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Projeto de instalações

industriais
Áreas de uma instalação industrial

Will – rsantos.w@gmail.com
VISÃO SISTÊMICA DO PROCESSO
DE PROJETO DE UNIDADES PRODUTIVAS
CARACTERIZAÇÃO E LEVANTAMENTO ESTUDOS E DIMENSIONAMENTOS PROJETO CONCEITUAL

Caracterização Fluxogramas

Mix de Produção Dimensionamento


de Materiais
Tecnologia
Industrial Dimensionamento
de Equipamentos Propostas de
Layout Atual Block
Dimensionamento Layout
Perspectivas Reais Mapofluxograma
de Pessoal
Análises Quanti e
Templates - Centros Qualitativas
de Produção
Layout Detalhado
Cálculo das Áreas
Estratégias de
Matriz de Relações
Expansão
Preferenciais
Representação
Carta DE-PARA Tridimensional
Estratégias de Considerações
Produção sobre o Layout
VISÃO SISTÊMICA DO PROCESSO
DE PROJETO DE UNIDADES PRODUTIVAS
CARACTERIZAÇÃO E LEVANTAMENTO ESTUDOS E DIMENSIONAMENTOS PROJETO CONCEITUAL

Caracterização Fluxogramas

Mix de Produção Dimensionamento


de Materiais
Tecnologia
Industrial Dimensionamento
de Equipamentos Propostas de
Layout Atual Block
Dimensionamento Layout
Perspectivas Reais Mapofluxograma
de Pessoal
Análises Quanti e
Templates - Centros de
Produção
Qualitativas
Layout Detalhado
Cálculo das Áreas
Estratégias de
Matriz de Relações
Preferenciais
Expansão
Representação
Carta DE-PARA Tridimensional
Estratégias de
Considerações
Produção
sobre o Layout
Quais são as áreas existentes em uma instalação
industrial?

Produção

Circulação
Quais são as áreas existentes em uma instalação
industrial?

Escritório

Sanitários
Quais são as áreas existentes em uma instalação
industrial?

Estocagem

Sanitários
Quais são as áreas existentes em uma instalação
industrial?

Vestiários

Refeitórios
Quais são as áreas existentes em uma instalação
industrial?

Cozinhas
Principais áreas para dimensionamento da
fábrica
• Centros de produção (postos de trabalho)
• Movimentação de materiais
• Armazenagens
• Utilidades
• Serviços de apoio da produção e processos
• Serviços de apoio de pessoal
• Administração
• Circulação externa
• Requisitos legais/ambientais (higiene, segurança, meio ambiente,
etc.)
Área dos centros de produção
• Área dos Templates

• Estruturação de setores bem definidos!


▫ Independentemente do layout adotado
Movimentação de materiais (circulação
interna)
Movimentadores
Movimentadores

Olivério (1985)
Movimentação de materiais
Único Duplo Recipiente Circulação
Tipo de tráfego
sentido sentido (m) (m)
Pessoas X 0,9
Pessoas e carrinhos
X 0,8 1,2
manuais
Empilhadeiras X
Empilhadeiras X 2,4 3,3
Tratores X 2,4 3,6

Villar e Nóbrega Júnior (2004)


Movimentação externa
Áreas externas (VALLE, 1977)
• Portarias  área mínima de 5m2

• Estacionamentos
▫ Considerar:
 Veículos visitantes
 Veículos da empresa
 Veículos de funcionários
 Veículos de carga
 Áreas de manobra
• Carros  5,20 x 2,5/veículo
• Caminhões
▫ 2 eixos  6 a 7 m de comprimento
▫ 3 eixos  16 metros de comprimento
Áreas de armazenagem
Áreas de armazenagem
Fatores para dimensionamento áreas de
armazenagem
• periodicidade de reposição do estoque
• quantidades mínimas e máximas
• forma dos materiais de acondicionamento
• requisitos de armazenagem (cuidados, proteções, contaminações)
• controles ( no recebimento, no armazenamento, na expedição)
• movimentação interna
• logística de armazenagem (fifo, lifo, por classes)
• Considerar:
▫ Materiais em processo, matérias‐primas, produtos finais.
▫ Estoques em processo, estoque da matérias‐primas, produtos e
componentes.
Acondicionamento de materiais  Unitizadores
Sistema de armazenagem  principal fator
dimensionamento de estoques

