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EEEP FRANCISCA CASTRO DE MESQUITA

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM


ENSINO MÉDIO INTEGRADO

Manejo DE MEDICAMENTOS
Injetáveis
Walfrido Farias Gomes RERIUTABA/CE
Professor e Orientador de Estágio 2019
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2019
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ADMINISTRAÇÃO
DE
MEDICAMENTOS
PELA VIA
PARENTERAL
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Outras vias que não a gastrointestinal,ocular, aftálmica, auricular,


tópica, vaginal, inalatória para aplicação de uma droga

Forma de administração = injeção


•Intradérmica (ID)
•Subcutânea (SC)
• Intramuscular (IM)
• Intravenosa (IV)
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EQUIPAMENTOS
Agulha:
 Partes: eixo (canhão), haste (bainha) e
bisel (chanfradura);

 Aspectos característicos: obliqüidade


do bisel, extensão da haste, diâmetro
ou calibre da agulha;

 Comprimento varia de 0,6 a 12,5 cm -


Menor calibre, maior diâmetro;

 Seleção agulha depende da viscosidade


do líquido a ser injetado ou infundido.
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AGULHAS
Tamanhos mais comuns:

•13 X 4,5 ou 10 X 5 (SC ou ID)

•25 X 7, 25 X 8 ou 30 X 8 (IM ou EV).

• 40 X 12 (aspirar medicamentos de
frascos ou ampolas)
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Agulhas
40 x 12 – aspiração e preparo de medicações
30 x 7 – aplicação EV paciente adulto
25 x 7 – aplicação EV paciente adulto
30 x 8 – aplicação IM paciente adulto
25 x 8 – aplicação IM paciente adulto
20 x 5,5 - aplicação IM crianças
13 x 4,5 – aplicação ID e SC
13 x 4,0 – aplicação ID e SC
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EQUIPAMENTOS
Seringa:
 Partes: êmbolo, cilindro ou
corpo, bico (ponta);
 Tipo: de vidro ou descartável;
 Volume: 1 a 50 ml - mais
comuns: 1ml; 3ml; 5ml; 10ml;
20ml;
 São calibradas em ml ou
unidades
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SERINGAS
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Seringa e agulha
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Seringas Descartáveis

20 ml 10 ml 3 ml 5 ml 1 ml
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Graduação das Seringas


Seringas de 20 ml: escala de 1 ml
Seringas de 10 ml: escalas de 0,2 ml
Seringas de 5 ml: escalas de 0,2 ml
Seringas de 3 ml: escalas de 0,1 ml
Seringas de 1 ml: escalas de 0,1 ml, 2 U, 1 U.
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RISCOS DAS MEDICAÇÕES PARENTERAIS

 Uma vez administradas, não é possível retirá-las;


 Risco de infecção, por formação de solução de continuidade

DEVEM SER PREPARADAS COM TÉCNICA ASSÉPTICA


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ESCOLHA VIA ADMINISTRAÇÃO


 Tipo de tecido no qual o medicamento vai ser injetado
(grau de absorção, início da ação);

 Volume

 Local – condições do cliente


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PRINCÍPIOS GERAIS ADMINISTRAÇÃO DE


MEDICAMENTOS

 - Conheça a droga que administra: dose, via de


administração, ações, efeitos colaterais, contra-
indicações e cuidados necessários durante e após a
administração da droga;

 Saiba calcular a quantidade necessária do


medicamento a partir da apresentação disponível;
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PRINCÍPIOS GERAIS ADMINISTRAÇÃO DE


MEDICAMENTOS
Verifique as cinco regras de administração de
medicamentos;

 Diga o nome do medicamento e o propósito ao


cliente;

 Registre a administração de todos os


medicamentos o mais cedo possível;
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PRINCÍPIOS GERAIS ADMINISTRAÇÃO DE


MEDICAMENTOS

Não administre medicação preparada por outra


pessoa.

