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SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA 6º ANO

Leia o texto para responder as próximas três questões.


São Gonçalo lança Projeto Diálogos de Paz e abre discussão sobre violência contra a
mulher
No mês de comemorações ao Dia Internacional da Mulher o Governo Municipal, por
meio de cooperação mútua com o Poder Judiciário abre ciclo de diálogos sobre o combate à
violência nas relações domésticas e familiares, combate à violência de gênero. É o Projeto
Diálogos de Paz.
Idealizado pela Juíza de Direito da 2ª Vara da Comarca de São Gonçalo do Amarante,
Ana Cláudia Gomes de Melo, o projeto tem como objetivo trazer a mulher vítima de violência,
à condição de sujeito social e pessoal, como também atuar junto ao agressor, fazendo-o
refletir sobre sua responsabilidade pela perpetuação da violência, oferecendo a chance de
assumir o erro e refletir sobre a responsabilidade da violência no ambiente familiar,
compartilhando histórias, além de receber orientação psicológica.
O Projeto Diálogos de Paz terá lançamento no dia 14 de março (quinta-feira), a partir
das 15h, na escola Porfírio de Araújo, no distrito do Croatá.
O ciclo de debates acontece posteriormente, na sede do município, dia 04/04, dia 25/04,
no Pecém e dia 09 de maio no distrito do Siupé.
O projeto é uma iniciativa entre o Poder Judiciário e o Governo Municipal, através da
Coordenadoria da Mulher e das secretarias de Educação e Trabalho e Desenvolvimento Social
(STDS).
A assinatura do convênio foi firmada durante o 1º Fórum de Direitos da Mulher
Gonçalense, realizado em 2018.
http: saogoncalodoamarante.ce.gov.br
QUESTÃO 1 - Esse texto é
A) um diário.
B) um relato de viagem.
C) uma carta pessoal.
D) uma notícia.

QUESTÃO 2 - De acordo com a leitura do texto, o projeto Diálogo de Paz foi lançado
A) na sede do poder judiciário de São Gonçalo.
B) na escola Porfírio de Araújo.
C) na Secretaria de Educação.
D) na Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social.

QUESTÃO 3 - A finalidade do texto “São Gonçalo lança Projetos Diálogos de Paz e abre
discussão sobre violência contra a mulher” é
A) narrar um acontecimento.
B) entreter o leitor.
C) transmitir uma informação.
D) descrever um ponto de vista.

Leia os dois textos para responder a questão 4 e 5.


TEXTO 01
Milhares de banhistas enfrentaram congestionamento nas rodovias que dão
acesso ao litoral para aproveitar os últimos dias do ano na praia
Mesmo com o tempo encoberto os turistas chegaram cedo à praia neste domingo, 29.
Por volta das 9 horas da manhã, a praia de Pitangueiras, no Guarujá, no litoral sul, já tinha
um “mar” de guarda-sóis. Às 11 horas não havia mais espaço para andar na areia. [...]
Nas cidades, as filas eram grandes nas padarias para comprar pão e o trânsito local
começou a ficar lento a partir das 11 horas. Na praia, para garantir um lugar, muitos turistas
chegavam sozinhos para guardar o lugar da família. Foi o caso do promotor de justiça Luiz
Gustavo Joia de Melo, de 47 anos, que saiu do condomínio onde alugou o apartamento para
a temporada de ano-novo, no Guarujá, para reservar um lugar na areia. “O resto da família
ainda está no apartamento terminando de arrumar as coisas ainda”, afirmou.
Os condomínios na região contratam funcionários durante todo o ano para carregar as cadeiras
dos donos dos apartamentos. Antonio Borges, de 50 anos, trabalha há 20 anos na função. “A
gente arruma as cadeiras, costura e conserta. No condomínio onde eu trabalho cerca de 130
apartamentos têm quatro cadeiras cada, fora os guarda-sóis”, explica.
Debaixo do guarda-sol e das tendas, o turista se escondia do sol e do mormaço. [...]

TEXTO 02:

QUESTÃO 4 - Esses dois textos têm em comum o fato de mostrarem


A) a ansiedade das crianças em ver o mar.
B) a variedade de tipos de guarda-sóis nas praias.
C) o congestionamento de guarda-sóis nas praias.
D) o trânsito lento nas cidades do litoral.

