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COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ESCOLAR – CODESE

SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUEP

CADERNO DE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS


ENSINO MÉDIO POTIGUAR – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
ANO LETIVO 2022

Natal - RN, fevereiro de 2022


SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUEP/SEEC/RN

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 04
2. ORGANIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA.................................................................................... 05
2.1. Dos Cursos Técnicos com carga horária de 3.500h, turmas de 2ª e 3ª Séries............................. 05
2.2. Dos Cursos Técnicos com carga horária de 3.000h, turmas de 1ª Série....................................... 06
2.3. Dos Cursos Técnicos em Tempo Integral, com carga horária de 4.500h................................... 07
3. DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA .................................................................................... 08
4. ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS ................................................................................................ 09
5. ITINERÁRIOS FORMATIVOS ...................................................................................................... 11
6. UNIDADES CURRICULARES FIXAS .......................................................................................... 12
6.1. Projeto de vida .......................................................................................................................... 12
6.2. Eletivas....................................................................................................................................... 12
7. ATIVIDADES INTEGRADORAS .................................................................................................. 13
7.1 Orientação acadêmica ................................................................................................................... 13
7.2 Práticas experimentais....................................................................................................................13
7.3 Eletivas orientadas.........................................................................................................................14
8.TRILHA DE APROFUNDAMENTO.................................................................................................. 15
9. OFICINAS FORMATIVAS ................................................................................................................ 16
10. FORMAÇÃO BÁSICA PARA O TRABALHO.............................................................................. 16
10.1 Informática básica ......................................................................................................................... 16
10.2 Empreendedorismo .......................................................................................................................17
10.3 Metodologia do trabalho científico................................................................................................17
10.4 Demais Componentes do Tempo Regular.....................................................................................17
10.5 Projeto integrador (TCC ou estágio optativo) .............................................................................. 19
11. NÚCLEO TECNOLÓGICO.............................................................................................................. 21
12. ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS GERAIS SOBRE A CONSTRUÇÃO DOS TRABALHOS
DE CONCLUSÃO DE CURSO............................................................................................................... 22

13. OBRIGATORIEDADE RELATIVAS A LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA..................................... 31


14. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................ 33
15. LEITURAS BÁSICAS .............................................................................................................. 35

16. ANEXOS ............................................................................................................................... 37

2
Prezados (as) Gestores (as), Coordenadores (as) e
Professores (as),

Sabemos das dificuldades enfrentadas e


vivenciadas por toda comunidade educativa diante
desse período pandêmico da Covid-19 que tem
assolado o mundo inteiro. Estamos solidarizados com
todos aqueles que tiveram perdas irreparáveis causadas,
direta ou indiretamente, pelas situações ocasionadas pela e na pandemia.
Rememoramos a importância do calor humano, permitindo-nos aquecer nossas almas
com sentimentos recíprocos e sinceros, esperançando por dias melhores, dando-nos as mãos e
juntos caminharmos com um novo olhar social. É preciso seguirmos a travessia de nossas vidas,
por isso, desejamos a todos uma excelente caminhada na retomada de suas atividades nesse novo
ano letivo.
Nesse sentido, este Caderno de Orientações foi planejado e organizado, propondo-se a
atender e/ou estreitar as expectativas da comunidade escolar, no que diz respeito às novas
orientações para a Implementação do Ensino Médio Potiguar Profissional, do ano letivo 2022, e
em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio e as Diretrizes da
modalidade da Educação Profissional e Tecnológica.
Nele, apresentamos a arquitetura e funcionamento do Ensino Médio Profissional,
detalhando o desenho da Estrutura Curricular dos Cursos Técnicos Integrados, de acordo com
suas especificidades e Núcleos de Articulação, atentando para as mudanças advindas dessa
Implementação, na certeza de que durante a nossa caminhada aprendemos, crescemos e
superamos obstáculos, mas sobretudo, conscientes de que ainda há muitos desafios a vencer para
ofertar uma Formação Técnica de qualidade aos jovens estudantes de nossa Rede de Ensino.
Deixamo-nos a disposição para algum eventual esclarecimento quanto às informações
disponibilizadas neste material. Boa leitura!

Subcoordenadoria de Educação Profissional


Natal – RN, 02/2022
1. INTRODUÇÃO

As Orientações Pedagógicas do Ensino Médio


Potiguar Profissional têm o objetivo de sistematizar o
entendimento sobre as diretrizes e operacionalizações para
a oferta de Educação Profissional por meio dos Cursos
Técnicos, na forma Articulada Integrada ao Ensino Médio, nas Escolas e Centros de EPT, nos
turnos regulares e de tempo integral.
As Escolas e/ou Centros de Educação Profissional devem ficar atentos quanto às
ESTRUTURAS CURRICULARES do ano letivo 2022, em que estão organizadas da seguinte
forma:

Estrutura 1: Estrutura 2:
Carga horária de 3.500 h, das turmas de 2ª Carga horária de 3.500 h, das turmas de 2ª
e 3ª Séries, darão continuidade aos cursos e 3ª Séries, do Novo Ensino Médio, darão
em andamento em 2020 e 2021 continuidade aos cursos em andamento em
2020 e 2021
Estrutura 3: Estrutura 4:
Carga horária de 3.000 h, das turmas de 1ª Carga horária de 4.500 h, das turmas de 2ª
Série, com cursos iniciados em 2022, terão e 3ª Séries, dos cursos em tempo integral
o sexto horário ou um dia no contra turno
Estrutura 5:
Carga horária de 4.500 h, das turmas de 1ª
Série, que iniciaram os cursos com oferta
em tempo integral.
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As adequações das ESTRUTURAS CURRICULARES dos


Cursos Técnicos, dar-se-á devido a implementação do Ensino Médio
Potiguar, conforme determina a Lei nº 13.413/2017, que caracteriza os
Itinerários da Formação Técnica, bem como para atender as demandas
das Escolas e Centros, considerando a necessidade de implementar na
estrutura curricular dos cursos em tempo integral, a opção para o
estágio, possibilitando também para os cursos com carga horária de
3.000 h um turno para realização do estágio optativo.

2. ORGANIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA


2.1 Dos Cursos Técnicos com carga horária de 3.500 h, turmas de
2ª e 3ª Séries

A organização curricular dos Cursos Técnicos de Nível Médio, na Forma Articulada Integrada
ao Ensino Médio, é composta por Base Nacional Comum Curricular - BNCC e Formação
Técnica e Profissional, sendo esta subdividida em Núcleo Articulador e Núcleo Tecnológico.

Dos Cursos Técnicos com carga horária de 3.500 h, turmas de 2ª e 3ª Séries:

Carga Horária

Número de dias letivos: 200.


Número de semanas: 40.
Número de dias/aulas: 3 dias da semana com 5 aulas e 2 dias com
10 aulas, sendo 5 aulas em um turno e outras 5 no contra turno; OU: 4 dias da semana com 6
aulas por dia e 1 dia com 11 aulas, sendo 6 aulas em um turno e 5 no contra turno.

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Horário de funcionamento:

a. Matutino: 07h às 11h30min, com 5 aulas de 50min e jornada escolar


diária de 4h30min, incluídos 20min de intervalo.
Observação: Os estudantes matriculados no TURNO MATUTINO
terão, também, em 2 dias da semana, aulas no TURNO VESPERTINO,
no horário das 13h às 17h30.
b. Vespertino COM CONTRA TURNO: das 13h às 17h30min, com
5 aulas de 50min e jornada escolar diária de 4h30min, incluídos 20min de intervalo
Observação: Os estudantes matriculados no TURNO VESPERTINO terão, também, em 2 dias
da semana, aulas no TURNO MATUTINO, no horário das 7h às 11h30min.
c. Total de horas-aula do curso: 4.200 horas-aula.
d. Total de horas do curso: 3.500 horas.

