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Habilitação Profissional
Técnica em
Gastronomia
VERSÃO 2.0
HISTÓRICO DE VERSÕES
Versão 1 07/04/2022 vigente a partir de 01/08/2022
Versão 2 16/08/2022 alteração na página 36
COORDENAÇÃO TÉCNICA
Gerência de Desenvolvimento 3
Debora Kucher
Gabriela Manchim Favaro
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
GEDUC Desenho Educacional
Patrícia Luissa Masmo
ELABORAÇÃO
Consultora Pedagógica Geduc
Gislaine Rocha
Consultores Especialistas
Gabriel Bratfich Penteado
Samanta Repulho Reinozo
Talitha Giardini Paranhos
REVISÃO
Luciano Aparecido Borges Almeida
ACOMPANHAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO
Geduc Desenho Educacional
Ana Cleide Gois Bispo
Fabiana Fumiko Soares Munemassa
Patrícia Luissa Masmo
Olá pessoal!
Apresentamos o Plano de Orientação para a Oferta (PO), que oferece a técnicos e docentes
das Unidades Escolares um conjunto de sugestões voltadas a auxiliá-los na implementação
de uma prática pedagógica, alinhada à Proposta Pedagógica e ao Regimento das Unidades
Escolares do Senac São Paulo.
Por ter como premissa o respeito aos saberes e às competências dos docentes atuantes no
processo educacional, o PO não determina atividades ou fazeres estáticos. Aliás, a sua
concepção parte da convicção fundamental de que o docente deve atuar de acordo com seu
estilo, sua experiência e seus conhecimentos, pautado nas Orientações para Prática
Pedagógica (Planejar, Mediar, Avaliar e Projeto Integrador) e demais diretrizes educacionais
que fazem parte da formação pedagógica. É importante considerar a singularidade de cada
grupo de alunos e a necessidade de uma mediação pedagógica que responda a essas
particularidades.
Ao planejar as aulas, é essencial que o docente do Senac São Paulo desfrute da mesma
autonomia e flexibilidade que esperamos dos nossos alunos no seu desenvolvimento.
Vamos lá!
Informações do curso
Aproxima os técnicos de área e docentes das escolhas que
embasaram a construção do currículo, bem como do histórico e
diferenciais deste título no Senac São Paulo, contribuindo assim
para o alinhamento de todos os profissionais envolvidos, desde a
concepção do curso até a sala de aula.
Orientações administrativo-pedagógicas
Esta seção reúne as informações que o técnico de área precisa para
o planejamento e operação do curso, bem como apresenta as
especificidades do título.
Sugestões didático-pedagógicas
As informações apontadas nesta seção estão diretamente
relacionadas ao trabalho docente e tem como finalidade apoiá-lo
no planejamento deste curso e atuação em sala.
Boa leitura!
Com o olhar atento para esse cenário, o Senac São Paulo tem como missão institucional,
inscrita na Proposta Pedagógica Senac1, proporcionar o desenvolvimento de pessoas, por
meio de ações educacionais que estimulem o exercício da cidadania e a atuação profissional
transformadora e empreendedora, com o intuito de contribuir para o bem-estar da
sociedade. Assumindo como visão ser cada vez mais reconhecido como instituição de
excelência na prestação de serviços educacionais inovadores, voltados à inclusão social e à
formação diversificada de profissionais-cidadãos.
Esse propósito é desenvolvido por meio do oferecimento de sólidas formações que seguem
um modelo pedagógico comum, orientando os percursos educacionais oferecidos na
instituição. Nossa ação educacional, que engloba todo o portfólio oferecido pelo Senac São
Paulo, se organiza de acordo com os princípios: filosóficos, que atribuem ao fazer
educacional características do mundo do trabalho e da formação humana; e pedagógicos,
que subsidiam as escolhas metodológicas, tornando a formação dos alunos mais conectada
às práticas profissionais contemporâneas, amplamente utilizadas no mercado de trabalho.
Escola
Ser humano Currículo
Mundo Metodologia
Trabalho Aluno
Educação Docente
1
A missão e a visão institucional do Senac são mencionadas na página sete em sua Proposta Pedagógica. Trata-se de uma versão
atualizada em 2005 das diretrizes educacionais básicas do Senac, formuladas originalmente em 2003.
O sucesso da formação profissional oferecida pelo Senac São Paulo está alicerçado na
constante atualização de seus cursos. Os processos de desenvolvimento e reformulação do
portfólio têm como subsídios o olhar atento às necessidades do mercado de trabalho, a
excelência dos profissionais envolvidos no processo de criação, desenvolvimento,
implantação e execução dos cursos, bem como a preocupação em desenvolver em seus
alunos as competências atreladas ao fazer profissional de modo conectado às práticas mais
atualizadas.
Dessa forma, o Senac, por meio de sua proposta pedagógica e marcas formativas, espera
contribuir para a formação de profissionais competentes, que tenham um olhar para si e para
o outro, inovando e colaborando para seu crescimento pessoal e para o desenvolvimento de
nossa sociedade.
A partir da constituição desse grupo, dá-se início às etapas de desenho dos Cursos Técnicos,
conforme demonstração a seguir:
CONTEXTUALIZAÇÃO
• Alinhamento conceitual
• Posicionamento do produto
• Plano de trabalho
CONCEPÇÃO DE CURSO
• Perfil profissional de conclusão
• Justificativa e objetivos
• Requisitos e formas de acesso
ORGANIZAÇÃO DO CURSO
• Organização curricular
• Detalhamento das unidades curriculares-Competência
• Unidades curriculares de natureza diferenciada
• Situações de ensino e aprendizagem
• Identificação do curso;
2
Artigo 30 do Regimento das Unidades Escolares
3
Para mais informações consulte o Guia de Elaboração de Planos de Cursos – Modelo Pedagógico Senac.
4
Vide Resolução Senac nº 1036/2015.
5
SENAC SÃO PAULO. Diretrizes para os recursos didáticos. São Paulo: Senac, 2012.
