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CIÊNCIA DOS MATERIAIS -

CALLISTER
Capitulo 6 / Propriedades
Mecânicas dos Metais

• Prof.: M.Sc. Antonio Fernando de Carvalho Mota


• Engenheiro Mecânico e Metalúrgico
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Propriedade Mecânica é o comportamento do
metal quando submetido a esforços mecânicos.
Exemplos de Propriedades Mecânicas:

 Resistência mecânica;
 Elasticidade;
 Ductilidade;
 Tenacidade;
 Dureza;
 Fluência.
ENSAIOS MECÂNICOS – PROPRIEDADES MECÂNICAS

• Tem como objetivo a


determinação quantitativa ou
qualitativa das propriedades
mecânicas dos materiais;
• São considerados ensaios
destrutivos;
• Utilizados em corpos de
prova padronizados, peças e
protótipos.
SIGNIFICADO DOS ENSAIOS MECÂNICOS

 DESTRUTIVOS:
(Propriedades Mecânicas)
Resultados numéricos
Resultados qualitativos
 NÃO-DESTRUTIVOS:
(Propriedades Físicas)
Detectar falhas internas

Certificação
Internacional
Exemplos de Ensaios Destrutivos

5
EXEMPLOS DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

Líquido Penetrante Exame Visual Partículas Magnéticas

Qual a diferença
entre Descontinuidades
e Defeitos?

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TIPOS DE ESFORÇOS QUE AFETAM OS MATERIAIS
Entre os esforços axiais temos a tração, a compressão e a flexão,

e entre os transversais, o cisalhamento e a torção


MOMENTO DE INÉRCIA

A = área

y2

x2
Menor momento de inércia Maior momento de inércia
Maior flexão Menor flexão

Para a mesma área Momento de Inércia:


o tubo tem muito mais Jx = y2dA
momento de inércia,
portanto maior resistência
á compressão, flexão e torção Jy = x2dA

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MOMENTO DE INÉRCIA
Momento de Inércia:
JZ = y2dA

f = Mt.y = Mt = Mt
I I/y Wf
Estruturas tubulares – Momento de Inércia
Momento de Inércia:

Jx = y2dA
Jy = x2dA
Ligações em
sistemas treliçados
com perfis tubulares
(aumento do Momento de Inércia)

O tubo tem a mesma área da barra,


mas maior Momento Inércia.
Perfis I

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Daiane do Santos
Tração :

Cisalhamento:
Compressão:

Torção: Flexão:

Avaliação: Quais os tipos de solicitações que


dependem do Momento de Inércia?
O MOMENTO DE INÉRCIA
APLICADO NA FLEXÃO É O
MESMO PLICADO NA TORÇÃO?

VAMOS PENSAR UM POUCO!


Momento de Inércia Polar e Áxial
Momento de Inércia Áxial (Flexão)

Momento de Inércia Polar (Torção)

J0 =r2ds =(x2 +y2)ds


r2 = x2 + y2
J0 = Jx + Jy dA
y
se Jx = J y r

J0 = 2Jx x
14
Torque (Torção) = Força x distância
Tensão de Flexão, y:

Módulo de Resistência à Flexão, Wf = (Momento de Inércia à Flexão, Jx)


(Distância do eixo neutro à extremidade, y)
Tensão à Flexão: (Momento Fletor, Mx)
(Módulo de Resistência à Flexão, Wf)

y = M x
Wf

Sem Flexão
Com Flexão
COMPRESSÃO - FLAMBAGEM

Dúctil
Le2 = 2L
Dúctil
Pcr = 2EI
Le2
Dúctil
Instabilidade

Instabilidade
Onde: Pcr = Carga Crítica ou Flambagem
E = Módulo de Elasticidade
I = Momento de Inércia Axial
L = comprimento livre da coluna engastada
Frágil
Dúctil
APLICAÇÃO DE VIGAS: n = 3 (Partes)

ou

Wf = n bh2
Wf = b(hn)2
6
6
(resistência 3 vezes)
(resistência 9 vezes) Partes Soltas
Rebitadas
Soldadas
Coladas

Padrão de deformação de três vigas unidas, e de viga maciça.

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TORÇÃO PURA
Seção circular cheia
 = F.d = Mt
J0/y Wt

Wt = ,D3
16
Wt = Módulo de Resistência a Torção

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Perfis I e H

d - altura do perfil
d´ - altura livre da alma
h - altura interna
bf - largura da aba
tf - espessura da aba
tw - espessura da alma
R - raio de concordância
Perfis Laminados

“W” é o Módulo de Resistência a Flexão em relação ao eixo x ou eixo y


Tensão de Cisalhamento

Teste de cisalhamento duplo em uma barra.

