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II Curso de inverno em dor e

sinalização intracelular

Aspectos Éticos no Uso de Animais na


Experimentação
Cayo Almeida
cayo.almeida@butantan.gov.br

Laboratório Especial de Dor e Sinalização – LEDS


Instituto Butantan
Aspectos Éticos no Uso de Animais na Experimentação

• Evolução da experimentação • Rotina de um biotério de


animal no Brasil experimentação
• Legislação e resoluções • Biossegurança
• Biotérios de experimentação • Procedimentos Operacionais
• Fatores que modulam o Padrão (POPs)
ambiente

LEDS
Quais os tipos de relações temos com animais?
Pérolas históricas do cenário nacional

Não dói!

É rápido! Faço assim há


anos!

Não precisa Sempre fiz assim e


anestesiar deu certo!

Tira mais! Não inventa


Podemos precisar! moda!

Ele pode te
morder!
Conflito gerado devido ao “achismo”
Qual o objetivo da legislação na
experimentação animal?
Histórico da Legislação
Comissão de Constituição e Justiça e de Redação

Projeto de Lei N° 1.153, de 1995

APROVAÇÃO do substituto ao projeto de Lei 1.153/95 adotado pela


Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática

APROVAÇÃO do Projeto de Lei N° 3964/97

Lei Federal 11.794/2008


Após 13 anos de trâmite...
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.794, DE 8 DE OUTUBRO DE 2008.

Regulamenta o inciso VII do § 1o do art. 225 da Constituição Federal, estabelecendo


procedimentos para o uso científico de animais; revoga a Lei no 6.638, de 8 de maio de 1979; e dá
outras providências.

Art. 1º A criação e a utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica,


em todo o território nacional, obedece aos critérios estabelecidos nesta Lei.

Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se aos animais das espécies classificadas como
filo Chordata, subfilo Vertebrata, observada a legislação ambiental.

Art. 4º Criação do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal –


CONCEA.
Organograma da Legislação

MCTI
Resoluções Normativas
Regimento Geral do CONCEA
Diretrizes no Uso de Animais
Diretrizes de Eutanásia
CONCEA

INSTITUIÇÕES CEUA
Onde o CONCEA está inserida na esfera do
governo federal?
RESOLUÇÕES NORMATIVAS DO CONCEA –(RN) Resoluções Normativas
Número e data da RN Objeto Observação
RN 01, 09 de Julho de 2010. Dispõe sobre a instalação e o funcionamento das Comissões de Ética no Uso
de Animais (CEUAs).
RN 02, 30 de dezembro de 2010. Altera dispositivos da Resolução Normativa nº 1, que dispões sobre a Convidar Consultores
instalação e o funcionamento das CEUAS. Sigilo
Projetos em parcerias com outros países.
RN 03, 14 de dezembro de 2011. Institui o Credenciamento Institucional para Atividades com Animais em Através do CIUCA – Cadastro das Instituições para Uso
Ensino ou Pesquisa – CIAEP. Cientifico de Animais
RN 04, 18 de abril de 2012. Formulário unificado para solicitação de autorização para uso de animais em Anexo I – Formulário
ensino e/ou pesquisa pelas Comissões de Ética no Uso de Animais – CEUAs. Anexo II - II - Roteiro de elaboração do relatório anual
RN, 05, 14 de junho de 2012. Recomendação às agências de amparo e fomento à pesquisa científica. Liberação com a aprovação das CEUAs.
RN, 06, 10 de julho de 2012. Altera a Resolução Normativa nº 1. Instituí a figura do Coordenador e RT do Biotério.
RN 07, 13 de setembro de 2012. Informações relativas aos projetos submetidos às CEUAs a serem remetidas Título, Estágio e Prazo de vigência.
ao - CIUCA
RN 08, 27 de setembro de 2012. Prorrogação do prazo de envio do Relatório Anual de Atividades das CEUAs. 21 de Dezembro de 2012.
RN 09, 08 de janeiro de 2013. Prorrogação do prazo para requerer o CIAEP. 15 de Abril de 2013.
RN 10, 27 de março de 2013. Altera o prazo para expedição do CIAEP 180 dias.
RN 11, 24 de maio de 2013. Dispõe sobre os procedimentos para abertura de processo administrativo no
CONCEA para apuração de infração administrativa.
RN 12, 20 de setembro de 2013. Baixa a Diretriz Brasileira para o Cuidado e a Utilização de Animais para Fins Esta Diretriz ressalta as responsabilidades de todos que
Científicos e Didáticos – DBCA. utilizam animais.
RN 13, 20 de setembro de 2013. Baixa a Diretriz da Prática de Eutanásia do Conselho Nacional de Controle de A diretriz se refere exclusivamente aos procedimentos
Experimentação Animal - CONCEA. de eutanásia com fins científicos ou didáticos.
RN 14, 02 de outubro de 2013. Dispõe sobre a situação das instituições que não solicitaram seu Ficam interditadas temporariamente as instituições
credenciamento no CONCEA. que não solicitaram seu credenciamento no CONCEA.
RN 15, 16 de dezembro de 2013. Baixa a Estrutura Física e Ambiente de Roedores e Lagomorfos do Guia
Brasileiro de Criação e Utilização de Animais para Atividades de Ensino e Primeiro Capítulo do Guia Brasileiro.
Pesquisa Científica.
RN 16, 30 de abril de 2014. Altera os critérios e procedimentos, emissão, revisão, extensão, suspenção e CIAEP provisório – falta de documentos – 15 dias
cancelamento do CIAEP. CONCEA – 45 dias para avaliar
RN 17, 03 de julho de 2014. Dispõe sobre o reconhecimento de métodos alternativos ao uso de animais Define método alternativo, método alternativo
em atividades de pesquisa no Brasil. validado, método alternativo reconhecido.
RN 18, 24 de setembro de 2014. Reconhece métodos alternativos ao uso de animais em atividades de pesquisa O CONCEA reconhece 17 métodos alternativos
no Brasil, nos termos da Resolução Normativa nº 17, de 03 de julho de 2014. agrupados nos 07 (sete) desfechos.
RN 19, 25 de novembro de 2014. Regula a vinculação de centros públicos ou privados que realizam A instituição de ensino credenciada determinará a
procedimentos em animais vivos em atividades de ensino, extensão, vinculação da instalação do centro público ou privado à
CEUA