O itinerário formativo dos cursos é dinâmico e possibilita que cada aluno construa sua
trajetória de acordo com seus objetivos profissionais, considerando títulos de diferentes
modalidades e entre as subáreas. Para o público externo, a organização do portfólio se dá de
acordo com os segmentos de mercado: cozinha, panificação, confeitaria, nutrição, bebidas e
serviços e gestão de bares e restaurantes.
Em 2020, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT) passa por uma reformulação,
contando com a contribuição do Senac, o que resultou na alteração do título de técnico em
cozinha para técnico em gastronomia, além da inserção de conhecimentos de gestão
operacional de cozinha, em nível de média liderança, no perfil profissional de conclusão.
Sendo assim, nem todos os apontamentos que são apresentados no PC, são de plena
concordância ou seriam trazidos em uma produção elaborada pelo DR São Paulo. Contudo,
diante de uma elaboração realizada em nível nacional, conduzida pelo DN, a diversidade é
sempre respeitada e valorizada. Posto isto, o Plano de Orientação para Oferta (PO), torna-se
um documento vital para a orientação docente e construção colaborativa de um trabalho
estruturado, já que nele, diferente do PC, é possível realizar os ajustes necessários para
atender à realidade do estado de São Paulo.
Atua nos segmentos de alimentação, tais como: restaurantes, bares, eventos, catering,
cozinha industrial, meios de hospedagem, refeitórios, cruzeiros marítimos,
embarcações e demais estabelecimentos que ofertem refeições, por meio da prestação
de serviços autônomos, temporários ou contrato efetivo.
Técnicos de área,
A Unidade Escolar que pretende ofertar este curso em local externo deve solicitar
autorização, conforme informações detalhadas no Manual para Oferta de Cursos em Locais
Externos na Intranet.
Infraestrutura
A infraestrutura mínima necessária para este curso consta no Plano de Curso. Demais
orientações consulte o Manual de Referências Arquitetônicas na Intranet.
Matrícula
A matrícula é o ato obrigatório que estabelece o vínculo do aluno com a instituição de ensino
e pode ser realizada pessoalmente ou via web. Para a área de Gastronomia e Nutrição há
especificidades importantes a serem orientadas no momento da matrícula: uniformização,
apresentação e higiene pessoal, utilização de adornos entre outros. No momento da
matrícula, o aluno deve assinar o Termo de Ciência e Compromisso que está disponível na
Intranet como um anexo do Manual de Qualidade. Vale ressaltar que, para matrículas on-
line, o aluno faz o aceite na efetivação da matrícula.
Convergência curricular
A UC1 deste curso é convergente com as UCs de mesma denominação, constante na
Organização Curricular dos cursos Auxiliar de Cozinha, Pizzaiolo, Salgadeiro, Auxiliar de
Confeitaria e Doceiro.
Múltipla docência
Com o objetivo de assegurar a qualidade educacional, excepcionalmente para este curso será
permitida a atuação de mais de um docente simultaneamente, dando condições para o
desenvolvimento de situações de aprendizagem significativas para a formação do aluno,
respeitados os limites e as orientações.
Indicam-se dois docentes para turmas acima de 28 alunos durante as atividades realizadas
em laboratório de gastronomia e nutrição, visando assegurar o acompanhamento
pedagógico e as questões relativas à segurança na manipulação de alimentos, bem como o
manuseio de utensílios e equipamentos de cozinha.
As atividades realizadas em sala de aula convencional podem ser conduzidas por um único
docente, independentemente do número de alunos.
• O estágio supervisionado não obrigatório pode ser realizado em qualquer etapa do curso,
desde que as atividades propostas pela empresa estejam adequadas ao nível de
conhecimento desenvolvido pelo aluno no curso.
• Não possui parâmetro de carga horária, atendendo apenas as regras dispostas na Lei de
Estágio em relação à jornada das atividades.
Para mais informações acesse o Manual de Estágio para Cursos de nível Superior, Médio e
de Formação Inicial e Continuada na intranet.
Kit material
São descritos no kit material:
• Itens com vida útil média ou longa que devem ser adquiridos pela unidade e
disponibilizados no laboratório a todos os alunos (infraestrutura).
Material didático
Instrumento pedagógico utilizado em aula, o material didático tem como objetivo facilitar e
auxiliar o processo de ensino e aprendizagem. Alguns exemplos: livro, apostila, fichário.
Para saber se este curso possui material didático, consulte o Catálogo de Cursos e Eventos
na Intranet.
Parcerias
Parceria é uma construção conjunta de saberes que beneficiam ambas as instituições, não se
restringindo a trocas. Os acordos de cooperação oportunizam vivência de situações reais aos
alunos e aproximam o mercado de trabalho para elaboração de ações e projetos, podem
também possibilitar a realização de visitas técnicas e o uso de diferentes espaços.
No Senac temos dois tipos de parcerias: institucionais – estabelecidas pela Sede incluindo
várias áreas do conhecimento e unidades; locais – estabelecidas pelo técnico da unidade
junto ao mercado local com vistas às necessidades específicas de atuação.
Protocolos Covid-19
O Protocolo Senac é um documento operacional que tem como propósito organizar,
distribuir e registrar as principais ações de retomada das atividades das unidades e dos campi
do Centro Universitário Senac em alinhamento com os Decretos Municipais e Estaduais, além
dos demais documentos que apontam as melhores práticas recomendadas para retomada
de nossas ações.
Manual de qualidade
O processo operacional para realização das aulas nos laboratórios de Gastronomia e Nutrição
do Senac SP deve seguir as normas vigentes referentes à segurança dos alimentos, que
constam no Manual de Qualidade.