QUESTÃO 5 - De acordo com a leitura o assunto abordado no texto é


A) A fila nas padarias das cidades do litoral.
B) A importância do uso de guarda-sol na praia.
C) O movimento de turistas na praia de Guarujá.
D) O tempo nublado na praia de Pitangueiras.

Leia e depois responda:


O CAVALO E O BURRO
Monteiro Lobato O cavalo e o burro seguiam juntos para a
cidade. O cavalo contente da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o
burro — coitado! gemendo sob o peso de oito. Em certo
ponto, o burro parou e disse:
— Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o
peso irmãmente, seis arrobas para cada um.
O cavalo deu um pinote e relichou uma gargalhada.
— Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso tão bem
continuar com as quatro? Tenho cara de tolo?
O burro gemeu:
— Egoísta, Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga de quatro
arrobas e mais a minha.
O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro
tropica, vem ao chão e rebenta.
Chegam os tropeiros, maldizem a sorte e sem demora arrumam com as oito arrobas
do burro sobre as quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em
cima, sem dó nem piedade.
— Bem feito! exclamou o papagaio. Quem mandou ser mais burro que o pobre burro e
não compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá- lo da carga em excesso? Tome!
Gema dobrado agora…

QUESTÃO 6 - No trecho desse texto “O burro gemeu:...”, os dois-pontos foram utilizados


para
A) anunciar a fala do burro.
B) inserir um comentário do narrador.
C) ironizar o sofrimento do burro.
D) oferecer uma explicação.

QUESTÃO 7 - Nesse texto, no trecho “... o remédio é repartirmos...”, a palavra


destacada significa
A) antídoto.
B) medicamento.
C) solução.
D) tarefa.

Leia o texto e responda as questões 8 e 9.

A NUVEM
Era uma vez um menino que se sentia muito só e triste. Muitas vezes olhava para o
céu e punha-se a chorar. Uma nuvem que passou, ao ver a criança, teve pena e perguntou
ao sol:
– O que é que aconteceu a este menino? O sol respondeu:
– Não sei. Também o vejo chorar muitas vezes, mas não sei o motivo.
Então a nuvem começou a pensar o que poderia fazer para alegrar esse menino e teve
uma ideia. Atirou-lhe umas gotas de água em cima do nariz, só para distraí-lo. Depois,
ajudada pelo vento, formou uma espécie de cão. Depois tomou a forma de um barco e de
muitas outras coisas.
Ao ver esse espetáculo da nuvem, o menino começou a sorrir. Mostrava-lhe objetos e a
nuvem depois tomava a forma desses objetos.
A nuvem, no final, tomou a forma de coração. Era um grande coração branco na
imensidão do céu azul. O menino compreendeu que havia no céu alguém que o amava muito.
www.historiasinfantis.com
QUESTÃO 8 - Essa história termina quando
A) a nuvem joga gotas de água em cima do nariz do menino.
B) a nuvem pergunta ao sol o que havia acontecido ao menino.
C) o menino vê a nuvem em forma de coração e sente-se amado.
D) o menino vê as transformações da nuvem e começa a sorrir.

QUESTÃO 9 - De acordo com esse texto, o menino chorava porque


A) olhava para o céu.
B) sentia-se sozinho.
C) sentia-se amado pela nuvem.
D) viu o espetáculo da nuvem.

Leia e responda as questões10 e 11.

QUESTÃO 10 - O que torna esse texto engraçado é o fato de


A) o boné do sorveteiro ter saído de sua cabeça.
B) o homem ter chamado o sorveteiro para perguntar as horas.
C) os olhos do sorveteiro terem ficado arregalados.
D) os sorvetes que estavam no carrinho terem caído pelo caminho.

QUESTÃO 11 - No último quadrinho, a expressão do sorveteiro demonstra que ele está


A) machucado.
B) irritado.
C) cansado.
D) Assustado

Leia o texto e responda a questão.

A ONÇA
Toninho e Dico ainda eram crianças, [...] quando sua mãe pediu aos dois que fossem à
horta pegar umas folhas de couve.
Porém, tinha uns boatos de que havia onça ali por perto. Mesmo assim, os dois foram
fazer o pedido da mãe...
Chegando lá na horta, os dois se animaram com a beleza das verduras e legumes e
acabaram se afastando um do outro (questão de 2 a 3 metros), quando Toninho pisou em um
espinho e soltou um grito:
– Ai! ai!
Dico, já assustado gritou:
– A onça?
– E saiu correndo. Toninho também gritou:
– A onça?!
Os dois saíram desembestados, correndo [...]. Quando já cansados de tanto correr,
Toninho parou e perguntou pro Dico:
– Você viu a onça?
– Não. Foi você quem viu!