Círculo de Mohr

Tensão de Cisalhamento
= Fc/Sc
máx. = 1/2
23
ENSAIO DE CISALHAMENTO
PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS - DEFORMAÇÕES
Formas de carregamento externo:

Torção

Compressão Deformações:
 = l/lo
Tração  = tg
Tensões:
Cisalhamento
 = E.:  = G.
Classes de solicitações

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Ponte aérea na Malásia

Cabo de aço
(Tração )

Aço inoxidável
Duplex Pilar composto
(Compressão)
Flambagem
Momento de inércia

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Telhas Autoportantes Planas
A TELAPORT leva a fábrica até a sua obra
tecnologia 100% brasileira, também utilizada na
Europa, África e América do Sul, chegando a cobrir
mais de 7.000.000 m2

Cobertura com Tecnologia de ponta a seu serviço


Suportando sobrecargas de até 140 kg/m2

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ENSAIO DE TRAÇÃO

RESISTÊNCIA À TRAÇÃO:

LR = CARGA MÁXIMA = N/mm2


ÁREA INÍCIAL
Ensaio de tração

O corpo de prova é tracionado até ser quebrado

Gráfico

Células de carga de 600kgf


Fratura de analógica e digital
aço dúctil

Tipos de cabeças de corpos de prova e sua fixação a máquina


Cálculo da tensão
A tensão de tração aplicada na peça é dada por:
 = F / S0 onde S0 é a área da seção transversal da
parte útil (mais fina) do corpo de prova antes da aplicação
dos esforços.

S0

Unidades: 1kf/mm2 = 10 N/mm2 = 10 MPa


1MPa = 145 psi
F
MEDIÇÃO DA ÁREA TRANSVERSAL

Área do círculo =  r2  fórmula correta?


r Área do círculo = d2/4

32
LEITURA NO PAQUÍMETRO
LEITURA NO PAQUÍMETRO
ESCALA EM MILÍMETRO COM NÔNIO DIVIDIDO EM 10 PARTES
RESOLUÇÃO: UEF = 1mm = 0,1 mm
NDN 10 divisões
DESENHO MECÂNICO

Planta Vista Principal


Vista Lateral Esquerda
Planta

Vista Principal Vista Lateral Esquerda


CÁLCULO DA DEFORMAÇÃO
Para cada valor de F, a deformação percentual é dada por:
(%) = 100 L / L0 = 100 (Lf – L0) / L0
GRÁFICO TENSÃO X DEFORMAÇÃO DE AÇO DÚCTIL

Tensão
Tensão máxima

Tensãode rutura
Rutura

Tensãode escoamento Escoamento estricção

Regiãodedeformaçãoplástica
Regiãode
deformaçãoelástica

Deformação
Limite de resistência à tração = Tensão máxima
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA

 = E.
Lei de Hooke
RETORNA A
FORMA ORIGINAL

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Você é uma pessoa resiliente?
Você já se questionou a respeito do seu nível de resiliência?
Já observou atentamente a sua reação e o seu padrão de
comportamento diante das dificuldades e das coisas que não
saem exatamente do jeito que você planejou?
Talvez essa seja uma boa oportunidade
COMPORTAMENTO ELÁSTICO
Módulo de elasticidade ou Módulo de Young

E= /  =Kgf/mm2 Lei de Hooke:  =E


• É o quociente entre a tensão
aplicada e a deformação elástica
resultante. P
•Está relacionado com a rigidez do
material ou à resist. à deformação A lei de Hooke só é
válida até este ponto
elástica
Tg  = E
•Está relacionado diretamente com as

forças das ligações interatômicas

Lei de Hooke (descoberta por em 1678 por Sir Robert Hooke)


Quanto mais intensas as forças de atração entre os átomos,
maior é o módulo de elasticidade E.
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CÁLCULO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA E PLÁSTICA

DEFORMAÇÃO ELÁSTICA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA


• Prescede à deformação plástica • É provocada por tensões que
• É reversível ultrapassam o limite de
elasticidade
• Desaparece quando a tensão é
removida • É irreversível porque é resultado do
deslocamento permanente dos
• É praticamente proporcional à
átomos e portanto não desaparece
tensão aplicada (obedece a lei de
Hooke) quando a tensão é removida