2.2. Dos Cursos Técnicos com carga horária de 3.000 h, turmas de 1ª Série:

A organização curricular dos Cursos Técnicos de 3.000, no âmbito do Ensino Médio


Potiguar Profissional, é composta por BNCC e Itinerário de Formação Técnica e Profissional,
sendo este subdividido em Formação Básica para o Trabalho e Núcleo Tecnológico.

Carga Horária
Nº de dias letivos: 200 Nº de semanas: 40
Número de dias/aulas: 5 dias da semana com 6 aulas
por dia; OU 4 dias da semana com 5 aulas por dia e 1
dia com 10 aulas, sendo 5 destas aulas em um turno e
5 no contra turno.

Horário de funcionamento
Matutino: 07h às 12h20min com 6 aulas de 50min e jornada escolar diária de 5h20min, incluídos
20min de intervalo.
Vespertino: 13h às 18h20min com 6 aulas de 50min e jornada escolar diária de 5h20min,
incluídos 20min de intervalo.

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Matutino com contra turno: 07h às 11h30min com 5 aulas de 50min e jornada diária de
4h30min, incluídos 20min de intervalo.
Observação: Os estudantes matriculados no TURNO MATUTINO terão, também, em 1 dia da
semana, aulas no TURNO VESPERTINO, no horário das 13h às 17h30min.

Vespertino com contra turno: 13h às 17h30min com 5 aulas de 50min e jornada diária de
4h30min, incluídos 20min de intervalo.
Observação: Os estudantes matriculados no TURNO VESPERTINO terão, também, em 1 dia
da semana, aulas no TURNO MATUTINO, no horário das 7h às 11h30min.
Total de horas-aula do curso: 3.600 horas-aula.
Total de horas do curso: 3.000 horas.

2.3. Dos Cursos Técnicos em Tempo Integral, com carga horária de 4.500 h:

A organização curricular dos Cursos Técnicos Integrados em Tempo


Integral é composta por:

Base Nacional Comum Curricular (BNCC), cuja oferta é anual;


Itinerários Formativos subdivididos em:
Unidades Curriculares Fixas;
Atividades Integradoras;
Trilha de Aprofundamento;
Oficinas Formativas;
Formação Básica para o Trabalho;
Núcleo Tecnológico, cuja oferta é semestral.

Component
Componen
es Baseiam-se em
tes Anuais
Baseiam-se em Semestrais 20 semanas,
40 semanas do equivalentes a
ano letivo um semestre
letivo

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N
a organização curricular por SEMESTRALIDADE é imprescindível o
registro, o controle bimestral de notas, a frequência e os conteúdos,
informando no Portal do Professor ou na Gestão Escolar (módulos
disponíveis no SIGEDUC). Isto, para que não haja problemas nas consolidações das
turmas, sobretudo daqueles componentes que são ofertados, exclusivamente, em um
único semestre do ano letivo. Para tanto, é recomendável reunir o Conselho de
Classe1, em todos os bimestres, para discussão e análise dos indicadores de resultados
para tomadas de decisões.

3. DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A carga horária deve obedecer a distribuição de número de dias letivos por ano, semestre,
aulas/dia, descanso, intervalo, horas-aula e horário de funcionamento, segundo as determinações
abaixo:

Nº de dias letivos por ano: 200 Total anual de horas-aula por


Nº de dias letivos por semestre: 100 série: 5.400 horas-aula
Nº de semanas por ano: 40 Total semestral de horas-aula
Nº de semanas por semestre: 20 por série: 2.700 horas-aula
Nº de aulas/dia: 05 dias da semana Total anual de horas por série:
com 09 aulas por dia 4.500 horas
Descanso: 1h20min Total semestral de horas por
Intervalos: 40 min série: 2.250 horas

Transformação de horas-aula em horas

Exemplo: Arte = 120 horas-aula x 50 min = 6.000 min / 60 min


= 100h.

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O Conselho de Classe consiste na reunião dos docentes, da equipe pedagógica e de gestão para avaliação e
consolidação dos resultados das avaliações de todos os componentes curriculares.

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Horário de Funcionamento

INTEGRAL: 07h30min às 17h – segunda-feira a sexta-feira.

O horário de funcionamento do referido turno está assim distribuído:


Início – 7h30min às 12h com 5 aulas de 50min e jornada diária de 4h10min, com
acréscimo de 20 minutos reservados ao intervalo.
Término – 13h20min às 17h com 4 aulas de 50 min e jornada diária de 3h20min,
com acréscimo de 20 minutos reservados ao intervalo.
Intervalo para o almoço – 1h20min.
A carga horária disponível para o estudante é das 7h30min às 17h, em um total de
9h30min de permanência na escola.

4. ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS:

A organização curricular dos Centros Estaduais de


Educação Profissional (CEEPs) e das Escolas Estaduais de
Ensino Integrado à Educação Profissional deve promover, a
partir da complexidade que se revela no cotidiano, ações que favoreçam a educação com projetos,
aprendizagem colaborativa, presença pedagógica e problematização, garantindo:

a. Trabalho indissociável entre a Formação Geral


Básica e o Itinerário Formativo Técnico e
Profissional;
b. Formação crítica, ética, estética e política,
visando o exercício da cidadania e atuação
profissional, pautadas em valores de liberdade,
justiça social, diversidade, solidariedade e
sustentabilidade;

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c. Formação para o mundo do trabalho, baseado no trabalho


como princípio educativo e nas concepções de ciência, cultura e
tecnologia, com ações integradas ao setor produtivo e à comunidade
escolar;
d. Respeitar os perfis profissionais de conclusão de curso, de
acordo com itinerários formativos, que contemplem competências
(conhecimentos, habilidades e atitudes) profissionais para o mundo
do trabalho;
e. Desenvolver e estimular a prática da pesquisa (iniciação)
científica, enquanto princípio pedagógico voltado à aprendizagem, pautada na
resolução de problemas, criatividade, autonomia, inovação e criticidade.
f. Promover atividades teórico-práticas que fundamentam os processos de iniciação
científica e de pesquisa, utilizando laboratórios da área técnica, bem como das
ciências da natureza, das ciências humanas e sociais aplicadas, das linguagens, da
matemática, além de outros ambientes que contribuam com
as aprendizagens nas diferentes áreas do conhecimento;
g. Ações elaboradas a partir do trabalho por área do
conhecimento, conforme Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Médio e para a modalidade da Educação
Profissional e Tecnológica;
h. Ações que articulem os conhecimentos à vida dos
estudantes, seus contextos e realidades, a fim de atenderem suas necessidades e
expectativas, considerando as especificidades dos trabalhadores urbanos e do campo,
de comunidades quilombolas, indígenas, dentre outras;
i. Articulação com as ações do Projeto Político-Pedagógico, implementado com a
efetiva participação da comunidade escolar;
j. Promover a indissociabilidade entre a educação e a prática social, atendendo a
determinantes históricos na construção do conhecimento e da aprendizagem,
reconhecendo diferentes contextos socioculturais como pontos de partida do processo
pedagógico.
k. Contextualizar, flexibilizar e garantir a interdisciplinaridade desenvolvida a partir dos
Eixos Integradores para a Formação Geral Básica e dos Eixos Estruturantes para os

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Itinerários Formativos, contidos no Referencial


Curricular do Ensino Médio Potiguar, objetivando a
compreensão de significados e a integração
teoria/prática com a vivência de experiências que
envolvem diferentes dimensões trabalhadas no
processo de formação profissional.
l. Educação integral visando à formação e o
desenvolvimento humano em todos os seus aspectos, o que requer o entendimento da
complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, revelando uma visão plural
e singular dos estudantes, considerando-os como sujeitos de aprendizagem;
m. O protagonismo que promove a emancipação por meio da formação de sujeitos
autônomos e participativos, na perspectiva de que as juventudes, em sua diversidade,
saiam da frequente invisibilidade e ganhem vozes representativas,
independentemente da condição social ou coletiva a que pertencem;
n. Adotar abordagens didáticas inovadoras e objetos de conhecimento contextualizados.
o. Reconhecer e validar saberes e conhecimentos advindos de experiências da trajetória
de vida das pessoas.

