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Limpas II
BIOMASSA EXEMPLOS
Lembremos que Energia primária são produtos energéticos providos pela natureza e
passíveis de utilização imediata, como petróleo, gás natural, carvão mineral, resíduos
vegetais e animais, energia solar, eólica etc.
1.1.1 Lenha
1.1.3 Briquetes
Os materiais que podem ser utilizados são: lignocelulósico (jornais, fibras, etc.) e
resíduos vegetais (serragem, poda, bagaço, etc.). (CELULOSE, 2016)
Poder Calorífico
Combustível
(kcal / kg)
Fonte: <https://docente.ifrn.edu.br/hannielfreitas/disciplinas/tecnologia-de-
producao-de-biomassa-energetica/Briquetagem-Aula2.pdf>
Em análises comparativas entre diversas fontes combustíveis, deve-se analisar a
densidade energética (DE):
DE=PCS.DG
Onde DG é a densidade a granel.
O metano, principal componente do biogás, não tem cheiro, cor ou sabor, mas os
outros gases presentes conferem-lhe um ligeiro odor desagradável. (ENERGIA,
PORTAL ENERGIA, 2015).
1.3.2 Processo
O biogás pode ser usado como combustível em substituição do gás natural ou do Gás
Liquefeito de Petróleo (GLP), ambos extraídos de reservas minerais. Além disso, o
biogás pode ser utilizado para cozinhar em residências rurais próximas ao local de
produção (economizando outras fontes de energia, principalmente lenha ou GLP).
UNIDADE 2. Biodiesel
Em comparação a 2015, a produção de biodiesel foi 3,5% inferior (Figura 5). Com
exceção da Região Sul, cuja produção aumentou 2,9% no período, foram registradas
quedas nas regiões Nordeste, Sudeste, Norte e Centro-Oeste de 3,2%, 13,9%, 41,2%
e 5,8%, respectivamente.
A Região Centro-Oeste permaneceu como a maior produtora de biodiesel, com volume
de cerca de 1,6 milhão de m3, equivalente a 43,3% da produção nacional. Em seguida
veio a Região Sul, com uma produção de 1,5 milhão de m3, 41% do total nacional.
Por estados, o Rio Grande do Sul continuou como o maior produtor de biodiesel, com
um volume de aproximadamente 1,1 milhão de m3, equivalente a 28,3% do total
nacional, após uma redução de 3,5% na sua produção, relativamente ao ano anterior.
Em seguida veio o Estado do Mato Grosso, com 818,7 mil m3 (21,5% do total nacional),
registrando uma queda de 3,2% da sua produção. (ANP, 2017)
Figura 5. Evolução da produção de biodiesel (B100) — 2007-2016
A transesterificação é o método mais usado para produzir óleo bruto vegetal, animal
ou de outras fontes em biodiesel. A seguir, a reação de transesterificação.
• Precisa evitar compressão já que pode perder óleo que passaria à casca;
• As cascas são queimadas nas caldeiras destinadas à geração de calor ou vapor;
• Utiliza batedores ou facas giratórias e são separadas das polpas por peneiras
vibratórias e insuflação de ar.
ENERGIAS ALTERNATIVAS E ENERGIAS LIMPAS II 17
Condicionamento: etapa de aquecimento da polpa entre 55-60°C para facilitar
depois a extração do óleo.
UNIDADE 3. Bioetanol
A crise do petróleo, em 1970, motivou a ideia de produzir álcool etílico (etanol) para
substituir a gasolina como combustível automotivo. Em 1975 foi criado o Programa
Nacional do álcool (PROALCOOL). Após isso a agroindústria sucroalcooleira
experimentou uma enorme expansão com o aumento da área plantada.
