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BALANCEAMENT

O ESTÁTICO E DI
NÂMICO
Noções fundamentais para o balanceamentos de rotores rígidos.

Por quer o balanceamento é tão importante?


Por quer algumas máquinas são mais barulhentas do que outras? Por quer o pedal da bicicleta
vai para baixo quando é deixado livre para girar? Por quer o volante do automóvel vibra em d
eterminadas velocidades? Quase todos os dias estamos a frente de um fenômeno cujo efeito é
frequentemente negligenciado, o desbalanceamento.
O termo desbalanceamento relaciona-se com “pesar” , “peso” uma balança está “ balanceada”
quando em ambos lados desta balança tivemos o mesmo peso. Da mesma maneira, no caso de
rotor, a distribuição de massa é considerada em relação ao seu eixo de rotação.uma desiguald
ade desta massa é denominada desbalanceamento. Quando em rotação, este leva a forças centr
ifugas , vibrações e ruidos, que se intensificam com aumento da rotação e se fazem perceber d
e maneira desagradável.

Vida útil
Mancais, suspensões, carcaças e alicerces podem sofrer esforços intensos devido a vibrações o
casionadas por desbalanceamento e assim, estão sujeitos a um grande desgaste. Produtos com
peças não balanceadas possuem frequentemente uma vida útil muita curta.

Segurança
Devido às vibrações, o fechamento em conexões aparafusadas e de aperto pode ir se reduzind
o ,ate que os componentes se soltem. Induzidos elétricos são influenciados por vibração. Cond
utores podem romper nas conexões . O desbalanceamento pode diminuir consideravelmente a
segurança operacional de uma máquina – pessoas e máquinas ficam, dessa maneira, sujeitas a
riscos.

Qualidade
Uma ferramenta elétrica com muita vibração não pode ser utilizada para tarefa que exijam pre
cisão. Alem disso , o esforso para o usuário aumenta e este se cansa rapidamente. Tambem na
s máquinas de ferramentas, as vibrações influenciam consideravelmente o resultado da produç
ão: uma máquina de processamento de madeira de lixamento ou de alta velocidade trabalhada
de maneira imprecisa e produz mais rejeito quando seus fusos e ferramentas não tiverem sido
balanceados adequadamente.

1
Modelo em forma de disco

m

r

2
Força centrifuga

m F


r

F = m.r.²
= U. ²
= M.e. ²

3
Desbalanceamento

U= m.r g/mm
= M.e

4
Excentricidade

e
r

e= m.r = gmm = [ µm ]
M Kg
U
= M

5
Ponto mediano da massa

m
S
r

Ponto mediano = centro da massa

6
Velocidade angular

m F

= 2..n = .n  n
60 30 10

7
Designação das letras convencionais

m F


e
r

U = Desbalanceamento (massa)
M = Massa do rotor
m = Massa desbalanceada ou correção
n = Rotaçao ( RPM )
r = raio do ponto mediano da massa
 = Velocidade angular
e = Excentricidade
CG = centro de gravidade
F = Força centrifuga
G = grau de qualidade

8
Centro de gravidade no terço central

Plano de correção nos terços externos

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Noções fundamentais para o balanceamentos de rotores rígidos.

Desbalanceamento estático

Dos tipo de desbalanceamento ( aqui representados como setas ) podem possuir a mesma inten
sidade e posição angular, bem como estarem a uma mesma distância do centro de gravidade.
O estado idêntico resultado no caso de um desbalanceamento único,de intensidadae duplamen
te maior , que atua no centro de gravidade, ou seja aqui, no meio do rotor. Apoiando-se este ro
tor sobre dois gumes, ele irá realizar um movimento pendular até que o “ponto mais pesado” a
ponte para baixo. Este desbalanceamento atua sem rotação, sendo denominado por isso “desba
lanceamento estático” ele afetua um deslocamento do ponto central de massa para fora de cent
ro geométrico, enquanto o rotor oscila em funcionamento paralelo ao seu eixo de rotação.
Um desbalanceamento deve ser compensado no plano do centro de gravidade, atrevés da rem
oção de material no “ponto mais pesado” ou da colocação no lado oposto. A compensação do
desbalanceamento estático num plano de compensação ocorre com em geral no caso de rotore
s em forma de disco. Desta maneira, recomenda-se para este desbalanceamento, todas as máqu
inas de balanceamento vertical.

F
F

10
Deslocamento do centro de gravidade

CG

Rotor
P1 P2

Desbalanceamento estático

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Noções fundamentais para o balanceamentos de rotores rígidos.

Desbalanceamento Dinâmico

Um rotor real não possui somente um único desbalanceamento. Mais sim teoricamente muitos q
ue estão distribuidos aleatoriamente ao longo do eixo de rotação. Estes se deixam substituir por
dois desbalanceamentos resultantes ( aqui representados como setas ) em dois planos arbritários,
que possuem geralmente diferentes valores e posições angulares. Como estes estado de desbalan
ceamento só se deixa determinar completamente sob rotação, ele é denominado desbalanceamen
to dinâmico. Ele pode ser dividido em dois desbalanceamento de torque, indiferentimente de pre
dominar um outro destes dois tipos.
Para a correção intergral do desbalanceamento dinâmico, são necessários dois planos de compen
sação. O desbalanceamento dinâmico ocorre praticamente em todos os rotores. Para o balancea
mento, são necesssáras, por isso, tanto a máquina de balancear horizontal quanto vertical.

12
Deslocamento do centro de gravidade

Rotor
P1 P2

Desbalanceamento dinâmico

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Noções fundamentais para o balanceamentos de rotores rígidos.