Após a conclusão deste curso, o aluno pode dar sequência em sua formação continuada com
cursos de formação inicial ou aperfeiçoamento, em áreas que podem complementar sua
atuação em empreendimentos de alimentos e bebidas, com foco específico em técnicas da
confeitaria panificação, como: formação básica em chocolataria, cale design, técnicas para
panificação: fermentação natural, técnicas para panificação: produções sem glúten e sem
lactose. Outra possibilidade é focar em culinárias específicas em que se pode aprofundar os
conhecimentos em cursos como técnicas para cozinha quente: culinária japonesa ou cozinha
árabe, já que são temas abordados superficialmente durante o curso técnico.
Outra alternativa, é seguir em outras modalidades como os cursos de tecnologia, que podem
ser direcionados para cozinha, nutrição ou até para áreas de gestão.
6
A PTU descreve os principais compromissos do Senac São Paulo para o próximo exercício, alinhados à Proposta Estratégica. Essas
informações são a fonte para elaboração de discursos do Diretor Regional e para o Relatório de Gestão.
É fundamental que se realize o Plano Coletivo de Trabalho Docente (PCTD) antes do início de
uma oferta e que sejam promovidas atualizações ao longo do desenvolvimento das Unidades
Curriculares. Também é importante que este documento seja revisitado sempre que
necessário. Além dos docentes da área, sempre que possível ou necessário, é salutar o
convite a profissionais de outras áreas, que possam contribuir com o planejamento
educacional coletivo.
O Plano Coletivo de Trabalho Docente é um plano elaborado por docentes e área técnica
com a função de alinhar os objetivos e as estratégias que serão desenvolvidas durante o
curso, com destaque para o Projeto Integrador. Esse documento favorece a coerência e a
coesão das ações do curso todo, além de permitir o encadeamento das competências, um
exercício de interdisciplinaridade para a integralidade da formação.
• A UC1 deve ser desenvolvida no início do curso. Pode ser desenvolvida em concomitância
com a UC2.
• As UCs 3 e 7 devem ser desenvolvidas após as UC1 e podem ser desenvolvidas após a
UC2. Podem ser desenvolvidas antes e em concomitância com as UCs 4, 5 e 6.
Dessa forma, este quadro contribuirá tanto para o planejamento de um curso, subsidiando as unidades escolares o entendimento da lógica da estrutura do
curso, como para a análise de aproveitamento de estudos.
• O ex-aluno que tenha concluído com aprovação a UC2 (PC nº 232), ficará dispensado de
cursar a UC2 (PC nº 305).
• O ex-aluno que tenha concluído com aprovação a UC3, UC4 e UC5 (PC nº 232), ficará
dispensado de cursar a UC3 (PC nº 305).
• O ex-aluno que tenha concluído com aprovação a UC6 e UC8 (PC nº 232), ficará
dispensado de cursar a UC4 (PC nº 305).
• O ex-aluno que tenha concluído com aprovação a UC5 e UC9 (PC nº 232), ficará
dispensado de cursar a UC6 (PC nº 305).
• O ex-aluno que tenha concluído com aprovação a UC7 (PC nº 232), ficará dispensado de
cursar a UC8 (PC nº 305).
• Para as UCs 5, 7 e 9 (PC nº 305) não há equivalência, portanto, o aluno deverá cursá-las.
Vale esclarecer que as orientações acima foram elaboradas com base no quadro de
equivalência curricular, mas a análise do aproveitamento deve considerar as questões
específicas de cada aluno.
Na análise e indicação de equivalência curricular considera-se como critério definidor as
competências necessárias para o perfil profissional de conclusão do curso, de modo que
a carga horária não foi considerada como fator limitador para a equivalência
• Parcerias existentes.
• Convergência.
• Quadro de equivalência.
• Marcas formativas.
• Práticas valorativas.
• Projetos institucionais.
• Material Didático.
Docentes,
Sabemos que o trabalho em sala é uma tarefa dinâmica, que requer constante
atualização e estratégias que busquem a formação integral dos alunos para que
se tornem cidadãos conscientes e profissionais que imprimam em suas ações a
marca Senac. Ao planejar a aula, é essencial que você desfrute da mesma
autonomia e flexibilidade que esperamos dos nossos alunos no seu
desenvolvimento.
Todas estas sugestões foram desenvolvidas com o olhar nas necessidades desse
curso e alinhado com a metodologia do Senac.
Esperamos que seja útil para o seu trabalho em sala e que possa colaborar com a
formação de seu aluno.
7
SENAC SÃO PAULO. Série Orientações para a Prática Pedagógica. São Paulo: Senac, 2017.
Apresentação da UC
Objetivo de aprendizagem
Preparar o aluno para realizar a organização de espaços de trabalho, considerando os fluxos,
as normas e legislações, os equipamentos, os utensílios e a segurança individual e coletiva.
• Segurança no trabalho.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
A partir da afirmação acima, estimular uma reflexão sobre as boas práticas em serviços de
alimentação.
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Sobre higiene, manipulação e segurança dos alimentos, contaminação cruzada, riscos na
produção de alimentos e principais aspectos da microbiologia.
ESTUDO DE CASO
A respeito das boas práticas de manipulação de alimentos.
PESQUISA
Em relação às doenças transmitidas por alimentos.
ENTREVISTA
Com fiscais da vigilância sanitária local.
Com infraestrutura
• DEMONSTRAÇÃO SIMPLES
1
Em atividade síncrona ou assíncrona, sem necessidade de laboratório específico, mas
valendo-se de uma estrutura que conte com pia e torneira, apresentar a lavagem correta das
mãos. Pode ser feita diretamente em uma pia com sabonete líquido ou com luvas e tinta
guache.
2
Realizar a coleta de microrganismos em diferentes ambientes/objetos de contaminação:
cozinha, celular, aliança, maçaneta, entre outros. Processar no laboratório específico de
microbiologia da UE a cultura deles para a observação dos alunos em relação à proliferação.
VISITA TECNICA
Em Laboratório de Gastronomia e Nutrição (com apresentação de equipamentos e
utensílios).
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Problematização
A cozinha é um ambiente que exige cuidados, principalmente em relação à segurança das
pessoas nos momentos em que a operação atinge o seu ponto de maior atividade, já que os
fluxos se cruzam e os riscos ficam mais perceptíveis.
