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FORMAÇÃO DE

MEMBROS DA
COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE
ACIDENTES

Por: Elienay Hudson


TST MTE/MA 4949
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES
CÍRCULO
Símbolo da perfeição, da família, da felicidade e da continuidade da
vida.

CRUZ
Oriunda do símbolo da longevidade, de uso hospitalar, enfatiza o
sentimento de integridade e proteção.
OBJETIVO DO CURSO

• Levar ao conhecimento do membro da CIPA as principais normas,

instruções e rotinas sobre segurança e saúde do trabalho.

• Definir competências relativas às atividades desenvolvidas pelo membro

da CIPA.

• Fixar diretrizes de atuação da CIPA.

• Conhecer e identificar Riscos Ambientais.


OBJETIVO DO CURSO

Prevenção de Doenças e Acidentes de Trabalho, mediante o


controle dos Riscos presentes:

• no ambiente
• nas condições e
• na organização do trabalho

VISANDO
À preservação da vida e promoção da saúde dos trabalhadores.
O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no
mínimo, os seguintes itens:

a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do
processo produtivo;

b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;

c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos


existentes na empresa;

d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e medidas de prevenção;


O treinamento para a CIPA deverá
contemplar, no mínimo, os seguintes itens:

e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde


no trabalho;

f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;

g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da


Comissão.
a) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos
riscos;

f) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos


originados do processo produtivo;
BREVE HISTÓRICO

• Segundo BARBOSA E FILHO a Segurança do Trabalho começou a ser alvo das


atenções, com mais ênfase, a partir da Revolução Industrial, que teve início nos fins
do século XVIII, na Inglaterra.

• A ideia da criação de um grupo de funcionários que, além de terem suas atribuições


normais, se preocupassem também com a Prevenção de Acidentes foi
desenvolvida pela OIT - Organização Internacional do Trabalho.
• altos índices já registrados na época, levou a OIT a preocupar-se com o fato ao
ponto de, em 1921, surgir a ideia de criar os Comitês de Segurança nas
empresas com pelo menos 25 empregados. A ideia ficou em estudo durante 2
(dois) anos, sendo recomendada ao mundo em 1923.

• No Brasil, essa recomendação foi atendida parcialmente por meio do Art.82 do


Decreto-Lei nº 7036, de 10/11/44, que determinava que todas as empresas com
100 (cem) ou mais empregados deveriam providenciar em seus
estabelecimentos a organização de Comissões Internas de Prevenção de
Acidentes.
1ª) Portaria nº 229, de 19/06/45: evidenciou melhor o caráter obrigatório
da implantação das Comissões nas empresas com 100 ou mais
empregados.

2ª) Portaria nº 155, de 27/11/53: oficializou a sigla CIPA e obrigou a criação


de uma CIPA CENTRAL nos estabelecimentos com Departamentos com
mais de 100 empregados. Recomendava CIPAs espontâneas nas empresas
com menos de 100 empregados.
3ª) Portaria nº 32, de 29/11/68: além de manter o limite de 100 empregados, passou a
distribuir as empresas por categorias econômicas. Limitou a obrigatoriedade das
CIPAs às empresas vinculadas à CNI, a CNC (1º grupo-atacadista; 2º grupo-
armazenador), à CNT marítimos, fluviais e aéreos e à CNT terrestres.

4ª) Portaria nº 3456, de 03/08/77: reduziu de 100 para 50 o número-limite de


empregados que obrigava as empresas a constituírem CIPAs.
5ª) Portaria nº 3214-NR.5, de 08/06/78: manteve o limite de 50 empregados e criou a
obrigatoriedade de treinamento dos membros da CIPA com carga horária mínima de 12
horas. Criou a estabilidade para o membro titular dos empregados na CIPA.

6ª) Portaria nº 33, de 27/10/83: criou um quadro que, com base no grau de risco e no
número mínimo de empregados. Cita também a obrigatoriedade de o empregador
indicar um responsável pela segurança na empresa, caso não precise ter a CIPA.

7ª) Portaria de nº 8, de 23/02/99.


CIPA – COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇAO DE ACIDENTES
• A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a
tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida
e a promoção da saúde do trabalhador.
• Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular
funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de
economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições
beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras
instituições que admitam trabalhadores como empregados.
A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de
acordo com as proporções mínimas estabelecidas no Quadro I desta NR ou com
aquelas estipuladas em outras NRs;

Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará


um responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados
mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva.

Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em


escrutíneo secreto;
Assumirão a condição de membros titulares os candidatos mais
votados;

Em caso de empate, assumirá o candidato que tiver maior tempo no


estabelecimento;

O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo suplente,


quando faltar a mais de 4 (quatro) reuniões ordinárias sem
justificativa.

O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes


titulares, o Presidente da CIPA.
Os demais candidatos votados assumirão a condição de suplentes, obedecendo a
ordem decrescente de votos recebidos;

A eleição deverá ser realizada durante o expediente normal da empresa, respeitados


os turnos, e será obrigatória, devendo ter a participação de, no mínimo, a metade
mais um do número de empregados em cada setor;

Para cada eleição deverá haver uma folha de votação que ficará arquivada na empresa
por um período mínimo de 03 (três) anos;

O mandato dos membros eleitos da CIPA terá duração de 01 (um) ano, permitida uma
reeleição;
COMPOSIÇÃO - CIPA

CIPA
Empregador Trabalhadores

Indicação Eleição

Presidente Vice-Presidente
Membros Membros
Suplentes Suplentes

Secretário
DESIGNADO DA CIPA

Empregador

Indicação

Negociação
Coletiva
Dos empregados
PROCESSO ELEITORAL

Compete ao empregador convocar eleições para escolha


dos representantes dos empregados da CIPA, até 60 dias antes
do término do mandato em curso.

O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA constituirão


dentre seus membros, com no mínimo 55 dias do início do pleito, a
Comissão Eleitoral - C.E., que será a responsável pela organização
e acompanhamento do processo eleitoral.
DATAS A SEREM OBSERVADAS NO
PROCESSO DE INSTUIÇÃO DA CIPA
• Posse da cipa será no primeiro dia útil após o término do mandato anterior

• A primeira reunião será 30 (trinta) dias após a posse.

• Empossados os membros da cipa, a empresa deverá protocolizar em até 10 (dez) dia no


ministério do trabalho, cópias das atas de eleição, posse e calendário.

• A empresa deverá promover treinamento para os membros da cipa, titulares e suplentes,


antes da posse.
• O treinamento da cipa em primeiro mandato, será realizado em prazo
máximo de 30 (trinta dias), contados a partir do dia da posse.

• O treinamento terá carga horária de 20 (vinte horas), distribuídas em no


máximo 8 (oito) horas diárias e será realizado durante o expediente
normal da empresa.

• O presidente e o vice-presidente da cipa, constituirão dentre os seus


membros, com no mínimo de 55 (cinquenta e cinco) dias do início de
pleito, a comissão eleitoral – ce, que será responsável pela organização
e acompanhamento do processo eleitoral.
• Publicação e divulgação de edital em locais de fácil acesso e visualização,
no mínimo 45 (quarenta e cinco dias) antes do término do mandado
anterior.
• Inscrição de eleição individual, sendo que o período mínimo de 15 (quinze
dias).
• Eleição no mínimo 30 (trinta dias) antes do termino do mandado da cipa,
quando houver.
• Guarda do empregador de todos os documentos relativos à eleição, por
um período mínimo de 5 (cinco) anos.
• Havendo participação inferior a 50% (cinquenta por cento) dos
empregados na votação, não haverá apuração dos votos e a comissão
eleitoral deverá organizar outra votação que ocorrerá no prazo máximo
de 10 (dez) dias.

• As denúncias sobre o processo eleitoral, deverão ser protocolizadas no


ministério do trabalho e emprego até 30 (trinta) dias após a data da
posse dos novos membros da cipa.

• Em caso de anulação, a empresa convocará nova eleição no prazo de 5


(cinco) dias, a contar da data de ciência, garantidas as inscrições
anteriores
CIPA - ATRIBUIÇÕES

• a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de


riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com
assessoria do SESMT, onde houver;

• b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução


de problemas de segurança e saúde no trabalho;
• c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas
de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação
nos locais de trabalho;

• d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de


trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para
a segurança e saúde dos trabalhadores;

• e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas


em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram
identificadas;
• f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e
saúde no trabalho;

• g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas


pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente
e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos
trabalhadores;

• h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a


paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e
iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
• i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e
de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;

• j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras,


bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas
à segurança e saúde no trabalho;

• l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o


empregador da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e
propor medidas de solução dos problemas identificados;
• m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre
questões que tenham interferido na segurança e saúde dos
trabalhadores;

• n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;

• o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver,


a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;

