o que proporcionou a criação de maiores detalhes.

No século XV, os artistas do Norte ainda continuavam seguindo tradições


góticas, sobretudo, na pintura e escultura. Jean Fouquet (1420-1480) foi um
dos principais artistas do período. Apesar de ter visitado a Itália, quando
jovem, a forma como Fouquet pintava era distinta dos italianos. Em suas
obras, as fortes tonalidades de cromáticas do gótico eram empregadas.

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Figura 2.7 - “A virgem de Melun”, parte do díptico de Melun, por Eyck

Fonte: Eyck / Wikimedia Commons.


Em meados do século XV, o alemão Johannes Gutemberg desenvolveu uma
máquina de impressão de tipos móveis, que ficou conhecida como imprensa.
Esta tecnologia permitiu a reprodução de livros e folhetos, em larga escala,
causando um grande efeito, no mundo da arte.

Outro método empregado para a criação de gravuras, neste período, foi a


xilogravura, posteriormente, substituída pela calcogravura, na qual os moldes,
que antes eram em madeira, passam a ser feitos em cobre. Esta mudança
permitiu que o artista da época demonstrasse toda sua técnica e domínio de
detalhes (GOMBRICH, 1999).

No século XVI, um dos maiores artistas renascentistas fora da Itália foi o


alemão Albrecht Dürer (1471-1528). Uma das primeiras grandes obras de
Dürer foi um conjunto de xilogravuras, ilustrando o Apocalipse de São João.
Por meio da análise de seus estudos e esboços, é possível notar que o artista
era capaz de observar e copiar a natureza de modo surpreendente,
habilidade esta que ele usou, para apresentar uma visão cada vez mais
convincente das histórias sagradas.

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Figura 2.8 -“Os quatro cavaleiros do Apocalipse”, por Dürer

Fonte: Dürer / Wikimedia Commons.


Influenciado pela obra de Dürer, Jheronumus Anthonisse van Aken (c. 1450-
1516), mais conhecido como Hieronymus Bosch, foi um importante pintor e
gravador holandês. Pouco se sabe sobre a vida de Bosch, as obras deixadas
pelo artista também são escassas. Uma de suas pinturas mais famosas é o
tríptico “O Jardim das Delícias”, em cada um dos três painéis é contada a
sequência de uma narrativa: a criação de Eva, o desencadear dos pecados e o
inferno.

Figura 2.9 - Tríptico “O Jardim das Delícias”, por Bosch

Fonte: Bosch / Wikimedia Commons.

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Apesar de estar inserida, temporalmente, no Renascimento, a obra de Bosch


remete ao gótico, sendo apontado por muitos críticos como um dos últimos
pintores medievais. Os temas religiosos e sua visão pessimista e moralizadora
da humanidade eram recorrentes em suas pinturas.

praticar
Vamos Praticar
O pintor Jan van Eyck (1390-1441) inventou uma nova técnica de pintura, a tinta a
óleo. Este novo tipo de preparo da tinta permitiu uma revolução, no modo de pintar,
que se tornaria uma característica particular das obras produzidas pelos países do
Norte. A partir do apresentado, assinale a alternativa que corresponda a esta
característica.

a)
A tinta cria uma maior gradação tonal, permitindo as pinturas
monocromáticas.
b)
A tinta demora mais para secar, permitindo a adição de mais detalhes à
pintura.
c)
A tinta cria uma maior quantidade de matiz, permitindo as pinturas
policromáticas.
d)
A tinta é mais densa, permitindo a criação de texturas sobre a obra.
e)
A tinta é mais barata, permitindo o acesso à arte a todas as classes sociais.

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Barroco e Rococó

Estamos habituados a escutar que os estilos Barroco e Rococó estavam


relacionados aos exageros, aos excessos. Para compreendermos as obras de
tais estilos, precisamos, primeiramente, identificar quais os propósitos desta
arte, o espírito da época na qual ela estava inserida, para, então, analisarmos
suas características.

Barroco
O estilo Barroco desenvolveu-se, entre os séculos XVI e XVII, difundindo-se
para além do continente europeu e chegando, até a América Latina. A
transição entre o Renascimento e o Barroco, na Europa, demonstra como o
espírito de uma nova época exige uma nova forma.