Considerando essas questões, estabeleça uma conversa com os alunos abordando alguns
pontos como:
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
• SEGURANÇA tem futuro: entenda os conceitos de atos e condições inseguras nas causas
de acidentes. Disponível em:
https://segurancatemfuturo.com.br/index.php/2016/07/21/entenda-os-conceitos-de-
atos-e-condicoes-inseguras-nas-causas-de-acidentes/. Acesso em: 16 nov. 2021.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
Nessa UC, o tema ficha técnica será apresentado apenas do ponto de vista da sua
importância no fluxo operacional. No desenvolvimento das demais UCs, será discutido
com mais complexidade, considerando os diferentes contextos.
Apresentação da UC
A unidade curricular apresenta o conceito de estoque (funcionalidade e integração entre
setores de um estabelecimento de alimentos e bebidas) e as principais operações para a sua
movimentação, bem como as normas sanitárias obrigatórias e formas de controle.
Esta Unidade Curricular (UC) é convergente com a UC2 de cursos Pizzaiolo, Salgadeiro,
Auxiliar de cozinha, Auxiliar de Confeitaria e Doceiro. Apesar da convergência, nesta UC é
importante que os alunos vivenciem situações que propiciem experienciar o controle de
processos e a operação, relacionando ao perfil profissional de conclusão proposto para
essa habilitação.
A visão estratégica sobre o que abarca a operação deve ser considerada, visto que neste
curso, o objetivo é que o aluno seja capaz ao final da habilitação, participar de forma mais
ativa das ações que envolvem a coordenação das equipes de cozinha.
Para tanto, são propostas atividades que busquem essa interação entre o fazer operacional
e administração dos processos.
Objetivo de aprendizagem
Realizar operações relativas à organização, ao controle, ao recebimento e ao
armazenamento de insumos em estoques, considerando as boas práticas de manipulação de
alimentos, formas de mensuração, fluxos definidos pelo estabelecimento e a gestão dos
processos.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
• Conferir mercadorias.
ATITUDES/VALORES
Figura 1 – Estocagem
Para estimular o debate sobre os temas alguns pontos podem ser abordados:
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
ESTUDO DE CASO
• PRÁTICA. Passo a passo: como montar uma ficha técnica de alimentos. 2018. Disponível
em: https://blog.praticabr.com/passo-a-passo-como-montar-uma-ficha-tecnica-de-
alimentos/. Acesso em: 19 nov. 2021.
É importante que sejam observadas a organização e a utilização das boas práticas em serviços
de alimentação. Após a visita os alunos elaboram um relatório sobre as práticas de
recebimento e armazenamento de insumos observadas.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
PESQUISA
Para elaboração de uma lista de compras, a partir das atividades práticas propostas para as
próximas UCs.
Apresentação da UC
Nesta unidade curricular são apresentados ingredientes, tipos de carnes, as principais
técnicas de corte, preparo de bases de cozinha e a aplicação de algumas delas.
A UC3 apresenta alguns aspectos que devem ser destacado em função da sua
complexidade :
• A Unidade Curricular apresenta 180 horas, uma carga horária excepcional,
negociada com o Departamento Nacional, exatamente pelo tamanho de sua
abrangência.
• Nesta UC, o objetivo é desenvolver no aluno a competência de supervisão das
tarefas relacionadas ao pré-preparo. Para isso, entende-se que ele deve
percorrer o caminho do fazer, ou seja, inicialmente, realizar as atividades
operacionais e, posteriormente, coordenar, uma vez que conhece o processo na
na prática.
Sugestão de concomitância: para realizar as produções que constam nesta UC, é
necessário que os alunos sejam munidos com informações sobre Fichas Técnicas. Sugere-
se então que a UC7: Elaborar e monitorar a execução de fichas técnicas para produções
gastronômicas (60 horas) seja realizada parcialmente ou totalmente em concomitância
com a UC3, a fim de que os conhecimentos observados sejam mobilizados e articulados
simultaneamente.
Objetivo de aprendizagem
Planejar e orientar as etapas do pré-preparo de insumos, bem como os principais cortes, uso
de utensílios e execução de bases de cozinha.
• Planejamento do pré-preparo
• Técnicas de cocção.
• Bases culinárias.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Fonte: Purdue University Department of Nutrition Science Laboratory Remodel, Phase III8.
8PURDUE UNIVERSITY DEPARTMENT OF NUTRITION SCIENCE LABORATORY REMODEL, PHASE III. Disponível em:
https://www.structurepoint.com/architecture-and-interiors/project/purdue-university-department-of-
nutrition-science-laboratory-remodel-phase-iii. Acesso em: 13 out. 2021.
Fonte: LIVEJOURNAL9
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
ATIVIDADE EM GRUPOS
ATIVIDADE EM GRUPOS
Com infraestrutura
DEMONSTRAÇÃO SIMPLES:
Em atividade síncrona ou assíncrona realizada pelo docente em Laboratório de Gastronomia
e Nutrição, podem ser utilizadas as seguintes abordagens para antecipar a participação dos
alunos em atividades nos laboratórios:
É importante que essas atividades sejam sucedidas de práticas presenciais para que o aluno
possa associar os conhecimentos vivenciados.
O Projeto Ecoeficiência e a Política Ambiental do Senac São Paulo precisam ser apresentados
aos alunos. Os princípios propostos necessitam ser aplicadas nas aulas que acontecem nos
Laboratórios.
O vídeo apresenta uma cena em que Colette briga com Linguini por não ter organização
na cozinha.