Elástica Plástica

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Módulo de Elasticidade para alguns metais

 Quanto maior o módulo de elasticidade mais rígido é o material


ou menor é a sua deformação elástica quando aplicada uma dada tensão

MÓDULO DE ELASTICIDADE
E médio aço = 21.000 kgf/mm2
[E] 210.000 MPa
GPa 106 Psi 210 GPa
Magnésio 45 6.5 30x106 PSI
AlumÍnio 69 10
Latão 97 14 Unidades de Tensão:
Titânio 107 15.5 1kgf/mm2  10 MPa
Cobre
1N/mm2 = 1 MPa ; 1Pa = 1 N/m2
110 16
1 MPa = 145 PSI ; PSI = lb/in2
Níquel 207 30
Aço 207 30
Tungstênio 407 59

45
MÓDULO DE ELASTICIDADE

EAço  EAlumínio
Alumínio  Aço

Comparação do comportamento elástico de um aço e do alumínio


(Adaptada de ASKELAND & PHULÉ)
MÓDULO DE ELASTICIDADE
Deformação acima do limite de escoamento
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE ESCOAMENTO

LE= Qesc.
So

Aço de baixo carbono Laminado a quente

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EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
Para a realização do ensaio de tração são
necessários os seguintes equipamentos:
a) Célula de carga de 600kgf analógica ou digital

À esquerda célula de carga analógica e a direita a célula de carga


com indicador digital usada no ensaio de tração mecânica

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Limite nítido x Limite de escoamento convencional
DETERMINAÇÃO DO LIMITE CONVENCIONAL DE ESCOAMENTO

n = 0,2% (deformação residual) para metais e ligas metálicas em geral


n = 0,1% para aços ou ligas não ferrosas mais duras

LR
Tensão,  (MPa)

LE

0,2% Deformação,  (%)


Ensaio de tração convencional
Encruamento é o processo de endurecimento do material por meio
de deformação a frio
A medida que o material sofre
deformação plástica sua
resistência é aumentada.
No caso de um descarregamento
o material voltará a se deformar
plasticamente somente após
atingida a tensão máxima já
suportada. (O limite de
escoamento é aumentado após o
encruamento)
O processo de carregamento e
descarregamento ocorre de forma
elástica.
CÁLCULO DO LIMITE DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO

LR= Qmáx.
So
LR

LE= Qesc. LA
So

LR = Limite de Resistência á Tração


Unidades: MPa, kgf/mm2 e PSI
Estricção e Limite de Resistência

TERMOGRAFIA
ENSAIO DE TRAÇÃO - DUCTILIDADE
 A ductilidade é a propriedade física dos materiais de
suportar a deformação plástica, sob a ação de cargas,
sem se romper ou fraturar.
• Cálculo da Ductilidade:
Pelo Alongamento
Pela Redução de Área

Obs.: Um material pouco dúctil é dito frágil.


APLICAÇÃO DE ALONGAMENTO
• Suponha que você quer saber qual o alongamento sofrido
por um corpo de12 mm que, submetido a uma força axial
de tração, ficou com 13,2 mm de comprimento.

• A = L f - L o = 13,2mm – 12mm = 0,1 mm/mm ou 10%


Lo 12mm
A unidade mm/mm indica que ocorre uma deformação de 0,1
mm por 1 mm de dimensão do material.

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CÁLCULO DA DUCTILIDADE PELO ALONGAMENTO “A”
A % = 100[comprimento final (lf) – comprimento inicial (l0)]
comprimento inicial (l0)

A = 2 ½” – 2” =1/2” = 0,5” = 0,25pol/pol ou 25%


2” 2” 2”
CÁLCULOS NO VERGALHÃO CONSTRUÇÃO CIVIL:“A” E “SO”

Vergalhão de construção civil:  = 7,85kg/dm3 = 7,85g/cm3 = 7.85t/m3

Método para determinação do valor de L para o alongamento

So (mm2) = Peso (g) x 103


comprimento (mm) 7,85kg/dm3
[So ] = [ Peso (g) x 103 ] = [mm2]
comprimento (mm) 7,85x103g/106mm3
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Cálculo da ductilidade pela Redução de Área ou Estricção

 RA(%) = (S0 – Sf )100


S0
No caso de corpos de prova cilíndricos

S0 = d02 e S f = df2
4 4
RA (%) = /4 (d02 –df2)100 = (d02 – df2)100
/4.d02 d02

REDUÇÃO DA ÁREA DA SEÇÃO


Cálculo da ductilidade pela Redução de Área ou Estricção
Para corpos de prova retangulares, a estricção é medida pela variação
das dimensões transversais