• p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de


Campanhas de Prevenção da AIDS.
TREINAMENTO DA CIPA

• a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos


originados do processo produtivo;

• b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;

• c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos


riscos existentes na empresa;
• d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e medidas de
prevenção;

• e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde


no trabalho;

• f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;

• g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da


Comissão.
Manual Da CIPA - MTE
ESTUDO DO AMBIENTE, DAS CONDIÇÕES DE
TRABALHO, BEM COMO DOS RISCOS
ORIGINADOS DO PROCESSO PRODUTIVO;
• Toda atividade laboral causa riscos.
• Os acidentes não ocorrem unicamente por causa de um ato inseguro ou
uma condição insegura;

• Há riscos gerados toda vez que se produz algo;


• Faz parte da própria função social controla-los;
PERIGO

• Perigo é a propriedade de causar dano inerente a um agente físico,


mecânico, biológico, químico ou ergonômico.

RISCO

• Risco é a propriedade de que um dado perigo se, materialize, causando


um dano especificado.
PPRA - Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais

• A Norma Regulamentadora nº 09 estabelece a obrigatoriedade da


elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
Preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONSEQÜENTE
CONTROLE da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais.
As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada
estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a
participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade
dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.
ATIVIDADES COM EXPOSIÇÃO A AGENTES
INSALUBRES
Acima dos limites de tolerância previstos nos
Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12. Sendo as mesmas:

• Anexo II - Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto

• Anexo III - Limites de Tolerância para Exposição ao Calor

• Anexo IV - (Revogado)

• Anexo V - Radiações Ionizantes

• Anexo XI- Agentes Químicos Cuja Insalubridade é Caracterizada por Limite de


Tolerância Inspeção no Local de Trabalho

• Anexo XII - Limites de Tolerância para Poeiras Minerais


Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14. Sendo as mesmas:

• Anexo VI -Trabalho sob Condições Hiperbáricas

• Anexo XIII - Agentes Químicos


• Anexo XIII A - Benzeno
Nas atividades Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho,
constantes dos Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.

• Anexo VII - Radiações Não-Ionizantes

• Anexo VIII - Vibrações

• Anexo IX - Frio

• Anexo X - Umidade
RISCOS AMBIENTAIS – NR 09
• 9.1.5. Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes
físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em
função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição,
são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
• 9.1.5.1. Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações,
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações
ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
• 9.1.5.2. Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas
formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela
natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido
pelo organismo através da pele ou por ingestão.

• 9.1.5.3. Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos,


parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
Portaria 25 de 1994

• A portaria nº 25 SSST, de 29.12.94, aprovou redação a NR 09 e incluiu novo texto a


alínea “O” da NR 05, na qual atribui elaborar, ouvidos os trabalhadores de todos os

setores do estabelecimento e com a colaboração do SESMT, quando houver, O

MAPA DE RISCOS, com base nas orientações constantes no Anexo IV,


devendo o mesmo ser refeito a cada gestão da CIPA. ”
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES

VERDE VERMELHO MARRON AMARELO AZUL


ESFORÇO FISICO ARRANJO FÍSICO
INTENSO INADEQUADO
RUÍDOS
LEVANTAMENTO E MÁQUINAS E
POEIRAS TRANSPORTE EQUIPAMENTOS SEM
VIBRAÇÕES MANUAL DE PESO PROTEÇÃO
FUMOS
EXIGÊNCIA DE FERRAMENTAS
RADIAÇÕES VÍRUS POSTURA INADEQUADAS OU
IONIZANTES NÉVOAS INADEQUADA DEFEITUOSAS
BACTÉRIAS CONTROLE RÍGIDO ILUMINAÇÃO
RADIAÇÕES NEBLINAS DE PRODUTIVIDADE INADEQUADA
NÃO PROTOZOÁRIOS
IMPOSIÇÃO DE ELETRICIDADE
IONIZANTES GASES RITMOS EXCESSIVOS
FUNGOS PROBABILIDADE DE
TRABALHO EM INCÊNDIO OU
FRIO VAPORES TURNO E NOTURNO EXPLOSÃO
PARASÍTAS
CALOR SUBSTÂNCIAS, JORNADA DE ARMAZENAMENTO
TRABALHOS INADEQUADO
COMPOSTOS OU BACILOS PROLONGADAS
PRESSÕES PRODUTOS ANIMAIS PEÇONHENTOS
MONOTONIA E
ANORMAIS QUÍMICOS EM REPETITIVIDADE OUTRAS SITUAÇÕES
GERAL DE RISCO QUE
UMIDADE OUTRAS SITUAÇÕES PODERÃO CONTRIBUIR
CAUSADORAS DE STRESS PARA OCORRÊNCIA
FÍSICO E/OU PSÍQUICO DE ACIDENTES
RISCOS FÍSICOS CONSEQÜÊNCIAS

