UFCD – HIGIENE, SAÚDE E

SEGURANÇA DA CRIANÇA
Higiene Oral
 OBJECTIVOS
 Promover a saúde da boca e restante organismo
 Prevenir doenças da boca: cáries, gengivite e

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periodontite, etc.
 Evitar a acumulação de placa bacteriana nas gengivas,
nos espaços entre os dentes, nas suas superfícies e língua
 Manter húmida a mucosa oral

 Evitar lábios e áreas circundantes da cavidade oral com

cieiro ou gretados

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 Promover o conforto, o bem-estar e um hálito fresco
 Promover hábitos de vida saudáveis

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Uma boca saudável na idade adulta depende dos
cuidados que forem mantidos desde o berço

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 CUIDADOS PARA MANTER A SAÚDE
ORAL
1. Efectuar uma Higiene Oral correcta
 Lavar sempre os dentes após as refeições

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 Usar uma escova de dentes adequada e renove-a de 3 - 3
meses
 Usar o fio dentário, de acordo com a necessidade

2. Reduzir a Ingestão de Açucares

 Após a ingestão de alimentos açucarados deve-se lavar os
dentes logo que possível, pois o açúcar provoca a sua
destruição.
3. Utilizar o Flúor
O flúor torna a superfície dos dentes mais resistente e diminui
a formação de cáries, deve-se optar por uma pasta de dentes 4
com flúor.
4. Verificar a Medicação:
 Alguns medicamentos podem alterar o dente, nomeadamente

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se forem administrados a grávidas, a mães a amamentar ou a
Crianças, no período em que se estão a formar os dentes,
podendo causar a descoloração ou alterações na formação dos
dentes. Deve-se seguir as recomendações da Equipa de
Saúde.
5. Visitar o dentista:
 Regularmente a partir dos 3 anos, altura do aparecimento de
cáries e para evitar medo no futuro.
Passar os bons hábitos de higiene oral para as Crianças
é uma das lições de saúde mais importantes que se pode
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ensinar.
 HIGIENE ORAL DAS CRIANÇAS

 Quanto mais cedo se iniciar o hábito diário de higiene

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oral, melhores perspectivas há de evitar as doenças orais,
por isso, deve criar-se junto da Criança o hábito de
higiene oral desde a erupção do primeiro dente.

 No início, quando há poucos dentes, pode utilizar-se uma

compressa, dedeira específica ou escova de dentes.

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 Ensinar a Criança a não engolir a pasta dentífrica.

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 De acordo com o desenvolvimento, crescimento e
motricidade da Criança deve estimulá-la a fazê-lo
sozinha.

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 MATERIAL PARA A HIGIENE ORAL DA
CRIANÇA ATÉ AOS 6 ANOS
 Escova de Dentes: macia/ média e ter um tamanho
adequado à boca do Bebé. Objecto pessoal e
intransmissível. Deve ser guardada em local seco e com

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cerdas voltadas para cima. Substituir de 3-3 meses ou
quando as cerdas estiveram deformadas.
 Pasta Dentífrica: utilizar uma pequena quantidade de
dentífrico fluoretado (1.000-1.500 ppm de fluoretos) ,
semelhante ao tamanho da unha do dedo mindinho do
Bebé/ Criança.
 Copo/ Elixir/ Relógio

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 COMO EFECTUAR A HIGIENE ORAL DA
CRIANÇA
Deve-se efectuar ou vigiar a escovagem das Crianças…
 1. Colocar o dentífrico fluoretado na escova;

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 2. Inclinar a escova em direcção à gengiva e fazer
pequenos movimentos vibratórios horizontais ou
circulares, fazer pouca pressão;
 3. Escovar 2 dentes de cada vez, fazendo
aproximadamente 5 movimentos;
 4. Escovar com uma sequência, a fim de evita
esquecimento de dentes;
 5. Escovar as superfícies mastigadoras dos dentes, em
movimentos de “vaivém”; 10
 6. Após escovar todas as faces dos dentes, deve-se
escovar também a língua e a parte interna das bochechas.

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 7. Rejeitar o líquido/ espuma resultante

 8. Gargarejar com água fresca

 9. Aplicar hidratante nos lábios, se indicado

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 DOENÇAS DA CAVIDADE ORAL

 Cárie

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 Infecciosa - transmite-se de dente em dente;
 Progressiva - pode atingir todas as camadas do dente;
 Desfigurante - destrói a estrutura do dente, tornando-se
inestético.

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 Doenças Periodontais
 Gengivite: Surge após uma infecção oportunista na gengiva,

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esta fica inflamada, avermelhada e sangra com facilidade,
como forma de defesa da infecção.
 Periodontite: Entre a gengiva e o dente acumula-se placa
bacteriana (película fina e incolor, aderente aos dentes e
gengivas) e pus, provocando a mobilidade e queda dos
dentes.

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Gengivite
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Periodontite
 CÁRIES DE BIBERÃO
 São provocadas pela exposição frequente e demorada
dos dentes a soluções que contêm açúcares ou seus
derivados (leite, papas, sumos de fruta, etc).

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 Os líquidos açucarados permitem a adesão das bactérias
aos dentes, permanecendo durante longos períodos
enquanto o Bebé dorme, conduzindo à formação de
cáries dentárias que têm o seu início nos dentes incisivos
e caninos.
 A higiene oral começa logo após a erupção do primeiro
dente do bebé. Deve ser executada pelo menos duas
vezes por dia, sendo uma delas, obrigatoriamente, antes
de deitar. 17
 DENTES DE “LEITE”
 Os dentes temporários ou decíduos ou dentes de leite,
têm tanta importância para o correcto desenvolvimento
do Bebé como qualquer outro órgão ou sistema.