5. ITINERÁRIOS FORMATIVOS

Os Itinerários Formativos estão articulados


indissociavelmente à Formação Geral Básica,
buscando a ampliação das aprendizagens desenvolvidas.
Nos Cursos Técnicos Integrados em Tempo Integral
que constituem a Educação Profissional e Tecnológica, eles se compõem da seguinte forma:
Unidades Curriculares Fixas;
Atividades Integradoras;
Trilhas de Aprofundamento;
Oficinas Formativas;
Formação Básica para o Trabalho; e
Núcleo Tecnológico.

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6. Unidades Curriculares Fixas:

6.1. Projeto de Vida


O Projeto de Vida deve apoiar o estudante em sua trajetória escolar, em especial nos
seguintes processos:

construção permanente e projeção de sua identidade


(individual e coletiva);

desenvolvimento de habilidades socioemocionais;

orientação para o mundo do trabalho;

de modo transversal, promover a leitura e a reflexão crítica


sobre o mundo material (dimensões social, política,
econômica etc.) e simbólico (cultura, valores, afetividades
etc.).

Este componente, portanto, promove a reflexão nas dimensões pessoal, cidadã e


profissional em articulação com as áreas do conhecimento e seus respectivos componentes
curriculares da Formação Geral Básica e da Formação Técnica e Profissional, apoiando o/a
estudante na escolha do percurso formativo, contribuindo para que estes reconheçam suas
competências, habilidades, saberes, desejos e a relação com suas aspirações e com o mundo do
trabalho.

6.2. Eletivas

As Eletivas propiciam a diversificação e o aprofundamento


de conhecimentos, competências e habilidades da Formação Geral
Básica e da Formação Profissional e Técnica. Esse componente
segue pelos fios da interdisciplinaridade, organizam-se a partir de temas transversais atinentes
à uma ou duas áreas do conhecimento e/ou aos eixos tecnológicos dos respectivos cursos
técnicos integrados, assim como devem ser norteadas pelos eixos estruturantes dos Itinerários

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Formativos (Investigação Científica, Processos Criativos, Mediação e Intervenção Cultural e


Empreendedorismo). São ofertadas semestralmente por turmas-tema, devendo ser trabalhadas de
modo multisseriado e levando em consideração os interesses dos estudantes, os quais poderão
optar por aquelas que preferem cursar.

A construção das eletivas é dada de forma autônoma pela escola,


semestralmente, a partir da escuta dos estudantes e priorizando metodologias
ativas. A sua oferta deve contemplar todas as áreas do conhecimento,
inclusive a quinta área de Formação Técnica e Profissional com seus
respectivos eixos tecnológicos dos cursos técnicos integrados.

7. Atividades Integradoras:

São compostas pelos seguintes aspectos:


Orientação Acadêmica;
Práticas Experimentais; e
Eletivas Orientadas. Organizam-se a partir das competências e habilidades das áreas do
conhecimento e são norteadas pelos Eixos Estruturantes dos Itinerários Formativos.

1° Orientação Acadêmica: As orientações acadêmicas têm como característica o


acompanhamento pedagógico da aprendizagem dos estudantes, desenvolvendo
autonomia e autodidatismo. Desenvolver sua capacidade
científica a partir da disciplina introdução à metodologia
do trabalho científico, com foco no Protagonismo Juvenil
e na equidade do processo de ensino-aprendizagem. Tem
como premissa: aprender a aprender, fazer, conhecer e
conviver;

2° Práticas Experimentais: As práticas experimentais


serão realizadas em laboratórios e outros ambientes, envolvendo os estudantes

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em investigações científicas, de modo a desenvolver conhecimentos,


competências e a capacidade de resolução de problemas;

3° Eletivas Orientadas: As eletivas orientadas possibilitam a superação das


dificuldades de aprendizagem de forma continuada por meio da construção de
competências e habilidades dos objetos de conhecimento dos componentes
curriculares nas áreas de conhecimento. Devem ser ofertadas semestralmente,
podendo contemplar áreas do conhecimento diferentes a cada semestre. Por
exemplo: Linguagens e Humanas no 1º semestre e Matemática e Ciências da
Natureza no 2º Semestre. OBS.: Os professores que ofertaram as Eletivas
Orientadas no primeiro semestre podem oferecer as Eletivas das Unidades
Curriculares Fixas no segundo e vice-versa. Outra opção é fazer o revezamento
das Eletivas Orientadas por turma ou curso. Por exemplo: As turmas A e B (ou
as do curso de Nutrição e Dietética) cursam Linguagens e Humanas no 1º
semestre e Matemática e Ciências da Natureza no 2º, enquanto as turmas C e
D (ou as do curso de Meio Ambiente) cursam Matemática e Ciências da
Natureza no 1º e Linguagens e Humanas no 2º.

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8. Trilha de Aprofundamento:

A Trilha de Aprofundamento
Propedêutica é composta por um conjunto de
Unidades Curriculares: (Unidade Curricular 1;
Unidade Curricular 2; e Unidade Curricular 3)
das áreas de conhecimento organizadas de
forma coesa. Sua finalidade é a de conhecer,
aplicar, utilizar e aprofundar as aprendizagens, com vistas às competências e
habilidades da Formação Geral Básica. A sua estrutura se dá por séries da
seguinte forma:

Na 1 ª série, não há Trilhas de


Aprofundamento

Na 2ª série, além do Itinerário Técnico, o


estudante pode escolher 01 (uma) Trilha de

Aprofundamento Propedêutica, com

carga horária semanal de 04 (quatro) horas- Na 3ª série, a Trilha de Aprofundamento

aula – equivalente à Unidade Curricular 1 e Propedêutica, será ofertada apenas no
a Unidade Curricular 2; as trilhas ofertadas primeiro semestre, com carga horária
serão organizadas em dois módulos (um semanal de 06 (seis) horas-aula) –
módulo por semestre), mas o segundo equivalente às Unidade Curricular 1,
módulo está condicionado à escolha que o Unidade Curricular 2 e Unidade Curricular
estudante fez no primeiro semestre, ou seja, 3 –, na qual o estudante faz opção entre
o estudante permanece na mesma Trilha permanecer na mesma trilha ou migrar para
durante toda a 2ª série. outra. Vale salientar, que a oferta das
Trilhas de Aprofundamento Propedêutica,
bem como a permanência do estudante nas
mesmas trilhas dependerá das condições de
oferta da escola.

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9. Oficinas Formativas:

As Oficinas Formativas (Unidade Curricular 1;


Unidade Curricular 2; e Unidade Curricular 3)
constituem projetos semestrais que contemplem ações
práticas, lúdicas, cooperativas, corporais, artísticas,
esportivas, empreendedoras, assim como
experimentações ligadas ao mundo do trabalho, voltadas
às temáticas elencadas abaixo. São unidades curriculares
obrigatórias e de livre escolha para os estudantes,
ofertadas segundo as condições da unidade escolar.