Resolução Normativa Nº 27 de 23 de outubro de 2015

• Art. 1º Aprovado o “formulário unificado para solicitação de autorização para uso de


animais em ensino e/ou pesquisa”
O que é um Biotério?
A finalidade de um biotério é abrigar animais em situação
confortável, segura, em um ambiente estável que favoreça tanto o
ensino e pesquisa.

Estes animais abrigam uma microbiota variável, e as instituições


devem, incorporar barreiras e rotinas para minimizar a
contaminação cruzada.
Biotérios

Biotério de Experimentação
Acesso Controlado Equipe técnica:
- Coordenação (Graduado)
- RT (Veterinário)
- Técnicos / auxiliares

Usuários:
- Pesquisadores
- Alunos
Rotina dos biotérios

Mudança no ambiente
Distresse = Ruim
Estresse Tratador
Eustresse = Bom

Circulação de pessoas Mudança de ambiente

Separação de espécies

Tratamentos/inoculações

Alimentação
Rotina dos biotérios

Atenção, Observação e Cuidado


Gaiola: Recinto principal. Seu design, fabricação e utensílios (bebedouro,
comedouros, cama e ocupantes) afeta profundamente o microambiente.
Água Nutrição Cama Som Umidade Ventilação Temperatura

Gaiola com função isoladora

Rack ventilado com microisoladores Estante ventilada com gaiolas abertas


Gaiola sem função isoladora
Rotina dos biotérios

Atenção, Observação e Cuidado


Gaiola: Recinto principal. Seu design, fabricação e utensílios (bebedouro,
comedouros, cama e ocupantes) afeta profundamente o microambiente.

Quantidade de ração superior ao adequado Animais sem bebedouro


Rotina dos biotérios

Identificação e informações adicionais


- Dieta
- Tratamento
- Droga na água
- Nº de animais na caixa
- Etc..

Verificar a condição dos animais. Sinais stress, bebedouros com vazamentos, nascimentos,
redução consumo de alimentos ou água, sangue na gaiola, feridas, secreções ao redor dos olhos,
nariz e na área genital, dificuldade respiratória, diarreia, inchaço, letargia, falta de pelo, etc.
Rotina dos biotérios

Rotina de Troca
A rotina de troca, consiste na mudança de animais alojados em uma gaiola suja para uma gaiola
limpa.
- Deve se atentar para os dias e horários de troca (a manipulação dos animais promove
alterações homeostasia, como por exemplo, elevando os níveis de corticosterona)

Acesso à gaiolas de camundongos em Acesso à gaiolas de ratos em Troca de animais para gaiolas
racks ventilados estantes ventiladas limpas
Rotina dos biotérios

Limpeza de equipamentos e ambientes


Após a rotina de troca, equipamentos e as salas dos animais devem ser limpas de acordos com
POPs previamente estabelecidos.
- Deve-se atentar para o uso de desinfetante ou sanitizante ideal
- O revezamento desses produtos é aconselhável.