 Evite distrações, enquanto prepara a medicação;

 Verifique o prazo de validade do medicamento;


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PRINCÍPIOS GERAIS ADMINISTRAÇÃO DE


MEDICAMENTOS

 Resolva as dúvidas sobre a medicação antes de


administrá-la, inclusive as do cliente;

 Verifique a existência de sensibilidade (alergias)


do cliente à drogas antes de preparar e
administrar medicações
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APRESENTAÇÃO/PREPARO
MEDICAÇÕES PARENTERAIS

 AMPOLAS (líquido)
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APRESENTAÇÃO/PREPARO MEDICAÇÕES
PARENTERAIS
 FRACO-AMPOLA (pó liofilizado)
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Equipamentos de Proteção Individual durante preparo


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INTRADÉRMICA (ID)
 Via muito restrita;

 Pequenos volumes - de 0,1 a 0,5 mililitros;

 Usada para reações de hipersensibilidade

 provas de ppd (tuberculose), Schick


(difteria)

 sensibilidade de algumas alergias,


dessensibilização e auto vacinas

 aplicação de BCG (vacina contra


tuberculose) - na inserção inferior do
músculo deltóide - uso padrão
internacional
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VIA INTRADÉRMICA

 Local apropriado:

 face anterior do antebraço

 pobre em pelos

 pouca pigmentação

 pouca vascularização

 fácil acesso para leitura


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VIA INTRADÉRMICA
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VIA SUBCUTÂNEA (SC)

 A medicação é introduzida na
tela subcutânea (tecido
subcutâneo ou hipoderme –
tecido conjuntivo frouxo, sob a
derme);

 Tecido subcutâneo receptores


dor = desconforto cliente
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VIA SUBCUTÂNEA
 Absorção lenta, através dos capilares,
de forma contínua e segura;

 usada para administração de vacinas


(anti-rábica e anti-sarampo),
Anticoagulantes (heparina) e
hipoglicemiantes (insulina)

 Volume não deve exceder 03 ml


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VIA SUBCUTÂNEA
 Local de aplicação -
teoricamente, toda tela subcutânea
 Locais recomendados: menor
inervação, fácil acesso, maior
capacidade de distensão local do
tecido
 parede abdominal
 faces ântero-lateral da coxa
 face externa do braço

 Tamanho da agulha 13x 4 – o cumprimento da agulha deve ser metade da


largura de prega pele
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VIA SUBCUTÂNEA
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VIA SUBCUTÂNEA
 Angulação da agulha
 Clientes gordos/obesos 90o -
agulhas hipodérmicas
 magros 45o - agulhas normais

 Em uso contínuo deve-se


rodiziar o local da aplicação –
necrose local, absorção
comprometida
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VIA SUBCUTÂNEA

Complicações das injeções subcutâneas

 infecções inespecíficas ou abscesso;

 formação de tecido fibrótico; úlceras ou necrose de tecidos;

 embolias - por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em suspensão;

 fenômeno de Arthus - formação de nódulos devido injeções repetidas em um mesmo


local
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VIA INTRAMUSCULAR (IM)

Via muito utilizada, absorção rápida vascularização


músculo

Músculo escolhido
 bem desenvolvido
 Fácil acesso
 área livre de infecção, escoriação, necrose, distante de grandes
vasos e nervo
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VIA INTRAMUSCULAR
 Ângulo – 90º

 Agulha – longa de grande


calibre

 Volume injetado - depende da


estrutura muscular
 região deltóide - de 2 a 3 ml
 região glútea - de 4 a 5 ml
 músculo da coxa - de 3 a 4 ml
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VIA INTRAMUSCULAR
 REGIÃO DELTÓIDE
 muito utilizada pela facilidade de acesso
 muitas vezes indicada pelo paciente

 localização
 5 a 6 centímetros (quatro dedos) abaixo do acrômio
 punção no meio do triângulo que se forma região superior
braço, alinhado a axila
 pode acontecer complicações vásculo-nervosas com
paralisia muscular
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VIA INTRAMUSCULAR - DELTÓIDE

Ângulo 90º
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VIA INTRAMUSCULAR
 Contra-indicação da região deltoídea
 crianças de 0 a 10 anos
 pequeno desenvolvimento muscular (caquéticos e idosos)
 volumes superiores a 3 ml
 substâncias irritantes
 injeções consecutivas
 clientes com AVC e parestesias ou paresias dos braços
 Clientes submetidos a mastectomia ou esvaziamento
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VIA INTRAMUSCULAR
 REGIÃO GLÚTEA: músculo glúteo máximo

 Dorso- glútea (DG)