Desbalanceamento de torque

Dois tipos de desbalanceamento ( aqui representado como setas )podem possuir o mesmo valor,
entretanto estarem deslocados na sua posição angular de exatamente 180º, uma relação ao outro.
Esta distribuição de desbalanceamento não se deixa mais determinar por oscilação pendular, poi
s o rotor não apresenta mais nenhuma posição nitida no estado parado. O rotor em rotação execu
ta um movimento vacilante sob o seu eixo maior (vertical em relação ao eixo de rotação), Pois a
mbos os desbalanceamentos exercem um torque . Conseqüentemente, este tipo de distribuição de
desbalanceamento é conhecido como desbalanceamento de torque.
Para a correção do desbalanceamento de torque é necessário um contra-torque ou seja dois desba
lanceamentos de correção de mesma intensidade que, conforme o desbalanceamento original, est
ão deslocados de 180º em ambos os planos de compensação. Os desbalanceamentos de torque ap
arecem em geral, em rotores de forma cilíndrica com grande comprimento. Recomenda-se, dessa
maneira, para balanceamento, máquinas especiais de balanceamento horizontal.

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Deslocamento axial

P1 P2

Rotor

Desbalanceamento de torque

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Noções fundamentais para o balanceamentos de rotores rígidos.

Observações e Recomendações.
Desbalanceamento:
Desbalanceamento é causado por uma assimetria na distribuição de massa de corpo rotativo re
ferida ao seu eixo de rotação, isso significa que desbalanceamento ocorre quando o eixo princi
pal de inércia não coincide com eixo de rotação, o desbalanceamento se explime pelo produto
da massa desbalanceada e pelo seu raio ( distância ao eixo de rotação ) = ( U u .r ).

U5

U3

U1

U4
U2

Balancear
Significa melhorar a distribuição de massas de um rotor a fim de reduzir as forças centrifugas
livres que por outro lado agem nos mancais de apoio deste rotor. Não é por conseqüência nece
ssária eliminar o desbalanceamento por completo. De acordo com tipo de aplicação do rotor, b
em por questão econômica admite-se maiores ou menores desbalanceamentos residuais ( ver a
classificação da tranqüilidade de operação segundo VDI 2060 ).

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Noções fundamentais para o balanceamentos de rotores rígidos.

Desbalanceamento de rotor cilíndrico rígido


Um rotor cilíndrico rígido pode ser representado como sendo constituído por vários discos co
m um desbalanceamento parcial de ( U = u.r ), ver esquema do desenho abaixo. Estes desbala
nceamentos parciais podem ser agrupado em 2 desbalanceamentos UL e UR situados nos planos d
e referencia do rotor, de acordo com a regra da mecânica racional.

Observações importantes:
Enquanto o rotor pode ser considerado como rígido, seus desbalanceamentos parciais podem s
er deslocados segundo as regras da estática em planos arbitrariamente escolhidos como referê
ncia sem que seus efeitos sejam alterados. Isto significa que a compensação de massas pode se
r feita em dois planos escolhidos quaisquer, sem restrições.

U3 U5
U1
U1
U3

U5
U4 U2 R

U4
L
U2

U1 U5
U3
U5 U3
UL U1 UR
U2
U4
U4
L U2 R

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Noções fundamentais para o balanceamentos de rotores rígidos.

Posições e números de planos de compensações


Compensação em um só plano
A compensação num só plano pode ser suficiente para um rotor plano em forma de disco, na c
ondição que a distancia entre os mancais de apoio seja suficientemente grande e que plano do
rotor seja perpendicular ao eixo de rotação.
Freqüentemente é útil assegurar-se que as forças causada pelo desbalanceamento residual, apli
cadas aos mancais de apoio depois da compensação do desbalanceamento, são ainda admissív
eis.
O desbalanceamento residual deve ser dividido pela distância entre os mancais de apoio. As fo
rças opostas assim obtidas serão somada vetoriamente as componentes causadas pelo desbalan
ceamento residual estático total.( numa disposição simétrica de cada lado a metade do desbala
nceamento residual estático total ). Assegura-se que os valores obtidos não ultrapassem a meta
de do produto da massa do rotor pelo fator de referência segundo a VDI 2060.

Up

Up Up
2 2
Up

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Noções fundamentais para o balanceamentos de rotores rígidos.

Posições e números de planos de compensações


Compensação em dois planos
Rotores cilíndricos rígidos devem ser balanceados em dois planos de compensação que pode s
er escolhido arbitrariamente. A grandeza de 2 componentes atribuídas aos planos de compensa
ção respectivos varia na razão inversa da distância do plano de compensação correspondente a
o plano do centro de gravidade, que pode ser considerado como sede fictícia do desbalanceam
ento estático.
A posição ótima dos planos de compensação que permite realizar o balanceamento por meio d
e massas mínima, não é frequetimente possível causa das particularidades de projeto de rotore
s ( por exemplo induzido de motor elétrico com eu enrolamento ).
Em certos casos para aumentar a precisão de balanceamento, para controle de recebimento ou
em razão de estudos teóricos a composição do desbalanceamento total atuando no rotor em “r
esultante de desbalanceamento” ( ou estático ) e “momento de desbalanceamento” ( ou dinâmi
co ) pode ser vantajoso.