Eixo
Meio Esporte Cultura Tecnologi Tecnoló
Ambiente e Lazer e Arte ae gico do
Inovação Curso

10. Formação Básica para o Trabalho:

O núcleo de Formação Básica para o trabalho, com alguns componentes


que são comuns entre as unidades escolares de tempo regular e as de tempo
integral, visa propiciar a indissociabilidade entre a Formação Geral Básica e a
Formação Tecnológica Profissional. Configurando suas unidades curriculares e
objetos do conhecimento, como elementos expressivos para a integração curricular, de
modo a contribuir para o desenvolvimento de competências gerais dos profissionais
dessa área.
As atividades desse núcleo devem estar sustentadas por um planejamento
pedagógico integrado com o currículo do curso, uma vez que cabe a ele articular e
fornecer suporte as ações que favoreçam o protagonismo na vida do estudante,
evidenciando sua relação com o mundo do trabalho.

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10.1. Informática Básica: visa influenciar a utilização das novas tecnologias


como ferramenta primordial do processo estratégico de ensino-
aprendizagem, para que se possa refletir melhor a criticidade do aluno em sala de aula
sobre suas ações e possíveis impactos na sua vida, na sociedade e no mundo do trabalho.

10.2. Empreendedorismo trabalha com as vertentes individual, social,


ambiental e tecnológica. Busca propiciar uma conexão com o setor
produtivo, por meio da qual os estudantes possam conhecer e desenvolver
ações do mundo do trabalho. Essa conexão pode ocorrer por meio da apresentação de
elementos, tais como:
 Procedimentos para abertura de uma empresa;
 Formas de financiamento;
 Missão, visão e metas;
 Cadeia produtiva; e
 Relações de trabalho.
Dessa forma, propondo-se à discussão de conceitos relacionados ao trabalho,
emprego, empreendedorismo, profissões, tipos de contratação, natureza do trabalho,
setores em que as empresas atuam, setores da economia dentre outros, além de conhecer
outras formas possíveis de organização do trabalho.

10.3. Metodologia do Trabalho Científico, tem-se a iniciação à pesquisa


científica. Esse componente, busca proporcionar informações relativas à
conceituação de ciência e de seus objetivos. Iniciando o aluno na linguagem
científica, por meio de uma visão geral das várias formas de planejamento de pesquisa,
tendo como objetivo fornecer ao estudante instrumentos para elaboração futura de seu
projeto integrador, seja no formato de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC ou de
Relatório de Estágio.

10.4. Demais Componentes do Tempo Regular

Nas UNIDADES ESCOLARES DE TEMPO REGULAR constam, ainda, no Núcleo


Articulador – correlato ao Núcleo de Formação Básica para o Trabalho – os componentes de
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 17 e Sociologia do Trabalho:
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Trabalho de Conclusão de Curso: Pesquisa e metodologia


científica: conceito, abordagens e finalidades.

 Tipos de pesquisa: qualitativa, quantitativa e quali-quantitativa.


Ética na produção acadêmica e na comunidade científica.
 Construção do projeto de pesquisa: delimitação do tema, definição
da problemática, objeto de estudo, formulação do problema e das
hipóteses, construção dos objetivos e da fundamentação teórica da
pesquisa.
 Fontes e tipos de dados: dados primários e dados secundários.
 Instrumentos de coleta de dados: revisão bibliográfica, pesquisa
documental, entrevistas, experimentos etc. Análise e sistematização
de dados.
 Elaboração de representações gráficas: gráficos (pizza, barras,
linhas etc.), tabelas, mapas (cartográficos ou conceituais), figuras,
dentre outras ilustrações.
 Produção textual de gêneros científicos: objetividade, clareza,
impessoalidade, linguagem técnica, recursos formais etc.

Sociologia do Trabalho: Pensar as relações indivíduo, sociedade e


natureza. As concepções de trabalho. Mundo do trabalho versus Mercado
de trabalho. As relações de trabalho no capitalismo contemporâneo. As
interfaces da globalização (fábula, perversidade e possibilidade), meio
técnico-científico-informacional e seus impactos tecnológicos no mundo
do trabalho. Reestruturação produtiva. O setor terciário e a terceirização
do trabalho: diferenças e semelhanças. Profissionalização e perfil
profissional. Organizações, cooperativismo e associativismo. Economia
solidária. Desigualdades sociais. Mobilidade e classe social. Trabalho e
sustentabilidade. Trabalho no cotidiano.

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10.5. Projeto Integrador (TCC ou estágio optativo): o


estudante poderá fazer a opção entre o Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC) ou o Estágio Optativo.
Para o Projeto Integrador, orienta-se às instituições escolares
de EPT, com turmas de 3ª série, o cumprimento dos seguintes
direcionamentos:

-
No segundo semestre da 3ª série,
a instituição escolar adeque o Visto que, de acordo com a Lei 11.788, de 25 de setembro
horário escolar, de modo que os de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, em seu
estudantes tenham 4 (quatro) artigo 1º, que define o estágio como ato educativo escolar
horas-aula consecutivas por dia, supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que
nos 5 (cinco) dias da semana, visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos
totalizando a carga-horária que estejam frequentando a Educação Profissional entre
semanal de 20 (vinte) horas-aula outras modalidades. O Estágio Optativo será devidamente
semanais, dando preferência ao acompanhado pela instituição escolar durante o horário
turno da tarde, visando o eventual destinado ao Projeto Integrador.
deslocamento dos estudantes para
o estágio optativo.

Neste caso, o projeto integrador estrutura-


O estudante que não optar, ou por
se em três módulos:
ventura, não conseguir o Estágio
Investigação científica e tecnológica;
Optativo, realizará nesse mesmo
Intervenção sociocultural; e
horário um projeto integrador cuja
Empreendedorismo (Empresa
culminância será o Trabalho de
Pedagógica)2.
Conclusão de Curso - TCC.
Esses módulos buscam adotar as práticas
profissionais, possibilitando efetivar uma ação

2
Vide módulos disponíveis através de sequência didática no Observatório de Educação Profissional e
Tecnológica do Instituto Itaú Educação e Trabalho sobre os eixos citados acima.
https://observatorioept.org.br/conteudos/articulacao-curricular-no-ensino-tecnico-profissional-e-
projetos-empreendedores

19
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUEP/SEEC/RN

interdisciplinar e o planejamento integrado entre os elementos do currículo pelos


docentes. Nestas práticas, preferencialmente, poderão ser trabalhadas as atividades de
pesquisa e extensão em desenvolvimento nos setores da Instituição e na comunidade
regional, possibilitando o contato com as diversas áreas do conhecimento dentro das
particularidades de cada curso.

As 20 (vinte) horas-aula semanais, destinadas ao Projeto Integrador, podem ser divididas


entre os Professores da Base Nacional Comum Curricular e da Área Técnica, desde que
devidamente observado o perfil desses profissionais, podendo serem divididos em dois grupos: o de
acompanhamento do estágio optativo e o de acompanhamento dos TCC’s.

o caso do estágio optativo, deve-se destinar uma maior carga-

N horária ao professor que fará esse acompanhamento, tendo vista o


exercício da função de coordenador de estágio, que envolve o
registro e o monitoramento pedagógico das
atividades realizadas pelos estudantes na(s) empresa(s), inclusive
podendo contemplar, n essa carga-horária, visitas In loco. Pode-se
distribuir, por exemplo, entre um ou dois professores o
acompanhamento de uma turma de estudantes que estão realizando estágio, ficando cada
um com 10 (dez) horas-aulas semanais destinadas para esse fim, ou as 20 (vinte) horas-
aulas para o caso de um único professor.
No caso das turmas alocadas para os TCC’s, esse horário pode ser dividido
entre um número maior de profissionais (até cinco professores por
turma), tendo em vista que esta forma de mediação do projeto
integrador, diferentemente do estágio optativo, será presencial na
instituição escolar.
Essa alocação é limitada por professores, e não por horas-aula,
para facilitar a distribuição de carga horária entre aqueles que irão realizar a orientação.
Por exemplo:

20
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUEP/SEEC/RN

Em uma turma pode-se distribuir as 20 horas-aulas


semanais para o professor orientador e uma outra carga
horária menor para os professores coorientadores:
Professor A: 10 aulas, Professor B: 4 aulas, Professor C:
2 aulas, Professor D: 2 aulas, Professor E: 2 aulas; ou, utilizando outro exemplo, pode-
se distribuir de forma equitativa a carga horária para os professores que realizarão, de
forma equânime, as orientações: Professor A: 4 aulas, Professor B: 4 aulas, Professor C:
4 aulas, Professor D: 4 aulas, Professor E: 4 aulas.
Para isso, é necessário organizar o trabalho docente de forma
coletiva, de acordo com os três módulos supracitados e levando em
consideração a própria ideia de integração curricular. Conforme
preconizado acima, esse horário também pode ser destinado para ações
comunitárias, seja trazendo a comunidade para participar de ações na
instituição escolar, seja para realizar ações, oficinas, visitas etc. na comunidade, com o
devido acompanhamento dos profissionais estaduais das Escolas ou dos Centros de
Educação Profissional.