 Ventro – glútea (VG)
 Face ântero-lateral da coxa (FALC )

 localização: DG - quadrante superior externo


 traçar linha partindo da espinha ilíaca póstero-superior até o grande trocanter
do fêmur e puncionar acima desta linha (relativo ao quadrante superior externo)

 posição:
 cliente em decúbito ventral, com rotação dos pés para dentro (maior
relaxamento)
 em decúbito lateral, adotar a posição de sims.
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VIA INTRAMUSCULAR – DORSO GLÚTEA

Ângulo 90º
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VIA INTRAMUSCULAR – DORSO GLÚTEA


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VIA INTRAMUSCULAR
 Contra-indicações região glútea
 Crianças < 2 anos, principalmente as que não andam
 Clientes com atrofia de musculatura glútea (idosos)
 Com parestesia ou paralisia de membros inferiores
 Clientes com lesões vasculares de membros inferiores

 Complicações
 Punção nervo ciático causando paralisia de membro inferior
 embolias
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VIA INTRAMUSCULAR – REGIÃO ÂNTERO-


LATERAL DA COXA
 Músculo vasto-lateral (quadríceps
femural)

 Facilidade de auto-aplicação

 Cuidado com o nervo fêmuro-cutâneo

 Contra-indicada em recém-nascidos (0 a
28 dias)
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REGIÃO ÂNTERO-LATERAL DA COXA

ÂNGULO 90º
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VIA INTRAMUSCULAR -REGIÃO VENTRO-GLÚTEA


(HOCHESTTER)
 formada pelos músculos médio e mínimo

 Localização:
 palma da mão sobre o trocanter maior do quadril do cliente, aponte o
polegar na direção da virilha e os outros dedos na direção da cabeça
do cliente;

 dedo indicador sobre a espinha ilíaca ântero-superior estenda o dedo


médio para trás ao longo da crista ilíaca, na direção das nádegas.

 O dedo indicador, médio e a crista ilíaca formam um triângulo em


forma de “V” e o local de aplicação é o centro do triângulo
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VIA INTRAMUSCULAR -REGIÃO VENTRO-GLÚTEA


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COMPLICAÇÕES DA INJEÇÃO IM
 Lesão de nervos: principalmente o nervo ciático
(glúteo);

 lesão de vasos: acidentalmente, pode-se perfurar um vaso sangüíneo;

 lesão de tecido subcutâneo por injeções superficiais: dor, nódulo,


abscesso

 processos alérgicos: susceptibilidade do cliente ao medicamento ou


produto usado na anti-sepsia

 outras alterações orgânicas (reação ao medicamento)


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RESUMINDO...
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VIA ENDOVENOSA

 Introdução de medicação diretamente na veia

 Métodos
 Misturas em grandes volumes de líquidos
 Bolus (bolo) pequeno volume por acesso venoso já existente ou
heparinizado
 Infusão em paralelo

QUALQUER MÉTODO – OBSERVAR ATENTAMENTE SINAIS


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VIA ENDOVENOSA

VANTAGENS
Resposta rápida
Absorção eficaz
Dosagem precisa
Melhor conforto que as IM

DESVANTAGENS
Incompatibilidade de soluções e medicamentos
esclerose venosa
Reações adversas imediatas
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VIA ENDOVENOSA

A inserção de dispositivo intravenoso não é um


procedimento inócuo, significativo risco de ocorrência de
infecções

1,9% de todas as infecções adquiridas no hospital


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VIA ENDOVENOSA
 INDICAÇÕES

 necessidade de ação imediata do medicamento

 necessidade de injetar grandes volumes – hidratação

 introdução de substâncias irritantes de tecidos musculares

 estabelecer níveis terapêuticos do sangue

 realizar coleta de sangue para exames

 quando são necessárias doses repetidas de medicação parenteral;

 em situações de emergência
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VIA ENDOVENOSA

 TIPOS DROGAS INJETADOS NA VEIA

 soluções solúveis no sangue


 líquidos hiper, iso ou hipotônicos
 sais orgânicos
 eletrólitos
 medicamentos não oleosos, não contenham cristais
visíveis em suspensão
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VIA ENDOVENOSA

 DISPOSITIVOS
 Agulhas
 Cateter curto de metal -Scalps – agulha tipo
borboleta
 Cateter curto - cânula de poliuretano “jelco”
 Cateter central de inserção periférica - PICC
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VIA ENDOVENOSA

LOCAIS DE APLICAÇÃO:

 Qualquer veia superficial acessível,


preferencialmente de grande calibre
longe de nervos importantes e
articulações (esta última no caso de
soro), de fácil acesso, não esclerosada
e sem sinais de inflamação
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VIA ENDOVENOSA