UR

UR UR

P1 P2

UR

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Noções fundamentais para o balanceamentos de rotores
Posições e números de planos de compensações
Balanceamento em rotores composto:
Um rotor é dito composto quando ele é formado por várias peças isoladas formando então um
conjunto.
Um rotor composto, constituído pela montagem de varias peças não balanceada será afetado d
e um desbalanceamento resultante da soma vetorial dos desbalanceamentos parciais bem com
o dos desbalanceamentos suplementares dos erros de centragem e montagem mais ou menos p
recisos. Estas influenciais podem ser memorizadas quando a peça a ser montada ( por exempl
o o volante como peça de um eixo de manivelas ) for balanceada em separado sobre um eixo a
uxiliar antes de sua montagem. Em seguida passaria-se a balancear o corpo básico ( eixo de m
anivelas ) como a peça ( volante ) já balanceada e montada.
O erro de balanceamento que então ocorrer devido a uma falsa perpendicularidade do flange d
o eixo de manivela será compensado corretamente no próprio eixo de manivelas. Desta manei
ra além de se manter a tolerância, obtem-se também a intercambilidade de peças no caso de ev
entuais consertos.

UR

MU

L R

P1 P2
MU

UR

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Noções fundamentais para o balanceamentos de rotores

Particularidades dos rotores a balancear:


Em geral um rotor pode ser considerado como rígido, tendo-se como condição que as diferent
es partes são montada de modo a não provocar forças centrifugas e que suas rotações estão bas
tante afastadas das rotações críticas. Se a primeira condição não for mantida, o rotor estará suj
eito à deformações plásticas ( por exemplo o desprendimento centrifugo dos enrolamentos de
um induzido elétrico). Estas alterações geralmente não são reversíveis e após estar uma vez de
finida o rotor poderá ser assimilado praticamente a um rotor rígido. Estes fenômenos são inde
pendentes das rotações críticas. Se o contrario, ou os regimes de rotação se aproximarem perig
osamente das zonas de ressonância, o aparecimento de momentos de flexão internos produzirã
o as deformações elásticas, donde provem os deslocamentos de massa que se traduzem em alt
erações do estado de balamceamento.
As conciderações expostas reservam-se a rotores susceptíveis de se deformarem elasticamente
nas imediações das rotações críticas.

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DESIGNAÇÃO E EXPLICAÇÃO

Letras conven
Designação e explicação Unidades Fórmula
cionais
U Massa de desbalanceamento
Amassa U suposta pontual situada em um
plano perpendicular ao eixo de rotação, q
ue provoca o desequilíbrio de massa em r
elação ao eixo de rotação.
Duas massas iguais de valor “U” situada
uma oposta em reação a outra ( a 180º ) e
m dois planos não coincidentes,perpendic
ulares ao eixo do rotor .neste caso existe
um equilíbrio estático. Mais as massas as
sim aplicada devem ser compensadas, po
is quando o rotor girar elas provocam por
suas forças centrifugas um momento de d
esbalaneamento.
Unidades convenientes para:
Rotores muitos leves e leves rotações ele
vadas.
mg
Rotores leves ate rotores de peso médio,
de algumas centenas de gramas ate tonela
das.
Kg
Rotores pesados ate ate rotores muito pes
ados ( indutores rotativos de alternadores
hidráulicos ).
Kg
Raio:
r Distancia do centro de gravidade da mass
a desbalanceada ou da massa de compens
ação ao eixo de rotação, ou ainda do cent
ro da furação de compensação ate ao eixo
de rotação.
Desbalanceamento: mm
U U = ur
Unidades convenientes para rotores muit
o leves ou leves, rotações elevadas.
mg mm
Rotores leves ate rotores de peso médio,
de algumas centenas de gramas ate algu
mas toneladas.

gmm
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DESIGNAÇÃO E EXPLICAÇÃO

Letras conven
Designação e explicação Unidades Fórmula
cionais
UR Resultante de desbalanceamento. Resultan
te da soma vetorial de todos os balanceam
entos parciais, referidos aos planos de refe
rencia escolhidos.
Unidades convencionais para:
Rotores muito leves para rotações elevada
s. mg mm
Rotores leves ate rotores de peso médio mg mm
Rotores pesados ate muito pesados. Kg mm
UP Par desbalanceado
Mu Momento de desbalanceamento M u= u . r . L
Dois desbalanceamentos iguais em dois pl
anos diferentes e um oposto em relação ao
outro ( 180º ), L = distancia entre planos e
m mm.
unidades convencionais para:
Rotores muito leves ou leves, elevadas rot
ações. mg mm2
Rotores leves ate rotores de peso médio g mm 2
rotores pesados ate rotores muito pesados.
2
Kg mm
M Massa do rotor g; Kg; T

µm e=u.r
e 2
Desbalanceamento unitário por 1 Kg de ro
tor a balancear

O valor numérico e igual a excentricidade


do centro de gravidade em condições nas
quais as dimensões de “u” e de “m” estive
rem na razão 1:1000 ou melhor, que o raio
seja expresso mm.

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DESIGNAÇÃO E EXPLICAÇÃO

Letras conven
Designação e explicação Unidades Fórmula
cionais
Unidades convenientes para:
Rotores muito leves e leves rotações elev mg mm
adas. g

g mm
Rotores leves ate rotores de peso médio Kg

Rotores pesados e muito pesados Kg mm


t

 Velocidade angular . n
rad / s 30

n Rotação
rpm

e . Velocidade tangencial do Centro de gravi µm / s V= e . 


dade
As experiencias realizadas ate hoje prova
m que a grandeza admissivel do desbalan
ceamento unitário e = u / m varia na razã
o inversa da rotação.
A estátistica demostra, que a relação line
ar subsiste para rotores de um determinad
o tipo.
Q Classe qualitativa de balanceamento mm / s Q = e .
100
A velocidade tangencial e .  do centr
o de gravidade serve como valor caracter
ístico para classificação da qualidade de
balanceamento.
F Força centrifuga N = ( newton )
A rotação de um sólido que comporta um 9,81=1Kgf F= u .  2
desbalanceamento produz uma força cent
rifuga.