QUESTÃO 12 - Essa história começa quando


A) a mãe pede aos filhos para irem à horta colher couve.
B) Dico sai correndo da horta.
C) os meninos chegam à horta e se afastam um do outro.
D) Toninho pisa em um espinho.

Leia o texto com atenção para responder as próximas questões:

O galo que logrou a raposa


Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A
raposa, desapontada, murmurou consigo: “Deixa estar, seu malandro, que já te curo!…” E em
voz alta:
- Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e
cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinha, todos os bichos andam agora aos
beijos, como namorados. Desça desses poleiros e venha receber o meu abraço de paz e amor.
- Muito bem! – exclamou o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o
mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa,
mas… como lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que eles também tomem
parte da confraternização.
Ao ouvir falar em cachorros, dona raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se a fresco,
dizendo:
– Infelizmente, amigos Có-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica
para outra vez a festa, sim? Até logo.
E rapou-se.
Com esperteza, – esperteza e meia.

QUESTÃO 13 - Na frase: “ E rapou-se”. Entende-se que o personagem:

A) Foi embora devagar.


B) Saiu correndo.
C) Raspou a mesa.
D) Sentou-se.
 
QUESTÃO 14 - Para fugir da raposa, o galo foi empoleirar-se:

A) Em um galho quebrado.
B) Em um tronco.
C) Em uma árvore.
D) Em uma parreira.
 
QUESTÃO 15 - Por que a raposa resolveu desistir da confraternização com o galo?
A) A raposa ficou com medo do galo.
B) A raposa lembrou que tinha outro compromisso.
C) A raposa tem medo de cachorros
D) A raposa ficou com raiva do galo.

 
QUESTÃO 16 - Um velho galo matreiro. A palavra grifada significa:
A) Malvado.
B) Atrevido.
C) Asqueroso.
D) Astuto.

 
QUESTÃO 17 - A opinião do autor desse texto a respeito da raposa é que ela é:
A) Um animal dorminhoco.
B) Um animal preguiçoso.
C) Um animal lento.
D) Um animal esperto.

Leia o texto para responder a questão abaixo:

QUESTÃO 18 - No texto, o traço de humor está

A) na constatação de que a vó nunca tira sua bolsa de debaixo do braço.


B) no ato de surpresa da expressão do vovô.
C) na forma com que a Super-Vó trata o Vovô ao chamá-lo de “meu bem”.
D) no fato de os vestidos da Super-Vó serem todos iguais.
Leia o texto e responda as questões 19 e 20.

QUESTÃO 19 - A intencionalidade dessa campanha publicitária é


A) comunicar o dia mundial da água.
B) conscientizar as pessoas quanto à preservação da água.
C) mostrar o perigo da falta de água.
D) divulgar uma informação.

QUESTÃO 20 - O locutor (orgão responsável) pela divulgação da campanha é


A) o dia 22 de março.
B) o governo municipal.
C) o consórcio Conpar
D) o dia mundial da água.

QUESTÃO 21 - Para encontar uma palavra no dicionário , baseamos – nos na ordem


alfabética. A opção abaixo em que todas as palavras estão na ordem supracitada (citada
acima) é
A) CAMISA / CONSULTA / DETERMINAR / DAMA
B) FACIAL / FADA / FRIGORÍFICO / FALCÃO
C) FADA / FAÍSCA / FALAR / FALÊNCIA
D) TEMPO / CONTUMAZ / FALACIOSO / FAIXA

(SAERS). O leia o texto abaixo e responda as questões 22 e 23.


Maurício de Souza. As melhores tiras da Mônica. São Paulo: Globo, 2006.

QUESTÃO 22 - A expressão “CHUAC!” reproduz


A) o som do beijo da personagem no sapo.
B) o susto que o sapo levou ao ser beijado.
C) o surgimento de uma ideia repentina.
D) o desejo realizado por um príncipe.

QUESTÃO 23 - No último quadrinho, a fisionomia do sapo mais os corações ao seu redor


revelam
A) medo em relação à atitude da personagem Mônica.
B) reconhecimento do assombro vivido pela personagem Mônica.
C) encantamento do personagem em relação à transformação ocorrida.
D) curiosidade do personagem sobre a presença da “fada madrinha”.