Limpeza de equipamentos Acesso à gaiolas de ratos em


estantes ventiladas
Rotina dos biotérios

Descarte e armazenamento de cama utilizada

A maravalha ou cama utilizada deve ser descartada (com apoio de uma cabine de
descarte) em sacos apropriados com identificação e armazenadas em locais específicos
para posterior coleta por empresa responsável.

Obs.: O gerador é responsável pelo lixo infectante até seu destino final

Descarte de cama utilizada Lacre de cama utilizada Armazenamento de cama


utilizada
Rotina dos biotérios

Monitoramento Parasitológico

Objetivo principal - Verificação de ectoparasitas.

Fita gomada do dorso Fita gomada da cabeça

ALMEIDA, 2014 ALMEIDA, 2014


Rotina dos biotérios

Monitoramento Parasitológico

Objetivo principal - Verificação de endoparasitas.

1º Swab Anal

Coleta do material Análise da amostra

ALMEIDA, 2014 ALMEIDA, 2014


Rotina dos biotérios

Monitoramento Parasitológico
Objetivo principal - Verificação de endoparasitas.

Exposição de órgãos e observação geral

Coleta de material ALMEIDA, 2014


Rotina dos biotérios

Monitoramento Parasitológico
Objetivo principal - Verificação de endoparasitas.
Raspado da Luz intestinal

Teste de Willis

ALMEIDA, 2014
Rotina dos biotérios

Sinais de Doença e desconforto

Mycoplasma pulmonis - desempenha o papel principal em


infecções respiratórias crônicas, porém outros agentes
bacterianos e virais podem estar envolvidos.

Má Oclusão Dentária – Impossibilita alimentação, observando


perda de peso.
Rotina dos biotérios

Sinais de Doença e desconforto

Sinais de dor – Postura arqueada, pelo arrepiado, agressividade,


isolamento, características da face, perde de apetite e peso.

Hierarquia – Observado em camundongos, dominante retira


pelos da face (vibriças), pescoço e dorso.
Rotina dos biotérios

Sinais de Doença e desconforto


Outras Observações – Prolapso peniano, aumento da caixa
craniana, porfirina.

Brigas e confrontos – Camundongos (hierarquia), ratos (após


cópula)
Rotina dos biotérios

Sexagem e ciclo estral

Comportamento Natural
Ver vídeos
de manipulação e outras
características da rotina no biotério
Biossegurança

O que é biossegurança?
Conjunto de ações que visa proteger o homem, os animais, além de preservar o
ambiente e qualidade dos resultados.

Condutas
EPI e EPC laboratoriais

Infraestrutura

Biossegurança
Biossegurança

Saúde e bem
estar

Procedimentos
Estrutura física ou Responsabilidade dos
operacionais padrão
padrões ambientais manipuladores
POPs
Biossegurança

Paramentação

A touca deve cobrir


todo o cabelo.
Utilizar luvas de A máscara deve
tamanho adequado. cobrir nariz e boca.

O jaleco deve ser comprido


e de manga longa.

Propé para cobrir os


calçados de rua.
Biossegurança

Riscos ambientais
Agente Físicos Agente Biológicos
Ruídos Umidade
Bactérias
máx 85 dB 55% ± 10%

Iluminação
Vibrações Vírus Helmintos
130 a 325 Lux

Temperaturas
Radiações Protozoários Fungos
anormais

Agente Mecânicos Agente Ergonômicos


Matéria prima
Máquinas sem Trabalho físico Trabalho sem
sem
proteção pesado intervalos
especificação

Ligações Postura Posição


Ferramentas
elétricas incorreta incômoda

Distribuição Levantamento
EPI e EPC Excesso de
Física de carga
inadequados trabalho
inadequada pesada
POPs

POPs
Definição: descrição detalhada de
todas as operações necessárias para a
realização de uma atividade, ou seja, é
um roteiro padronizado para realizar
uma atividade.