11. Núcleo Tecnológico:


Os componentes da formação técnica específica, temos as bases científico-
tecnológicas necessárias ao desenvolvimento das competências relacionadas ao Eixo
Tecnológico, do qual o curso técnico faz parte, observando a atuação
profissional e as do exercício da profissão. Os componentes do
núcleo tecnológico estão organizados, semestralmente, nas
instituições escolares de tempo integral, no qual a maior parte dos
componentes está concentrada em um único semestre, visando um maior
aprofundamento e progressão didática das competências, habilidades e conhecimentos
trabalhados.

Reforçamos que a consolidação das notas dos componentes


do Núcleo Tecnológico, assim como de todos os outros
componentes ofertados, exclusivamente em um único semestre do
ano letivo, deve ser feita semestralmente no SIGEDUC.

21
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Vale salientar ainda que, a consolidação dos resultados dos componentes dos
Itinerários Formativos, estando aí incluso o Núcleo Tecnológico, segue os mesmos
parâmetros da consolidação dos componentes da Base Nacional Comum Curricular.
Deve, portanto, estar de acordo com a Portaria-SEI nº 212, de 29 de maio de 2019, que
estabelece as normas de avaliação da aprendizagem escolar para a Rede Estadual de
Ensino e dá outras providências:
(http://diariooficial.rn.gov.br/dei/dorn3/docview.aspx?id_jor=00000001&data=201909
04&id_doc=657866). Em particular, destacamos o cumprimento dos artigos 16, 18 e 19
da referida portaria.
Art. 16

Art. 19
Art. 18

A Avaliação Especial O estudante do Ensino O estudante aprovado,


será assegurada ao Fundamental – 8º e 9º em regime de Progressão
estudante do Ensino anos e da modalidade Parcial, realizará a
Fundamental, 9º ano e V EJA – V período, e o dependência dos
período da modalidade estudante do Ensino componentes
EJA, e ao estudante do Médio – 1ª e 2ª séries e curriculares sob a
Ensino Médio, 3ª série e da modalidade EJA – 1º responsabilidade do
3º período da e 2º períodos, reprovados professor e da equipe
modalidade EJA, quando em até 02 (dois) pedagógica, os quais
não obtiverem média de componentes organizarão um plano de
aprovação 5,0 (cinco curriculares, serão estudo, contemplando os
vírgula zero), resultante promovidos em regime objetos de
de uma média de Progressão Parcial. conhecimento, as
ponderada, nos (...) competências e as
componentes habilidades
curriculares, após os significativas, bem como
Exames Finais. o cronograma das
(...) avaliações.

12. ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS GERAIS SOBRE A


CONSTRUÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE
CURSO - TCC

22
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T
odo estudante concluinte deverá produzir e apresentar um Trabalho de
Conclusão de Curso – TCC, conforme consta no Plano de Curso, podendo
ser desenvolvido em grupo de no máximo três discentes. A sua orientação
deve se dá pelo professor da formação técnica e coorientado pelo professor
de Metodologia do Trabalho Científico; OU por outros professores que tenham
afinidades com os temas abordados pelos estudantes e perfil de atuação na iniciação
científica.
Dessa forma, os Professores Orientadores e Coorientadores devem atuar nas
disciplinas de Metodologia do Trabalho Científico, Trabalho de Conclusão de Curso e
Projeto Integrador, em parceria com todos os demais professores da escola. Orienta-se
que:

PROFESSOR ORIENTADOR: sejam PROFESSOR COORIENTADOR:


Professores da formação técnica sejam Professores de Metodologia do
Trabalho Científico – MTC, ou demais
professores da BNCC com perfil de
atuação na iniciação científica.

O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC deve ser a


culminância de um projeto integrador, voltado à prática profissional
e que busque integrar aprendizagens nas dimensões da ciência, da
tecnologia, da cultura e do trabalho. Para tanto, deve partir de um
PROJETO DE PESQUISA, envolvendo a temática pertinente ao
curso e ser organizado por etapas. Essas etapas devem ocorrer
durante o último ano do curso – ou, caso a Escola ou CEEP ache possível e relevante, a
partir da segunda série. Os formatos possíveis de apresentação são:
- Relatório de Pesquisa, ou Trabalho de Conclusão de Curso, conforme dispõe
a NBR 14724 sob e Trabalhos Acadêmicos:

Fonte: NBR 14724.

23
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Artigo Científico (entre 8-15 páginas) ou Resumo Expandido (com limitação de


palavras ou caracteres), de acordo com a estrutura ao lado:

E, por último, onde for possível sua realização, o estudante que optar pelo
Estágio Optativo, deverá apresentar um Relatório de Estágio em conformidade com o

24
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INSTRUMENTO EM ANEXO.
Organização por ETAPAS, pensando em projetos, desde a primeira série:

PRIMEIRA ETAPA:
Educação, ciência e tecnologia. Conhecimento científico e sabedoria prática.
Ciência e humanismo: civilização da técnica, razão crítica e razão instrumental.
Conceito e método científico. Os tipos de trabalhos acadêmicos: características e
diretrizes para elaboração. Normas acadêmicas para elaboração de trabalhos científicos.

Pontos de interseção:

Ciências da Natureza e
Matemática: Transição Base Linguagens:
Ensino Médio e tecnológica: Os outros tipos
Ciências Fundamental. O que é de produção do
Importância da
Humanas e ciência? Como as conhecimento,
tecnologia e
Sociais ramificações da ciência sua importância
suas relações
Aplicadas: contribuem no avanço e relação com a
com a ciência.
História do científico, tecnológico, ciência: arte,
Aplicações
pensamento econômico e social? O que desporto,
tecnológicas
científico; diferencia os campos cultura, religião
práticas do
científicos? Como os curso. etc.
cientistas formulam e
verificam suas hipóteses?

25
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Proposta de Culminância:

Evento multidisciplinar, seguindo a metodologia da


Tempestade de Ideias, de levantamento de hipóteses, resoluções de problemas e
soluções criativas, relacionados à problemáticas do eixo tecnológico do curso em
questão, premiando ou celebrando as ideias mais criativas. Lembrando que, nessa fase,

26
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não precisa ser algo “muito elaborado” – como na elaboração posterior dos projetos de
pesquisa; o importante é explorar o potencial criativo, crítico e analítico dos estudantes
na solução de situações complexas.

SEGUNDA ETAPA:
Pesquisa e metodologia científica: conceito, abordagens e finalidades. Tipos de
pesquisa: qualitativa, quantitativa e quali-quantitativa. Ética na produção acadêmica e
na comunidade científica. Construção do projeto de pesquisa: delimitação do tema,
definição da problemática, objeto de estudo, formulação do problema e das hipóteses,
construção dos objetivos e da fundamentação teórica da pesquisa.