(SAERJ). Leia o texto abaixo e responda:


Desejo de genro
Sogrinha, eu gostaria muito que a senhora fosse uma estrela.
— Quanta gentileza, genrinho. Mas por que você fala assim?
— Porque a estrela mais próxima está a milhões e milhões de quilômetros da Terra.

Calendário 2008 – Ed. Boa Nova Com. Livros Religiosos Ltda. - EPP

QUESTÃO 24 - O que dá um tom divertido a esse texto?


A) O genro comparar a distância das estrelas à distância que quer ter da sogra.
B) O genro chamar a sua sogra de “sogrinha” e querer que ela fosse uma estrela.
C) A gentileza do genro com a sua “sogrinha”, coisa rara de acontecer.
D) A existência de estrelas a milhões de quilômetros do planeta Terra

QUESTÃO 25 -
Os emojis foram criados em 1999 pelo designer japonês Shigetaka Kurita com o intuito de
aprimorar a comunicação da população japonesa. Sobre essa linguagem é correto afirmar:

a) Os emojis complementam a linguagem verbal expressando as emoções dos emissores da


mensagem.
b) Os emojis utilizam a linguagem mista em que há o uso da linguagem verbal e não verbal.
c) os emojis representam uma linguagem verbal expressa por diversas figuras.
d) Os emojis são sempre utilizados com os emoticons, outro tipo de linguagem não verbal.

Casa de vô

Todo avô toma remédio, usa dentadura e tira soneca depois do almoço. O meu, não. Não toma pílula nem
xarope. E, à tarde, fica acordado, brincando comigo. Dentadura? Isso ele usa. Mas, de resto, é diferente. 
Minha avó também não é igual às outras. Enquanto toda avó borda e faz bolo de chocolate, ela só costura
para fazer remendos nas roupas e só cozinha no fim de semana. 
E quase nunca está em casa. De calça comprida [...], sai cedinho para trabalhar e nos deixa sozinhos. 
Daí, o guarda-roupa dela vira elevador. Basta eu entrar e me sentar nas caixas de sapatos para vovô encostar
as portas e, como ascensorista, anunciar: — Primeiro andar! Roupas e bonecas. Segundo andar! Balas de goma
[...]. 
Ao cair da tarde, na garagem vazia, enquanto o papagaio e os cachorros conversam misturando latidos, uivos
e risadas, ele espalha alguns pedacinhos de papel pelo chão. É a brincadeira do Pisei. 
— Hã? Como assim? — pergunto. — Essa é nova. 
Vovô explica sua invenção: 
— Memorize onde estão os papéis. Feche os olhos e comece a caminhar. Tente pisar em cima deles. Pode ir
perguntando “Pisei?” para facilitar. Ganha o jogo quem pisar em mais pedaços. 
— Eu começo. 
— Pisei? 
— pergunto, dando o primeiro passo, apertando os olhos. 
— Não! 
— Pisei? — insisto mais uma vez, depois de caminhar um tiquinho. 
— Não! Ouço um barulho de chaves. Vovó chega, cansada, do trabalho. Diz “Oi”. Sei que é para mim, mas
não posso abrir os olhos para responder. É quebra de regra. 
— Tudo bem, vó? Quer brincar de Pisei? — convido. 
— Agora, não, minha riqueza. Vovó vai descansar. Vovô continua a me guiar, já sentado na cadeira de praia,
lendo o jornal. [...] 
Sigo. 
— Pisei? 
— Pisei? 
— Pisei? 
E nada. 
Sinto meus pés tropeçarem em algo. Abro os olhos. Vovô, à minha frente, de braços abertos, pronto para um
abraço de vitória. 
— Mas eu não pisei em nenhum papelzinho, vô — digo, meio desanimada, mas já engalfinhada e feliz nos
braços dele. 
— O vento foi levando tudo para o cantinho do portão – ele explica, sorrindo. 
— E por que o senhor não me avisou? A gente poderia ter colado os pedacinhos no chão e recomeçado... 
— Porque eu queria que a brincadeira terminasse com você perto de mim. 
VICHESSI, Beatriz. Casa de vô. Disponível em: https://bityli.com/7A16a. Acesso em: 30 ago. 2022. Fragmento. 

