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Aula Curso de Inverno - Aspectos Éticos No Uso de Animais de Experimentação
Aula Curso de Inverno - Aspectos Éticos No Uso de Animais de Experimentação
sinalização intracelular
LEDS
Quais os tipos de relações temos com animais?
Pérolas históricas do cenário nacional
Não dói!
Ele pode te
morder!
Conflito gerado devido ao “achismo”
Qual o objetivo da legislação na
experimentação animal?
Histórico da Legislação
Comissão de Constituição e Justiça e de Redação
Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se aos animais das espécies classificadas como
filo Chordata, subfilo Vertebrata, observada a legislação ambiental.
MCTI
Resoluções Normativas
Regimento Geral do CONCEA
Diretrizes no Uso de Animais
Diretrizes de Eutanásia
CONCEA
INSTITUIÇÕES CEUA
Onde o CONCEA está inserida na esfera do
governo federal?
RESOLUÇÕES NORMATIVAS DO CONCEA –(RN) Resoluções Normativas
Número e data da RN Objeto Observação
RN 01, 09 de Julho de 2010. Dispõe sobre a instalação e o funcionamento das Comissões de Ética no Uso
de Animais (CEUAs).
RN 02, 30 de dezembro de 2010. Altera dispositivos da Resolução Normativa nº 1, que dispões sobre a Convidar Consultores
instalação e o funcionamento das CEUAS. Sigilo
Projetos em parcerias com outros países.
RN 03, 14 de dezembro de 2011. Institui o Credenciamento Institucional para Atividades com Animais em Através do CIUCA – Cadastro das Instituições para Uso
Ensino ou Pesquisa – CIAEP. Cientifico de Animais
RN 04, 18 de abril de 2012. Formulário unificado para solicitação de autorização para uso de animais em Anexo I – Formulário
ensino e/ou pesquisa pelas Comissões de Ética no Uso de Animais – CEUAs. Anexo II - II - Roteiro de elaboração do relatório anual
RN, 05, 14 de junho de 2012. Recomendação às agências de amparo e fomento à pesquisa científica. Liberação com a aprovação das CEUAs.
RN, 06, 10 de julho de 2012. Altera a Resolução Normativa nº 1. Instituí a figura do Coordenador e RT do Biotério.
RN 07, 13 de setembro de 2012. Informações relativas aos projetos submetidos às CEUAs a serem remetidas Título, Estágio e Prazo de vigência.
ao - CIUCA
RN 08, 27 de setembro de 2012. Prorrogação do prazo de envio do Relatório Anual de Atividades das CEUAs. 21 de Dezembro de 2012.
RN 09, 08 de janeiro de 2013. Prorrogação do prazo para requerer o CIAEP. 15 de Abril de 2013.
RN 10, 27 de março de 2013. Altera o prazo para expedição do CIAEP 180 dias.
RN 11, 24 de maio de 2013. Dispõe sobre os procedimentos para abertura de processo administrativo no
CONCEA para apuração de infração administrativa.
RN 12, 20 de setembro de 2013. Baixa a Diretriz Brasileira para o Cuidado e a Utilização de Animais para Fins Esta Diretriz ressalta as responsabilidades de todos que
Científicos e Didáticos – DBCA. utilizam animais.
RN 13, 20 de setembro de 2013. Baixa a Diretriz da Prática de Eutanásia do Conselho Nacional de Controle de A diretriz se refere exclusivamente aos procedimentos
Experimentação Animal - CONCEA. de eutanásia com fins científicos ou didáticos.
RN 14, 02 de outubro de 2013. Dispõe sobre a situação das instituições que não solicitaram seu Ficam interditadas temporariamente as instituições
credenciamento no CONCEA. que não solicitaram seu credenciamento no CONCEA.
RN 15, 16 de dezembro de 2013. Baixa a Estrutura Física e Ambiente de Roedores e Lagomorfos do Guia
Brasileiro de Criação e Utilização de Animais para Atividades de Ensino e Primeiro Capítulo do Guia Brasileiro.
Pesquisa Científica.
RN 16, 30 de abril de 2014. Altera os critérios e procedimentos, emissão, revisão, extensão, suspenção e CIAEP provisório – falta de documentos – 15 dias
cancelamento do CIAEP. CONCEA – 45 dias para avaliar
RN 17, 03 de julho de 2014. Dispõe sobre o reconhecimento de métodos alternativos ao uso de animais Define método alternativo, método alternativo
em atividades de pesquisa no Brasil. validado, método alternativo reconhecido.
RN 18, 24 de setembro de 2014. Reconhece métodos alternativos ao uso de animais em atividades de pesquisa O CONCEA reconhece 17 métodos alternativos
no Brasil, nos termos da Resolução Normativa nº 17, de 03 de julho de 2014. agrupados nos 07 (sete) desfechos.
RN 19, 25 de novembro de 2014. Regula a vinculação de centros públicos ou privados que realizam A instituição de ensino credenciada determinará a
procedimentos em animais vivos em atividades de ensino, extensão, vinculação da instalação do centro público ou privado à
CEUA
Biotério de Experimentação
Acesso Controlado Equipe técnica:
- Coordenação (Graduado)
- RT (Veterinário)
- Técnicos / auxiliares
Usuários:
- Pesquisadores
- Alunos
Rotina dos biotérios
Mudança no ambiente
Distresse = Ruim
Estresse Tratador
Eustresse = Bom
Separação de espécies
Tratamentos/inoculações
Alimentação
Rotina dos biotérios
Verificar a condição dos animais. Sinais stress, bebedouros com vazamentos, nascimentos,
redução consumo de alimentos ou água, sangue na gaiola, feridas, secreções ao redor dos olhos,
nariz e na área genital, dificuldade respiratória, diarreia, inchaço, letargia, falta de pelo, etc.