3.1 Matérias-primas
O etanol pode ser produzido por meio de rotas biológicas com base em qualquer
biomassa que contenha quantidade significativa de amido ou açúcares. Alguns
vegetais, como a beterraba açucareira e a cana-de-açúcar, produzem e acumulam em
suas estruturas quantidades expressivas de monossacarídeos (glicose e frutose) ou
dissacarídeos (sacarose). Na atualidade, existe no mundo um predomínio da produção
de etanol com base em materiais amiláceos, principalmente a partir de milho.
(PHILIPPI JR & DOS REIS, 2016)
A fase industrial utiliza, em suas etapas de processo, grande quantidade de água, além
de produtos químicos e biológicos, como soda cáustica, cal, ácidos e leveduras, e gera
volumes expressivos de resíduos, sendo os mais importantes o bagaço, a vinhaça e a
torta de filtro.
Para que a cana-de-açúcar possa ser enviada para a moagem, ela deve ser preparada.
Logo após a lavagem, a cana passa por um conjunto de equipamento: picador, seguido
do desfibrador e eletroímã. O picador e o desfibrador têm como objetivo aumentar a
densidade e romper ao máximo as células para que se possa ter mais eficiência na
extração da sacarose.
3.4.2 Moagem
A caleagem consiste na adição do leite de cal ao caldo, que auxilia na precipitação das
impurezas solúveis e insolúveis e eleva o pH do caldo para um grau neutro, em torno
de 7,2 o que facilita posteriormente a decantação. (SANTOS, 2013)
3.4.4 Filtragem
Pode vir tanto da fermentação do caldo como de misturas de caldo e melaço. A este
caldo, chamado mosto, são adicionadas leveduras, fungos unicelulares da espécie
Saccharomyces cerevisae, para que possa ser fermentado, dando origem ao vinho,
que possui uma concentração de 7 a 100% de etanol.
Após a fermentação, as leveduras são recuperadas usualmente por centrifugação e
tratadas para novo uso, enquanto o vinho é enviado para as colunas de destilação.
Segundo Dos Reis et. al (2016), podemos afirmar sobre o uso da água para a produção
de energia elétrica o seguinte:
𝑃 = 𝜂𝑇𝑂𝑇 ∙ 𝑔 ∙ 𝑄 ∙ 𝐻
onde:
𝜂𝑇𝑂𝑇 é o rendimento total do conjunto, considerando as perdas em todas as estruturas
que estão no circuito hidráulico e equipamentos da usina que estão no circuito de
energia.
g: aceleração da gravidade, 9,8 m/s2
Q: vazão volumétrica (m3/s)
H: queda bruta (m)
P: potência elétrica (kW)
Em uma central hidrelétrica, a água aciona uma turbina hidráulica que movimenta o
rotor de um gerador elétrico para produção de energia. A turbina efetua a
transformação da energia hidráulica em mecânica.
Fonte: <http://www.goodenergy.cl/images/central-paso.png>
Legendas:
1 Reservatório;
2 Paredão da Barragem;
3 Grelhas de Filtração;
4 Canalização forçada;
5 Turbina e Alternador;
6 Turbina hidráulica;
7 Eixo;
8 Gerador Eléctrico;
9 Transformadores;
10 Linhas de transporte de energia eléctrica.
Fonte: <https://www.portal-energia.com/funcionamento-da-energia-hidrica-
barragens-hidroelectricas/>
Fonte: <https://www.meiacolher.com/2015/11/como-funciona-uma-usina-
hidreletrica.html?m=1>
A Figura 12 exemplifica os principais componentes da usina hidrelétrica de Tucuruí.
4.3.1 Barragens
Tem como finalidade represar a água para captação e desvio, elevar o nível d’água
para aproveitamento elétrico e navegação e represar a água para regularização de
vazões e amortecimentos de ondas das enchentes.
4.3.2 Extravasores
4.3.4 Comportas
4.3.6 Dutos
Via por onde escoa a água, são classificados como condutos livres e condutos forçados.