Em 1534, é criada a Companhia de Jesus, ordem religiosa dos jesuítas. Esta


ordem surgiu, em Paris, como uma forma de combater a Reforma Protestante
que ocorria na Europa. As igrejas jesuítas apresentavam um novo formato de
edificação. A planta cruciforme era coberta por uma imponente cúpula,

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resgatando também características comuns às igrejas medievais, como o


formato alongado e espaços iluminados pelo zimbório (GOMBRICH, 1999).

Uma das primeiras igrejas barrocas foi a II Gesù, projetada pelo arquiteto
Giacomo della Porta (1532-1602). Na fachada desta igreja, são empregados
elementos clássicos que se fundem de tal modo, que deixa claro que as
regras gregas, romanas e renascentistas tinham ficado para trás. Com o
tempo, os arquitetos barrocos passaram a usar recursos cada vez mais
incomuns, para obter unidade em suas edificações, como volutas, frisos e
frontões. A arquitetura deste estilo é dinâmica, os arquitetos do período não
negavam as formas clássicas, porém, seu uso era fantasioso e subjetivo. As
edificações valorizavam a iluminação e os contrastes entre claridade e
sombra.

Na pintura, o contraste entre claro e escuro também era acentuado. Os temas


escolhidos pelos artistas traziam grande dramaticidade às composições que,
normalmente, eram assimétricas e retratavam de modo bastante realista
todas as camadas sociais.

Um dos principais pintores deste período foi o italiano Michelangelo de


Caravaggio (1573-1610). Para ele, a arte deveria representar o real, sem
buscar uma beleza ideal. Cansado dos ideais clássicos e suas convenções,
Caravaggio retratava o aspecto mundano das passagens bíblicas, os apóstolos
pareciam trabalhadores comuns, e não figuras imaculadas. Tanto em suas
obras de temas bíblicos, quanto em temas mitológicos, o artista as pintava
como se tratassem de cenas do cotidiano.

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Figura 2.10 - “O chamado de Matheus”, por Caravaggio

Fonte: Caravaggio / Wikimedia Commons.


Para isso, luz e sombra trabalham, garantindo teatralidade à composição. Nas
pinturas de Caravaggio, as figuras se encontram em primeiro plano, próximas
ao observador, as linhas de composição diagonal também asseguram o
dinamismo à pintura. Quando observamos uma obra deste artista, é como se
víssemos uma fotografia, uma vez que ele busca captar um momento
específico (GOMBRICH, 1999).

Na Antuérpia, região da Bélgica, Peter Paul Rubens (1577-1640) também


desenvolveu sua pintura dentro do estilo Barroco. Em sua obra, é possível
notar influências de Caravaggio, sobretudo no uso dramático do contraste
entre claro e escuro, que surge também como um contraste de cores, e não
apenas de tons. A habilidade de organizar grandes composições coloridas
aliada à infusão de uma energia eufórica em suas figuras, fez com que Rubens
alcançasse fama ainda em vida (GOMBRICH, 1999).

Já no cenário espanhol, um dos pintores de maior destaque, na arte barroca,


foi Diego Rodriguez da Silva y Velázquez (1599-1660). Assim como Rubens,
Velázquez concebeu diversas obras para os palácios, sendo o responsável por
pintar a corte do rei Filipe IV da Espanha. Enquanto em suas primeiras obras
existe uma grande presença de contrastes de zonas claras e escuras, em suas
pinturas mais maduras, como “As meninas”, há uma maior harmonia das
cores (GOMBRICH, 1999).

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Figura 2.11 - “As meninas”, por Velázquez

Fonte: Velázquez / Wikimedia Commons.


Nas províncias setentrionais dos Países Baixos, o credo protestante foi
aderido, tal fator influenciou não apenas nos costumes do povo, mas também
na sua arte. O estilo Barroco da Europa Católica não foi aceito, plenamente,
nas demais regiões europeias, que adotaram um estilo mais austero.

Um dos temas recorrentes, na arte holandesa, foi a pintura de natureza


morta. Artistas como Jan Vermeer van Delft (1632-1675) criaram quadros com
figuras simples em típicas casas holandesas. Para tais pintores, nem toda arte
necessitava de um tema importante, um acontecimento histórico ou religioso.
Na obra de Vermeer, os contornos são suaves, mas, ao mesmo tempo, firmes.

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Figura 2.12 - “A leiteira”, por Veermer

Fonte: Vermeer / Wikimedia Commons.