Pontos de interseção:

Ciências
Humanas e Sociais
Ciências da Natureza e
Aplicadas: Base Linguagens:
Matemática: pesquisa
pesquisa tecnológica: Português
quantitativa: aplicações
qualitativa: Empreendedori instrumental,
e instrumentos; modelos
aplicações e smo voltado ao introdução aos
de testagem dedutivas de
instrumentos; eixo gêneros
hipóteses; estatística
elementos tecnológico. científicos etc.
descritiva aplicada etc.
descritivos da
pesquisa etc.

Proposta de Culminância:
 Projeto integrador cuja culminância seria a apresentação dos
projetos de pesquisa, por grupos de trabalhos.
 As Eletivas podem funcionar como catalizador dos futuros temas de
pesquisa, ou seja, podem aprofundar ou apresentar novos temas e áreas de
interesse; então, é imprescindível que estejam conectadas com o eixo
tecnológico do curso.
 Empreendedorismo pode trabalhar situações práticas relacionadas ao curso,
ajudando aos estudantes projetarem e identificarem potenciais problemáticas de
pesquisa.

27
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Exemplos de aplicação: articulação direta com o setor produtivo (palestras ou


visitas técnicas) ou empresa pedagógica, onde os alunos se dividem para
criarem empresas Juniors que simulem processos de várias áreas de atuação
(empreendedorismo mercadológico); ações de extensão com a comunidade,
sensibilizando-a em torno de seus problemas e possíveis soluções
(empreendedorismo social); etc.

TERCEIRA ETAPA: •Letramaneto Científico


•Educação, ciência e tecnologia
1ª •Evento multidisciplinar
Conforme salientado acima, essas etapas
podem ser divididas entre as séries da seguinte •Projeto Integrador
•Projeto de Pesquisa
forma – ou concentradas no segundo semestre da 2ª

terceira série, no componente de Projeto


•Pesquisa e redação do TCC
Integrador, para o caso dos estudantes do Ensino •Apresentação

Médio Potiguar Profissional de Tempo Integral
que optarem pelo Trabalho de Conclusão de Curso.

Fontes e tipos de dados: dados primários e dados secundários.


Instrumentos de coleta de dados: revisão bibliográfica, pesquisa
documental, pesquisa de campo, entrevistas, experimentos etc. Análise e
sistematização de dados. Elaboração de representações gráficas: gráficos (pizza, barras,
linhas etc.), tabelas, mapas (cartográficos e conceituais), figuras, dentre outras
ilustrações. Produção textual de gêneros científicos: objetividade, clareza,
impessoalidade, linguagem técnica, recursos formais etc.

Pontos de Interseção:

Ciências da
Ciências Humanas e
Natureza e Base
Sociais Aplicadas:
Matemática: tecnológica:
pesquisa qualitativa:
pesquisa Conheciment
aplicações e Linguagens:
quantitativa: os e
instrumentos; Produção
aplicações e habilidades
fundamentação teórica; textual etc.
instrumentos; técnicas; o
repertório sociocultural
experimentos; TCC como
para aprofundamento
modelos ateliê de
das problematizações
matemáticos
28 pesquisa.
propostas etc.
etc.
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Proposta de Culminância:
Ateliê de Pesquisa:
 O componente de TCC tem como principal objetivo a orientação da pesquisa;
 Organizar as atividades por GT’s, construindo uma agenda quinzenal de orientação x
execução;
 Utilizar mais de um ambiente, ex.: laboratório para execução; sala de aula para
orientação;
 Imprescindível estimular a autonomia dos estudantes durante as etapas de construção
dos TCC’s.

Organização por BRIMESTRE:

1º BIMESTRE
 Outras informações: reforçar normas
Orientações gerais sobre a da ABNT, orientar sobre as etapas futuras do
construção do TCC: cronograma e sobre a necessidade de cumpri-
las por meio da realização das atividades, etc.
 Orientar,  Nas Escolas e Centros de EPT, as
introdutoriamente, aos orientações iniciais devem ser trabalhadas
estudantes, buscando responder, durante as aulas pelo Professor Orientador,
por exemplo, os seguintes dentro do Componente Curricular, conforme
questionamentos: O que é um detalhamento das orientações acima.
TCC? Quais são os seus Início da Elaboração do Projeto de
elementos fundamentais? Pesquisa?
 Dar início a elaboração do Projeto de
 O que são: problemática, TCC, provocando os estudantes a pensarem,
metodologia, procedimentos de nesse primeiro momento, sobre o que eles
pesquisa (revisão bibliográfica, pretendem estudar, dentro das temáticas de
pesquisa de campo, levantamento seu respectivo curso.
de dados secundários etc),
 Definir, principalmente: o tema, o
resultados e discussões da problema, os objetivos e a justificativa.
pesquisa?
 É importante incentivar os estudantes
a realizarem registros de todas as atividades
relacionadas ao TCC (atividades, aulas,
orientações etc.), desde sua construção inicial,
pois essas anotações podem servir de base para
a redação do TCC, ou até mesmo fazerem parte
do próprio texto.

29

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2º BIMESTRE

Construção e Finalização do Projeto


de Pesquisa:

 Construir e finalizar o projeto de  A Banca do Exame de


acordo com padrão/modelo que deverá Qualificação deve ser composta por no
ser preestabelecido pela Escola ou mínimo um ou no máximo dois avaliadores,
Centro. além do orientador e do coorientador do
projeto de pesquisa.
 Definir os grupos de trabalho  Os Avaliadores deverão ser
(máximo de 3 estudantes por grupo) e os escolhidos de acordo com o seu potencial de
professores orientadores (da base contribuição/proximidade à problemática
tecnológica) e coorientadores (que abordada nos trabalhos, podendo ser
podem ser da base comum), professores (das bases tecnológica ou da
considerando o perfil dos docentes. base comum) ou coordenadores
pedagógicos, excetuando-se orientador e
 Enviar os projetos aos coorientador dos estudantes.
professores orientadores para correções  O Exame de Qualificação é uma
prévias à qualificação. espécie de Pré-Banca e tem por objetivo
avaliar a capacidade do(s) estudante(s) em:
Exame de qualificação: formular um projeto de pesquisa relevante,
com objetivos e metodologias coerentes ao
 Enviar o projeto revisado e problema investigado, e apresentá-lo com
finalizado para o(s) avaliador(es) que
domínio e coesão.
fará(ão) parte do exame de qualificação.

 O Orientador e Avaliador(es) têm como função, estimular e reforçar os pontos


positivos encontrados no projeto, assim como sinalizar possíveis equívocos ou imprecisões
cometidas, com o objetivo de (re) orientar os próximos passos da pesquisa por meio de críticas
e/ou sugestões.
 Na ocasião do exame, inicialmente, os(as) estudantes deverão apresentar,
sucintamente, o projeto. Em seguida, os avaliadores realizarão sua arguição (argumentação,
questionamentos, críticas, sugestões etc.) ao projeto. O tempo das falas pode ser acordado
entre os participantes, tendo como parâmetro uma apresentação do projeto de 10 a 15 minutos,
reservando aos avaliadores um tempo de ao menos 20 minutos para realização de suas
contribuições.
 É muito importante que os estudantes qualifiquem seus projetos antes do recesso
escolar, tendo em vista a possibilidade de utilização desse período para avançarem na
produção do TCC, em particular na coleta de dados, para qual, provavelmente, os estudantes
precisarão se ausentar da escola para visitas técnicas.