Os livres podem ser em canais (a céu aberto) ou aquedutos. Os forçados são aqueles
nos quais o escoamento se faz com a água a plena seção. (DOS REIS, 2011)
A primeira função é aliviar o excesso de pressões causado pelo golpe de aríete, que
ocorre quando o escoamento de um líquido por uma tubulação é abruptamente
interrompido pelo fechamento de uma válvula. Assim, a energia dinâmica converte-se
ENERGIAS ALTERNATIVAS E ENERGIAS LIMPAS II 30
em elástica e uma série de ondas de pressão positiva e negativa percorre a tubulação
nos dois sentidos até ser amortecida pelo atrito.
4.3.9 Turbina
Existem variações e adaptações, mas os principais tipos de turbinas são Pelton, Francis
e Hélice (com ênfase às Kaplan, nas quais há possibilidade de variação de inclinação
das pás para obter o melhor rendimento em função do vazado e da queda d’água).
(DOS REIS, 2011)
Vantagens:
• É uma fonte renovável de energia;
• É um sistema de conversão de energia altamente eficiente, com rendimentos
globais na faixa de 85–90%;
• Fonte interrupta de produção de eletricidade, o que garante mais confiabilidade;
• Permite armazenamento plurianual de energia, através de grandes volumes de
água acumulados;
• Tecnologia madura, amplamente testada;
• Custo de combustível nulo e custo de operação reduzido;
• Emite menos quantidades de gases de efeito estufa quando comparadas com a
geração termoelétrica;
• Baixo índice de geração de resíduos químicos contaminantes do meio ambiente.
(SANTOS, 2013)
Desvantagens:
• Alto investimento inicial para sua construção;
• Dependente de incertezas associadas à variabilidade da precipitação em uma
dada bacia hidrográfica;
• Interrupção do contínuo dos rios e cursos d’água;
• Inundação de grandes áreas, envolvendo perdas de espécies vegetais e
animais;
• Interrupção de migração de espécies aquáticas;
• Remobilização do mercúrio contido nos solos e biotransformação por metilação;
• Perdas de áreas agrícolas e outros usos do solo. (SANTOS, 2013)
Em eólica, para análise dos dados da velocidade do vento, costuma-se dividir tais
dados em intervalos de 1 m/s. São medidos em estações anemométricas, que
registram a velocidade do vento em faixas predefinidas, na maioria das vezes, minutos
ou horas (geralmente se utilizam 10 min). Um exemplo são histogramas mostrando as
horas que o vento sopra para cada faixa de velocidade de vento (Figura 13). (PINTO,
2013)
Fonte:
<http://mcensustainableenergy.pbworks.com/w/page/20638195/The%20Wind%20E
nergy%20Resource>
𝜋𝑣 𝜋 𝑣 2
𝑓(𝑣) = 𝑒𝑥𝑝 [− ( ) ]
̅̅̅2
2𝑣 4 𝑣̅
A rosa dos ventos é usada, geralmente, para representar dados anuais, sazonais ou
mensais. (PINTO, 2013)
Fonte: <https://nj.usgs.gov/grapher/tutorial/graphs/example_wind_rose.png>
Para descrever o relevo de uma superfície, normalmente são utilizadas curvas de nível.
A Figura 15 ilustra o escoamento do vento apresentando o desenvolvimento do perfil
de velocidade versus altura.
Os projetos mais antigos de rotores eólicos destacavam motores com eixo de rotação
vertical.
Vantagens:
• Opera indiferentemente da direção do vento;
• Reduz o custo por ter a parte eletromecânica no solo.
Desvantagens:
• Requer um sistema de partida para acionamento em baixas velocidades;
• Capacidade limitada em elevadas velocidades;
• Menor capacidade de produção de energia por estar mais perto do solo;
• Elevado custo da fabricação das pás em alumínio.
Existem vários modelos deste tipo de turbina. A Figura 16 mostra vários tipos de
turbinas de eixo vertical. No entanto, a única máquina de eixo vertical que teve algum
sucesso comercial foi o Rotor de Darrieus.