Estante Flow rack Cantilever


Sistema de armazenagem  principal fator
dimensionamento de estoques

Cantilever
Sistema de armazenagem  principal fator
dimensionamento de estoques

Estante
Serviços de apoio a produção e processos
• Manutenção ‐ conservação e adequação de equipamentos e
instalações visando sua disponibilidade de uso no processo

• Utilidades ‐ sistemas de provimento de energia e de materiais


secundários para o processamento. Compreende: reservatório de
água, casa de força, gás, óleo, etc

• Ferramentaria/oficina de máquinas ‐ confecção de ferramentas


de máquinas, reparos de partes de máuinas.
Escritórios
• ESCRITÓRIOS
• Considerar:
▫ Todas as atividades administrativas a serem realizadas em
escritórios (Faturamento, contabilidade, vendas, marketing,
gerências, ...)

▫ Todas as áreas relacionadas com a administração da produção


(PCP, recebimento, expedição...)
Áreas administrativas

Valle (1977)
Servicos de apoio de pessoal (NR 24)
(NR 24: http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BF2D82F2347F3/nr_24.pdf

• SANITÁRIOS (Devem ser separados por sexo)


▫ 1 m2 para cada 20 funcionários em atividade
▫ 1 torneira para cada 20 funcionários em atividade

• VESTIÁRIOS
▫ Área mínima de 1,5 m2 por usuário simultâneo.
▫ 1 chuveiro para cada 20 empregados (1/10 quando insalubre)
▫ Portas com no mínimo 1,20 m

• REFEITÓRIOS (Obrigatório para empresas com mais de 300


funcionários)
▫ Cozinha, dispensa, câmaras frigoríficas, salão de refeições e
bebedouros
▫ Lavatórios: 1 torneira para 20 usuários
▫ Área mínima: 1,2 m2 por pessoa
▫ Abrigar 1/3 dos funcionários do turno
Carta de processo simples
Carta de processos múltiplos
Carta De-Para
Tipos de fluxo
• Fluxo interno aos departamentos (FIP)  movimentação dos
materiais em processo. Entre os CPs (estoque em processo, lotes,
freqüência, requisitos, etc.)

• Fluxo entre departamentos  FIP + os sistemas de estoques


intermediários e os sistemas de emissão de ordem (ou de expedição)

• Fluxo geral da unidade produtiva  baseado em relações


quantitativas (materiais e produtos) e qualitativas (pessoas,
serviços, informações)
Tipos de fluxo
Carta de processo simples
• Fluxograma do processo (já elaborado!)
▫ Simbologia ASME
• Objetivo de entendimento do funcionamento da fábrica e validação
Carta de múltiplos processos
• Usada quando o produto é constituído de várias partes, ou para
diversos produtos que possuem partes ou processos comuns entre si
▫ Interessa a qualidade do fluxo
Carta de múltiplos processos
• Exemplo: A partir de um mix de 3 peças processadas em 12
processos distintos, com uso compartilhado destes processos,
conforme mostrado na carta abaixo, montar uma relação entre as
áreas destes processos de forma a otimizar os fluxos de trabalho das
peças.
Ex: Carta de múltiplos processos
• Fase 1: Estabelecimento dos grupos de trabalho: Procura‐se
estabelecer grupos de equipamentos que processam as mesmas
peças e que estejam no mesmo nível de etapas de processamento
• Regra:
▫ Regra Horizontal: colocar os mesmos equipamentos na mesma
linha.
▫ Regra Vertical: respeitar a seqüência de processamento.
• Método:
▫ 1) Percorre‐se a carta com uma peça até que esta não obedeça às
regras (Horizontal ou Vertical)
▫ 2) Segue o mesmo procedimento para a próxima peça que, em
seqüência, obedeça às regras.
Ex: Carta de múltiplos processos
• Fase 2: Destacar os grupos de
trabalho e as relações entre eles.
Agrupar os equipamentos e os
processos em blocos funcionais, na
seqüência dos processamentos,
independente das peças.
Ex: Carta de múltiplos processos
• Fase 3: Obter as Relações das
Atividades.`Pegar as áreas dos
centros de produção e relacioná‐las
com as demais, mantendo relação
de escala entre os centros de
produção (forma geométrica
simples e de tamanho aproximado)
e estabelecer os fluxos entre elas.
Ex: Carta de múltiplos processos
• Fase 4: Obter Relações das Áreas, ou seja, retirar os espaços vazios entre
os blocos.
Carta De-Para
• Muitos produtos (ou componentes) padronizados  interessa
quantificar o fluxo

