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Anestesia no Paciente Crítico

Cuidados no Transporte

Dr. Antonio Roberto Carraretto, TSA-SBA


Cuidados no Transporte
 Intra-hospital

Extra-hospital

SEGURANÇA
SEGURANÇA
AGILIDADE
AGILIDADE
EFICIÊNCIA
EFICIÊNCIA
Locais de Transporte
 Emergência - Pronto Socorro
 Unidade de Terapia Intensiva
 Centros de Diagnóstico
 Centro Cirúrgico
 Terapia:
 Radioterapia
 Quimioterapia

 Queimados
Conexões ao Paciente

 Infusão venosa
 Intubação traqueal

Monitorização (Invasiva)

Cateter urinário
 Drenos: tórax, abdome
Intercorrências

Instabilidade Cardiovascular

Manutenção das vias aéreas
 Ventilação
 Dor - Analgesia
 Monitorização

Cateteres: desconexão - obstrução

Infusão: líquidos e drogas
Fatores Adversos
 Monitorização: Interrupção / Alteração

Ventilação: Alteração

Medicações: Administração / Erros

Ambiente Adverso
 mudar de posição
 administar drogas
 executar procedimentos
Ambiente do Transporte

Equipamentos e Material

Espaço disponível
 Pessoal: número e qualificação
 Instabilidade: balanço, (des) aceleração
 Ruído: comunicação

Trajeto do Transporte

Passagem de leitos
Trajeto do Transporte
 Portas

Corredores

Rampas
 Elevadores
 Área externa
Estabilidade
 Cardiovascular

Respiratória

Neurológica
 Metabólica
 Dor e Ansiedade
Cardiovascular

 Inclinações
 Movimentos bruscos

Infusão de soluções
 vasodilatadores - vasopressores
 volumes comuns em equipos (espaço morto)

 Hipotensão - Hipertensão
 Arritmias - Parada Cardíaca
Respiratória

Obstrução das vias aéreas

Ventilador - Ventilação manual
 aceitação do paciente
 mudanças dos padrões
 Desconexão

Perda da Intubação

Intubação seletiva

Barotrauma - Pneumotórax

Hipoventilação - Hipoxemia - Hipercarbia
Neurológica
 Agitação
 Tremores
 Incoordenação motora
 Instabilidade da coluna
 Coma

 Aumento da PIC
 Ventilação - Sedação
Metabólica

 Temperatura
 Acidose - Alcalose
 Alterações nos gases sangüíneos
Dor e Ansiedade
 Controle da dor

Controle da ansiedade

Analgesia e Anestesia

 Ventilação

Estabilidade Cardiovascular
Transporte de Pacientes
 Decisão

Planejamento

Execução
Decisão
Instabilidade
Intercorrências
Acidentes


RISCO X BENEFÍCIO do transporte

Avaliação da necessidade

Responsabilidade do transporte
Planejamento
 Coordenação antes do transporte

Profissionais para o acompanhamento

Equipamentos
 Monitorização
 Protocolo de transporte

Auxílio de radiocomunicação
Coordenação antes do transporte
 Contato prévio com o receptor.

Informações detalhadas do paciente.

Monitorização e Equipamentos.
 Distância, Tempo e Condições.
 Meios de Transporte.

Pessoal Qualificado.
Profissionais com o paciente
 Mínimo de 2 profissionais.

Treinamento em reanimação e emergências.

Conhecimento e discussão das alternativas -
planejamento conjunto.
 Proteção profissional.
Protocolo de Transporte

Identificação

História Clínica - Exame Físico - Diagnóstico
 Escalas - Coma
 Medicações - Doses - Respostas
 Equipamentos conectados

Fixação do paciente: cintos

Observações Importantes
Monitorização - I
 Oximetria de pulso
 ECG - Freqüência Cardíaca
 Pressão arterial não-invasiva

 Estetoscópio
 Pulso
Monitorização - II

Pressão nas vias aéreas

Freqüência ventilatória
 Volume expirado
 EtCO2


Temperatura *
Monitorização - III
 Pressão arterial contínua
 Pressão venosa central
 Pressão da artéria pulmonar
 Pressão Intracraniana
Drogas e Fluidos
 Verificar a relação de drogas necessárias.

Evitar a troca durante o transporte.

Preparo, diluição, identificação.
 Racionalizar os fluídos durante o transporte.
 Bombas de infusão:
 verificar as baterias
 preferir as de seringas (múltiplas)
Risco Aumentado
 Obesidade

Trauma múltiplo

Colar cervical

 Fraturas: fixação - dor



Prematuro - baixo peso
Paciente Pediátrico
 Pessoal Qualificado

Temperatura

Hiperóxia: Analisador da concentração O2
 Pneumotórax: material para drenagem
 Intubação: Perda / SeIetiva

Acesso venoso
Its
Its today's
today's workplace
workplace conception
conception still
still up-to-date?
up-to-date?
New
New management
management concepts
concepts for
for anesthesia
anesthesia and
and intensive
intensive
care
care medicine
medicine
Anasthesiologie
Anasthesiologieund
undIntensivmedizin.
Intensivmedizin.37/6
37/6(322-327)
(322-327)1996.
1996.