Embora a configuração phi () ou formato de batedeiras de ovos seja o mais comum,
Darrieus concebeu vários outros formatos, incluindo delta, diamante e Y (Figura 17).
Fonte: <https://vawtturbine.wordpress.com/2011/07/14/types-of-vertical-axis-wind-
turbines/>
Vantagens:
• Rotor multipás — podendo chegar a 20 ou mais pás e funcionando bem
a baixas velocidades;
• Rotor de duas ou três pás — o mais utilizado para a geração de energia
elétrica;
• Alta eficiência — uma vez que as pás encaram perpendicularmente o
vento.
Desvantagens:
Já que quase todas as turbinas eólicas são de eixo horizontal, ainda existe uma
controvérsia sobre qual máquina é melhor: downwind (quando o vento incide na parte
traseira da área de varredura da turbina) ou upwind (quando o vento incide na parte
dianteira da área de varredura da turbina) (ver Figura 18).
Fonte: <http://www.adamantina.sp.gov.br/jsfsite/expoVerde/eolica.html>
Localizado na costa britânica, o parque eólico de Thanet era considerado, até janeiro
de 2012, o maior parque offshore do planeta, com 100 turbinas de 100 m de altura e
300 MW de potencial nominal. (PINTO, 2013) O maior parque eólico onshore localizado
na Califórnia, Estados Unidos, desde 2013 possui capacidade instalada para gerar
1.547 MW de energia (Alta Wind Energy Center).
A energia eólica também pode produzir impactos ambientais, apesar de não estarem
relacionados à emissão de gases ou resíduos. Sendo os seguintes:
Dados mostram que uma turbina eólica a 300 m emite em torno de 40 dB. Os tipos
de impacto sonoro podem ser a partir do ruído mecânico ou aerodinâmico. (PINTO,
2013)
A segunda, mas muito menos significativa, é causada pela turbina ao refletir o sinal,
de modo que os receptores localizados em um angulo correspondente de reflexão
recebam um segundo e não desejado sinal. (PINTO, 2013)
Os sistemas baseados no uso da energia transmitida à Terra pelo Sol, para geração
de eletricidade, podem ser divididos em alguns tipos básicos, dos quais os dois mais
conhecidos são:
• Os sistemas fotovoltaicos autônomos, que efetuam a transformação da
energia solar em elétrica diretamente;
• Os sistemas termossolares, nos quais a energia solar é usada para
produzir o vapor que acionará uma termelétrica ou uma máquina a
vapor. (DOS REIS, 2011)
Além desses, podem ser citados os sistemas que se encontram em fase de grande
avanço de pesquisa, atualmente:
• Os sistemas fotovoltaicos de concentração baseados no desenvolvimento
de sistemas de concentração solar (discos parabólicos, lentes e outros)
que direcionam a energia para minicélulas fotovoltaicas;
• A chaminé solar, cujo conceito acopla energia solar e energia eólica, mas
que ainda apresenta diversos desafios para viabilização econômica. (DOS
REIS, 2011)
Quando uma junção pn fica exposta a fótons com energia maior que o gap existente
entre a banda de valência e condução, ocorre a geração de pares elétron-lacuna; se
isto acontecer na região onde o campo elétrico é diferente de zero, as cargas são
aceleradas, gerando, assim, uma corrente por meio de junção; esse deslocamento de
cargas dá origem a uma diferença de potencial, chamada efeito fotovoltaico. (DOS
REIS, 2011)
Fonte: <https://pt.solar-energia.net/energia-solar-fotovoltaica/tipos-celulas-
fotovoltaicas>
𝑃𝑔 (𝑡) = 𝜂 ∙ 𝐴 ∙ 𝑅𝑠 (𝑡)
onde:
• 𝜂 é o rendimento total do sistema, composto pelo produto do rendimento
do painel solar mais o rendimento do sistema de condicionamento da
potência. A tabela a seguir relaciona os rendimentos obtidos,
considerando que a eficiência para PSC é de 95% de plena carga e das
centrais varia entre 9-10%.