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DESIGNAÇÃO E EXPLICAÇÃO

Letras conven
Designação e explicação Unidades Fórmula
cionais
e Numa maquina de balancear “subcrítica (
mole ) esta força centrifuga que gira com
a rotação de balanceamento, produz reaç
ões periódicamente, variáveis nos mancai
s que são utilizados para a determinação
da grandeza dos desbalanceamentos refer
idos aos planos de compensação.

Força da enércia.
P N P=m.b

Aceleração.
b 2
m/s

2 Momento da inércia do rotor a balancear


2
G.r i Kgm
Peso do rotor a balancear.
G Kg
Raio de giração do rotor
ri m

Valor característico para a capacidade de


G r i 2 n2 carga do acionamento ( motor, caixa de
2
Kgm / min
2
(G ri 2 . n2
mudanças, eixo-cardã de acionamento ) = 4G r i 2i 2. n2 2)

Diâmetro de inércia
Di ( = 2 x raio de giração )

2
Valor característico para a calibragem de
G.. n2 separação de planos ( somente para maqu Kgm / min
2
G. n = máx etc.
ina subcríticas ).

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PROCEDIMENTO PARA BALANCEAMENTO ( CÁLCULO )
( 1 ) Determinar o peso do rotor a balancear ( M )
( 2 ) Identificar rotação de operação do rotor ( n )
( 3 ) Ver tabela ( Grau de qualidade ) e determinar o valor ( Q )
Excentricidade máxima admissível = Q . 955 = exc total
n= RPM

( 4 ) Determinar as dimensões dos planos de correções A , B e C

A B C

r1
r2

( 5 ) Determinar os raios de correções dos planos r 1 e r 2


( 6 ) Calcular residual máximo admissível ( g/mm)
( Residual máximo admissível = exc. x 10 x M )
( 7 ) Calcular residual máximo admissível por plano
Residual máx admissível
r = g/mm
2

( 8 ) Fazer “run - out.”antes de inicial o balanceamento e inspecionar área de contato de


apoio dos eixos nos rolamentos dos pedestais.
Exemplo característica do rotor
Tipo....................................induzido
Peso....................................M = 100 kg
Raio de correção.................r = 100 mm
Rotação de operação..........n = 1500 rpm
Grau de qualidade..............Q = 6.3

Cálculo 6.3 x 955 = 4.011 exc. total


1500

4.011 x 10 x 100
= 40.11 g/mm
100

40.11 = 20g/mm residual máximo admissível por plano r1 e r2


2

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NBR 8008/83

BALANCEAMENTO DE CORPOS RÍGIDOS ROTATIVOS


ABNT QUALIDADE
PROCEDIMENTO Maio / 1983
SUMÁRIO
1 = Objetivo
2 = Normas ou documentos complementares
3 = Definições
4 = Desbalanceamento residual
5 = Aspectos pertinentes ao problemas de balanceamento
6 = Massa do rotor e desbalanceamento residual admissível
7 = Velocidade de operação e desbalanceamento residual admissível
8 = qualidade de balanceamento
9 = Fonte de erro no balanceamento
10 = Dados em desenhos ou folhas de processo
11 = Classe de qualidade de balanceamento e tipos de rotores

1 OBJETIVO
1.1 Esta norma fixa as condições exigíveis ao balanceamento de corpos rígidos rotativos, particul
armente o relacionamento do desbalanceamento residual admissível como função da máxima vel
ocidade de operação.
1.2 Incluir uma classificação de vários tipos de rotores representativos, na qual os grupos de rotor
es estão associados em intervalos classes de qualidade de balanceamento recomendados.
1.3 As prescrições desta norma não pretendem servir como especificações de aceite para qualquer
grupo de rotores, mais apenas dar indicações de como evitar grande deficiências, bem como requi
sitos exagerados ou inatingíveis, pro outro lado elas podem servir como base mais profundas para
investigações, por exemplo em casos empecias for necessário a determinação exata de qualidade
de balanceamento requerida. Se os limites recomendados forem levados em consideração, pode-s
e esperar condições satisfatórias de operação com maior probilidade.

SISTEMA NACIONAL DE ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA


METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL

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NBR 8008/83

COMPLEMENTARES
Na aplicação desta norma é necessário consultar:
NBR 8007 – Balanceamento – terminologia
3 DEFINIÇÕES
Os termos técnicos utilizados nesta norma estão definidos na NBR 8007, complementados por 3.
1.
3.1 Balanceamento
Processo que procura melhorar a distribuição de massa de um corpo, de modo que este gire em se
us mancais sem esforço de desbalancemento.
4 DESBALANCEAMENTO RESIDUAL
4.1 O balanceamento pode ser atingido até um certo limite, já que ´pós o mesmo rotor possuirá u
m certo desbalanceamento residual. As recomendações desta norma referem-se ao desbala
nceamento residual admissível.
4.2 com auxilio dos equipamentos de medição disponíveis atualmente, o desbalanceamento po
de ser reduzido a limite razoavelmente baixo. Entretanto, seria antieconomico exagerar os
requisitos de qualidade. Deve ser estabelecido até onde o desbalanceamento deve ser redu
zido e onde existe o compromisso ótimo do ponto de vista econômico e teórico sobre a qu
alidade do balanceamento. Em casos individuais pode-se determinar corretamente soment
e por medições aplicadas em laboratórios ou campo.
4.3 não é possível concluir prontamente que os desbalanceamento residuais admissíveis proce
dem de recomendações existentes sobre o comportamento vibratório da maquina,pois mui
tas vezes não é fácil reconhecer a relação entre o desbalanceamento do rotor e as vibraçõe
s da maquina sob condições de operação. A amplitude das vibrações é influenciadas por v
ários fatores, tais como:
a) Massa vibratória da carcaça da maquina e sua fundação;
b) A rigidez dos mancais e fundação;
c) aproximação da velocidade de operação em relação as várias freqüências de ressonância,
etc. ainda mais, o efeito dos desbalanceamentos varia com suas posições angulares relativ
a ( ver 5.2 ), e finalmente as vibrações da maquina podem provir apenas da presença do de
sbalanceamento do rotor.
5 ASPECTOS PERTINENTES AO PROBLEMA DE BALANCEAMENTO
5.1 representação do estado de desbalanceamento, um certo estado de desbalanceamento dado
pode ser representado de diversas maneiras, como mostrado na figura 3. geralmente as me
dições fornecem valores análogos correspondendo ao estado de desbalanceamento ilustrad
o na figura 3 a 0 ou 3b). O processo de correção do desbalanceamento também ocorre no l
ocal desta forma,