Rotina dos biotérios
Rotina de Troca
A rotina de troca, consiste na mudança de animais alojados em uma gaiola suja para uma gaiola
limpa.
- Deve se atentar para os dias e horários de troca (a manipulação dos animais promove
alterações homeostasia, como por exemplo, elevando os níveis de corticosterona)
Acesso à gaiolas de camundongos em Acesso à gaiolas de ratos em Troca de animais para gaiolas
racks ventilados estantes ventiladas limpas
Rotina dos biotérios
A maravalha ou cama utilizada deve ser descartada (com apoio de uma cabine de
descarte) em sacos apropriados com identificação e armazenadas em locais específicos
para posterior coleta por empresa responsável.
Obs.: O gerador é responsável pelo lixo infectante até seu destino final
Monitoramento Parasitológico
Monitoramento Parasitológico
1º Swab Anal
Monitoramento Parasitológico
Objetivo principal - Verificação de endoparasitas.
Monitoramento Parasitológico
Objetivo principal - Verificação de endoparasitas.
Raspado da Luz intestinal
Teste de Willis
ALMEIDA, 2014
Rotina dos biotérios
Comportamento Natural
Ver vídeos
de manipulação e outras
características da rotina no biotério
Biossegurança
O que é biossegurança?
Conjunto de ações que visa proteger o homem, os animais, além de preservar o
ambiente e qualidade dos resultados.
Condutas
EPI e EPC laboratoriais
Infraestrutura
Biossegurança
Biossegurança
Saúde e bem
estar
Procedimentos
Estrutura física ou Responsabilidade dos
operacionais padrão
padrões ambientais manipuladores
POPs
Biossegurança
Paramentação
Riscos ambientais
Agente Físicos Agente Biológicos
Ruídos Umidade
Bactérias
máx 85 dB 55% ± 10%
Iluminação
Vibrações Vírus Helmintos
130 a 325 Lux
Temperaturas
Radiações Protozoários Fungos
anormais
Distribuição Levantamento
EPI e EPC Excesso de
Física de carga
inadequados trabalho
inadequada pesada
POPs
POPs
Definição: descrição detalhada de
todas as operações necessárias para a
realização de uma atividade, ou seja, é
um roteiro padronizado para realizar
uma atividade.
Importância: O Procedimento
Operacional Padrão (POP), seja técnico
ou gerencial, é a base para garantia da
padronização de suas tarefas e assim
garantirem a seus usuários um serviço
ou produto livre de variações
indesejáveis na sua qualidade final.
“COMPETÊNCIA exige TREINAMENTO”
Exercícios de Fixação
Cayo Almeida
cayo.almeida@butantan.gov.br
(A) Barbering, que se constitui na perda local de pelo sem formação de feridas. Um
camundongo estabelece posição de dominância puxando o pelo da face e do corpo de outros
animais do grupo.
(B) Bulding, que se caracteriza pela construção de nichos para o armazenamento de comida.
(C) Fighting, que se caracteriza pela agressividade com os filhotes. A fêmea precisa manter os
filhotes afastados do macho para assegurar a sobrevivência da cria.
(D) Hungry, no qual os machos mantêm-se em constante atividade à procura de comida para
alimentação da fêmea e dos filhotes.
(E) Mating, o qual consiste em tentativas de cópula com a fêmea, sempre que outro macho
se acerca dela, mesmo esta estando prenhe.
Barbering
2- Na criação dos ratos, observa-se que:
(A) Os machos atingem a puberdade aos 30 dias de idade e as fêmeas aos 40 dias de
idade.
(B) O macho adulto possui uma distância anogenital maior do que a fêmea adulta.
(C) Contra borrifos químicos e biológicos e adequar o ambiente com temperatura e trocas
de ar das salas dos animais.
(D) Do contato com os pelos, secreções e garras dos animais e adequar e esterilizar o ar.
(A) O período gestacional das fêmeas é em média de trinta dias; os filhotes nascem
com os olhos abertos.
(B) Não há construção de ninho; organização da ninhada dentro das bolsas guturais
frente a qualquer ameaça.
(E) Construção do ninho; lamber a região ano genital dos filhotes; organização da
ninhada frente a qualquer ameaça.
8- Uma das atividades na rotina de manejo das espécies de animais de laboratório inclui
a avaliação do Status sanitário dos animais. No controle parasitológico, a periodicidade
das coletas é determinada pelo padrão sanitário dos animais da colônia. Os
procedimentos adotados na avaliação da presença de parasitas podem incluir a
utilização de animais sentinela, ou seja, animais com Status sanitário:
(B) Desconhecido e a realização do método direto com raspado da luz intestinal para
endoparasitas.
Monitoramento Parasitológico
Teste de Willis
ALMEIDA, 2014
9- Segundo a Diretriz Brasileira de Prática para o Cuidado e Utilização de Animais
para Fins Científicos e Didáticos (DBCA), publicada pelo Conselho Nacional de
Controle de Experimentação Animal – CONCEA/MCTI, quando pertinente, deve
haver adoção dos Procedimentos Operacionais Padrão (POPs). Os POPs devem
conter:
(A) Os registros de dados das atividades de trabalho nas áreas de produção dos
animais.
(B) Primeira ação: deixar os resíduos em repouso na estufa a 35º C; Segunda ação:
encaminhar para o tratamento térmico por incineração.
(D) Primeira ação: deixar os resíduos em repouso na estufa 35º C; Segunda ação:
encaminhar direto para o sepultamento.