Método de determinação da estricção em corpos de prova retangulares

 = (So – Sf) 100


So

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PROPRIEDADES DE TRAÇÃO: DUCTILIDADE

 é o grau de deformação plástica suportado até a fratura do material;


 pode ser medida pelo alongamento percentual ou pela redução de área
percentual.
frágil Alongamento percentual:
dúctil
A % = [(lf – l0)/l0]/x100
tensão

Redução de área percentual:


RA % = [(S0 – Sf)/S0]/x100

deformação
ENSAIO DE TRAÇÃO
Variação das Propriedades Mecânicas com o teor de carbono

63
ENSAIO DE TRAÇÃO E TRATAMENTOS TERMICOS

Temperado

Tensão
Revenido

Recozido

Deformação

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Relação Resistência X Tenacidade
Um material dúctil com a mesma resistência de um material
frágil irá requerer maior energia para ser rompido e portanto é
mais tenaz.
Resistência mecânica é a tensão necessária para romper o
material
Tenacidade é a energia necessária para romper o material
 (Mpa)

Material dúctil Material frágil  (%)


Aço de mola X aço estrutural

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RESILIÊNCIA E TENACIDADE

 x  = Força x distância = Energia


Área distância Volume

67
CRASH TEST
• 48 km/h contra um contâiner de 70 toneladas, o que
equivale a uma batida a 100 km/h em outro veículo.
• O modelo alemão suportou bem ao impacto: o habitáculo
e os bonecos (dummies) continuaram intactos.

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Dummies (Estúpidos)
O dummy de carne e osso:

O primeiro dummy tinha sangue


baiano, John Stapp, viveu no
Brasil até os 12 anos e depois se
tornou médico da Força Aérea dos
Estados Unidos.
Aplicando testes contra se
mesmo, Stapp desenvolveu cintos
de Segurança e bancos ejetáveis Custa entre US$ 60 000 e US$ 80 000
para aviões.
Em 1947, o dummy de carne e
osso chegou a bater contra postes
para ver o que acontecia
DÚCTIL X FRÁGIL

AÇO CONCRETO
(Dúctil) (Frágil)

Dúctil Frágil

70
DÚCTIL X FRÁGIL

Observe a
diferença entre as fraturas
dúctil e frágil
FRATURA DÚCTIL X FRATURA FRÁGIL

Dúctil Frágil

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Ensaio de Tração x Ensaio de Compressão

Materiais dúcteis
Ensaio de tração

Materiais frágeis
Ensaio de compressão

73
Ensaio de tração e compressão em material
Frágil

Compressão

Tensão (MPa)
Tensão (MPa)

Compressão

Tração

Ferro fundido cinzento Tração


Concreto

Deformação Deformação

74
Propriedades Mecânicas dos Materiais
Engineering stress–strain
behavior for iron at three temperatures

Quando T LE LR E A T = Temperatura

Quando T LE LR E A

Observar erro no gráfico!


76
PROPRIEDADES MECÂNICAS X TEMPERATURA

• High Temperature:
Elastic Modulus Decrease
Tensile Strength and Yield Strength Decreases
Ductility Increase
Low Temperature

Stress
E amb. = 210 Gpa
High Temperature
E 427ºC = 158 Gpa
E 649ºC = 127 GPa

Strain

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COLAPSO DAS TORRES DO WORLD TRADE CENTER
Temperatura crítica de colapso 550ºC.
Boeing 757-200, com capacidade para
224 passageiros, tanque para 90770
litro de querosene e peso total de
1790 kN.
a) b) c) d) e)
Ao se chocar com as torres, encontrava- a- Impacto, explosão e incêndio
se a uma velocidade entre 350 km/h e b- Pilares destruidos
650 km/h. c- Flambagem de pilares (incluvive do
núcleo)
Alguns físicos americanos estimaram d- Queda da parte superior
que foi liberada uma energia equivalente e- Propagação do colapso
a 500 quilogramas de TNT ou a uma
potência entre 2% e 4% da bomba
atômica lançada sobre Hiroxima.
Torre com 110 pavimentos, 415 m de
altura e planta quadrada com 63,5 m
de lado

World Trade Center- New York- 11 de setembro de 2001 -

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COLAPSO DAS TORRES DO WORLD TRADE CENTER

• A causa do colapso das Torres do World Trade Center


foi o efeito acumulado das três ações excepcionais,
impacto, explosão e incêndio, todas com muita grande
intensidade e não prevista em projeto.
• Como se sabe, os materiais estruturais, entre os quais o
aço, apresentam redução dos valores das propriedades
mecânicas com o aumento da temperatura.
• Para assegurar que esse fato não viesse a causar a
ruína da estrutura das Torres quando da ocorrência de
um incêndio, os Pilares eram protegidos por um
recobrimento de argamassa, a base de vermiculita, e as
treliças e as lajes por outro isolante térmico.