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NBR 8008/83
Exceção feita em casos especiais, quando o procedimento de correção corresponde a figur
a 3c) deve ser aplicada. Quando se deseja investigar o efeito do desbalanceamento no com
portamento vibratório de uma maquina completa, então a decomposição do desbalanceam
ento de acordo com a figura 3d) pode ser útil, onde c denota o centro de massa do rotor o
u maquina completa, de acordo com a finalidade de investigação. As representações nas fi
guras 3e) e 3f) podem ser praticas quando a transferência de desbalanceamento para difer
entes planos de desbalanceamento é levada a efeito. A mais breve e geral designação de d
esbalanceamento quase estático e desbalanceamento de conjugado está mostrado na figura
3f). A possibilidade de se expressar o momento de desbalanceamento como um desbalanc
eamento de conjugado em dois planos arbitrários I e II está mostrado na figura 3g).
5.2 Efeito do desbalanceamento
Um corpo rotativo desbalanceado causará não somente forças em seus mancais e fundação
, mais também vibração da maquina. A qualquer rotação dada, ambos os efeitos depende
m essencialmente das proporções geométricas da massa do rotor e maquina, tanto como d
a rigidez dos mancais e fundação. Em muitos casos, o desbalanceamento estático é de imp
ortância primaria quando comparada com desbalanceamento de conjugado, ou seja, os doi
s desbalanceamentos, ( em planos diferentes) na mesma direção causam uma perturbação
maior do dois desbalanceamentos iguais em direções opostas. Similarmente, há casos em
que desbalanceamento de conjugado é especialmente perturbado. Por exemplo, considere-
se um rotor onde a distância entre mancais é menor do quer a distancia entre os planos de
correção, numa situação encontrada num motor com discos em balanço em ambos extrem
os. Estão a carga no mancal, devido ao desbalanceamento de conjugado, é maior do que o
causado pelo desbalanceamento estático, uma vez que a soma dos desbalanceamentos opo
stos nos planos de correção representado o desbalanceamento de conjugado excede uma c
erta fração do desbalanceamento estático assumido estar localizado no meio entre os man
cais. Chamando-se por “I” a distancia entre os planos de correção por “A”, então se o des
balanceamento estático residual admissível for “U”, os desbalanceamento estático residua
l admissíveis “U“, formando-se o desbalanceamento de conjugado, são reduzidos a U =
U. I/
5.3 Rotores com um plano de correção
para rotores em forma de disco, o uso de somente um plano de correção pode ser suficien
te, desde que a distancia entre os mancais seja suficientemente grande e o disco gire com
deslocamento axial suficientemente pequeno. Se estas condições, são plenamente satisfeit
as precisa-se investigar em cada caso. Após o balanceamento por um único plano ter sido
levado a efeito em um número suficiente de rotores de um particular tipo, o momento de d
esbalanceamento residual maior é determinado e dividido pela distância entre os mancais.
Se os desbalanceamentos encontradosdesta maneira são aceitáveis menos no pior caso, ou
seja, se eles não são maiores do que a metade do valor recomendado multiplicado pela ma
ssa do rotor, então pode-se esperar que o balanceamento por um único plano é suficiente.

