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02) Nesse texto, a linguagem que está no trecho “– Sai pra lá. Você tá me apertando!” (ℓ. 1), é
A) encontrada no dicionário.
B) encontrada nos jornais.
C) utilizada em uma carta.
D) falada entre amigos.
Leia os textos abaixo.
Texto 1
Enquanto brincava na praia, Sosuke, um garotinho de 5 anos de idade, encontra uma fêmea de
peixinho dourado e a batiza de Ponyo.
A peixinha fica fascinada por Sosuke, que também sente o mesmo.
Ele promete protegê-la e Ponyo decide se transformar em uma menina para viver como uma
pessoa de verdade. Mas o pai dela, um poderoso feiticeiro, força o retorno da filha para as
profundezas do oceano.
Disponível: https://www.travessa.com.br/ponyo-uma-amizade-que-veio-do-fundo-do-mar Acesso em 01 de nov. 2017.
Texto 2
O pequeno Sosuke, um menino de 5 anos filho de um marinheiro, brincando numa praia perto
de sua casa encontra um peixe dourado preso em uma garrafa e o liberta. Mas não é um peixe
comum, é a filha de um [...} mago e uma deusa do mar.
Um lindo filme de animação, com desenhos delicados, muito bonitos e que combinam com a
sensibilidade infantil, que vive no mundo do faz-de-conta.
Recomendamos a todos, que assistam junto com suas crianças!
Disponível em https://cantinholiterariososriosdobrasil.wordpress.com/2014/06/20/ponyo-uma-amizade-que-veio-do-mar-dica-de-filme/ Acesso em
01/11/2017.*Adaptado Reforma Ortográfica
04) Qual trecho do texto 1 mostra que Ponyo e Sosuke enfrentarão um problema para ficar juntos?
A) “... um garotinho de 5 anos de idade, encontra uma fêmea de peixinho dourado e a batiza de Ponyo”.
B) “A peixinha fica fascinada por Sosuke, que também sente o mesmo.”.
C) “... Ponyo decide se transformar em uma menina para viver como uma pessoa...”.
D) “Mas o pai dela, um poderoso feiticeiro, força o retorno da filha para as profundezas do oceano.”.
LISBOA, Henriqueta. Melhores poemas de Henriqueta Lisboa. Seleção de Fábio Lucas. São Paulo, Global, 2001. P. 162.
A Amazônia é nossa
Trecho de um debate com Cristovam Buarque
[...] Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos
também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da
humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. [...]
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de
brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram
que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as
lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de
internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.
Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade
de comer e de ir à escola. Internacionalizaremos as crianças, tratando-as, todas elas, não importando o
país onde elas nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. [...]
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo [...]. Mas, enquanto o mundo
me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!
BUARQUE, Cristovam. Fale! Ano II, n. 26, p. 34, set. 2004. Fragmento. (P090143CE_SUP)
Moinho de sonhos
girar.
– Seu pai deve ter braços enormes, disse Sancho. – Tem! Mas nem precisava,
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respondeu Alonso. Ele move o moinho com um sopro. Sancho achou graça. Também tinha
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uma proeza a contar:
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– Tá vendo o castelo ali?, apontou. Meu pai disse que o dono tem tanta terra que o
céu não dá para cobrir ela toda.
– E se a gente esticasse o céu como uma lona e cobrisse o que está faltando?,
30 propôs Alonso.
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5 – Seria legal, disse Sancho. Mas ia dar um trabalhão.
5 – Temos de crescer primeiro. – Bom, enquanto a gente cresce, vamos pensar num
jeito de subir até o céu! – disse Alonso.
– Vamos!, concordou Sancho. Sentaram-se na relva. O cavalo, a espada e o escudo
35 entre os dois. Um sopro de vento passou por eles. Já eram amigos: moviam juntos o mesmo
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5 sonho.
5
CARRASCOZA, João Anzanello. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/moinho-sonhos-634183.shtml>. Acesso em: 21 nov. 2013.
08) Nesse texto, no trecho “Os dois se observaram à distância. Cada um se manteve junto à sua mãe,
sem saber como se libertar dela.” (ℓ. 10-11), revela que os meninos eram
A) cuidadosos.
B) curiosos.
C) educados.
D) tímidos.
09) O que fez com que essa história acontecesse foi o fato de
A) a família resolver ficar em uma aldeia à beira de um rio.
B) a mulher colher azeitonas em terras ao redor de um castelo.
C) o homem arrumar um emprego em um novo moinho.
D) o menino achar um velho cabo de vassoura.
Língua verde é o nome dado a todas as folhas refogadas que entram no prato aqui em
casa.
Pode ser couve, espinafre, mostarda, taioba. É verde? Então vira língua verde!
Língua verde não quer dizer língua madura ou de monstro, mas língua natural com um toque
5 de mostarda e refogadinho
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Começou com a couve cortada fininha, às vezes refogada na manteiga, sempre com alho e
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sal.
O Benjamim colocava um tanto na boca, deixava uns rabichos pra fora e saía com
aquela língua verde comprida parecendo um lagarto correndo em volta da mesa.
10 Venhamos e convenhamos que falar ou ouvir "Oba! Hoje tem língua verde!" é muito mais
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legal do que "Hoje tem couve" ou "Vamos comer um espinafre refogadinho?".
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Fora que a língua verde pode ser de vários monstros e bichos diferentes. Às vezes é
dragão, depois lagarto, na semana seguinte lagartixa.
Tem dias em que ele desconfia, acha que eu quero empurrar alguma coisa estranha sob um
15 nome engraçado. Na verdade, ele tem razão: aproveito que a língua verde pode ser aplicada
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a qualquer folha e vou variando o prato.