Fonte: <http://css.umich.edu/factsheets/photovoltaic-energy-factsheet>
A energia anual gerada pelo sistema fotovoltaico pode ser expressa por:
𝐸𝐺 = 𝑃𝑅 ∙ 𝐹𝐶 ∙ 8760 ℎ⁄𝑎𝑛𝑜
onde:
• EG= energia gerada por ano (kWh/ano);
• Fc= fator de capacidade, definido de modo similar que as hidrelétricas e
ou termelétricas. A tabela a seguir resume dados obtidos para instalações
nos Estados Unidos:
Fonte: <http://euanmearns.com/solar-pv-capacity-factors-in-the-us-the-eia-data/>
É um processo que converte a energia solar em energia térmica e esta, por sua vez,
em energia elétrica. Em sua forma mais completa, o processo de conversão passa por
quatro sistemas básicos: coletor, receptor, transporte-armazenamento e conversão
elétrica.
A conversão de energia mecânica em energia elétrica é feita por meio dos mesmos
processos convencionais utilizados na geração termelétrica a combustíveis fósseis.
(DOS REIS, 2011)
Fonte: <http://essaseoutras.com.br/energia-termo-solar-usinas-funcionamento-
explicacao-e-utilizacao/>
• Cilindro parabólico;
• Torre central;
• Disco parabólico.
A tubulação é feita de aço e utiliza como fluido óleo sintético, conseguindo operar em
faixa de temperatura entre 180–300°C.
A energia acumulada é transferida para trocadores de calor, gera vapor e após o vapor
gera energia elétrica (Figura 24).
Um conjunto de espelhos com área entre 30–150 m2 envia a luz solar a uma torre de
aproximadamente 90 m de altura. O receptor, instalado na torre, consegue obter
temperaturas na faixa entre 700–1000 C e o líquido aquecido é bombeado para a base,
onde gera vapor e depois energia elétrica (Figura 25).
Fontes: <http://energiaheliotermica.gov.br/pt-br/energia-heliotermica/como-
funciona>; <http://atriaeenergy.com.br/midia/israel-constroi-maior-torre-de-
energia-solar-do-mundo/>.
Fontes: <http://energiaheliotermica.gov.br/pt-br/energia-heliotermica/como-
funciona>; <http://pt.solar-energia.net/solar-termica/temperatura-alta>.
É uma das poucas formas de energias renováveis que não é direta ou indiretamente
obtida da radiação solar. A temperatura de milhares de graus vem do interior da Terra,
do magna. Parte da energia de seu aquecimento provém do decaimento radiativo de
isótopos de urânio-235, urânio-238, tório-232 e potássio– 40.
A perda de calor até a superfície gera este gradiente de calor, aquecendo aquíferos.
Na Europa, por exemplo, a cada 30 m de profundidade, a temperatura sobe 1C.
Fonte: <http://slideplayer.es/slide/1724833/>
Durante a maré alta, a água entra na baía através das comportas e é mantida até a
maré recuar suficientemente, criando um nível satisfatório no qual a água é liberada
por meio das turbinas para geração de eletricidade (Figura 30). (DOS REIS, 2011)
Fonte:
<http://www.apoioescolar24horas.com.br/salaaula/estudos/fisica/100_energias_alter
nativas/energiasalternativas.html>
O processo de liberação das águas é mantido até a maré começar a subir novamente,
fazendo com que a diferença de nível caia abaixo de um ponto de operação mínimo.
Tão logo a água começa a subir, entra na baía novamente, repetindo o ciclo. (DOS
REIS, 2011)
A máxima energia que se pode retirar das marés é dada pela expressão:
Emax= ηδgR2S
Tem como fonte os ventos originados pelo aquecimento das massas de ar pelo Sol. As
ondas contêm energia cinética descrita pela velocidade das partículas de água.