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NBR 8008/83
5.4 Rotores com dois planos de correção
Se o rotor não satisfaz as condições mencionadas, em 5.3 ., para rotor em forma de disco,
então dois planos de correção são necessários. Esse tipo de balanceamento é chamado bal
anceamento em dois planos (dinâmico) em contraste com balanceamento em um único pl
ano (estático descrito em 5.3). Para o balanceamento em um único plano, o equilíbrio está
tico em qualquer posição angular do rotor é requerido, para balanceamento em dois plano
s é necessário que o rotor gire, se não o desbalanceamento de conjugado residual (ver 5.2)
,não será detectado. No caso de rotores para os quais o centro de gravidade está localizado
no terço intermediário da distancia entre mancais, metade do valor recomendado do desba
lanceamento residual admissível na figura 1 deve ser tomado para cada plano de correção,
se eles são eqüidistantes do centro de gravidade, para outros rotores, pode ser necessário d
ividir o valor recomendado de acordo com a distribuição de massa do rotor, tanto quanto a
principal parte de massa esteja situado entre os planos de correção. Em caso não usuais, a
distribuição do rotor recomendado, precisa ser especialmente investigada, levando se em
conta, por exemplo, as cargas admissíveis nos mancais.
5.5 Rotores podem ser fornecidos para balanceameto como componentes unitários inteiros, ou
em forma de montagem, os desbalanceamentos das partes componentes devem ser somad
os vetoriamente, e qualquer desbalanceamento de imperfeições de montagem deve ser co
nsiderado. Deve-se dar particular atenção ao fato que as partes podem ser montadas poster
iormente em uma posição diferente daquela na maquina de balancear. O desbalanceament
o Maximo devido a ajustes e tolerâncias geométricas será então a soma dos maiores deslo
camento radiais possíveis em ambos os cursos ( na maquina de balancear e na condição de
montagem para serviço, respectivamente ) multiplicado pela massa do componente referid
o. Esses deslocamentos podem ocorrer da folga e batimento radiais, bem como provenient
e de batimento axial. Portanto, os desbalaceamentos residuais admissíveis, dos component
es individuais e os limites de ajustes, bem como os limites para batimento radial e axial sã
o determinados pela condição de que a soma dos desbalanceamentos devidos a estas causa
s não deve ser maior do que o valor recomendado para o tipo de rotor ao qual pertence a
montagem. Naturalmente deve se observar uma sensível relação entre as qualidades dos d
esbalanceamentos residuais dos componentes individuais e dos desbalanceamentos devido
s as imperfeições de ajuste. Se a tolerância de desbalanceamento para uma montagem não
puder ser alcançada pelo o balanceamento isolado das partes, então as partes montadas de
vem ser balanceadas como uma unidade. Se os componentes individuais são balanceados
separadamente, então os elementos de ligação, tais como pinos e chavetas podem podem s
er ligados todos a uma parte ou distribuídos entre os componentes. Entretanto, deve-se ch
egar a um acordo para a fixação destes elementos de ligação.
6 MASSA DO ROTOR E DESBALANCEAMENTO RESIDUAL ADMISSÍVEL
Geralmente, quando maior for a massa do rotor, tanto maior é o desbalanceamento admiss
ível. Portanto, é apropriado relacionar o desbalanceamento residual admissível. U com a
massa do rotor m.

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NBR 8008/83
O desbalanceamento especifico e = U é equivalente ao desbalanceamento do centro de
m
gravidade quando este coincide com o plano de desbalanceamento estático.
7 VELOCIDADE DE OPERAÇÃO E DESBALANCEAMENTO RESIDUAL ADMISSÍ
VEL
A experiência prática mostra que para rotores de mesmo tipo, em geral, o desbalanceamento
admissível especifico e = , varia inversamente com a velocidade n do rotor dentro das fai
xas limitadas de velocidades consideradas na figura 1 e para a respectiva classe de qualidade
de balanceamento. Em relação a isto também, dados estatísticos empíricos, para rotores de m
esmo tipo, indicam a seguinte relação para velocidade tangencial:
en = constante
e = constate
onde e pode ser tomada como excentricidade do centro de gravidade para caso de um desbal
anceamento estático. Esta relação procede também de considerações pratica da semelhança
mecânica, porque nos rotores geometricamente semelhantes, girando a velocidades periféric
as iguais, as tensões nos rotores e nos mancais rígidos são iguais. As classes de qualidade de
balanceamento G ( tabela e figura 2f ) são baseados nesta relação.
8 QUALIDADE DE BALANCEAMENTO
8.1 Classe de qualidade de balanceamento Ba
seando-se em 11.4 e no capitulo 5, as classes de balanceamento foram estabelecidas, o que p
ermite uma classificação das exigências de qualidade. Cada classe de qualidade de balancea
mento G compreende uma faixa de desbalanceamentos residuais admissíveis, do limite super
ior que é dado por uma certa magnitude do produto e até zero. Registrando –se as classes d
e qualidade versus a máxima velocidade de operação n, obtém-se os limites superiores de e,
conforme mostrado na figura 1. As principais classes de qualidade de balanceamento G estã
o separadas entre si pelo fator de 2.5. uma graduação menor pode ser necessária em alguns c
asos, especialmente quando são exigidas altas precisões de balanceamento. As classes de qu
alidade de balanceamento são designadas com o limite superior do produto e, onde:  = 2π
n/60 = n/10, Para n medido em rotações por minuto e  em radianos por segundo, e o produt
o e é dado em milímetros por segundo.
exemplo: para um rotor de classe de qualidade de balanceamento G 6.3, um~ valor recomenda
do e = 20 µm é encontrado se sua maxima velocidade de operação é 3000 rpm. Portando, pa
ra o rotor simetrico de 40 Kg, nos termos de 5.4 o desbalanceamento residual admissível em
cada um dos planos de correção é 20 g.mm.
8.2 Classe de qualidade de balanceamento G1 e G 0,4 as classes de qualidade de balanceam
ento extremas são mais ligadas ao desenvolvimento progressivo da técnologia de balanceam
ento. Nestas faixas, a qualidade de balanceamentor final selecionada é um compromisso ent
re as exigências tecnicas ea realidade que as mesma possam ser atingidas