 Estação de trabalho com toda a monitorização,


equipamento e energias, acoplados ao paciente,
que é transportada junto com o leito
VERIFICAR e TESTAR Equipamentos

 Maca - Leito

Fontes Oxigênio: Principal e Reserva

Material para: Ventilação - Intubação

Aspirador

Ventilador
* reservas
VERIFICAR e TESTAR Equipamentos

Monitorização

Desfibrilador
 Bombas de infusão

 Rádios de comunicação

Iluminação de emergência

Baterias
Ventilador
Principais Intercorrências:

Falta de energia / bateria / gás

Reatividade do paciente
 Desconexão
 Limites de alarmes
 Válvulas

Circuitos
Bombas de Infusão
Principais Intercorrências:
 Energia / bateria

 Nível da solução - movimentos

 Obstrução

 Desconexão

Influence
Influence of
of hydrostatic
hydrostatic pressure
pressure on
on continuous
continuous application
application
of
of cardiovascular
cardiovascular drugs
drugs with
with syringe
syringe pumps.
pumps.
Anaesthesist.
Anaesthesist. 45/5
45/5 (449-452)
(449-452) 1996.
1996.
Intra-hospital
Intra-hospital transport
transport of
of the
the anaesthetized
anaesthetized patient
patient
De-Cosmo-G;
De-Cosmo-G;Primieri-P;
Primieri-P;Mascia-A;
Mascia-A;Gualtieri-E;
Gualtieri-E;Bonomo-V;
Bonomo-V;Villani-A
Villani-A
EUR
EURJJANAESTHESIOL.10/3
ANAESTHESIOL.10/3(231-234)
(231-234)1993.
1993.

Avaliação de 20 pacientes transferidos do CC para radioterapia intra-


operatória (tu pâncreas ou reto)
 Estabilidade antes do transporte
 Cardiovascular
 Respiratória
 Metabólica
 Monitorização
 Analgesia
Mishaps
Mishaps during
during transport
transport from
fromthe
the intensive
intensive care
care unit
unit
Smith-I;
Smith-I;Fleming-S;
Fleming-S;Cernaianu-A
Cernaianu-A
Critical
CriticalCare
CareMedicine.
Medicine.18/3
18/3(278-281)
(278-281)1990.
1990.

Estudo prospectivo para identificar os ERROS durante o


transporte intra-hospitalar de 125 pacientes.
 1/3 dos transportes com pelo menos UM ERRO.

 60 % dos ERROS - Transporte de pacientes eletivos.

 40 % dos ERROS - Transporte de pacientes de emergência.


ERROS - transporte, na espera ou durante o procedimento.

A morbidade / mortalidade não foram afetadas pelos erros.
VALORACION
VALORACIONDE DE200
200TRASLADOS
TRASLADOSDE DENINOS
NINOSCRITICOS
CRITICOSEN ENUNA
UNA
UNIDAD
UNIDADDE DECUIDADOS
CUIDADOSINTENSIVOS
INTENSIVOSPEDIATRICOS
PEDIATRICOS
Rubio-Quinones-F;
Rubio-Quinones-F;Hernandez-Gonzalez-A;
Hernandez-Gonzalez-A;Quintero-Otero-S;
Quintero-Otero-S;Perez-Ruiz-J;
Perez-Ruiz-J;Ruiz-
Ruiz-
Ruiz-C;
Ruiz-C;Seidel-A;
Seidel-A;Fernandez-O'Dogherty-S;
Fernandez-O'Dogherty-S;Pantoja-Rosso-S
Pantoja-Rosso-S
Anales
AnalesEspanoles
Espanolesde
dePediatria.
Pediatria.45/3
45/3(249-252)
(249-252)1996.
1996.

47 pac. (23,5%) - Inter-hospital / 153 (76,5%) Intra-hospital.

Mais comum: 73 pac. (36,5%) - UTI-Centro Cirúrgico.

Piora dos sistemas respiratório, cardiovascular e outros: 22 pac. (11%).

104 erros relacionados aos equipamentos em 86 (43%) dos pac.

Deslocamento de cateter intravenoso.

Falta de suprimento de oxigênio.

Problemas com a Intubação Traqueal.

Falhas de funcionamento de equipamentos.

Conclusão: MELHOR TREINAMENTO.
Intrahospital
Intrahospital transport
transport of
of critically
critically ill
ill pediatric
pediatric patients
patients
Wallen-E;
Wallen-E;Venkataraman-ST;
Venkataraman-ST;Grosso-MJ;
Grosso-MJ;Kiene-K;
Kiene-K;Orr-RA
Orr-RA
Critical
CriticalCare
CareMedicine.
Medicine.23/9
23/9(1588-1595)
(1588-1595)1995.
1995.
 Mínimo de um(a)
 alteração fisiológica significante em 71.7% dos transportes.
 erro relacionado com equipamento em 10% dos transportes.
 intervenção em 13.9% dos transportes, em resposta a variação fisiológica ou
erro com equipamento.
 Não ocorreu parada cardíaca ou morte.
 A necessidade de procedimentos maiores foi de 34% em pac. com
ventilação mecânica x 9,5% em outros pacientes.

 Alterações graves podem ocorrer durante o transporte.



Gravidade da doença e duração do transporte são fatores determinantes.
 Equipe e treinamento.
 Planejamento e equipamentos.
UTI
Móvel

Suporte Avançado

Suporte Básico

Sem Emergência
Muito Obrigado

www.carraretto.med.br

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