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EDUCAÇÃO E LIMITES

A desejável - E NECESSÁRIA – ação da Família

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O mundo que nós vamos deixar para os
nossos filhos, depende dos filhos que nós
vamos deixar pra esse mundo.

Mário Sérgio Cortella

F www.sescoopsp.org.br
Importância Da Família

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EDUCAÇÃO FAMILIAR

Onde acontece o desenvolvimento das


primeiras habilidades, os primeiros
ensinamentos pelos quais o filho aprende a
respeitar o outro, a conviver com regras.

IMPRESCINDÍVEL

J/C www.sescoopsp.org.br
O papel da família é essencial, pois é ela que determina,
desde cedo, o que seus filhos precisam aprender, quais
instituições eles devem frequentar, o que é necessário
saberem para tomarem as decisões que os beneficiem no
futuro.

É o pilar para as bases do relacionamento humano, é o


ambiente onde seu desenvolvimento acontece e é
aprimorado ao longo da vida.

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ESTE PROCESSO
define sua articulação com a comunidade

D/D www.sescoopsp.org.br
Muitos Desafios

A família moderna enfrenta desafios constantes, em relação


aos limites que nem sempre são bem definidos, e aos
desejos de consumo, que muitas vezes a levam a confundir
os valores, os princípios de convivência, que certamente
influenciam o desenvolvimento do ser na sua vida social.

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TORNÁ-LOS AUTODISCIPLINADOS
Para isso é preciso DAR disciplina, critérios, horário -> LIMITES

• Deixar desenvolver habilidades que promovam sua independência, autonomia


e disciplina
• Aprender a ser responsáveis por cumprir as tarefas que lhes cabem
• Desenvolver o senso moral: saber usar a independência e autonomia com ética
e disciplina

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Como?

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O maior desafio que você pai ou mãe tem
na vida é transformar todo o amor que
sente por seus filhos numa experiência de
crescimento mútuo.”
(Shinyashiki)

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Ninguém nasce sabendo...

Comportamentos são
aprendidos

E/M www.sescoopsp.org.br
Experiência

Observação
/ Imitação

Instrução/
Regras

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O que é necessário para aprendermos?

Ambiente Modelo

Limites/
Consequências
Regras

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O ambiente → ROTINA

Os cuidados com:
◦ organização
◦ limpeza
◦ rotina

estabelecem limites, criam hábitos.

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O modelo → O responsável

Faça o que
eu digo e
não faça o Faça aquilo
que eu faço que eu faço!

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◦ Para a criança aprender, Falar não basta!

◦ É preciso:
◦ Mostrar
◦ Acompanhar/monitorar
◦ Reconhecer (consequência)

◦ Estabelecer regras claras e consistentes

F/S www.sescoopsp.org.br
Estabelecer regras para as crianças é
fundamental para a formação de adultos
equilibrados e seguros, caso contrário crescerão
achando que “podem” tudo e quando se
depararem com um “não” ou com os limites da
sociedade e da vida profissional, não saberão
lidar com a “frustração”.

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RESPEITO E OBEDIÊNCIA
◦ Estabelecimento de regras e limites
◦ Clareza
◦ Coerência
◦ Consistência
◦ Monitoria

◦ Importância da frustração para o reconhecimento dos limites

◦ Reconhecer e apoiar

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Como disciplinar? c

• Reconhecer os acertos
– Reforçar o bom comportamento

• Reconhecer os erros
–Relembrar as regras: chance para se autocorrigir
–Caso a regra não tenha sido estabelecida: orientar
–Consistência: cumprir com o prometido

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• Como lidar com os erros:

• Ignorar birras
• Dialogar
• Deixar uns minutinhos pensando
• Estabelecer consequências (retirar algo que a criança gosta, por
exemplo)

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Quando um comportamento errado é estabelecido e nos
damos conta de que precisa ser mudado...

a mudança pode ser difícil.

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Savater (2005. p, 32) destaca que: “O amor possibilita e,
sem dúvida, potencializa o aprendizado, mas não pode
substituí-lo.

Também os animais gostam de seus filhos, mas é próprio


da humanidade a combinação de amor e pedagogia”.

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LIMITES

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O que é limite?
Ponto que não se deve ou não se
pode ultrapassar.

Não é BARREIRA, é FRONTEIRA

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Por que são importantes?

• A criança se sente segura.


• Desenvolve o raciocínio lógico–inteligência.
• Aprende a respeitar as pessoas bem como
as regras e valores da sociedade.
• Formação de adultos íntegros e honestos.

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E QUANDO OS LIMITES SÃO FALHOS?

