Você está na página 1de 55

GINÁSTICA LABORAL E

ERGONOMIA

PROF. MARCIO FAZOLIN


CONCEITOS E DEFINIÇÕES INICIAIS

• Trabalho
• Transformação de energia em movimento.
• Satisfaz nossas necessidades primárias e representa nossa
sobrevivência
• Forma de trocar a mão-de-obra por algo de valor

• Emprego
• Relação entre dois ou mais indivíduos em que um organiza as
ações (empregador) e outro executa (empregado).
PRINCIPAIS MOVIMENTOS HISTÓRICOS
• Revolução Industrial - Final do séc. XVII e séc. XIX
• Novos meios de produção; divisão do trabalho e das
classes sociais; nova organização do trabalho.

• Taylorismo (Frederick Taylor) - Início do séc. XX


• Interesse na capacidade física de realizar o trabalho: os
movimentos do homem devem ser o mais automatizado
possível e sempre iguais; Intensificação do ritmo de
trabalho; Padronização dos movimentos e do tempo de
execução das tarefas
(FIGUEIREDO, 2008, p.34-35)
PRINCIPAIS MOVIMENTOS HISTÓRICOS

• Fordismo – Henry Ford - Início do séc. XX


• Linha de montagem – trabalho em série; A esteira rolante
funcionava ininterruptamente e o trabalhador não precisava
deslocar-se até as peças; O ritmo era determinado pela esteira e
o trabalhador realizava os movimentos repetitivos.

• Administração da Qualidade Total – década de 50


• Aperfeiçoada no Japão, após a 2ª Guerra Mundial;
Conformidade com os padrões passa ser problemas de todos;
Administração baseada na humanidade que permite a melhoria
a partir das pessoas (conhecimento).
(FIGUEIREDO, 2008, p.34-35)
PRINCIPAIS MOVIMENTOS HISTÓRICOS

• Pós-fordismo - Final do anos 70 e início dos anos 80


• Economia muito competitiva e intensiva em tecnologia
(desenvolvimento tecnológico); Início do reconhecimento
da necessidade de parceria com os trabalhadores
(aumento da produtividade); Administração Participativa
(FIGUEIREDO, 2008, p.34-35)
FILME – TEMPOS MODERNOS
TRABALHO

• A partir dos principais movimentos históricos do


trabalho apresentado em sala de aula, escreva
sobre a relação entre corpo e trabalho.

• Sugestão de leitura:

• MONT’ALVÃO, C. ; FIGUEIREDO, F. Ginástica laboral


e ergonomia. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
HISTÓRIA DA ERGONOMIA

• A história moderna da ergonomia surge de 1939 a 1945 com


a II Guerra Mundial devido à necessidade de adaptação das
armas de combate para que tivessem vantagens sobre o
adversário. Alguns autores classificam como ciência outros
como tecnologia.
(FIGUEIREDO; MONT’ALVÃO, 2008)

Deriva do Grego

Ergon = Trabalho

Nomos – Normas, leis, regras


CONCEITO DE ERGONOMIA
• É uma disciplina científica relacionada ao entendimento das

interações entre os seres humanos e outros elementos ou

sistemas, e a aplicação de teorias, princípios, dados e métodos

a projetos a fim de otimizar o bem-estar humano e o

desempenho do sistema

(International Ergonomics Association, 2000)


CONCEITO DE ERGONOMIA
• A Ergonomia tem o objetivo prático de efetuar as adaptações do
posto de trabalho, dos instrumentos, das máquinas, dos horários e de
tudo que é necessário para o exercício da função a fim de evitar
doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.

• Objetivos
• Maximizar o conforto, a satisfação e o bem-estar;

• Garantir a segurança

• Minimizar constrangimentos, custos humanos e carga cognitiva, psíquica


e física do operador e/ou usuário;

• Evitar doenças profissionais, lesões e mutilações do trabalhador;

• Otimizar o desempenho da tarefa, o rendimento de trabalho e a


produtividade do sistema homem-máquina.
(FIGUEIREDO; MONT’ALVÃO, 2008)
HISTÓRIA DA GINÁSTICA LABORAL
• Originou-se no Japão em 1928 (agentes dos correios);

• Objetivo de descontração e cultivo a saúde;

• Após a 2ª Guerra Mundial o habito foi difundido por todo país.