30
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUEP/SEEC/RN

3º BIMESTRE
Pesquisa de campo e coleta de dados:
Início da redação do TCC:
 Os estudantes podem realizar
 Depois de coletados e analisados os
pesquisa de campo quando for possível,
dados, deve-se iniciar o processo de redação
conforme o contexto epidemiológico do
dos trabalhos de conclusão de curso.
período e do lugar, de acordo com os
Lembrando que não necessariamente os alunos
respectivos temas de estudo, com o
só vão começar a escrever nesta etapa, mas
objetivo de coletar dados (informações,
devem se basear e aproveitar todas as
entrevistas, fotografias, documentos
anotações e atividades, assim como se
históricos ou atuais, dados estatísticos,
fundamentar e dar continuidade ao próprio
etc.) que auxiliem na análise e
texto do projeto, apresentado na etapa anterior.
apresentação dos resultados de seu
 Para o cumprimento dos prazos, é
trabalho de iniciação científica.
essencial que os encontros entre
estudantes/orientadores sejam intensificados,
buscando-se, sempre que possível, estabelecer
metas, acompanhar e oferecer suporte às
dificuldades encontradas pelos alunos, muito
comuns e frequentes nesta etapa do processo de
construção do TCC.

4º BIMESTRE
Finalização do TCC:

 Fase de conclusão do TCC e envio para correções finais do orientador, antes da apreciação
do trabalho pela banca.

Composição de Banca (ou Organização de Evento de Mostra Científica) e Apresentação dos


Trabalhos

 A escola pode organizar a realização das bancas seguindo uma agenda de acordo com as
respectivas temáticas dos trabalhos. Assim como pode realizar uma Mostra Científica, com a
apresentação dos trabalhos em Banner, por exemplo, desde que mantidos os pré-requisitos de
apresentação pública e avaliação por dois avaliadores, excetuando-se orientador e coorientador.

 A escola pode convidar avaliadores externos ou organizar-se apenas com seus profissionais
internos para organização das bancas/exposições.

 As formas de apresentação dos trabalhos devem respeitar os seus respectivos formatos:


relatório de pesquisa, artigo ou resumo expandido.

 O do relatório de estágio prescinde a apresentação pública, mas deve ser avaliado e


considerado aprovado pelo professor/coordenador do estágio optativo, atendendo aos mesmos pré-
requisitos dos demais formatos: atendimento à norma culta e à formatação , clareza, domínio,
relevância e apresentação dos resultados da prática profissional do estágio, de forma clara e
precisa, bem como sua relação com os aprendizados do curso como um todo.

31
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUEP/SEEC/RN

13. OBRIGATORIEDADES RELATIVAS A LEGISLAÇÃO


ESPECÍFICA
Neste subitem temos as diversas possibilidades educacionais
inseridas em nosso currículo. De forma a privilegiar os macros campos, de
possibilidades possíveis de interações educacionais, assim como as Leis,
Decretos, artigos e incisos prescritos em seus respectivos macros campos.

a. As artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens que


constituirão o componente curricular Arte, segundo o § 6º, art. 26 da Lei
nº 9.394/96;
b. O estudo da cultura norte-rio-grandense, envolvendo noções básicas da
literatura, artes plásticas e folclore do Estado, deve ser incluído nas áreas
do conhecimento, oferecido conforme o § 2º, art. 137, da Constituição
Estadual do Rio Grande do Norte;
c. Estudos e práticas de história e cultura afro-brasileira e indígenas, em
especial nos estudos de arte e de literatura e história brasileira,
viabilizando a integração e a articulação das diferentes áreas do
conhecimento, conforme art. 11, inciso VII da Resolução nº 03/2018
(Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio) e a Lei nº
11.645/2008;
d. Educação Física, integrada ao Projeto Político-Pedagógico da escola, é
componente curricular obrigatório, sendo sua prática facultativa ao
estudante, segundo os casos previstos no §3º, art. 26 da Lei nº
9.394/1996;
e. A distribuição de carga horária para o treinamento/iniciação da prática
esportiva conforme a Portaria/SEEC-RN nº 230, de 25 de julho de 2019.
f. Temas exigidos por legislação e normas específicas, na forma transversal
e integradora pelas áreas do conhecimento e seus respectivos
componentes curriculares, a saber:

 Educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009);


 Direitos das crianças e adolescentes (Resolução CNE/CEB nº 03/2018);

32
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUEP/SEEC/RN

 Processo de envelhecimento (Lei nº 10.741/2003);


 Educação ambiental (Lei nº 9.795/1999);
 Educação para o trânsito (Lei nº 9.503/1997);
 Educação em direitos humanos (Decreto nº 7.037/2009);
 Educação digital (Resolução CNE/CEB nº 03/2018);
 Gênero, identidade de gênero e orientação sexual (Resolução CNE/CEB nº
03/2018);
 Educação inclusiva (Lei nº 13.146/2015);
 Educação do campo (Decreto nº 7.352/2010);
 História e cultura afro-brasileira e indígena (Lei nº 11.645/2008).

33
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUEP/SEEC/RN

13. CONSIDERAÇÃO FINAIS

Diante das orientações apresentadas nestas páginas que, se constitui como


Orientações Pedagógicas do Ensino Médio Potiguar Profissional para o ano letivo
2022, buscamos esclarecer alguns aspectos relacionados a questões pedagógicas e, de
certa forma, também administrativas, tão necessárias e
relevantes para o entendimento e bom funcionamento do
Ensino. Tratamos da arquitetura das Estruturas Curriculares
dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio ofertados
em tempo regular e em tempo integral nas Escolas e Centros de
Educação Profissional da Rede Estadual de Ensino, adentrando
nas especificidades das mudanças nas estruturas curriculares, além de detalhar carga
horária, componentes específicos e número de aulas reservado às áreas do conhecimento
e a formação técnica.
Agradecemos a atenção e o esforço de TODOS, diante das novas adequações no
processo de ensino aprendizagem, advindas por meio da pandemia e da reforma do
Ensino Médio.
Abaixo apresentamos a equipe da Subcoordenadoria de Educação
Profissional – SUEP, como também os contatos, e deixamo-nos à disposição.

SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - SUEP

Subcoordenadora
Sayonara Rêgo Fontes

Assessores Pedagógicos e Administrativos


Albaniza Alves, Dayse Karla, Eugênio Cândido, Eusâmia Passos, Frederico
Affonso, Gilka Maia, Igor Rasec, Lúcia Monteiro e Max Alexandre.

Contatos
EMAIL: educacaoprofissionalrn@gmail.com
TEL. (84) 3232 1449

Natal – RN, 02/2022

34
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUEP/SEEC/RN

LEITURAS BÁSICAS

Base Nacional Comum Curricular – BNCC (MEC,


2018).
Base Nacional Comum Curricular – BNCC (MEC, 2016).
Referencial Curricular do Ensino Médio Potiguar (Acesso:
https://bityli.com/UIjYd)
Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrada ao Ensino Médio –
Documento Base (MEC, 2007)
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (1996)
Lei Nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017.
Lei Nº 11.741, de 16 de julho de 2008.
Resolução Nº 1, de 5 de dezembro de 2014. Catálogo Nacional de Cursos
Técnicos.
Resolução Nº 3, de 21 de novembro de 2018. Atualiza as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Resolução Nº 4, de 17 de dezembro de 2018. Institui a Base Nacional Comum
Curricular na Etapa do Ensino Médio (BNCC-EM), como etapa final da
Educação Básica.
Resolução Nº 06, de 20 de outubro de 2012. Atualiza as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional.
Referenciais curriculares para a Elaboração de Itinerários Formativos
(MEC/SEB)
Guia de Implementação da Base Nacional Comum Curricular: Orientações para
o processo de implementação da BNCC. (MEC, 2018)
COLETÂNEA DE MATERIAIS – Frente de Currículo e Novo Ensino
Médio/CONSED.
Recomendações e Orientações para a Elaboração e Arquitetura Curricular dos
Itinerários Formativos (KUENZER, A. Z.).
MOVIMENTO PELA BASE - Desafios e possibilidades para o
desenvolvimento estratégico da educação profissional técnica no Brasil e

35
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUEP/SEEC/RN

sua articulação
com o Ensino Médio (Marcelo Feres, 2018).
Jovens no Ensino Médio: projetos de vida e perspectivas de futuro (Wivian
Weller In: DAYRELL, J; CARRANO, P.; MAIA, C. L (Orgs.). Juventude e
Ensino médio, 2014).
O que o jovem quer da vida? Como pais e professores podem orientar e motivar
os adolescentes (William Damon, 2009).
Juventude e Projeto de Vida: Novas Perspectivas em orientação profissional
(Maria Teresa Mandelli, 2011)
Concepção do ensino médio integrado. (Marise RAMOS, 2008).