Cansaço, irritação, dores de cabeça, problemas do aparelho


Ruído digestivo, perigo de infarto. Para os homens pode até
causar impotência sexual e para as mulheres alteração no
ciclo menstrual.
Vibrações Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna,
doença do movimento, artrite, problemas
digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles.
Aumento da pulsação, cansaço, irritação, prostração térmica,
Calor
choque térmico, fadiga térmica, perturbação das funções
digestivas, hipertensão etc.
Radiação
não-ionizante Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos.

Radiação
Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais,
ionizante
acidente do trabalho.

Umidade Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele,


doenças circulatórias.
Pressões
anormais
RISCOS QUÍMICOS CONSEQÜÊNCIAS
minerais silicose, asbestose
vegetais bissinose, bagaçose
alcalinas enfizema pulmonar
Poeiras
incômodas potencializa nocividade

Intoxicação específica de acordo com o metal, febre dos


Fumos Metálicos fumos metálicos, doença pulmonar obstrutiva.

Irritantes: irritação das vias aéreas superiores.


Ac. Clorídrico, Soda Cáustica, Ac.Sulfúrico etc.
Névoas, Neblinas, Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência,
Gases e Vapores convulsões, coma e morte. Ex.: Hidrogênio, Nitrogênio,
Hélio, Acetileno, Metano, Dióxido de Carbono,
Monóxido de Carbono etc.
Anestésicos: ação depressiva sobre o sistema nervoso,
danos aos diversos órgãos, ao sistema formador do sangue.
Substâncias,
compostos ou Ex.: Butano, Propano, Aldeídos, Cetonas, Cloreto de
produtos químicos Carbono, Tricloroetileno, Benzeno, Tolueno, Álcoois,
em geral
Percloroetileno, Xileno etc.
RISCOS BIOLÓGICOS CONSEQÜÊNCIAS

Hepatite, poliomielite, herpes, varíola, febre amarela,


Vírus
raiva (hidrofobia), rubéola, aids, dengue, meningite.

Bactérias/ Hanseniese, tuberculose, tétano, febre tifóide,


Bacilos pneumonia, difteria, cólera, leptospirose, disenterias.

Protozoários Malária, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias.

Fungos Alergias, micoses.


RISCOS BIOLÓGICOS CONSEQÜÊNCIAS

Hepatite, poliomielite, herpes, varíola, febre amarela,


Vírus
raiva (hidrofobia), rubéola, aids, dengue, meningite.

Bactérias/ Hanseniese, tuberculose, tétano, febre tifóide,


Bacilos pneumonia, difteria, cólera, leptospirose, disenterias.

Protozoários Malária, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias.

Fungos Alergias, micoses.


RISCOS ERGONÔMICOS CONSEQÜÊNCIAS

Esforço físico intenso


Levantamento e transporte De um modo geral, devendo haver uma análise mais
manual de peso detalhada,
Exigência de postura caso a caso, tais riscos podem causar:
inadequada cansaço, dores musculares, fraquezas, doenças como
Controle rígido de hipertensão
produtividade arterial, úlceras, doenças nervosas, agravamento do
Imposição de ritmos diabetes,
excessivos alterações do sono,da libido, da vida social com
Trabalho em turno ou reflexos na saúde e
noturno no comportamento, acidentes, problemas na coluna
Jornada prolongada de vertebral,
trabalho taquicardia, cardiopatia (angina, infarto),
Monotonia e repetitividade agravamento da asma,
Outras situações tensão, ansiedade, medo, comportamentos
causadoras de “stress” estereotipados.
físico e/ou psíquico
RISCOS DE ACIDENTE CONSEQÜÊNCIAS

Arranjo físico inadequado acidentes, desgaste físico

Máquinas e equipamentos acidentes graves


sem proteção

Ferramentas inadequadas
acidentes com repercussão nos membros superiores
ou defeituosas

Iluminação inadequada acidentes


Eletricidade acidentes graves

Probabilidade de incêndio acidentes graves


ou explosão

Armazenamento
acidentes graves
inadequado

Animais peçonhentos acidentes graves

Outras situações de risco


acidentes e doenças profissionais
que poderão contribuir para
a ocorrência de acidentes
• Avaliação do Risco:

A Avaliação deve ser qualitativa ou quantitativa. Quando feita, esta última


deverá comprovar o controle da exposição ou inexistência do risco.

