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- Leia o poema abaixo, escrito por Vinicius de Moraes:

A porta

Sou feita de madeira Eu abro bem prazenteira


Madeira, matéria morta Pra passar a cozinheira
Não há nada no mundo Eu abro de supetão
Mais viva que uma porta Pra passar o capitão

Eu abro devagarinho Eu fecho a frente da casa


Pra passar o menininho Fecho a frente do quartel
Eu abro bem com cuidado Eu fecho tudo no mundo
Pra passar o namorado Só vivo aberta no céu!

Fonte: https://leiturinha.com.br/blog/10-poemas-famosos-para-ler-com-as-criancas/.
Acesso em 07/04/2019.
A respeito do texto lido, só não se pode afirmar que:
a) a porta abre satisfeita para a cozinheira.
b) ao abrir para o menininho, para o namorado, para a cozinheira e para o capitão, a porta mostra-se viva.
c) a porta é morta, assim como o material de que ele é feita.
d) a maneira como a porta abre para cada pessoa é diferente.

- Leia o poema abaixo, “Menino azul” de Cecília Meireles:

O menino quer um burrinho E os dois sairão pelo mundo


para passear. que é como um jardim
Um burrinho manso, apenas mais largo
que não corra nem pule, e talvez mais comprido
mas que saiba conversar. e que não tenha fim.

O menino quer um burrinho (Quem souber de um burrinho desses,


que saiba dizer pode escrever
o nome dos rios, para a Ruas das Casas,
das montanhas, das flores, Número das Portas,
– de tudo o que aparecer. ao Menino Azul que não sabe ler.)

O menino quer um burrinho Fonte: https://leiturinha.com.br/blog/10-poemas-


que saiba inventar histórias bonitas famosos-para-ler-com-as-criancas/.
com pessoas e bichos Acesso em 14/04/2019.
e com barquinhos no mar.

O poema em questão aborda:


a) o analfabetismo do menino, que precisa do burrinho para conhecer o mundo.
b) o fato de nem o menino e nem o burrinho saberem das coisas.
c) a tristeza do menino que não tem um amigo com quem brincar.
d) a pobreza em que o menino vive.

- Leia um trecho do poema Meus oito anos, apresentado abaixo:

Oh! que saudades que tenho Como são belos os dias


Da aurora da minha vida, Do despontar da existência!
Da minha infância querida – Respira a alma inocência
Que os anos não trazem mais! Como perfumes a flor;
Que amor, que sonhos, que flores, O mar é – lago sereno,
Naquelas tardes fagueiras O céu – um manto azulado,
À sombra das bananeiras, O mundo – um sonho dourado,
Debaixo dos laranjais! A vida – um hino d’amor!

Fonte: https://leiturinha.com.br/blog/10-poemas-famosos-
para-ler-com-as-criancas/. Acesso em 07/04/2019.
A palavra aurora apresenta uma significação própria relacionada à natureza, mas, no poema, ela foi adaptada ao
verso em que está localizada. Pensando nisso, a palavra em questão tem o sentido de:
a) final
b) começo
c) meio
d) desfecho

- Leia o poema abaixo:

Dois e dois: quatro


como um tempo de alegria
Como dois e dois são quatro por trás do terror me acena
sei que a vida vale a pena e a noite carrega o dia
embora o pão seja caro no seu colo de açucena
e a liberdade pequena
— sei que dois e dois são quatro
Como teus olhos são claros sei que a vida vale a pena
e a tua pele, morena mesmo que o pão seja caro
como é azul o oceano e a liberdade, pequena
e a lagoa, serena
Fonte: adaptado de https://www.revistabula.com/12068-os-
10-melhores-poemas-de-ferreira-gullar/.
Acesso em 07/04/2019.

No poema, as marcas linguísticas evidenciam que o eu-lírico:


a) acredita na validade da vida.
b) sente-se desanimado diante dos acontecimentos da vida.
c) reconhece que as pessoas são livres.
d) sabe que a vida é uma operação matemática.

- Leia o poema abaixo, de Manuel Bandeira:


- O meu porquinho-da-índia foi minha primeira
Porquinho-da-Índia namorada.
Quando eu tinha seis anos Fonte: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/porco.htm.
Ganhei um porquinho-da-índia. Acesso em 05/05/2019.
Que dor de coração me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
No poema, as marcas linguísticas evidenciam que o eu-
Levava ele prá sala lírico:
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava: a) desanimou do seu bichinho.
Queria era estar debaixo do fogão. b) doou seu animal de estimação.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas... c) tentava agradar o animal de estimação.
d) estava satisfeito com o comportamento do bichinho.

- Leia um trecho do poema “Trem de Ferro”, de Manuel Bandeira, para responde às questões 03 e 04:

Café com pão Aô ...


Café com pão Foge, bicho
Café com pão Foge, povo
Virge Maria o que foi isto maquinista? Passa ponte
Passa poste
Agora sim Passa pasto
Café com pão Passa boi
Agora sim Passa boiada
Voa fumaça Passa galho
corre, cerca De ingazeira
Ai seu foguista Debruçada
Bota fogo na fornalha No riacho
que preciso Que vontade de cantar
Muito força
Muita força
Muita força Fonte: adaptado de https://www.escritas.org/pt/t/4171/trem-
de-ferro. Acesso em 05/05/2019.

03. A repetição da estrutura “Café com pão”, no início do texto:


a) mostra a velocidade com que o trem de ferro avança.
b) apresenta a sonoridade de um trem de ferro começando a andar.
c) destaca o barulho feito pelos passageiros do trem.
d) lembra o som feito pelo apito dos antigos trens.

04. Relacione a terceira coluna do poema ao assunto abordado no texto.

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