Importância: O Procedimento
Operacional Padrão (POP), seja técnico
ou gerencial, é a base para garantia da
padronização de suas tarefas e assim
garantirem a seus usuários um serviço
ou produto livre de variações
indesejáveis na sua qualidade final.
“COMPETÊNCIA exige TREINAMENTO”

“COMPETÊNCIA exige ATITUDE” “ATUALIZAÇÃO e


TREINAMENTO”
“COMPETÊNCIA exige SUPERVISÃO”
Sem atualização
continuamos
ensinando práticas
antigas

“BEM ESTAR ANIMAL”


“ÉTICA exige CONSCIÊNCIA”
Conhecer nossas competências
CEUA = conscientizar pesquisadores
Saber a REAL necessidade dos
sobre os PRINCÍPIOS ÉTICOS para
animais. Aplicação dos 3R´s
o uso de animais em experimentação
Qualidade e integridade dos resultados
científicos
"Não há diferenças fundamentais entre o homem e os animais nas
suas faculdades mentais: os animais, como os homens,
demonstram sentir prazer, dor, felicidade e sofrimento"
(Charles Darwin)
OBRIGADO
II Curso de inverno em dor e
sinalização intracelular

Exercícios de Fixação
Cayo Almeida
cayo.almeida@butantan.gov.br

Laboratório Especial de Dor e Sinalização – LEDS


Instituto Butantan
1- O camundongo é uma das espécies mais utilizadas na pesquisa científica. A sua criação no
biotério requer o domínio do conhecimento de sua biologia. É característica do camundongo
o comportamento denominado:

(A) Barbering, que se constitui na perda local de pelo sem formação de feridas. Um
camundongo estabelece posição de dominância puxando o pelo da face e do corpo de outros
animais do grupo.

(B) Bulding, que se caracteriza pela construção de nichos para o armazenamento de comida.

(C) Fighting, que se caracteriza pela agressividade com os filhotes. A fêmea precisa manter os
filhotes afastados do macho para assegurar a sobrevivência da cria.

(D) Hungry, no qual os machos mantêm-se em constante atividade à procura de comida para
alimentação da fêmea e dos filhotes.

(E) Mating, o qual consiste em tentativas de cópula com a fêmea, sempre que outro macho
se acerca dela, mesmo esta estando prenhe.
Barbering
2- Na criação dos ratos, observa-se que:

(A) Os machos atingem a puberdade aos 30 dias de idade e as fêmeas aos 40 dias de
idade.

(B) O macho adulto possui uma distância anogenital maior do que a fêmea adulta.

(C) São insensíveis às alterações de luz.

(D) O período de gestação da rata tem duração de 30 dias.

(E) Produzem suor em dias de temperatura acima de 39 °C.


3- Para a coleta de amostras de sangue dos animais de laboratório é possível
empregar alguns métodos. A escolha do método depende principalmente:

(A) Da linhagem do animal.

(B) Dos equipamentos disponíveis e da habilidade do bioterista.

(C) Do comportamento do animal.

(D) Do volume e da frequência de amostragem.

(E) Do tipo de manejo do animal.


4- O uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e de proteção coletiva (EPC)
protegem o trabalhador e os animais manipulados e minimizam a exposição dos
trabalhadores aos riscos. O avental é um exemplo de EPI e a cabine de fluxo de ar é
considerada um EPC. As funções do uso do avental e da cabine de fluxo de ar são,
respectivamente, proteger:

(A) Contra borrifos químicos e biológicos e proteger contra aerossóis infecciosos.

(B) Contra agulhas e materiais perfurocortantes e adequar o ambiente com temperatura e


trocas de ar das salas dos animais.

(C) Contra borrifos químicos e biológicos e adequar o ambiente com temperatura e trocas
de ar das salas dos animais.

(D) Do contato com os pelos, secreções e garras dos animais e adequar e esterilizar o ar.

(E) Contra agulhas e materiais perfurocortantes e higienizar e esterilizar os materiais


utilizados no biotério.
5- A higienização é o processo que garante as condições de saúde dos animais. Os
métodos, a frequência e a intensidade da higienização dependem:

(A) Do tipo do biotério, da população de animais e da escala dos funcionários.

(B) Da população de animais e da disponibilidade de material de limpeza.

(C) Do biotério, da população dos animais, da temperatura e umidade relativa do ar,


características fisiológicas e comportamentais dos animais.

(D) Da população de animais e disponibilidade de equipamentos para a higienização e


desinfecção dos materiais.

(E) Do tipo de biotério e da agenda de retirada dos animais pelos usuários.