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A falta de limites dá a entender que tudo é possível

◦ E gera indisciplina

. .

INDISCIPLINA

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Mudar pode ser difícil, mas é possível

Treino

Persistência

Paciência

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Atitudes que revelam dificuldades em dar limites
Insistência:“filho vai tomar banho”

Perder paciência;

Não fazer nada, ignorar;

Provocar medo na criança;

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Dar limites é:
• Ensinar que os direitos são iguais para todos;
• Ensinar que existem outras pessoas no mundo;
• Fazer a criança compreender que seus direitos acabam
onde começa o direito dos outros;
• Dizer “sim”sempre que possível e “não” sempre que
necessário;
• Só dizer “não” aos filhos quando houver uma razão
concreta;

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Dar limites é:
• Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras
NÃO podem ser feitas;
• Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social
de CONVIVER;
• Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos
e o que é apenas desejo (e que desejos não são direitos)
• Dar o exemplo (viver seu dia-a-dia dentro desses
mesmos princípios...)

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Dar limites NÃO é:
• Bater nos filhos para que eles se comportem...
• Fazer só o que vocês, pais, querem ou estão com
vontade de fazer;
• Ser autoritário;
• Gritar com as crianças para ser atendido;
• Deixar de atender as necessidades reais;
• Agressões morais;
• Desrespeito;

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Firmeza:
não se pode mudar as ordens dadas à criança
só porque ela emburra ou chora.

Coerência

Dar exemplos:
são nossas atitudes que ensinam de fato
nossos filhos.” Não adianta falar uma coisa e
agir ao contrário”.

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Chantagem

Ameaçar o filho com perda do


amor ou abandono

Comparações ou comentários
negativos na presença de outros.

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NÃO EXISTEM SUBSTITUTOS
PARA A FAMÍLIA

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A Família é o PONTO DE APOIO E SUSTENTAÇÃO
ao ser humano, seu marco de referência existencial.

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É comum vermos alguns pais usarem o pouco tempo que
passam com os filhos como forma de justificar o fato de não
lhes impor limites.

Mais do que isso, para equilibrar o tempo que não estão


disponíveis, os pais usam da lei da compensação: quando
estão juntos, deixam os filhos fazerem tudo o que querem,
sem nenhuma cobrança.

O TEMPO DEVE SER USADO PARA REFORÇAR A EDUCAÇÃO


DOS FILHOS E NÃO DESEDUCÁ-LOS.

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Tempo de Qualidade
• Saber ouvir;
• Partilhar seu mundo;
• Relação próxima, de intimidade, onde haja empatia, confiança e segurança;
• Elogiar, demonstrar orgulho;
• Conversar sobre o dia;

Comunique-se:
• uma boa comunicação entre pais e filhos exige em primeiro lugar, traduzir o
amor, respeito, confiança, atenção e atender as suas necessidades básicas.
• comunicar-se é dar apoio, conhecer as dificuldades, ver o que estão
passando, estimulando suas potencialidades, dando liberdades e incentivo,
e respeitando os sentimentos da criança.

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REFERÊNCIAS

BORDENAVE, Juan E. Díaz. O que é participação? São Paulo: Brasiliense, 1983. (Coleção
Primeiros Passos).
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação? São Paulo: Brasiliense, 1982. (Coleção
Primeiros Passos).
BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente/Ministério da Educação, Assessoria de
Comunicação Social. – Brasilia: MEC, ACS, 2004.
DEMO, Pedro. Participação é conquista. São Paulo: Cortez, 2001.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 3ª
ed.Curitiba: Positivo, 2004.
MORAES, Maria Cândida. Paradigma Educacional Emergente.-5ª edição. Campinas: Papyrus,
1997. NOBRE, L. F. Terapia familiar: uma visão sistêmica. In. Py, L A.et all. Gruppo sobre grupo.
Rio de Janeiro. Rocco, 1987.
OLIVEIRA, Sidney Nilton. Família e educação escolar no contexto neoliberal. Revista da
FAEEBA/Universidade do estado da Bahia, Faculdade de educação do Estado da Bahia – ano 8,
nº11, jan./jun., Salvador:UNEB,1999, p. 77.
SAVATER, F. O valor de Educar. São Paulo: Planeta do Brasil,
TIBA, Içami. Disciplina, limite na medida certa. - 1ª edição. São Paulo: Editora Gente, 1996

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Mini Curriculum

 Palestrante e consultora pedagógica.

 Coordenadora de Projetos

 Orientadora de Sala de Leitura

• Pós Graduação
• Especialização em Gestão Escolar
• Especialização em Currículo
• Gestão da Educação Pública

• Graduação - HISTÓRIA

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