(POLITO e BERGAMASCHI, 2003)

• No Brasil foi introduzida por executivos Japoneses (Ishikawajima


do Brasil Estaleiros S.A);

• 1989 - Ministério da Saúde exigiu a implantação da prática de


atividades físicas como meio de prevenção de doenças crônico-
degenerativas com apoio dos Sindicatos e trabalhadores.
(LIMA, 2003)
CONCEITO GINÁSTICA LABORAL (GL)

• Prática de exercícios realizada coletivamente,


durante a jornada de trabalho, prescrita de acordo
com a função exercida pelo trabalhador, tendo
como finalidade a prevenção de doenças
ocupacionais, promovendo o bem-estar individual,
por intermédio da consciência corporal.

(LIMA, 2004, apud LIMA, 2008).


CONCEITO GINÁSTICA LABORAL (GL)

• Conjunto de práticas físicas elaboradas a partir de


atividade profissional exercida durante o expediente,
visando compensar as estruturas mais utilizadas no
trabalho, relaxando e tonificando-as, e ativar as que não
são tão requeridas

(LIMA, 2008).
CONCEITO GINÁSTICA LABORAL (GL)

• É uma atividade física diária, realizada no local de


trabalho com exercícios de compensação para
movimentos repetidos, para ausência de movimentos e
para postura incorreta no local de trabalho.

(FONTES, 2001 apud LIMA, 2008)


CONCEITOS: LER E DORT
• No Brasil o termo Lesões por Esforço Repetitivo (LER) foi
utilizado pela primeira vez em 1986 pelo Médico
Mendes Ribeiro, que antes era chamada de
Tenossinovite Ocupacional, Cãibra Ocupacional ou
Doenças das lavadeiras.
• Na década de 90 introduziu-se os Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) e
atualmente o termo LER está em desuso por reduzir os
fatores causais aos movimentos repetitivos
(FIGUEIREDO, 2008, p.49).
DISTRIBUIÇÃO DOS TRABALHADORES
PORTADORES DE LER, SEGUNDO FUNÇÃO,
SALVADOR-BA.
FUNÇÃO (%) %

1. CAIXA DE BANCO 20,0

2. ESCRITURÁRIO 14,3

3. AUXILIAR ADMINISTATIVO 10,1

4. CAIXA DE SUPERMERCADO 8,6

5. DIGITADOR 8,1

6. ATENDENTE 4,3

7. OPERADOR INDUSTRIAL 3,8

8. TELEFONISTA 3,4

9. AUXILIAR DE PRODUÇÃO 3,2

10. SECRETÁRIA 3,1

Fonte: Miranda e Dias (1999).


RESULTADOS POSITIVOS DE PROGRAMAS DE
GINÁSTICA LABORAL SEGUNDO OS AUTORES.
Fonte Empresa

Faber-Castell -houve diminuição nos casos de LER NEC do Alves Brasil -diminuição de 40% do
Alves e Vale (1999) volume de queixas de dores corporais. Siemens -redução de 60% de reclamações de dores
corporais. Atlas Copco Brasil -diminuição de 20% no número de acidentes de trabalho.

Em duas empresas alimentícias do Sul do país aumentou a produção em 27% (passou de 30


Pavan e Michels (apud
para 38 frangos por minuto). Após doze semanas da implantação da ginástica laboral, houve
Mendes e Leite, 2004)
uma diminuição de 40% dos acidentes do trabalho.

Oliveira (2006),
Xerox do Brasil -aumento da Produtividade em até 39%.
Revista "Isto É"

Revista Economia e
Embraco -queda no número de casos confirmados de LER de 46, em 1997, para cinco, em 1999.
Negócio (2001)

Cecrisa -em 1 ano de implantação do programa, constatou-se um aumento em torno de 17% na


Ferreira (1998)
produtividade e uma diminuição das ausências e de afastamentos em torno de 70%.