 Crianças: veias pediosa tibial


e fibular (dos membros
inferiores), jugular e
epicraniana (pescoço e
cabeça)
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VIA ENDOVENOSA
 MEMBROS SUPERIORES

veias cefálica, basílica - para


manutenção de via venosa contínua
 Cefálica - utilizada em recém-natos e
lactentes

veia mediana do cotovelo -


para coletas de sangue, para injeções
únicas de medicamentos
Alto risco de infiltração
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VIA ENDOVENOSA
dorso da mão - veias
metacarpianas dorsais

 para injeções únicas

 manutenção de via
venosa contínua (evitar
novas punções)
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VEIAS METACARPIANAS

VANTAGENS :
Fácil acesso
Apoiadas sobre o dorso da mão - evita deslocamento do acesso
DESVANTAGENS
Diminuição movimentação articulação pulso
Utilização cateter curto
Inserção dolorosa – terminações nervosas
Elevada incidência de flebite no local
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VIA ENDOVENOSA
região cervical

• veias jugulares - em pacientes com


dificuldade de acesso venoso

• veia subclávia - acesso venoso central

• muito utilizada em UTI para


administrar medicamentos e infusão de
alimentação parenteral

• para monitorização - PVC, Swan-Ganz


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VIA ENDOVENOSA
MEMBROS INFERIORES

• perna - veia safena magna e tibial


anterior

• pé - rede dorsal do pé - evitar devido


risco de flebites e embolia

• contra-indicada em clientes com


lesões neurológicas

• muito utilizada em crianças


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CUIDADOS ADM. MEDICAÇÃO ENDOVENOSA


 O procedimento requer técnica asséptica rigorosa

A solução medicamentosa deve apresentar-se límpida e


perfeitamente diluída

 Aplicar a solução bem diluída e lentamente

 Observar rigorosamente as reações do cliente durante e logo após a


aplicação do medicamento


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COMPLICAÇÕES MEDICAÇÕES EV

1. Extravazamento/infiltração - veia é perfurada e/ou


vazamento em torno do local de acesso IV

 Sinais e Sintomas
 Queimação ou desconforto no local de acesso
 Calor local
 Velocidade de infusão diminuída – obstrução
 Edema no local de acesso ou acima dele
 Sensação de distensão no local de acesso
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COMPLICAÇÕES MEDICAÇÕES EV

2. Hipersensibilidade à drogas

 Sinais e Sintomas
 Reação anafilática
 Bronco espasmo
 Erupção urticariforme, prurido
 Lacrimejamento, coriza
 Sibilos
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COMPLICAÇÕES MEDICAÇÕES EV

3. Flebite – complicação mais comum IV; associada a medicamentos


e soluções ácidas, , alcalinas ou de alta osmolaridade, uso de
dispositivo mais calibroso que o vaso, uso prolongado dispositivo
mesmo local

 Sinais e Sintomas
 Calor local
 Veia endurecida à palpação
 Área edemaciada sobre a veia
 Hiperemia ou sensibilidade na ponta do dispositivo
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COMPLICAÇÕES MEDICAÇÕES EV

4. Choque – pode ocorrer qdo medicação adm com rapidez


excessiva

 Sinais e Sintomas
 Parada cardíaca
 Rubor facial
 Cefaléia
 Síncope
 Opressão torácica
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COMPLICAÇÕES MEDICAÇÕES EV

5. Infecção Sistêmica – complicação mais grava IV;


mais comum em dispositivos de acesso vascular central

 Sinais e Sintomas
 Febre
 Calafrios e mal-estar sem causa aparente
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COMPLICAÇÕES MEDICAÇÕES EV

6. Espasmo Venoso – pode ocorrer com a infusão de soluções


frias ou irritantes, punção venosa traumática

 Sinais e Sintomas
 Palidez pele sobre a veia
 Dor ao longo da veia
 Velocidade de infusão lenta
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DESTINO DOS MATERIAIS


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 CASSIANI, S. H. de B. Administração de medicamentos. São


Paulo: EPU, 2000.

 POSSO, M. B. S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem.


São Paulo: Atheneu, 1999.

 POTTER, P. A., PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 5 ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

 POTTER, P. A., PERRY, A. G. Grande tratado de enfermagem


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Obrigado,
Pela
Atenção!!
E E E P.

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