D    Questão  05 –––––––––––––––––––––––––––◊


Nesse texto, no trecho “... ele espalha alguns pedacinhos de papel...” (5º parágrafo), a palavra destacada se refere

A) papagaio. 
B) portão. 
C) vento. 
D) vovô. 

D    Questão  06 –––––––––––––––––––––––––––◊


Nesse texto, no trecho “Sei que é para mim, mas não posso abrir os olhos para responder.” (13º parágrafo), a
palavra destacada foi usada para 
A) apontar adição. 
B) indicar finalidade. 
C) marcar oposição. 
D) mostrar tempo. 

D    Questão  07 –––––––––––––––––––––––––––◊


O que dá origem a essa história é 
A) a avó dizer que vai descansar. 
B) a avó sair de casa para trabalhar. 
C) o avô abraçar a neta no fim da brincadeira. 
D) o avô inventar uma brincadeira diferente.

Conheça o aposentado que já fez mais de 2 mil telescópios

Quando abre o portão de sua oficina, Bernardo Riedel tem as mãos ainda molhadas. Acabara de consertar uma parte
do encanamento que estourou no galpão onde fabrica telescópios no bairro do Horto, em Belo Horizonte. 
Aos 74 anos, tem aparência frágil, mas está longe de precisar de descanso. Chega todos os dias ao trabalho por volta de
8 horas da manhã e, caso o céu esteja convidativo para observações, pode estender o expediente pela madrugada. “Minha
mente não para, não posso parar de criar”, afirma. Em 1954, ao se apaixonar pelos mistérios do céu, Riedel construiu seu
primeiro telescópio, de estrutura de madeira — para aprender a técnica de fabricação, utilizou um livro escrito pelo inventor
francês Jean Texereau. 
Formado em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Federal de Minas Gerais, instituição onde foi professor, também
trabalhou como ótico em um observatório astronômico de Belo Horizonte antes de fundar, em 1978, a B. Riedel Ciência e
Técnica, fabricante de telescópios, refletores, cúpulas e lentes. “Dei um jeito de fazer do meu hobby a minha profissão”, diz o
inventor, que já produziu mais de 2 mil telescópios em sua empresa. 
[...] 
“Quando me lembro das pessoas que vêm até aqui e trazem seus filhos, penso que não posso parar”, afirma. 
[...] 
De qualquer forma, planos para o futuro não faltam: projetos para uma sala de aula, telescópios computadorizados e
um observatório na parte superior da oficina aguardam sua vez para que o sonho de Riedel continue a se tornar realidade. 
Além do arsenal de ferramentas básicas para uma oficina, Riedel garimpou equipamentos em ferros-velhos, como
motores de sorveteiras e polias de máquinas de costura, modificando-os para a fabricação dos instrumentos óticos. 
Com o auxílio de três funcionários, o inventor constrói os equipamentos de modo personalizado: monta os telescópios
com tubos de PVC e trabalha artesanalmente com retalhos de vidro grosso, utilizados nas lentes. 
Disponível em:< acesse.one/WMCp8 >. Acesso em: 25 jan. 2017. 

D12    Questão  08 ––––––––––––––––––––––––––◊


Qual é a finalidade deste texto? 
A. (A) Instruir. 
B. (B) Divertir. 
C. (C) Informar. 
D. (D) Emocionar. 

D6    Questão  09 ––––––––––––––––––––––––––◊


Esta reportagem tem como tema 
A. (A) a utilidade dos telescópios. 
B. (B) os planos de Riedel para o futuro. 
C. (C) a vida do homem que constrói telescópios. 
D. (D) o desejo de Riedel que alguém continue com seu trabalho. 

D2    Questão  10 ––––––––––––––––––––––––––◊


No trecho: “(...) Riedel garimpou equipamentos em ferros-velhos, como motores de sorveteiras e polias de máquinas de
costura, modificando-os para a fabricação dos instrumentos óticos.”, o termo “os” refere-se a 
(A) equipamentos. 
(B) telescópios. 
(C) refletores. 
(D) planos. 

D15    Questão  11 ––––––––––––––––––––––––––◊


No trecho “Acabara de consertar uma parte do encanamento que estourou no galpão onde fabrica telescópios no bairro do
Horto, em Belo Horizonte.”, a palavra “onde” dá ideia de 
(A) lugar. 
(B) modo. 
(C) tempo. 
(D) intensidade.
E)

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