No Brasil, o Barroco foi introduzido em decorrência do processo de
colonização portuguesa, pelos missionários jesuítas. Em nosso país, este estilo
se desenvolveu, no século XVIII, e perdurou, até o início do século XIX. O
estado de Minas Gerais apresenta, até hoje, as formas mais expressivas da
arte, neste estilo, no Brasil. Entre os principais artistas, destacam-se Antônio
Francisco Lisboa (c. 1730-1814), mais conhecido como Aleijadinho, e Manuel
da Costa Ataíde (1762-1830), o Mestre Ataíde.

Embora o Barroco brasileiro tenha derivado, diretamente, do Barroco


Europeu, o estilo desenvolvido, no Brasil, assumiu interpretações próprias e
adaptações locais. As obras criadas, em nosso país, não são obras
academicamente perfeitas, dentro do rigor formal, seguido na Europa. As
técnicas empregadas, muitas vezes, eram rudimentares, assim como os
primeiros artesãos eram autodidatas.

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saiba mais
Saiba mais
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (IPHAN) é uma autarquia federal
que protege os bens culturais e materiais do
país. No estado de Minas Gerais, o IPHAN
trabalha na preservação de diversos bens
tombados, inclusive aqueles que datam do
período Barroco, como igrejas e conjuntos
arquitetônicos e urbanísticos. Para saber
mais, acesse o site.

ACESSAR

Rococó
O termo Rococó deriva da palavra “
rocaille
”, que, em francês, significa
“concha”. Para muitos historiadores, o Rococó, que se manifestou entre 1720
e 1780, foi um desdobramento do Barroco. Este estilo é caracterizado pelo
reflexo da vida da sociedade aristocrata da época. Nas obras, são empregadas
linhas curvas e fluidas, cores claras, o caráter lúdico e mundano é retratado
de modo intimista.

Na França, um dos principais pintores do Rococó foi Antoine Watteau (1684-


1721), que retratava os prazeres cotidianos da sociedade burguesa. Em seus
quadros, é possível perceber a delicadeza de seu trabalho de pincel, assim
como o refinamento de suas harmonias cromáticas (GOMBRICH, 1999).

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Figura 2.13 - “Os dois primos”, por Watteau

Fonte: Wattea  / Wikimedia Commons.


Outro importante pintor francês deste estilo foi Jean Siméon Chardin (1699-
1779). Chardin trabalhava as cores de forma calma e comedida, por meio de
uma sutil gradação de tons. Entre os temas, era recorrente, em suas pinturas,
o registro de cenas de gênero que mostravam a vida cotidiana. Fora da
França, o pintor italiano Giovanni Battista Tiepolo (1696-1770) criava afrescos
no estilo Rococó, para decorar o interior dos palácios. O traço pesado de suas
primeiras obras foi, gradativamente, desaparecendo, até o pintor alcançar sua
maturidade artística.

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reflita
Reflita
Para compreendermos uma obra de arte, não podemos
analisá-la fora de seu contexto. A fachada do Palácio de
Versalhes, na França, data do final do período Barroco.
Quando observamos cada um dos elementos desta edificação,
eles nos parecem sem sentido, cornijas, estátuas, troféus são
usados na fachada. No entanto, quando apreendemos o todo
da edificação, percebemos que cada um destes elementos
adicionados não foi por acaso, mas, sim, para compor e
quebrar a monotonia de uma edificação tão grande. Esta
reflexão também se aplica na análise das demais edificações
barrocas.

praticar
Vamos Praticar
O estilo Barroco se manifestou tanto na Europa quanto na América Latina. Em
território europeu, o Barroco apresentou particularidades conforme o país no qual
se manifestava, podendo ser dividido, basicamente, entre países católicos e países
protestantes. A partir do apresentado, assinale a alternativa que relacione a
principal diferença entre as duas formas assumidas pelo Barroco Europeu.

a)
A diferença de religião não mudou o modo de fazer arte.

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b)
Enquanto, nos países católicos, era proibida a representação de imagens,
nos países protestantes, a escultura criava figuras de santos.
c)
Enquanto, nos países católicos, a pintura usava cores vivas, nos países
protestantes, as cores eram mais sóbrias.
d)
Enquanto, nos países católicos, a arquitetura era mais austera, nos países
protestantes, a arquitetura, sobretudo das igrejas, era carregada de
ornamentos.
e)
Enquanto, nos países católicos, a pintura retratava, de modo teatral,
passagens bíblicas, nos países protestantes, temas como natureza morta
eram mais recorrentes.