Dona-Albarus (Gravataí-RS) -após 3 meses de ginástica laboral, houve uma diminuição de 46%
dos acidentes ocorridos e de 54% da procura ambulatorial-traumatoortopédica. Eletrônica-
Martins e Duarte
Selenium -em 6 meses de ginástica laboral, o índice de abstenção ao trabalho decresceu
(2001)
86,67%, as dores corporais diminuíram em 64% e 100% dos trabalhadores afirmaram estar
mais dispostos a realizar suas tarefas.
TIPIFICAÇÃO DO TRABALHO

• Trabalho pesado – efeitos combinados ao calor

• Manuseio de cargas – problemas de coluna /


pressão de discos intervertebrais

• Trabalho de precisão

• Atividade mental – vigilância – tempo de reação –


antecipação

• Estresse ocupacional – estado emocional que resulta


da discrepância entre o nível de demanda e a
habilidade da pessoa em lidar com a questão.
(operadores de computador)

(KROEMER; GRANDJEAN, 2005)


CONTRAÇÃO MUSCULAR X FADIGA
TIPOS DE FADIGAS OCUPACIONAIS

• Fadiga geral – sobrecarga física de todo organismo


• Fadiga visual – sobrecarga do sistema visual
• Fadiga mental – induzida pelo trabalho mental ou
intelectual
• Fadiga nervosa – sobrecarga de parte do sistema
psicomotor, como no caso do trabalho de precisão
(repetitivo)
• Fadiga crônica – acumulo de efeitos a longo prazo

(KROEMER; GRANDJEAN, 2005)


Principais Doenças
Ocupacionais
• Lombalgia - Doença ocupacional provocada por excesso de esforço físico e pela forma
inadequada de efetuar algumas atividades.

• Problemas de visão - Comuns na maioria dos trabalhadores que realizam expediente


noturno, pois durante a noite o corpo altera sua produção hormonal, reduzindo a
capacidade de algumas de suas funções.

• Câncer e males de radiação - As doenças mais graves são as causadas por radiações
(exposição a raios X e gama e ondas ultravioletas e infravermelho) – construção civil.

• Asma ocupacional - contraída pela inalação de várias partículas de madeira, algodão,


produtos pesados e couro e é uma doença respiratória grave. (indústrias têxteis e
químicas, construção civil, aterros sanitários e pessoas que lidam com lixo hospitalar).

• Estresse ocupacional - Excesso de carga horária, horários inapropriados, assédio moral ou


sexual, baixa remuneração ou ausência de materiais para o exercício da profissão são
algumas das causas mais frequentes.

• Depressão e distúrbios mentais - surge quando as condições de trabalho e a pressão


psicológica são tão precárias que acabam por agravar o estresse ocupacional
(operadores do sistema financeiro, professores, policiais, jornalistas e atendentes de
CARGA ESTÁTICA
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS AO
TRABALHO
• Trabalho muscular
• Dinâmico - existe uma alternância entre contrações e extensões
dos músculos por tensão e relaxamento, com atuação de
músculos agonistas e antagonistas (concêntrica e excêntricas).
• Estático – contração prolongada por um período, geralmente
implica na manutenção da postura (isocinética). Desenvolve a
tensão da musculatura.
• Maior consumo de energia, frequências cardíacas mais altas e
necessidade de períodos de repouso mais longos. (metabolismo do
açúcar em presença insuficiente de oxigênio libera menos energia
para a regeneração das ligações fosfatídicas – ATP, e produz mais
acido lático)
(KROEMER; GRANDJEAN, 2005)
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS AO
TRABALHO
• Irrigação sanguínea
• Dinâmico - devido as contrações musculares aumenta-se o
fluxo sanguíneo, pois a musculatura age como uma bomba
na circulação sanguínea
• Estático - os vasos são pressionados pela pressão interna dos
tecido muscular, de forma que o sangue perde a capacidade
de fluir pelo músculo.

• Quanto maior for a força estática, maior será a interrupção


sanguínea e mais rápido será evidenciada a fadiga.
(KROEMER; GRANDJEAN, 2005)
PRINCIPAIS CAPACIDADES
DESENVOLVIDAS ATRAVÉS DA GL
• Resistência – capacidade psicofísica de suportar a fadiga

• Flexibilidade - qualidade física que condiciona a


capacidade funcional das articulações de
movimentarem-se dentro dos limites ideais

• Força – máxima, rápida e resistência.