Descreve como será feito o monitoramento dos agentes e o tratamento dos


dados, uma vez que a NR – 9,no seu item 9.3.6, estabelece um nível de ação
(0,5%) da dose para o ruído e 50% do limite de tolerância das concentrações
para os agentes químicos).

• Controle dos Riscos:

As medidas de controle devem ser postas em práticas logo após a


identificação dos riscos. A prioridade são os controles na fonte ou na
trajetória
ASPECTOS IMPORTANTES
 A elaboração, implementação e avaliação do PPRA podem ser feitas por
qualquer pessoa, ou equipe de pessoas;

 As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada


estabelecimento da empresa;

 A NR-9 estabelece as diretrizes gerais e os parâmetros mínimos a serem


observados na execução do programa;
A norma estabelece que a empresa deve adotar mecanismos de avaliação que permitam verificar
o cumprimento das etapas, das ações e das metas previstas;

A NR-9 prevê algum tipo de controle social, garantindo aos trabalhadores o direito à informação e
à participação no planejamento e no acompanhamento da execução do programa.
PRIORIDADES NO CONTROLE DE RISCO

Fonte Trajetória Indivíduo

O estudo desenvolvimento e implantação de medidas de proteção


coletiva deverão obedecer à seguinte hierarquia:

a) Medidas Coletivas;

b) Medidas organizacionais;

c) Medidas individuais.
PRIORIDADES NO CONTROLE DE RISCO

•Eliminar o risco;

•Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de


Proteção Coletiva;

•Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de


Proteção Individual.
MEDIDAS TÉCNICAS

EPC EPI

AMBIENTE HOMEM

elimina/neutraliza/sinaliza evita ou diminui

O RISCO A LESÃO
PCMSO – Programa de Controle Médico
e Saúde Ocupacional

O PCMSO, cuja obrigatoriedade foi estabelecida pela


NR-7 da Portaria 3.214/78, é um programa médico que deve
ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico
precoce dos agravos à saúde relacionados ao
trabalho.
ELABORAÇÃO

A elaboração do PCMSO, o mínimo requerido é um estudo prévio


para reconhecimento dos riscos ocupacionais existentes na empresa, por
intermédio de visitas aos locais de trabalho, baseando-se nas informações
contidas no PPRA.

Com base neste reconhecimento de riscos, deve ser estabelecido um


conjunto de exames clínicos e complementares específicos para cada grupo
de trabalhadores da empresa, utilizando-se de conhecimentos científicos
atualizados e em conformidade com a boa prática médica.
ASPECTOS IMPORTANTES

O PCMSO deve ser coordenado por um médico, com especialização em medicina do


trabalho, que será o responsável pela execução do programa;

 Ao empregador, por sua vez, compete garantir a elaboração e efetiva implementação do


PCMSO, tanto quanto zelar pela sua eficácia;

 o programa deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de


saúde a serem executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relatório anual;

O relatório anual deverá discriminar, por setores da empresa, o número e a natureza


dos exames médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares,
estatísticas de resultados considerados anormais, assim como o planejamento para o
ano seguinte.
ASO - ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL

É o atestado que define se o empregado está apto ou


inapto para a realização de suas funções dentro da empresa.

Para cada exame realizado, o médico emitirá em duas vias


o ASO. A primeira via ficará arquivada no local de trabalho
inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras à disposição da
fiscalização do trabalho. A segunda via será obrigatoriamente
entregue ao trabalhador mediante recibo na primeira via.
• Este documento é de extrema importância, pois além da identificação
completa do trabalhador, o número de identidade, a função exercida, os
riscos que existem na execução de suas tarefas, procedimentos médicos a
que foi submetido, ou seja, informações completas sobre a saúde do
empregado deixando o mesmo e a empresa cientes de sua atual condição.
MEDIDAS DE CONTROLE

EPC
Técnica
EPI
Médica

Administrativa

Educativa
PRIORIDADES NO CONTROLE DE RISCO

O estudo desenvolvimento e implantação de medidas de


proteção coletiva deverão obedecer à seguinte hierarquia:

a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de


agentes prejudiciais à saúde;

b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes


prejudiciais à saúde; trabalho;

c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes


no ambiente de trabalho.
• A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que
assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações
de proteção que ofereçam;
PRIORIDADES NO CONTROLE DE RISCO

Quando comprovado pelo empregador ou instituição, a inviabilidade


técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não
forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou
implantação ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão
ser adotadas outras medidas obedecendo-se à seguinte hierarquia:

a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;

b) utilização de Equipamento de Proteção Individual - EPI.