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Neoclássico e Romantismo

A transição entre os séculos XVIII e XIX trouxe diversas mudanças para a


sociedade europeia. Eventos históricos, como a Revolução Industrial e a
Revolução Francesa, impactaram não apenas na forma como a sociedade se
organizava e seus modos de produção, mas refletiram também em seus
anseios e o modo como viam a arte.

Neoclássico
O Neoclássico foi um estilo que se desenvolveu, durante as duas últimas
décadas do século XVIII, e as três primeiras décadas do século XIX. O
Neoclássico irá se caracterizar pela crítica à arte produzida pelo Barroco e
pelo Rococó (ARGAN, 2006).

É importante lembrarmos que, na transição entre os séculos XVIII e XIX, as


convicções do Iluminismo estão se consolidando na Europa. Este movimento
intelectual e filosófico, que defende as ideias centradas na razão, irá
influenciar também a produção artística da época.

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Deste modo, a pintura neoclássica teve como principais características o


racionalismo, na composição, a sobriedade, nos ornamentos, a exatidão, nos
contornos, e o equilíbrio das cores. Um dos mais importantes pintores deste
estilo foi John Singleton Copley (1737-1815), um artista americano, mas que
atuou na Inglaterra. Em seus quadros, Copley retratava fatos históricos com o
objetivo de reconstruir a cena tal qual ela deveria ter acontecido. Muitos dos
artistas que surgiram, na sequência, seguiram esta temática histórica em suas
obras.

Figura 2.14 - “A morte do Conde de Chatham”, por Copley

Fonte: Copley / Wikimedia Commons.


Na França, o estilo Neoclássico encontrou sua maior expressividade em dois
pintores: Jacques Louis David (1748-1825) e Jean-Auguste Dominique Ingres
(1780-1867). Jacques Louis David aprendeu por meio de estudo das esculturas
gregas e romanas a representar músculos e tendões, sua obra apresenta
simplicidade (ARGAN, 2006).

Ingres, por sua vez, foi aluno de Jacques Louis David. Para Ingres, não
interessava interpretar os sentimentos e dramas de seus personagens.
Apesar disso, o detalhismo e o acabamento técnico cuidadoso eram
características de suas obras.

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Figura 2.15 - “A banhista”, por Ingres

Fonte: Ingres / Wikimedia Commons.


Ao observarmos as pinturas de Ingres, é possível notar que, muitas vezes, a
perfeição artística era buscada mesmo que isso significasse alterar a
realidade. No quadro da figura 2.15, a banhista, as proporções da figura
humana se distanciam do real.

Romantismo
O Romantismo foi um dos primeiros movimentos artísticos em resposta ao
Neoclássico. Desenvolvido, entre 1820 e 1850, este estilo é marcado pelas
mudanças sociais, políticas, econômicas e culturais do século XIX.

Ao contrário do que podemos imaginar, em um primeiro momento, o


Romantismo não fazia referência à ideia de amor romântico, entre casais,
como associamos o termo, atualmente. Este estilo contou com o retorno da
arte como inspiração, um estado de recolhimento e reflexão entre artistas e a
sociedade de seu tempo (ARGAN, 2006).

Na escultura, é possível perceber uma exaltação da expressividade, as


temáticas abordadas retratavam a natureza, os animais e as plantas. Na
pintura, temas históricos, o mundo interior do artista e as paisagens se
configuram como os principais interesses.

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Na Espanha, um dos principais nomes do Romantismo foi Francisco Goya


(1746-1828). Em suas pinturas, Goya registrava o vazio de seus modelos, a
corte e a aristocracia, demonstrando suas reais identidades e fraquezas.
Grande parte das ilustrações de Goya eram também visões de bruxas e
aparições sobrenaturais, que soam como acusações contra o poder e a
opressão de que fora testemunha na Espanha (GOMBRICH, 1999).

Figura 2.16 - “Saturno devorando seu filho”, por Goya.

Fonte: Goya / Wikimedia Commons.


Na França, Eugène Delacroix (1798-1863) foi um dos mais importantes
pintores do Romantismo. Para Delacroix, a cor era mais importante do que o
desenho, luz e sombras davam grande impressão de movimento em suas
pinturas.  As alegorias eram empregadas, para personalizar assuntos
abstratos, sobretudo temas políticos, como em seu quadro na Figura 2.17.

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Figura 2.17 - “A Liberdade guiando o povo”, por Delacroix

Fonte: Delacroix / Wikimedia Commons.