Os itens alocados acima da diagonal principal são relativos ao fluxo de


sentido positivo ou para frente em relação à ordem na qual os
componentes foram escritos na tabela(1 -> 2 -> 3 -> 4); e os itens
abaixo da diagonal principal são relativos a fluxos negativos ou para
trás.
Carta De-Para
Carta De-Para
• Etapa 1: Representação gráfica
Carta De-Para
• Etapa 2: Racionalizar o fluxo da
1ª etapa, ou seja, rearranjar os
blocos de áreas de forma a
eliminar cruzamentos. Esta fase
pode ser feita graficamente
(processo visual) ou
matematicamente, através de
reordenação de matriz anulando
os valores (fluxos) abaixo da
diagonal principal (resolução de
sistema de equações lineares).
Carta De-Para
• Intensidade do fluxo
▫ Momento = qtdematerial x distância
▫ Menor distância  melhor resultado da carta
Carta De-Para
• 1) Aproximar atividade de maior
intensidade de fluxos
• 2) Evitar cruzamentos (Ligações
Diagonais)
• 3) Dar uma tendência geral do
fluxo (No caso de A  G)
Carta De-Para
• Etapa 3: aproximação para o fluxo geral do layout
▫ Linearizar o fluxo primário (que liga as atividades de maior
intensidade de fluxo)
▫ Estabelecer as relações de áreas
Matriz de ligações preferencias (Carta)
• Relações qualitativas entre os setores produtivos
▫ Quando o sentido do fluxo é de difícil definição ou não há
interesse em explicita-lo, ou ainda quando o que se deseja
mostrar é o total de itens trocados
Matriz de ligações preferencias (Carta)
• Qual critério de classificação das relações entre os setores?
Preparo de Sobremesa/Frutas

• Na literatura: A, E, I, O, U , X
Devolução/Lavagem de Pratos

A Absolutamente Necessário
Distribuição para Salões

E Muito Importante
I Importante
O Pouco Importante
Paneleiro

U Desprezível
Cocção

X Indesejável

I
U E
U E U
U U O X
Matriz de ligações preferencias (Carta)

• A (+++)  Áreas contíguas ou acesso facilitado


• E (++)  Facilidade de movimentação/comunicação
• I (+)  Evitar grandes distâncias entre as áreas
• O (0)  Não demanda preocupação
• U (-)  Quando atividade em um setor impacta no outro
• X (--)  Recursos de isolamento ou obestáculos entre as áreas

A Absolutamente Necessário
E Muito Importante
I Importante
O Pouco Importante
U Desprezível
X Indesejável
Exemplo completo  Cozinha industrial

Setores
1. Administração
2. Vestiários
3. Recebimento
4. Estoque Seco
5. Câmaras Frias
6. Pré-Lavagem
7. Açougue
8. Preparo Saladas
9. Preparo Sobremesa
10. Cocção
11. Paneleiro
12. Devolução/Lavagem de Pratos

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