PRIORIDADES NO CONTROLE DE RISCO

•Eliminar o risco;

•Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de


Proteção Coletiva;

•Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de


Proteção Individual.
MEDIDAS TÉCNICAS

EPC EPI

AMBIENTE HOMEM

elimina/neutraliza/sinaliza evita ou diminui

O RISCO A LESÃO
Mapa de Riscos

Portaria nº 25, de 29 de dezembro de 1994


Anexo IV - NR – 5 da Portaria 3.21478 do MTE
É a representação gráfica que retrata os riscos presentes
no ambiente de trabalho.

Objetivo

Reunir as informações necessárias para estabelecer o


diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na
empresa;

Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação


de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua
participação nas atividades de prevenção.
ETAPAS

CONHECER O PROCESSO DE TRABALHO NO LOCAL ANALISADO:

• Os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamento


profissionais e de segurança e saúde, jornada;

• Os instrumentos e materiais de trabalho;

• As atividades exercidas;

• O ambiente.

• Identificar os riscos existentes no local analisado,


conforme a classificação da tabela I;
ETAPAS

•Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:

Medidas de Proteção Coletiva

•medidas de organização do trabalho

•medidas de proteção individual

•medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios,


vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer.
ETAPAS

•Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa,


incluindo através de círculo:

•O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor


padronizada na Tabela I;

•O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve


ser anotado dentro do círculo;
• A especialização do agente (por exemplo: químico-sílica, hexano, ácido
clorídrico, ou ergonômico-repetividade, ritmo excessivo) que deve ser
anotada também dentro do círculo;

• Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupo,de acordo com a


sua natureza e a padronização das cores correspondentes.
OS SIGNIFICADOS

PEQUENO MÉDIO GRANDE

CÍRCULO = GRAU DE INTENSIDADE

• VERDE Físicos
• VERMELHO Químicos
COR = TIPO DO RISCO • MARROM Biológicos
• AMARELO Ergonômicos
• AZUL De Acidentes
Slogan da
empresa
EPI
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
CONCEITO LEGAL

Considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI todo dispositivo de


uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. (NR 6 - Portaria
3.214/78 – MTE – item 6.1)
LEGISLAÇÃO

 Código Civil – Art. 159 – “Aquele que, por ação ou


omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
os direitos, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigada
a reparar o dano.”

 CLT – Art. 157 – “Cumprir e FAZER CUMPRIR as


Normas de Segurança”
OBRIGATORIEDADE

Lei 6514 de 22/12/77 altera o Capítulo V do Título da CLT, estabelecendo uma


série de disposições quanto a segurança e medicina do trabalho;

Portaria nº.3.214/78, aprova as Normas regulamentadoras – NR do mesmo


Capítulo;

NR-6 – Equipamento de Proteção Individual.


OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR

Cabe ao empregador:

 Adquirir o adequado ao risco da atividade;

 Exigir seu uso;

 Fornecer somente o EPI aprovado pelo órgão nacional competente;

 Orientar e treinar o trabalhador quanto ao seu uso, guarda e


conservação;

 Substituir imediatamente quando extraviado ou danificado;

 Responsabilizar-se por sua manutenção e higienização;

 Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.


A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa


proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças
profissionais e do trabalho;

b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo


implantados; e;

c) Para atender as situações de emergência.


OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO

Cabe ao empregado:

 Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

 Comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para o uso;

 Cumprir as determinações do empregador sobre uso adequado.


NR 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS / PORTARIA 3.214/78 DO MTE

1.8. Cabe ao empregado:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e


medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo
empregador;

b) usar o EPI fornecido pelo empregador;

c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas


Regulamentadoras - NR;

d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas


Regulamentadoras - NR;

1.8.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao


cumprimento do disposto no item anterior.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

Definição:
EPI é todo dispositivo de uso individual, destinado
a proteger a integridade física do trabalhador.
EPI (s) / EPC (s).

Seleção.
Aquisição.
Distribuição.
Fiscalização.

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