Na Inglaterra, William Turner (1775-1851) era um pintor de paisagens de
grande sucesso. No entanto, Turner estava obcecado com os problemas da
tradição, suas pinturas transmitem o mundo em movimento. Em suas
pinturas, Turner reuniu o máximo de efeitos para que pudesse transformá-las
em representações dramáticas, em seus quadros, a natureza reflete as
emoções do homem (GOMBRICH, 1999).

Figura 2.18 - “A erupção do Vesúvio”, por Turner

Fonte: Tuner / Wikimedia Commons.


A ruptura com a tradição apresentou aos artistas do Romantismo dois
principais caminhos: buscar efeitos comoventes, como fizera Turner, ou

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manterem-se fiéis ao motivo, em frente deles, como fez John Constable (1776-
1837).

Figura 2.19 - “A Catedral de Salisbury”, por Constable

Fonte: Constable / Wikimedia Commons.


Constable, pintor inglês, estudou os grandes mestres do passado, porém,
tinha como objetivo pintar tão somente a verdade que, para ele, era o que via
com os próprios olhos. Suas obras apresentam um esquema cromático
metodicamente elaborado, o pintor não desejava chocar o observador com
inovações audaciosas (GOMBRICH, 1999).

praticar
Vamos Praticar
O Romantismo foi um estilo que se manifestou em diversos países da Europa,
principalmente, na Inglaterra, França e Espanha. Um dos mais importantes pintores

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franceses, neste estilo, foi Eugène Delacroix (1798-1863). Considerando a obra deste
pintor, assinale a alternativa correta.

a)
Retratava temas políticos e utilizava alegorias.
b)
Retratava temas religiosos e utilizava técnica de
chiaroscuro
.
c)
Retratava temas mitológicos e seus sentimentos próprios.
d)
Empregava técnicas de
chiaroscuro
e
sfumato
.
e)
Criava composições monocromáticas.

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indicações
Material
Complementar

LIVRO

A Arte Neoclássica
Isabel Coll Mirabent
Editora:
Martins Fontes
ISBN:
978-85-336-1086-6
Comentário:
Com a leitura sugerida, você poderá
aprofundar os seus conhecimentos sobre a arte
desenvolvida pelo estilo Neoclássico. Este livro faz parte
da coleção Saber Ver a Arte, a qual cada edição traz um
estilo, para ser analisado. Neste exemplar sobre o
Neoclássico, a autora nos apresenta diversos exemplos
de pinturas, esculturas e arquitetura para que
possamos compreender as principais características de
tais obras.

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FILME

O Mercador de Veneza
Ano:
2004
Comentário:
No filme indicado, que se passa, em
Veneza, no século XVI, você poderá conhecer um pouco
mais sobre os conflitos políticos e religiosos que
compunham o pano de fundo sobre o qual se
desenvolveu o estilo do Renascimento. Lembre-se de
que, na Itália, o Renascimento assumiu características e
alcançou proporções que não foram atingidas, no
restante do continente Europeu. Ao assistir ao filme
sugerido, procure entender como se deu esta relação.
Para conhecer mais sobre o filme, assista ao trailer.

TRAILER

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conclusão
Conclusão
Para finalizar esta unidade, destacamos que, em nosso dia a dia, estamos
acostumados a escutar termos como “Barroco”, “Renascimento”, entre outros
vários estilos. No entanto, muitas vezes atribuímos este “título” a uma pintura
ou arquitetura sem entendermos ao certo o que isso significa.

Por meio de nossas análises, foi possível compreender como se configuraram


alguns dos principais estilos da Idade Moderna, entre eles, o Renascimento,
Barroco, Rococó, Neoclássico e Romantismo. Apesar de todas as diferenças
de técnicas, objetos e objetivos da arte, referenciais estéticos e propósitos, foi
possível perceber que todos estes estilos estiveram alinhados aos anseios de
suas respectivas épocas. A arte e, consequentemente, os estilos artísticos
estão inseridos em contextos sociais que não devem ser desconsiderados em
nossas análises.

referências
Referências
Bibliográficas
ARGAN, G. C.
Arte Moderna
: do iluminismo aos movimentos
contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

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BYINGTON, E. L.
O projeto do Renascimento
. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
2009.

GOMBRICH, H.
A história da Arte
. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

SEVCENKO,N.
O Renascimento
. 6. ed. Campinas: Editora da Universidade
Estadual de Campinas, 1989.

IMPRIMIR

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