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 A principal função será permitir à criança a correcta
mastigação dos alimentos.
 Outras funções são: o estímulo para o correcto
crescimento da face e a manutenção do espaço
necessário para o nascimento dos dentes definitivos ou
permanentes.
 Os dentes definitivos podem ser afectados pelos dentes
de leite (infecções ou deformações).
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 ERUPÇÃO DA DENTIÇÃO
Período de erupção: 6 aos 30 meses
 Sensibilidade e irritação das gengivas: pode ajudar

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esfregar as gengivas com o dedo, uma dedeira especial
ou um anel de borracha refrigerado. Também existem
géis e produtos farmacêuticos para aliviar o desconforto
provocado pela erupção dos dentes do Bebé.
 Febre: processo natural de reacção do organismo,
contudo, se a febre persistir, será melhor contactar a
Equipa de Saúde.
 Irritabilidade, Dor e Desconforto

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 USO DE PALHINHAS

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 Evitar que a criança ingira bebidas gaseificadas, pois
estas provocam a erosão dos dentes.
 Se mesmo assim decidir que ela pode ingerir bebidas
gaseificadas, use então “palhinhas” para evitar o
contacto directo da bebida com as faces dentárias.

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 IR AO DENTISTA

 Fazer a Criança perceber que uma visita ao Dentista/

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Odontologista é uma experiência positiva.
 Explicar benefícios e vantagens.

 Aumentar as hipóteses de visitas regularmente ao longo

da vida e reduz a necessidade de tratamentos invasivos,
dolorosos e geradores de medo e ansiedade.

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 Aprender, imitando…
 Estimular imitação de regras de forma divertida. Juntar a

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Família no momento da higiene oral. Utilizar objectos
significativos para a Criança. Promover o ritual de
dormir.

Higienização das mãos

 Associar outras tarefas de higiene, por exemplo a higiene
das mãos.

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 SELANTES
 O selante é uma película de resina que é colocada sobre
os dentes posteriores, nos sulcos e ranhuras, onde
geralmente se formam as cáries. A sua aplicação é

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indolor, e cria uma barreira eficaz contra as cáries,
tornando estes dentes mais fáceis de higienizar, e
libertando flúor.
 O cuidado com a higiene oral desde pequeno, é um
investimento que resultará em benefícios para o resto da
vida da criança, e deve ser estimulado de forma a
garantir um sorriso brilhante e saudável.

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 FLÚOR
 Micronutriente essencial na mineralização dos dentes e
ossos.

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 Encontra-se na água e em diversos alimentos, embora
sob uma forma pouco assimilável.
 Sempre que as águas de abastecimento são pobres em
flúor, há necessidade de fornecer um suplemento diário,
em especial durante a formação da primeira e segunda
dentições.
 Dosagem de flúor a administrar deve ser adequada à
idade da Criança, de acordo com indicação da Equipa de
Saúde.
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 FLÚOR NA ESCOLA
 Os gargarejos fluoretados fazem parte dos programas
escolares de prevenção da cárie dentária em inúmeros
países

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 Gargarejo fluoretado: uma solução que contém fluoreto
de sódio a 0,2%
 Objectivo: promover dentes mais resistentes e prevenir o
aparecimento e o desenvolvimento da cárie dentária
 Destinatários: Crianças a partir dos 6 anos de idade (1º
ciclo)
 Frequência: uma vez de 15 em 15 dias

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 Ensinar as Crianças a não engolirem a solução (embora
não haja perigo se isso acontecer pontualmente)

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 Verificar se as crianças estão a gargarejar correctamente
durante um minuto
 Realizar a sessão em horário que permita às Crianças
permanecerem 30 minutos sem comer nem beber, após o
gargarejo
 Guardar a solução em recipiente opaco e escuro, fora do
alcance das crianças

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 FIO DENTÁRIO
 Fio/ fita constituído por múltiplos filamentos
 Remove a placa bacteriana que se acumula nos espaços

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entre os dentes, onde a escova de dentes não chega
 Utiliza-se a partir do momento que a Criança tem
destreza manual (habitualmente a partir dos 8 anos)
 Pode retirar-se cerca de 30 cm de fio e dar um nó
juntando as duas pontas
 Portafios: suportes onde se enrola o fio, não sendo
precisa a ajuda dos dedos
 O fio dentário complementa a escovagem dos dentes

 É preferível utilizar o fio antes de escovar os dentes 27

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 “CHUCHAR” O DEDO
 O reflexo de “chuchar” no dedo é frequente nos Bebés.
Contudo, o hábito de chuchar nos dedos pode causar
problemas no crescimento dos maxilares e no

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posicionamento dos dentes.

 Deve-se prestar particular atenção a este hábito, quando

se torna em vício, de modo a eliminá-lo ou evitando que
ele se estabeleça. É preferível o uso de chupetas.
Contudo, se o seu uso for prolongado também pode
causar importantes problemas orais.

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 HIGIENE ORAL EM CRIANÇAS COM
NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
 Susceptibilidade a doenças da cavidade oral (medicação,
patologias, etc.)

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 Promover a autonomia

 Familiarizar a Criança com o material

 Material adaptado (copos, escovas eléctricas, etc.)

 Posicionar a Criança ligeiramente inclinada para a frente

 Se necessário fazer o “controlo da cabeça” ou “abertura

da boca”

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