CONHECIMENTOS
• Técnicas de corte: pescados - tipos (redondos e achatados), limpeza, cortes (posta, filé
e inteiro para rechear); frutos do mar – tipos (camarão, lula, polvo, marisco, ostra),
limpeza, corte e armazenamento; carnes bovinas, suínas e caprinas – tipos, limpeza
(nervos, membranas e ossos), cortes filé-mignon (Chateaubriand, Tornedor, Medalhão,
Escalope, Émincé), cortes de outras peças (bife em tiras, bife batido, moído, lardear
e bardear) e armazenamento; carnes de aves - tipos, desossa, porcionamento e cortes
(pescoço, peito, asa, coxa, sobre coxa, sassami, drumet), amarração de aves e
armazenamento.
HABILIDADES
Problematização
A falta de padronização nos cortes de qualquer ingrediente que compõem uma preparação
gastronômica pode acarretar diversos problemas operacionais, como: falta de uniformidade
na apresentação, diferença de custo na produção, maior desperdício, entre outros.
A partir deste contexto, promover uma reflexão sobre:
• A importância da utilização de técnicas de limpeza e cortes nas produções
gastronômicas.
• Associação de cortes a produções gastronômicas.
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Localização dos cortes de carnes (estrutura animal), considerando desenhos, formas e até
as diferentes nomenclaturas que são conhecidas nos diferentes estados do Brasil.
ELABORAÇÃO DE PAINEL
Sobre outras carnes vermelhas que são consumidas (cordeiro, carneiro, cabra, bode, entre
outras) e em quais produções culinárias podem ser utilizadas.
DEBATE
COM INFRAESTRUTURA
DEMONSTRAÇÃO SIMPLES
• Cortes de vegetais.
É importante que essas atividades sejam sucedidas de práticas presenciais para que o aluno
possa associar os conhecimentos vivenciados.
A tabela abaixo apresenta sugestão de cortes que podem ser aplicados em diferentes
legumes, para tanto é importante que uma grande variedade seja comprada para que os
alunos possam conhecer.
Cebola
Refogado leguminosas
e cereais
Alho
Brunoise
Cenoura Risoto
Cubos Macedoine
Beringela Assado
Cubos / Dado
Guisado / Salteado /
Batata
Ensopado
Molho de
Concassé Tomate
tomate(bases)
Figura 5 – Cortes
• Apresente diferentes formas de conservação dos hortifrútis, como: secagem das folhas
e ervas para retirada de umidade, congelamento de legumes picados. Ressalte a
importância de usar embalagens adequadas e reforce o processo de etiquetar os
alimentos.
• Para picar areia, apresente as diferentes formas de secar as ervas (como desidratar em
forno, ou secar em papel/panos multiuso descartável).
PROTEÍNAS
A tabela abaixo apresenta algumas alternativas para aplicação das principais técnicas de
corte em proteínas de origem animal, contudo recomenda-se alguns pontos de atenção:
• Os peixes variam muito nas diferentes épocas do ano. Como a logística de compra e
entrega desse produto é bastante complexa, redomenda-se que sejam comprados os
mais frescos encontrados na região de sua Unidade Escolar (UE), independente dos
sugeridos na tabela.
• A variedade de frutos do mar é vasta, porém para algumas unidades o acesso não é facil.
Foque naqueles que os empreendimentos gastronômicos de sua região utilizam (na sua
maioria), ou apresente vídeos e imagens para auxiliar os alunos no entendimento do
processo.
Limpeza de aves
Coxinha da asa /
Fritar
Asinha / Drumet
Fritar sem
Frango caipira/orgânico a passarinho
empanamento
Fritar sem
Frango caipira/orgânico a passarinho
empanamento
Escalfar/ Papilote/
Lombo
Grelhar
Salmão
Sashimi
Pele (skin)
Paleta Guisar
Costela Assar
Limpeza de suínos
Lombo Assar
Frigir / Chapear /
Chateaubriand
Grelhar
Frigir / Chapear /
Tornedor
Grelhar
Frigir / Chapear /
Medalhão
Grelhar
Filé mignon
Fritar (diferentes
Limpeza de Escalope / Escalopinho
empanamentos)
bovinos
Émince Saltear
Frigir / Chapear /
Pailard
Grelhar
Picanha Brasa
Alcatra completa
Maminha Brasa
Brasa
Bife de chorizo
Frigir / Chapear /
Grelhar
Bife ancho
Contrafilé
Frigir / Chapear /
Grelhar
Entrecotê
Costela Brasear
Língua Escalfar
Rabo Guisar
Fígado Saltear
Bucho Guisar
• COMO SÃO REALIZADOS os cortes de carne bovina pelo mundo. Disponível em:
https://www.beefpoint.com.br/como-sao-realizados-os-cortes-de-carne-bovina-pelo-
mundo-com-fotos/. Acesso em: 24 set. 2021.
• BASIC KNIFE SKILLS. Bruno Albouze: the real deal. 4min42s. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8VBnaFhOEn8. Acesso em: 24 ago. 2021.
O vídeo apesar de estar em inglês mostra o passo a passo como realizar os cortes mais
tradicionais de vegetais.
• PRÁTICA. Procedimentos e boas práticas em uma cozinha profissional. 2021. Disponível
em: https://blog.praticabr.com/tipos-de-cortes-bovinos-entenda-as-diferencas-e-
escolha-os-melhores/. Acesso em: 24 set. 2021.
• COMO LIMPAR e cortar lula - dicas & técnicas. 1min12s. Disponível em:
https://youtu.be/YaLj66u0KSQ. Acesso em: 5 jan. 2022.
O vídeo mostra o passo a passo para limpeza de lulas.
• COMO LIMPAR e descascar camarão. 55s. Disponível em:
https://www.bing.com/videos/search?q=como+limpar+camar%c3%a3o&ru=%2fvideos
%2fsearch%3fq%3dcomo%2blimpar%2bcamar%25c3%25a3o%26FORM%3dHDRSC3&vie
w=detail&mid=94869B3DCDDC37A5A5A294869B3DCDDC37A5A5A2&&FORM=VDRVRV.
Acesso em: 5 jan. 2022.
O vídeo apresenta a técnica para limpar camarões.
• CORTES do boi. desossa dianteiro (acém, paleta e peito) vamos por partes - tv churrasco.