A conversão de energia a partir das ondas apresenta claras semelhanças com a eólica.
Dado que as ondas são produzidas pela ação do vento, os dois recursos apresentam
idêntica irregularidade e variação sazonal. Em ambos os casos, extrai-se energia de
um meio fluido, em movimento e de extensão praticamente ilimitada.
Fonte: <https://global.britannica.com/technology/ocean-thermal-energy-conversion>
Essas plantas são projetadas para trabalhar em ciclos fechados ou abertos. A Figura
33 representa uma OTEC operando em ciclo fechado.
Representam uma forma importante de uso das energias renováveis para aplicação no
planejamento descentralizado e no suprimento energético de localidades isoladas.
Combina diversas fontes e considera as características específicas de cada uma delas
(por meio de melhor uso da sinergia global) e o perfil de consumo; tais sistemas
buscam otimizar o uso global energético.
Os sistemas híbridos podem ser formados apenas por fontes renováveis ou pela
combinação das renováveis com as não renováveis. Os sistemas híbridos são
concebidos de forma a maximizar a utilização de fontes de energia renováveis,
obtendo-se assim menos emissões atmosféricas em relação às tecnologias
convencionais de origem fóssil.
Das várias fontes energéticas utilizadas nos sistemas híbridos, as mais utilizadas são
as fontes renováveis solar e eólica. (DOS REIS, 2011)
Fonte: <http://www.powerhouseegypt.com/page/4047/solar-energy-diesel-hybrid>
A reação química resultante dessa operação gera, além de energia, calor e vapor de
água. A geração de energia elétrica através das células a combustível ocorre por meio
de duas reações eletroquímicas parciais de transferência de carga entre dois eletrodos
separados, em um eletrólito apropriado; ou seja, a oxidação de um combustível no
ânodo e a redução de um oxidante no cátodo.
Fonte: <https://www.doitpoms.ac.uk/tlplib/fuel-cells/types.php?printable=1>
A célula tipo PEM apresenta grande vantagem pela sua simplicidade e pelo seu
funcionamento. O eletrólito utilizado nesse tipo de célula é uma membrana de troca
iônica (polímero ácido sulfônico fluorizado ou outro polímero similar), que é boa
condutora de prótons do ânodo para o cátodo. Hidrogênio é utilizado como
combustível (Figura 39).
Fonte: <http://www.hybrid-vehicle.org/fuel-cell.html>
Por causa das elevadas temperaturas, é possível utilizar diretamente o gás natural,
não havendo, portanto, a necessidade de reformadores externos (Figura 42).
Fonte: <https://www.researchgate.net/figure/Schematic-representation-of-a-molten-
carbonate-fuel-cell-MCFC-2_fig3_268811074>
Neste caso o metano pode ser utilizado diretamente. Os materiais cerâmicos acarretam
dificuldades adicionais na sua utilização, envolvendo custos elevados de fabricação
(Figura 43).
Fonte: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fcell_diagram_sofc.gif>
8.4 Hidrogênio
Em um futuro próximo, poderá ser utilizado em grande escala também como uma
fonte alternativa de energia para geração de eletricidade em automóveis, ônibus,
navios e dispositivos eletrônicos diversos.
Possui maior quantidade de energia por unidade de massa que qualquer outro
combustível conhecido, 141,9 MJ por quilo. Por exemplo, a gasolina é de 47,27 MJ/kg.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, C. J., GOMES, M., & SUZUKI, N. (2014). Biodiesel 10 anos: os desafios da
inclusão social e produtiva. Disponível em: <http://reporterbrasil.org.br/wp-
content/uploads/2015/02/22.-CartilhaBiodiesel_versaofinal_WEB.pdf>. Acesso em: 23
abril 2018,
PHILIPPI JR, A., & DOS REIS, L. B. Energia e sustentabilidade. 1. ed. Barueri:
Manole, 2016.