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O limite selecionado é geralmente associado com o estado de desbanceamento mínimo que p


ode ser razoavelmente repetido. os
valores recomendados nestas classes de qualidade de balanceamento podem ser somente alca
nçados na pratica se a precisão dos munhões da árvore (circularidade etc.), nos mancais do r
otor e /ou a precisão dos mancais forem suficientemente limitadas. Para o balanceamento na
classe de qualidade G1. poderá ser necessário balancear o rotor nos seus próprios mancais de
operação. A fim de satisfazer a classe de qualidade de balanceamento G 0,4. o balanceament
o deveria ser executado com o rotor em sua própria caixa de mancal e sob condições de oper
ação, e ainda na temperatura do ambiente de trabalho. Para classe de qualidade balanceamen
to G1, pelo menos para alta velocidades de operação, é necessária uma transmissão de potên
cia sem juntas universais. Geralmente,para a classe de qualidade de balanceamento G 0,4 é n
ecessário acionamento próprio. 8.3 Determinação experime
ntal da qualidade de balanceamento exigida
A fim de se determinar experimentalmente os valores admissiveis do desbalanceamento resi
dual, os rotores do tipo em consideração, são inicialmente balanceados com desbalanceamen
to residual mínimo atingível, subseqüentemente desbalanceamento artificiais (massa de prov
a) de magnitude crescente são aplicados aos rotores (sob condições de operação) até que o ef
eito dos desbalanceamento possa ser detectado acima do nível de outras perturbações existen
tes, isto é, até que estes desbalanceamneto afetem notadamente as vibrações, a suavidade de
operação, ou funcionamento da maquina. No desbalanceamento em dois planos, os diferente
s efeitos dos desbalanceamentos em fases e o momentos de desbalanceamentos devem ser co
nsiderados (ver 5.2 e 5.3). Se possível, esta avaliação deveria ser executada em local. Adicio
nalmente, deve-se tolerar as alterações que ocorrem em operação.
9 FONTES DE ERROS NO BALANCEAMENTO
9.1 Erros finais de leitura em instrumentos
No processo de balanceamento executado pelo fabricante e durante o balanceamento de verif
icação executado no fornecimento (isto é, pelo cliente) deve-se considerar os possíveis erros
proveniente das imperfeições inerentes aos métodos de medição e equipamento. Em primeir
a instancia, é necessária certificar-se que o desbalanceamento residual é menor que o Maxim
o desbalanceamento apropriado admissível enquanto que em segunda estância pode ser admi
tido um valor maior. A magnitude dos desvios admissíveis dos valores selecionados de Maxi
mo desbalanceamento admissível irão depender da qualidade do equipamento de teste. Os se
guintes desvios de limites para cada um dos dois casos podem ser usado como exemplos:
Classes de qualidade de desbalanceamento Desvio admissível
G 2.5 – G 16 ± 15%
G1 ± 30%
G 0.4 ± 50%

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Se a verificação do desbalanceamento residual de um rotor balanceado é executada com um


mínimo de desvio possível, pode-se seguir o seguinte procedimento (ver na figura 4)
uma massa de desbalanceamento de teste equivalente de cinco a dez vezes a quantidade de de
sbalanceameto residual estimada é aplicada ao rotor em diferentes posições angulares. A fim
de amenizar a dispersão de medições individuais, é vantajoso escolher oito posições angulares
igualmente espaçadas (isto é, posições espaçadas de 45º entre si). Os valores de leitura de des
balanceamento são registrados em suas respectivas posições angulares (ver figura 4) e a curva
que passa através destes, deve ter a forma aproximada de uma senóide. A media aritmética da
s leituras na escala produz a linha horizontal na figura 4 que pode ser usada como medida do
desbalanceamento de teste, enquanto que a amplitude da curva senóidal é a medida real de de
sbalanceamento residual. Se não for obtida uma curva senoidal, pode-se assumir que o desbal
anceamento residual existente já está abaixo do limite de repetibilidade, se a linearidade da lei
tura de escala é questionável, então a seqüente de teste pode ser repetida com um desbalancea
mento de teste que foi reduzido (ou aumentado) pela quantidade do desbalanceamento residua
l suspeitado. A relação entre as duas curvas senoidais (isto é, a diferença no valor recomendad
o em cada posição angular) então fornece um critério mais confiável. A verificação deveria se
r feita separadamente para dois planos de correção.
9.2 erro devido ao acionamento
No processo de balanceamento de maneira geral, e particularmente na verificação do desbala
nceamento residual, deve-se ter em mente que sérios erros podem ocorrer pelo fato de que ele
mentos de acionamento(Por exemplo, eixo cardã) são acoplados ao rotor, ou devido a disposit
ivos utilizados para suportar rotores em seus própios mancais. Na figura 5, são dados os e
xemplos das seguintes fontes de erros:
a) efeito de desbalanceamento atribuídos aos elementos de acionamento ou apoio;
b) erros de concentricidades e folga dos elementos de acionamento ou de apoio;
c) folga entre elemento de acionamento ou de apoio
d) erros de concentricidade do rotor no ponto ligação relativamente ao munhão.
Os efeito de erros citados nas alíneas a) e b) podem ser demonstrados tomando-se medições e
m diferentes posições angulares de acoplamento, por exemplo, girando-se os eixos cardã em 1
80º apos o primeiro ciclo de medição.
O erro citado na linea c) pode ser determinado por ciclos de balanceamento nos quais a folga é
eliminada em dois sentidos opostos.
O erro citado na linea d), entretanto, não pode ser encontrado através do balanceamento. Aqui
o único recurso é melhorar a precisão de usinagem ou uma verificação nas condições de opera
ção sem acoplar os elementos como descrito para o uso em c) (figura 4).

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10 DADOS EM DESENHOS OU FOLHAS DE PROCESSO


complementarmente ao valor do Maximo desbalanceamento residual admissível em cada plan
o de correção em grama-milimetro (ou indicação da massa do rotor, velocidade de operação e
classe de qualidade de balanceamento), os desvios de projeto ou construção, ou falhas de proc
esso devem mencionar também dados precisos sobre tipo de mancal e sua localização na maq
uina de balancear, montagem de acionamento, velocidade de balanceamento, planos de correç
ão, local onde deve ocorrer a retirada de massa e outras informações de como o material pode
ser removido com segurança, considerando-se a resistência exigida, ou outras considerações.
Em alguns casos, podem ser dadas instruções relativas ao estado de fabricação e graus de mon
tagem do rotor quando está pronto para o balanceamento (por exemplo, com ou volante, chav
eta ou semelhante).