6- A esterilização dos materiais e insumos (ração, maravalha, água) utilizados nos
biotérios pode ser obtida por esterilização física e por esterilização química. Assinale a
alternativa que contém, respectivamente, um método de esterilização física e um
método de esterilização química.

(A) Luz ultravioleta e radiação ionizante.

(B) Vapor de peróxido de hidrogênio e luz ultravioleta.

(C) Radiação ionizante e vapor de peróxido de hidrogênio.

(D) Radiação ionizante e luz ultravioleta.

(E) Micro-ondas e solução de tampão fosfato de sódio com pH = 7,4.


7- Na rotina de manejo das espécies, o profissional deve manter as condições
ambientais estáveis e conhecer a biologia de cada espécie animal criada para assegurar
a reprodução dos resultados experimentais. No manejo do rato, reconhecem-se as
características:

(A) O período gestacional das fêmeas é em média de trinta dias; os filhotes nascem
com os olhos abertos.

(B) Não há construção de ninho; organização da ninhada dentro das bolsas guturais
frente a qualquer ameaça.

(C) Possui período gestacional de aproximadamente 18 dias; os filhotes nascem com os


olhos fechados.

(D) Necessitam receber no período de lactação vitamina C adicionada na dieta líquida;


organização da ninhada dentro das bolsas guturais.

(E) Construção do ninho; lamber a região ano genital dos filhotes; organização da
ninhada frente a qualquer ameaça.
8- Uma das atividades na rotina de manejo das espécies de animais de laboratório inclui
a avaliação do Status sanitário dos animais. No controle parasitológico, a periodicidade
das coletas é determinada pelo padrão sanitário dos animais da colônia. Os
procedimentos adotados na avaliação da presença de parasitas podem incluir a
utilização de animais sentinela, ou seja, animais com Status sanitário:

(A) Desconhecido e a realização do método de swab do pelo para ectoparasitas.

(B) Desconhecido e a realização do método direto com raspado da luz intestinal para
endoparasitas.

(C) Conhecido e a realização do método de swab do pelo para endoparasitas.

(D) Desconhecido e a coloração de Zieh-Neelsen modificada para ectoparasitas.

(E) Conhecido e a realização do método de Willis para a detecção de endoparasitas.


Agentes Patogênicos

Monitoramento Parasitológico

Objetivo principal - Verificação de endoparasitas.

Teste de Willis

ALMEIDA, 2014
9- Segundo a Diretriz Brasileira de Prática para o Cuidado e Utilização de Animais
para Fins Científicos e Didáticos (DBCA), publicada pelo Conselho Nacional de
Controle de Experimentação Animal – CONCEA/MCTI, quando pertinente, deve
haver adoção dos Procedimentos Operacionais Padrão (POPs). Os POPs devem
conter:

(A) Os registros de dados das atividades de trabalho nas áreas de produção dos
animais.

(B) A descrição da arquitetura do biotério, das características dos equipamentos e do


padrão sanitário dos animais.

(C) A relação da frequência de uso dos equipamentos de segurança e da área de


higienização do biotério.

(D) Os cuidados com a manutenção e bem-estar dos animais, manutenção da saúde


e segurança dos funcionários.

(E) Os registros de ocorrências de atividades estranhas ao trabalho de rotina do


biotério.
10- A rotina de manejo dos animais de laboratório pode produzir resíduos sólidos de
processos de experimentação com inoculação com microorganismos. Antes do descarte
dos resíduos sólidos contaminados ou suspeitos de contaminação por micro-
organismos recomenda-se:

(A) Primeira ação: acondicionar os resíduos em sacos plásticos brancos lacrados e


identificados. Segunda ação: encaminhar direto para o tratamento térmico por
incineração.

(B) Primeira ação: deixar os resíduos em repouso na estufa a 35º C; Segunda ação:
encaminhar para o tratamento térmico por incineração.

(C) Primeira ação: acondicionar os resíduos de maneira compatível com o processo de


tratamento a ser utilizado; Segunda ação: tratar os resíduos para a redução ou
eliminação da carga microbiana; Terceira ação: encaminhar para o tratamento térmico
por incineração.

(D) Primeira ação: deixar os resíduos em repouso na estufa 35º C; Segunda ação:
encaminhar direto para o sepultamento.

(E) Primeira ação: acondicionar os resíduos em sacos plásticos brancos lacrados e


identificados. Segunda ação: deixar os resíduos em repouso na estufa a 35º C; Terceira
ação: encaminhar direto para o sepultamento.

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