6min34. Disponível em:
https://www.bing.com/videos/search?q=cortes+de+carne+bovina&&view=detail&mid=
D1C753B5F01261A4FD47D1C753B5F01261A4FD47&&FORM=VRDGAR&ru=%2Fvideos%
2Fsearch%3Fq%3Dcortes%2Bde%2Bcarne%2Bbovina%26FORM%3DHDRSC3. Acesso em:
5 jan. 2022.
O vídeo mostra o desosse do um dianteiro bovino.
• TUDO SOBRE CORTES SUÍNOS (PARTE 1). YouTube. 19’57”). Disponível em:
O vídeo mostra como desmembrar o meio do suíno e realizar cortes como pancetta, prime
rib, tomahawk, short rib, costelinha, suã entre outros.
CONHECIMENTOS
• Equipamentos e utensílios: tipos, utilização e conservação.
• Marinadas: tipos, finalidades e aplicações em pré-preparos e preparos.
• Técnicas de empanamento para proteínas e vegetais.
• Cocção: calor (seco, úmido e combinado), método de transmissão
(condução, convecção e radiação), técnicas (fritar, refogar, saltear, frigir, assar, brasear,
guisar, escalfar, abrasar, por micro-ondas), auxiliares (gratinar, marinar, pururucar,
branquear, temperar, confitar, selar, flambar, deglaçear) e aplicabilidade em insumos
(cereais, leguminosas e ovos).
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
Sobre o conceito de cocção e suas aplicações na cozinha. Relacionar o tipo de cortes com os
métodos de cocção em cozinha.
DEBATE
DEMONSTRAÇÃO SIMPLES
É importante que essa atividade seja sucedida de prática presencial para que o aluno possa
associar os conhecimentos vivenciados.
SUGESTÃO DE
MÉTODO TÉCNICA APLICAÇÃO / Dicas
INSUMOS
Frango cortado á
passarinho
• Faça frituras em diferentes
gorduras para identificação
Fritar sem Batata palito
do ponto de fumaça e os
empanamento
sabores que podem
Chips de vegetais
agregar nas preparações.
Palha de vegetais
• O micro-ondas é muito
utilizado apenas para
descongelamento ou
aquecimento rápido, mas
pode ser realizado testes de
cozimento de alguns
alimentos, como:
cozimento de arroz, batata,
ovos, entre outros.
• A técnica de
branqueamento tem a
função de bloqueio
enzimático em vegetais,
como a função de congelar
para durabilidade maior e
realçar as cores dos
alimentos.
• Destacar que a técnica é
Branquear uma pré-cocção, que na
sequência pode ser
empregada em: salteados,
refogados, escalfados,
entre outras.
• O branqueamento pode ser
realizado em óleo, como no
caso das batatas fritas, em
que ocorre um pré-
cozimento.
Para que a turma identifique as variações de resultado nas técnicas de cocção, escolha um
único insumo e aplique todas as técnicas principais e as auxiliares. Realize uma análise
sensorial identificando as diferenças entre textura, cor e aroma.
Muitas das técnicas auxiliares são da cozinha fria. São apresentadas nesta UC apenas para
colaborar com a contextualização. O tema vai ser retomado na UC5.
Apresentar:
Arroz branco • As diferentes técnicas de
execução do arroz, com foco na
Arroz integral temperatura da água e
quantidade de líquido.
Arroz • A cocção em diferentes panelas
Convecção / parboilizado para que a turma reconheça como
Escalfar
o material dos utensílios pode
Arroz / Arroz negro influenciar na cocção.
Cereais Processo: cocção
• Os diferentes tipos de arroz e
por absorção de Arroz vermelho cerais para que a turma
líquido
identifique a quantidade de água,
Arroz jasmin sabor dos alimentos e suas
aplicações.
Arroz selvagem • O forno combinado, destacando a
facilidade na utilização do
Trigo em grão equipamento.
Risoto de
camarão
Risoto de queijos
Risoto de alho
poró
Feijão manteiga
Fava
Apresentar o ovo:
• Cozido e controlando o
tempo de cocção (retirando-
o em vários momentos
durante o preparo para
observar o tempo de
cozimento da clara, gema e
do ovo inteiro).
Obs.: cozinhar por mais de
15 minutos para demonstrar
Cozido Convecção - Escalfar
como a gema fica
esverdeada e ganha
sabor/odor não agradável
ao paladar.
• Preparado em diferentes
equipamentos /utensílios ou
com técnicas como escalfar,
brasa, micro-ondas, forno,
para avaliar os diferentes
resultados.
Condução - Frigir
Omelete
CONHECIMENTOS
• Espessantes: amido (Slurry, Singer, Beurre Manié e Roux), redução (purês), emulsão, géis
e proteínas (gelatina, ovo e liason).
• Propriedades organolépticas dos alimentos: cor, brilho, aroma, textura, som e sabor.
HABILIDADES
Problematização
• O que são bases culinárias? Comente.
• Quais são as suas finalidades nas preparações gastronômicas?
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
ELABORAÇÃO DE PAINEL
PESQUISA
COM INFRAESTRUTURA
✓ Quiche (quebradiças).
✓ Macarrão (alimentícias).
É importante que essas atividades sejam sucedidas de práticas presenciais para que o aluno
possa associar os conhecimentos vivenciados.
EXPERIMENTAÇÃO
As sugestões das produções abaixo, por serem bases, foram sugeridas possíveis
aplicações, utilizando ingredientes do pré-preparo realizados em atividades anteriores. Por
existirem diferentes possibilidades, os grupos podem realizar receituários diferentes, mas
com o fim de apresentar a mesma técnica
• Tomate maduro,
inteiro ou batido para
que a turma possa ver
a diferença no
Macarrão
Molhos por espessamento e no
redução resultado.
Nhoque
Molho de Tomate Destacar:
Grupo B e D
batido A retirada de acidez do
molho de tomate (com
açúcar mascara-se e
com bicarbonato
altera-se a ação da
acidez).