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11 CLASSES DE QUALIDADE DE BALANCEAMENTO E TIPO DE ROTORES


11.1 Na tabela é dada uma classificação de vários tipo de rotores. Certas faixas de classes de qual
idade de balanceamento estão associadas com várias categorias de rotores. Outros tipos de aciona
mentos principais, maquinas e rotores encontrados na tabela são exemplos baseados em experiên
cias.
TABELA - Classes qualidade de balanceamento para diversos grupos representativo de rotores rígidos
Classes de qualidade
de balanceamento (A) (B) tipos de rotores
e
G (mm/s) exemplos gerais
G 4000 400 Árvores de manivela de motores diesel marítimos lentos,
com números impar de cilindros rigidamente montados.

G 1600 160 Árvores de manivela de motores grandes de dois tempos rigidamente


montados.

G 630 630 Árvores de manivela de motores grandes de quatro tempos rigidamente


montados.
Árvores de manivela de motores motores marítimos diesel elasticamente
montados.

G 250 250 Árvores de manivelas de motores diesel rápidos de quatro cilindros


rigidamente montados.

G 100 100 Árvores de manivela de motores diesel rápidos com seis cilindros ou
mais cilindros.
motores completos ( gasolina, álcool ou diesel ) para automóveis;
caminhões ou locomotivas.

G 40 40 Rodas de automóvel, aros de rodas, conjuntos de rodas e árvores


acinonadas.
Árvores de manivela de motores rápidos ( gasolinas ou diesel )com seis
ou mais cilindros elasticamente montada
Árvores de manivela de motores para automóveis, caminhões e
locomotivas.

continua

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TABELA - Classes qualidade de balanceamento para diversos grupos representativo de rotores rígidos

Classes de qualidade
de balanceamento (A) (B) tipos de rotores
e
G (mm/s) exemplos gerais
G 16 16 Árvores motoras ( árvore de hélice e árvores cardã ) com requisitos
especiais .
peças de maquinas de britadores
peças de maquinas agrícolas
peças isoladas de motores ( gasolina,álcool e diesel ) de automóveis
caminhões e locomotivas
árvores de manivelas de motores com seis ou mais cilindros sob
requisitos especiais.

G 6,3 6,3 cilindros de centrifugas


ventiladores
rotores montados de turbina a gás de aeronaves.
volantes
rotores de bombas
maquinas, ferramentas e peças de maquinas em gerais
armadura elétricas normais
peças isoladas de motores sob requisitos especiais.

G 2,5 2,5 Turbina a gás e vapor


peças ou maquinas de processos industriais, transmissões de turbina
principal marítima ( marinha mercante )
arvores de manivela de motores grandes de quatro tempos rigidamente
montados
Árvores de manivelas de motores diesel rápidos de quatro cilindros
rigidamente montado.

continua

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TABELA - Classes qualidade de balanceamento para diversos grupos representativo de rotores rígidos

Classes de qualidade
de balanceamento (A) (B) tipos de rotores
e
G (mm/s) exemplos gerais

G1 1 Acionamento de gravadores de fita fonógrafos (gramofone)


Acionamento de retificadoras.
Pequenas armaduras elétricas sob requisitos especiais.

G 0,4 0,4 Fusos


Armaduras retificadoras de precisão
Giroscópio.

1 – ω = 2π n/60 = n/10 = ω [ rd / s ] n = [ RPM ]


2 – Em geral para rotores rígidos com 2 planos de balanceamento, metade do desbanceamento residual
recomendado é tomado para cada plano; estes valores se aplicam a quaisquer planos escolhidos,
mas o balanceamento pode ser melhorados se forem próximos aos mancais.
3 – Conjunto girabrequim inclui árvore de manivela, embreagem, polias, obsorvedor de vibração,
porções rotativas das bielas e ETC.
4 – Para esta norma, motores diesel lentos são aqueles com velocidade de pistão menor 9 m/s. os rapídos
são aqueles com a velocidade maior que 9 m/s.
5 – No motor completo a massa do rotor é a soma de todas as massas anexadas ao conjunto girabrequim d
escrito na nota 3 acima.

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Elaborado por: José Maria Serrão Viana
Este treinamento de balanceamento foi desenvolvido para ajudar os mecânicos nas industrias em
certa situação onde com pequeno conhecimento de desbalanceamento de um equipamento rotati
vo possa fazer um analise visual ou por meio de contato no equipamento, podendo assim detecta
r desgaste de peças do equipamento devido seus aumentos na vibrações.
Onde neste meus 30 anos trabalhando na área de manutenção industrial sentir na obrigação de pa
ssar um pouco de meus conhecimentos na área da dinâmica, que na minha opinião é um estudo f
undamental para o conhecimento daqueles que trabalham nas áreas de mecânica, espero que as n
oites que passei buscando conhecimento de vários autores nas áreas de balanceamento e desbanc
eamento para fazer esta apostilha mais simples possível fácil de entender no linguajar voltado pa
ra aqueles que não tiveram tanta oportunidade de estudar a área da dinâmica, também gostaria d
e deixar uma mensagem; nunca deixe de estudar a mecânica ela é simplesmente infinita quando
você acha que aprendeu ou dominou algum equipamento neste exato momentos surgiram vários
equipamentos novos no mercado.

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