5
Acho que todas as mães fazem isso, não é por mal nem é porque a gente gosta de
fazer os filhos sofrerem com comidas horrorosas.
20 Mas criança tem de comer prato colorido, comida verde e tudo que a gente aprende na
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Disponìvel
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escola das mães que é bom para os filhos. (Ah! A escola das mães não existe, mas do jeito
5
que a coisa anda, aposto que daqui a pouco aparece uma. Se a sua mãe resolver entrar
numa, não deixe. Dê um beijo e diga que vai comer toda a verdura que ela esquece essa
bobagem.)
em http://m.folha.uol.com.br/folhinha/2012/07/1116222-descubra-quem-alem-de-monstros-ou-dragao-tem-lingua-verde.shtml Acesso em 02 de nov. 2017.
Clítia
Clítia era uma ninfa aquática, apaixonada por Apolo, que não lhe correspondia, o que a fez
definhar. Deixava-se ficar durante todo o dia sentada no frio chão, com as tranças desatadas caídas
sobre os ombros. Durante nove dias assim ficou, sem comer nem beber, alimentando-se apenas com
as próprias lágrimas e com o gélido orvalho. Contemplava o Sol, desde que ele se erguia no nascente
até se esconder no poente, depois do seu curso diário; não via outra coisa, seu rosto voltava-se
constantemente para ele. Afinal, conta-se, seus pés enraizaram-se no chão, seu rosto transformou-se
numa flor amarela, o girassol, que se move constantemente em seu caule, de maneira a estar girando
sempre voltada para o Sol, em seu curso diário, conservando, assim, o sentimento da ninfa que lhe deu
origem.
BULFINCH, Thomas (Trad. David Jardim). Histórias de deuses e heróis. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.
p. 111. (P100573RJ_SUP)
Um burro selvagem, como visse um burro doméstico tomando sol, aproximou-se e o felicitou
por sua constituição física e pelo proveito que tirava da forragem. Mas depois, ao vê-lo
carregando um fardo, tendo atrás o asneiro que lhe batia com um cacete, disse: “Ah! Não
mais te felicito, pois vejo que tens coisas em abundância mas não sem grandes males!”.
13) No trecho “Mas não jogou só duas?”, o ponto de interrogação foi utilizado para
A) apresentar um deboche do personagem.
B) destacar a incompreensão do personagem.
C) realçar o interesse do personagem na conversa.
D) revelar uma crítica do per sonagem ao treinador.
O rádio e a televisão definiram a cara do século XX. Primeiro no rádio, depois na TV,
surgiram os campeões de audiência que marcaram a cultura de massa no século passado.
Foram o rádio e a TV que projetaram as celebridades e revolucionaram nossos costumes, ao
apresentar temas sensíveis [...] O século passado pode ser, sem exagero, chamado de Era
5 do Rádio e da TV. E o século XXI?
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Muitos dizem que será a Era da Internet. Em vez de um meio de comunicação de massa,
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com um transmissor central para milhões de ouvintes ou telespectadores, a rede mundial
promete ser um meio de que todos possam participar, onde todos possam publicar e gerar
conteúdo. Promete ser um meio de comunicação não apenas de massa, mas construído pela
10 massa - os internautas. O que começa a tornar essa promessa realidade são os diários
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virtuais conhecidos como blogs. [...] "Os blogs são o primeiro passo para que todas as
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pessoas alfabetizadas tenham sua própria plataforma no mundo".
Disponível em http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR74959-6014,00.html Acesso em 02 de nov. 2017
Toy Story
O aniversário de Andy está chegando e os brinquedos estão nervosos. Afinal de contas, eles
temem que um novo brinquedo possa substituí-los. Liderados por Woody, um caubói que é também o
brinquedo predileto de Andy, eles montam uma escuta que lhes permite saber dos presentes ganhos.
Entre eles está Buzz Lightyear, o boneco de um patrulheiro espacial, que logo passa a receber mais
atenção do garoto. Isto aos poucos gera ciúmes em Woody, que tenta fazer com que ele caia atrás da
cama. Só que o plano dá errado e Buzz cai pela janela. É o início da aventura de Woody, que precisa
resgatar Buzz também para limpar sua barra com os outros brinquedos.
Disponível em: <http://migre.me/fW6AZ>. Acesso em: 3 set. 2013. (P090218F5_SUP)
18) Nesse texto, no trecho “Só que o plano dá errado...”, o termo destacado estabelece ideia de
A) consequência.
B) explicação.
C) oposição.
D) tempo.
19) No trecho “... Herman Melville (1819-1891) – o incluiria...” (ℓ. 4), o termo destacado substitui
A) Moby Dick.
B) o conto “A história de Town-Ho”.
C) o autor Herman Melville.
D) Benito Cereno.
Leia os textos a seguir.
Texto 1
Texto 02
O enigmático sorriso de “Mona Lisa”, pintado pelo mestre italiano Leonardo Da Vinci, parece ter
sido desvendado. Pelo menos é esta a convicção da neurobióloga e professora da Harvard
Medical School, Margaret Livingstone. No Congresso Europeu de Percepção Visual, que decorreu
na semana passada na Corunha (Galiza), aquela investigadora explicou que o sorriso misterioso
de Gioconda não passa de uma ilusão óptica. A enigmática expressão parece desaparecer quando
fixamos o quadro de frente e reaparece quando o olhar se fixa noutras partes do quadro. Por esta
razão, só conseguimos visualizar o sorriso desde que os lábios da “musa” inspiradora de Da Vinci
fiquem no nosso campo da visão periférica.
Disponível em: . Acesso em: 7 fev. 2011. Fragmento
GABARITO
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