Sugerir:
Pesto de
conservas
Grupo B e D (azeitona, tomate
seco)
Beurre rouge
Missoshiro
Capeleti in brodo
Grupo A e C Vichysoyse
Obs.: os grupos devem realizar os preparos, conforme organização proposta na tabela. A distribuição
favorece o processo de aprendizado, uma vez que cada grupo pode apresentar questionamentos
diferentes sobre a mesma produção.
Empada
Grupo A e C
Quiche
Massa quebradiça
Torta
Grupo B e D
Quiche
Risoles
Grupo A e C
Croquete
Massa cozida
Coxinha
Grupo B e D
Bolinho
Obs.: os grupos devem realizar os preparos, conforme organização proposta na tabela. A distribuição
favorece o processo de aprendizado, uma vez que cada grupo pode apresentar questionamentos
diferentes sobre a mesma produção.
https://www.amandocozinhar.com/2016/03/glossario-termos-gastronomicos.html.
Acesso em: 12 nov. 2021.
• FREIRE, R.; LACERDA, I.; NELUSKO, L.N. Misturando sabores: receitas e harmonização de
ervas e especiarias. São Paulo: Senac, 2019.
• DOSSIÊ. Conservação de alimentos: food Ingredients Brasil: São Paulo, 2012. Disponível em:
http://revista-fi.com.br/upload_arquivos/201606/2016060607896001464976217.pdf.
Acesso em: 17 nov. 2021.
Apresentação da UC
Nesta unidade curricular são apresentados os principais fatos da história da alimentação, a
aplicação de bases, de técnicas para cozinha brasileira e internacional, fluxos operacionais e
os diferentes tipos de operação de cozinha.
O objetivo da UC4 é que, assim como na operação de uma cozinha profissional, o aluno
assuma novamente uma condição mais operacional, como um subchef de cozinha ou
cozinheiro lider, por exemplo.
Quando a operação de um estabecelecimento de Alimentos e Bebidas se inicia, essas
funções assumem postos relacionados ao fazer e o Chef é quem passa a coordenar os
processos. Tal qual a realidade do mercado, aqui o aluno deve ser avaliado pelas
competências relacionadas à execução dos processos e não mais pela coordenação
como nas etapas anteriores.
É importante que nesta UC, sejam resgatados os conceitos ja trabalhados nas demais,
como sustentabilidade e boas práticas, mas principalamente a continuidade da
aplicação das bases que foram produzidas na UC3 (Supervisionar o pré-preparo de
produções gastronômicas).
Sugestão de concomitância: para realizar as produções que constam nesta UC, é
novamente necessário que os alunos sejam munidos com informações sobre fichas
técnicas. Sugere-se que a UC7 (Elaborar e monitorar a execução de fichas técnicas para
produções gastronômicas) seja realizada parcialmente ou totalmente em
concomitância com a UC3, conforme sugerido anteriormente e/ou, realizada parcial ou
totalmente em concomitância com a UC4 (Preparar produções gastronômicas da
cozinha quente), a fim de que os conhecimentos observados sejam praticados
simultaneamente.
CONHECIMENTOS
• Cozinha regional brasileira: regiões (Nortel, Sul, Centro-oeste, Nordeste e Sudeste), uso
de insumos regionais, principais produções, utensílios, formas de preparo e
apresentação.
• Propriedades organolépticas dos alimentos: cor, brilho, aroma, textura, som e sabor.
HABILIDADES
Problematização
Os hábitos alimentares são definidos de acordo com a cultura e costumes de cada povo, das
religiões adotadas ou não por cada indivíduo, da influência dos familiares e grupo de convívio
de uma pessoa, do acesso à educação e informação sobre alimentação, da renda, preços e
acesso a determinados alimentos, bem como da região onde cada indivíduo reside ou
trabalha.
• Para iniciar a reflexão sobre o tema podemos pensar nas seguintes questões:
Quais características dos hábitos alimentares em países como Japão, Estados Unidos, Itália,
Brasil, entre outros?
A partir do retorno dos alunos, refletir sobre como o mesmo insumo pode adotar diferentes
apresentações em distintas culturas. O arroz, por exemplo, é base de alimentos em vários
países e, por mais que se apresente a técnica de cocção, temperos e líquidos utilizados para
cozinhar e os acompanhamentos mudam a forma de apresentação e a combinação. Por meio
das imagens, abaixo reflita como cada cultura e processos históricos influenciam na
construção da apresentação dos pratos pelo mundo.
COM INFRAESTRUTURA
DEMONSTRAÇÃO SIMPLES
EXPERIMENTAÇÃO:
São sugeridas as seguintes estratégias de aprendizagem para serem realizadas no
Laboratório de Gastronomia e Nutrição:
1
Execução e observação cruzadas Tipo 1 - Técnicas de preparo idênticas.
2
Execução e observação cruzadas Tipo 2 - Mesmo grupo de alimentos.
3
Execução concomitante Tipo 3 - Grupos de alimentos e técnicas de preparo iguais ou
diferentes.
Queneles nantua
Ratatouille
Cozimento do polvo
Ossobuco alla no alla luciana
milanese
Itália
Polpo alla luciana
Filetto di maialino
alla rossini
La ribollita
Bolinho de bacalhau à
moda do porto
Paella valenciana
Stroganov
Moussaka
Pataniscas
Bacalhau espiritual
Bacalhau à gomes de
sá
Paella valenciana
Goulash
Espetadas
Empanada de carne
Cozinha das
Américas Barbecue ribs
Bufalo wings
BeD
Causa de camarones
Empanada de frango
Shitake no batayaki
(cogumelos japoneses
na manteiga)
Pimpap (arroz
AeC mexido)
Khao op sapparod
(arroz frito com
abacaxi)
Carne de porco
agridoce
Cozinha oriental
Quibe de peixe
Falafel
Rolinho primavera
Bur go gueé
(churrasco coreano)
Chao tom (camarão no
espeto de cana)
Cozinha brasileira
Cozido à rondonia
Pirarucu de casaca
Filhote pai degua
Farofa pernanbucana
Moqueca baiana
Cuscuz e tapioca
Escondidinho
Acarajé e produções
BeD Paçoca pantaneira
Empadão
Feijão tropeiro
Vaca atolada
Cuscuz paulista
Galeto
Arroz de careteiro
Chipa
Feijoada
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
EXPERIMENTAÇÃO:
• Tipos de operação.