• Coordenação – ação conjunta do sistema nervoso central


e da musculatura esquelética, dentro de uma sequência
de movimento objetivo
OBJETIVO DA IMPLANTAÇÃO DA
GINÁSTICA LABORAL
• Promover adaptações fisiológicas, físicas e psíquicas por meio de
exercícios físicos, dinâmicas de grupo e outras técnicas
complementares, como massagem, sempre dirigidos e
adequados ao ambiente de trabalho
(LIMA, 2008).

• Os programas de GL surgem juntamente com os programas de


Qualidade de Vida e Promoção do Lazer, visando amenizar os
efeitos deletérios que o trabalho pode causar, fato que foi
amplificado com o uso da tecnologia (sedentarismo). Porém a
GL possui diferentes objetivos, voltados tanto para os
trabalhadores como para as empresas
(LEITE; MENDES, 2004).
OBJETIVO DA IMPLANTAÇÃO DA
GINÁSTICA LABORAL

• Os principais objetivos para os trabalhadores:


• Melhorar a postura e os movimentos executados durante o
trabalho;

• Aumentar a resistência a fadiga central e periférica;

• Promover o bem estar geral;

• Melhorar a qualidade de vida;

• Combater o sedentarismo e diminuir o estresse ocupacional.

(LEITE; MENDES, 2004)


OBJETIVO DA IMPLANTAÇÃO DA
GINÁSTICA LABORAL

• Os principais objetivos para empresas:


• Diminuir os acidentes de trabalho;
• Diminuir o absenteísmo e a rotatividade;
• Aumentar a produtividade;
• Melhorar a qualidade de total;
• Prevenir e reabilitar as doenças ocupacionais como
tendinites e distúrbios osteomusculares relacionados com o
trabalho (DORT).
(LEITE; MENDES, 2004)
CLASSIFICAÇÃO
• De acordo com o horário de execução
• Preparatória (antes)
• Compensatória (durante)
• Relaxante (fim)

• De acordo com os objetivos


• Preparatória (preparar para atividades de força, velocidade e
resistência)
• Compensação (prevenir vícios posturais)
• Corretiva (reestabelecer o equilíbrio muscular e articular)
• Conservação ou Manutenção (manter o equilíbrio
morfofisiológico)
(LEITE; MENDES, 2004)
GINÁSTICA LABORAL PREPARATÓRIA
(GLP)

• Realizada no posto de trabalho com objetivo de despertar o


trabalhador, sobretudo no período da manhã.
• Séries de exercícios físicos que prepara o trabalhador para
atividades de força, velocidade e resistência através de
aquecimento, preparação da musculatura e articulações
que serão utilizadas no trabalho, na tentativa de prevenir
acidentes, distensões musculares e doenças ocupacionais.
• Também auxilia na melhoria das condições mentais
(psicológicas).

(LEITE; MENDES, 2004)


GINÁSTICA LABORAL COMPENSATÓRIA
(GLC) OU GINÁSTICA DE PAUSA
• Ginástica que é aplicado no meio do expediente (pausa) ou no

horário de pico da fadiga.

• Objetivo de impedir que se instalem os vícios posturais das atividades

de vida diária (AVDs) e do ambiente de trabalho (equilíbrio).

• Os exercícios variam de acordo com as tarefas realizadas pelo

trabalhador e com as queixas de maior prevalência

• Movimentos repetitivos, atividades com sobrecarga muscular ou se o

ambiente é estressante (grande carga emocional ou necessidade

de atenção constante).
GINÁSTICA LABORAL RELAXANTE
(GLR)

• É classificada somente em relação ao horário de


execução (fim do expediente) e é indicada para
trabalhadores que atendem o público. São indicados
exercícios de relaxamento, massagem e alongamentos
ativos e passivos.
(LEITE; MENDES, 2004)
GINÁSTICA LABORAL CORRETIVA
(GLC)

• Classificada conforme o objetivo da execução e visa


reestabelecer o equilíbrio muscular e articular
utilizando exercícios que busquem alongar os
músculos encurtados e fortalecer os que estão
enfraquecidos.

• Realizado durante ou fora do horário de trabalho.

(LEITE; MENDES, 2004)


GINÁSTICA LABORAL DE MANUTENÇÃO (GLM)
OU DE CONSERVAÇÃO

• Busca o equilíbrio fisiomorfológico através de um programa de


condicionamento físico com objetivo de prevenir e/ou reabilitar as
doenças crônico-degenerativas como diabetes, cardiopatias,
obesidade, sedentarismo, doenças respiratórias, entre outras.

