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Banca examinadora:
PROFESSOR DR PAULO VANDERLEI VARGAS GROFF
(Orientador).
PROFESSOR DR FLORISBAL DE SOUZA DEL OLMO
(Examinador).
PROFESSOR DR ALFREDO SANTIAGO CULLETON (Examinador).
PROFESSORA DRA LILIANA LOCATELLI (Suplente).
O DIREITO FUNDAMENTAL DE RESISTÊNCIA E A CONSTITUIÇÃO
FEDERAL DE 1988
Santo Tomás trabalhou com a idéia de lei sob 3 diferentes conceitos: lei
natural, lei positiva e lei divina.
Contraponto:
No modelo Estado-cidade grego, a resistência não chega a ser debatida com
maior afinco, restando a preservação da ordem pública como o bem maior a
ser resguardado.
Exceções:
Lei do ostracismo – desterro
Governante transformado em pessoa privada
Antígona
Os enfrentamentos religiosos na Europa entre católicos e protestantes
manteriam viva a idéia de resistência: passou-se a interpretação de que o
governante tirânico não poderia ser uma representação divina. Isto veio a
estimular práticas tiranicidas nos seguidores mais radicais do Calvinismo.
Nascia assim, uma era de direitos fundamentais que positivaria toda uma
dimensão de direitos.
O direito de resistência se fixou como um direito natural, de PRIMEIRA
DIMENSÃO, nas primeiras declarações de direitos.
O direito de resistência foi preterido nos debates da ANC, sendo vetado: “Art. 2º
[...]. Parágrafo único. É assegurado a qualquer pessoa o direito de se insurgir
contra atos que violentem os direitos universais da pessoa humana”.