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Engineering Stress-Strain Curve
Máquina de Ensaio de Tração da PUC Minas
Célula
de carga

CP
Máquina de Tração Universal – Ensaios Tecnológicos

Extensômetro
eletrônico
usado para maior
precisão no ensaio

Máquina de Tração EMIC DL 60000


ENSAIO DE TRAÇÃO – PESQUISA DE MATERIAIS
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA E PLÁSTICA
Tensão Def.
Elástica Deformação Plástica
Tensão máxima

Tensãode rutura
Rutura

Tensãode escoamento Escoamento

Regiãodedeformaçãoplástica
Regiãode
deformaçãoelástica

Estricção

 = E.
Deformação

Lei de Hooke
AVALIAÇÃO
a- Como se determina a Resistência?
b- Como se determina a Rigidez?
c- Como se determina a Ductilidade?
LR

LE

A
Resp. a) LE = Q/So e LR = Qmáx./So.
b) E = /; onde:  = Q/So e  = l/lo.
c) Alongamento, A(%) = (lf – lo) 100/lo.

86
ENSAIO DE TRAÇÃO

• Máquina Eletro-Mecânica • Máquina Servo-Hidráulica


Máquina e software de ensaio de tração

Máquina e software de ensaio de tração


Cortesia Gerdau Aços Longos S.A.
Máquina de Tração – Quais os Ensaios de Rotina?

( ) Limite de Elasticidade
( ) Limite de Proporcionalidade
( ) Limite de Escoamento
( ) Limite de Resistência à Tração
( ) Limite de Ruptura
( ) Alongamento
( ) Rigidez
( ) Resiliência
( ) Tenacidade
Máquina de Tração - Ensaios de Rotina
( ) Limite de Elasticidade
( ) Limite de Proporcionalidade
( x ) Limite de Escoamento
( x ) Limite de Resistência à Tração
( ) Limite de Ruptura
( x ) Alongamento
( ) Rigidez
( ) Resiliência
( ) Tenacidade
AVALIAÇÃO
Qual é a propriedade mecânica no ensaio de
tração mais fácil de determinar e a mais precisa?

91
Máquina de Tração Universal

A Propriedade Mecânica mais rápida,


mais simples e mais precisa de ser
obtida é o Limite de Resistência à
Tração

LR = Carga máxima
Área inicial
Por que?

LR


COMO ENSAIAR UM TUBO NA MÁQUINA DE TRAÇÃO?
CURVA TENSÃO X DEFORMAÇÃO
ENSAIO DE TRAÇÃO- AÇO ESTRUTURAL SAE 1020 ou ASTM A 36

400 – 550 LRLR


LR
min. 250 LE
LE
LRup,
LRup .
Tensão , (MPa)

Encruamento
Escoamento
Escoamentode

(Instabilidade)
(Instabilid
Encruamento

Estricção
Patamar de
Patamar

Estricção
Estricção

ade)

Fase Fase Fase de Alongamento percentual ()
Elástica Plástica Ruptura A min. 20% em 200mm

ASTM = American Society for Testing and Materials


QUALIDADE ESTRUTURAL NAVAL
SHIPBUILDING STRUCTURAL QUALITY
Aplicadas em estruturas de navios, são chapas de aço especificadas pelo American Bureau
of Shipping, Bureau Veritas, Lloyd’s Register, Germanisgher Lloyd e Det Norke Veritas.

• ESPECIFICAÇÃO FAIXA DE PROPRIEDADESMECÂNICAS / MECHANICAL PROPERTIES


• SPECIFICATION ESPESSURA AL –Elongation Dobramento
(F)
• THICKNESS LE LR Valor Bend
Test
• RANGE Yield Tensile Espessura Medida Min.
• (mm) Strenght Strenght Thickness Gauge Value Diâmetro
• (N/mm2) (N/mm2) (mm) Length (%)

• A-607 50 2,0 < E < 5,0 > 34O > 450 E < 2,46 50 20 2E (T)
• E > 2,46 22

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