• Pode ser executada a qualquer momento, com exigências mínimas


para que as adaptações fisiológicas ocorram (atividades aeróbias,
anaeróbias e mistas - intervaladas).

• Algumas empresas tem adotado essa prática que é denominada


de Corporate Fitness. (salas de bicicletas e de musculação).

(LEITE; MENDES, 2004)


QUADRO CLASSIFICAÇÃO DA GL
PESQUISAS EM GL E ERGONOMIA

• Metodologia das aulas de GL e a descrição do


campo de atuação

• Respostas fisiológicas do trabalhador à GL, incluindo


a fadiga e as condições físicas no ambiente de
trabalho;

• Aspectos psicológicos dos trabalhadores, abordando


impressões e os sentimentos das pessoas envolvidas
na ginástica laboral
MODELO DE PROJETOS DE GL

• 1- Resumo  4 – Desenvolvimento
• 2 – Introdução do Projeto
• 3 – Ginástica Laboral ◦ 4.1 – Estruturação
• 3.1 - Conceitos ◦ 4.2 – Planejamento
• 3.2 - Objetivos ◦ 4.3 – Execução
• 3.3 - Prescrição dos ◦ 4.4 – Avaliação
exercícios
 5 – Referências
• 3.4 - Resultados obtidos
ou esperados
ESTRUTURAÇÃO

• Compor o grupo de trabalho com a participação do


RH, Segurança e Saúde Ocupacional
• Obtenção dos dados de cada setor
• (índice de acidentes de trabalho e horário de maior prevalência;
produção individual e setorial; afastamento do trabalho,
incluindo motivos de maior frequência e tempo médio de
afastamento.

• A escolha do público-alvo e os objetivos


depende da empresa.
PLANEJAMENTO

• Seleção das atividades físicas (varia de acordo com


objetivo e a dinâmica dos setores, mas deve incluir
um estudo ergonômico).
• Organização dos horários de pausa ativa (varia de
acordo com a função).
• Avaliação postural no local de trabalho.
• Informação da importância da implantação da GL
para os setores envolvidos.
PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES

• Planejamento Geral - Objetivo principal do


programa; número de pessoas envolvidas; frequência
e tempo das aulas.
• Planejamento Mensal - Divisão dos objetivos
específicos
• Planejamento Semanal
• Plano da aula
• Aquecimento – parte principal – volta à calma
TIPOS DE EXERCÍCIOS

• Exercícios para o Equilíbrio

• Exercícios de Coordenação

• Exercícios de Agilidade

• Exercícios de Alongamento

• Exercícios Respiratório

• Exercícios de Resistência
ESTRATÉGIAS UTILIZADAS NAS AULAS

• Atividades em pequenos grupos


• Atividades em grandes grupos
• Individualmente
• Em duplas
• Em trios
• Em círculo
• Em colunas
• Com mímicas
• Parado ou em deslocamento
• Com o sem materiais
• Com ou sem música
EXECUÇÃO
• Momento em que inicia-se o programa.
• Execução da pausa ativa do grupo-alvo;

• Reuniões informativas

• Avaliação da experiência e dos resultados preliminares

• Geralmente essa etapa inicial dura de 3 a 6 meses.


AVALIAÇÃO DO PROGRAMA

• Ocorre a cada 3 ou 6 meses de programa e


engloba:
• Os resultados alcançados

• Participação nas atividades propostas

• Possibilidade de continuidade no projeto


REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• GRANDJEAN, Etienne & KROEMER, K.. Manual de ergonomia. 5ª. Ed. São
Paulo: Bookman, 2005.
• LEITE, N. ; MENDES, R. Ginástica laboral: princípios e aplicações práticas.
3ª. Ed. São Paulo: Manole, 2013.
• LIMA, V. Ginástica laboral - atividade física no ambiente de trabalho.
São Paulo: Phorte,.2008
• MIRANDA, C. R.; DIAS, C. R. LER - lesões por esforços repetitivos: uma
proposta de ação preventiva. Revista CIPA, n.236,p.32-49, 1999.
• MONT’ALVÃO, C. ; FIGUEIREDO, F. Ginástica laboral e ergonomia. Rio de
Janeiro: Sprint, 2005

Você também pode gostar