Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Por volta do séc. I dc. quando Plinio escreveu História Natural, o livro
que contém a maior parte das informações que temos sobre os artistas gregos.
escultores e arquitetos lutava para ser admitida nas artes liberais, colocando-
técnico não abre muita margem para erros de construção. Sem contar na
fôrmas, passando da argila para o gesso ou da cera para o bronze, e assim por
diante.
pontos, método mais técnico e mecânico que poderia ser feito a partir de uma
imagine que o bloco de mármore era como um tanque de água, e que o escultor
da produção estatuária, a adoção de uma escala natural não era algo comum.
real, por outro lado, quando destinadas a espaços internos adotava-se a escala
de um corpo real como molde. Rodin quebra esse paradigma ao realizar uma
com uma espécie de casaco sobretudo embebido em gesso, por fim, ele integra
enviado para fundição. Deste modo, no final do século XIX, ele foi o responsável
monumento tradicional.
material pode ser incorporado à obra de arte. Nesse sentido, a obra de arte tem
empilhamento. Com isso ele sugere, que a base da escultura atue como a
e a arquitetura.
de escultura manteve-se intacta da Grécia antiga até o fim do século XIX e início
Assim, conforme a autora, ao longo dos anos 70, o termo escultura foi utilizado
da autora:
“O novo é mais fácil de ser entendido quando visto como uma evolução
de formas do passado... confortamo-nos com essa percepção de
similitude, com essa estratégia para reduzir tudo o que nos é estranho,
tanto no tempo como no espaço, àquilo que já conhecemos e somos.”
início do século XX tais como a Coluna sem fim de Brancusi também serviram
em colapso1.
ligando o objeto ao signo que representa. Por isso costuma ser figurativa,
simbólica. Sua existência afirmaria que o monumento só existiria sobre ele, nem
um metro à sua direita, nem um metro à sua esquerda, mas sim, somente sobre
“A respeito dos trabalhos encontrados no início dos anos 60, seria mais
apropriado dizer que a escultura estava na categoria de terra-de-
ninguém: era tudo aquilo que estava sobre ou em frente a um prédio
que não era prédio, ou estava na paisagem que não era paisagem.”
(KRAUSS, 1984, p. 132).
recuadas da cultura humana e, embora ainda hoje, segundo Riegl, não se tenha
quais “Não é sua destinação original que confere à essas obras a significação
Passos da Paixão,
João del-Rei”. Diferencia sua obra do estilo jesuítico pela talha de madeira e
Congonhas do Campo”.