36
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUEP/SEEC/RN

ANEXOS:

COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO


SUBCOORDENADORIA DO ENSINO MÉDIO
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
ENSINO MÉDIO POTIGUAR
UNIDADE CURRICULAR ELETIVA

Tema da eletiva

Professores responsáveis

Carga-horária

Escola

Ano/semestre

Ementa

Ciências da natureza e suas tecnologias

Linguagens e suas tecnologias


Abrangência da eletiva (áreas de
Matemática e suas tecnologias
conhecimento/EPT)
Ciências humanas e sociais aplicadas

Educação Profissional e Tecnológica

Componentes curriculares
em articulação

Habilidades dos eixos estruturantes


Habilidades dos itinerários associadas às Habilidades específicas dos itinerários
Eixos estruturantes competências gerais da BNCC associadas aos eixos estruturantes das
áreas propedêuticas/EPT

Iniciação científica

37
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUEP/SEEC/RN

Processos criativos

Mediação e intervenção
social

Empreendedorismo

Eixos Habilidades articuladas*

Gestão e Negócio

Informação e Comunicação

Controle e Processos Industriais

Produção Industrial
Eixos
tecnológicos Segurança
integradores Turismo, Hospitalidade e Lazer
(EPT)
Recursos Naturais

Infraestrutura

Ambiente e Saúde

Produção Alimentícia

*Para ter acesso às habilidades por eixo tecnológico, consultar o CNCT


(http://cnct.mec.gov.br/cnct-api/catalogopdf)

Objetos de conhecimento

Metodologia

Estratégias pedagógicas

Recursos tecnológicos

Culminância

Avaliação

Cronograma de atividades

1º semestre 2º semestre

38
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUEP/SEEC/RN

Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Atividade 1

Atividade 2

Atividade 3

Atividade 4

Atividade 5

Referências Bibliográficas

39
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUEP/SEEC/RN

COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO


SUBCOORDENADORIA DO ENSINO MÉDIO
SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
ENSINO MÉDIO POTIGUAR
UNIDADE CURRICULAR PROJETO DE VIDA

Escola

Professor responsável

Formação

Ano/bimestre

Dimensão

Unidade Temática

Competências das áreas de Habilidades dos eixos Competências gerais Estratégias didáticas
conhecimento (FGB) estruturantes dos da BNCC articuladas
Itinerários Formativos aos aspectos
socioemocionais

Cronograma de atividades

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Atividade Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Avaliação

Instrumento Estratégia Didática

Diário de Bordo

Portfólio

Referências Bibliográficas

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COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ESCOLAR


SUBCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

ENSINO MÉDIO POTIGUAR PROFISSIONAL


PLANO DE AÇÃO – ANO LETIVO 2022
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA/CENTRO: __________________________________________________
DIREC: _______________ MUNICÍPIO: ________________________________________________
CURSO: __________________________________________________________________________
SÉRIE: ________________________ TURMA: ___________________________________________

DIMENSÃO 06: EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

CATEGORIA INDICADORES DE META MONITORAMENTO ESTRATÉGIAS AÇÕES


ANÁLISE DO INDICADOR

Mundo do Atividades práticas 100% Promover realização - Orientar e


Trabalho relacionadas ao de atividades práticas acompanhar a
curso técnico (oficinas, palestras, promoção de
integrado. seminários, feiras ou atividades práticas
mostras científicas, relacionadas ao
visitas técnicas, perfil profissional
produção audiovisual do curso técnico
etc.) aproveitando os integrado.
espaços da
Escola/CEEP ou
ambientes externos.

Aprovação nos ≥ 95% Monitorar - Implementar,


componentes do BIMESTRALMENTE a através do SIGeduc
Núcleo Tecnológico aprovação estimada um processo de
e da Formação pelos Conselhos de acompanhamento
básica para o classe das Escolas e bimestral das notas
Trabalho. CEEP's em todos os e frequências dos
componentes do estudantes que
Núcleo Tecnológico e viabilize
da Formação básica consolidações e
para o trabalho. análises por escola,
área, turma e série.

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- Garantir o
funcionamento dos
Conselhos de
Classe incluindo a
atuação dos
estudantes.

Integração 100% Acompanhar e - Exigir os Planos de


Curricular. garantir o Trabalhos com a
desenvolvimento de indexação das
projetos integradores matrizes
que articulem a curriculares
Formação Geral Básica envolvidas no
e o Itinerário da desenvolvimento
Formação Técnica e da atividade
Profissional. curricular de cada
componente tanto
da BNCC quanto na
Formação Técnica
e Profissional.
- Acompanhar a
articulação entre
componentes
curriculares da
BNCC e Itinerário
da Formação
Técnica e
Profissional,
promovendo
metodologias
ativas e inovações
didáticas.

Investigação Desenvolvimento 100% Acompanhar as - Orientar a


Científica de atividades de atividades de iniciação promoção de
pesquisa (iniciação científica e garantir a atividades de
científica). participação e iniciação científica
envolvimento de em todos os
todos os estudantes e componentes do
professores. currículo.
- Envolver e
estimular os
estudantes e
professores para a
participação em
congressos,
seminários e
eventos científicos.

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Envolvimento nos Monitorar e garantir a - Desenvolver


componentes de 100% participação efetiva atividades que
Metodologia do dos estudantes nas atendam os
Trabalho Científico atividades dos gêneros textuais
e Orientação componentes de acadêmicos,
Acadêmica. Metodologia do aplicando e
Trabalho Científico e relacionando aos
Orientação Acadêmica demais
a fim de subsidiar componentes da
todas as demais formação básica
atividades para o trabalho e
acadêmicas. às outras áreas do
conhecimento.
- Orientar as
normativas dos
trabalhos
científicos para
TCC's e demais
atividades
avaliativas.

Seguir o Acompanhar o - Orientar as


cronograma 100% cumprimento do diretrizes para
bimestral de cronograma bimestral elaboração dos
atividades de de atividades para o TCC's durante o
desenvolvimento desenvolvimento dos ano letivo.
dos TCC's. TCC's a fim de garantir
a conclusão do curso
de todos os
estudantes.

Cidadania e Relacionar os Acompanhar as - Orientar e


Atuação componentes 100% atividades dos acompanhar a
Profissional Projeto de Vida e componentes de integração dos
Eletivas com o Eixo Projeto de Vida e projetos de vida
Tecnológico do Eletivas, garantindo a dos estudantes,
curso ofertado. efetiva relação com a bem como da
dimensão da Educação eletividade do
Profissional e currículo, ao curso
Tecnológica. técnico por ele
cursado.

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Desenvolver as 100% Promover eventos ou


Oficinas Formativas ações formativas - Realizar
(Meio Ambiente, relacionadas às atividades práticas
Tecnologia e temáticas do Meio e inovadoras de
Inovação, Esporte e Ambiente, Tecnologia impacto social.
Lazer, Cultura e e Inovação, Cultura e
Arte) como parte Arte, Esporte e Lazer,
da integração garantindo interfaces
curricular com a formação básica
para o trabalho e com
a formação humana
integral.

Local e data: _________________________________________________________________

____________________________________________________________________________
_

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