Para cada operação, é importante organizar as etapas por pré-preparo, preparo, finalização
e apresentação. Abaixo, na tabela, segue proposta de possibilidades de cardápio com a
mesma produção, mas com diferentes focos nas operações.
• Cheese
salada
• Cheese
bacon
• Cheese egg
• Outros
• Cheese
salada
• Cheese
bacon
• Cheese egg
• Outros
EXPERIMENTAÇÃO:
São sugeridas as seguintes estratégias de aprendizagem para serem realizadas no
Laboratório de Gastronomia e Nutrição:
• MUNDOAOMINUTO. Não comam antes de ler isto: o artigo que levou Bourdain à fama
global. Disponível em: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1026177/nao-comam-
antes-de-ler-isto-o-artigo-que-levou-bourdain-a-fama-global. Acesso em: 31 jan. 2022.
• REVISTA ÉPOCA. A cozinha modernista do chef cientista. 25 mar. 2011. Disponível em:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI220855-15220,00-
A+COZINHA+MODERNISTA+DO+CHEF+CIENTISTA.html. Acesso em: 31 jan. 2022.
Apresentação da UC
Nesta unidade curricular são apresentados os conceitos e características do gardemanger, a
aplicação de técnicas para cozinha fria e suas principais produções, fluxos operacionais e os
diferentes tipos de operação de cozinha.
Na UC5, assim como na anterior, a intenção é que o aluno seja colocado a frente das
funções mais operacionais, sendo avaliado pelas competências relacionadas à execução
dos processos.
Nesta UC, o olhar sobre as boas práticas deve ser redobrado, uma vez que o Garde
Manger exige maior cuidado.
Aqui também são aplicadas :
• Técnicas que foram abordadas de forma superficial nas Ucs anteriores.
• Produções de cozinha brasileira e internacional de garde manger,
complementando os conhecimentos da UC4 (Preparar produções gastronômicas
da cozinha quente).
Sugestão de concomitância: para realizar as produções que constam nesta UC, é
novamente necessário que a turma seja munida com informações sobre fichas técnicas.
Sugere-se que a UC7 (Elaborar e monitorar a execução de fichas técnicas para
produções gastronômicas), caso não tenha sido iniciada, seja realizada parcialmente ou
totalmente, em concomitância com a UC5, conforme sugerido anteriormente e/ou,
realizada parcial ou totalmente em concomitância com a UC4 (Preparar produções
gastronômicas da cozinha quente), a fim de que os conhecimentos observados sejam
praticados simultaneamente.
Objetivo de aprendizagem
Executar técnicas gastronômicas da cozinha fria, selecionando previamente as bases
necessárias e finalizando as produções.
1. Seleciona bases de cozinha para produções gastronômicas frias de acordo com as fichas
técnicas de produção, as características dos insumos, as boas práticas para serviços de
alimentação e as técnicas de preparo.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Problematização
As preparações da cozinha fria podem ser exploradas pelas diferentes texturas. Faça um
brainstorming com a turma, refletindo sobre:
COM INFRAESTRUTURA
DEMONSTRAÇÃO SIMPLES
• Mousse de gorgonzola.
EXPERIMENTAÇÃO:
• LINKEDIN. Garde manger: mais do que pratos frios, é uma arte na gastronomia. Mauricio
Barufaldi. Disponível em: https://pt.linkedin.com/pulse/garde-manger-mais-do-que-
pratos-frios-%C3%A9-uma-arte-na-barufaldi. Acesso em: 31 jan. 2022.
1. Seleciona bases de cozinha para produções gastronômicas frias de acordo com as fichas
técnicas de produção, as características dos insumos, as boas práticas para serviços de
alimentação e as técnicas de preparo.
CONHECIMENTOS
• Produções da cozinha fria: saladas, molhos, patês, lanches, conservas, mousses, terrines,
manteigas e azeites aromatizados, carpaccios, finger foods e canapés.
• Propriedades organolépticas dos alimentos: cor, brilho, aroma, textura, som e sabor.
HABILIDADES
Problematização
As produções em cozinha fria são feitas com produtos sem cocção em sua maioria, mas
devem apresentar sabor, textura e aroma para agradar quem consome, explorando técnicas
de cortes diferenciadas, combinação de insumos e variedade de temperos.
Explore com a turma possibilidades de produções que não utilizam cocção, mas representam
a cozinha fria por suas técnicas de apresentação. Para auxiliar nestas reflexões, apresente a
imagem abaixo.
Em grupos, sobre os diferentes tipos de produções de cozinha fria: saladas, lanches, terrines,
entre outros.
GAMEFICAÇÃO
Sobre produções em cozinha fria que utilizam ou não como base formas.
PESQUISA
COM INFRAESTRUTURA
DEMONSTRAÇÃO SIMPLES
É importante que essas atividades sejam sucedidas de práticas presenciais para que o aluno
possa associar os conhecimentos vivenciados.
EXPERIMENTAÇÃO
• Avaliação sensorial às cegas de diferentes alimentos (compotas, conservas com
diferentes sabores) para análise das propriedades organolépticas dos alimentos (cor,
brilho, aroma, textura, som e sabor).
Obs.: as sugestões de produção da tabela abaixo são bases da cozinha fria, para tanto,
recomenda-se a utilização de ingredientes do pré-preparo, a fim de reduzir a quantidade de
insumos.
Obs.: por existirem diferentes possibilidades, os grupos podem realizar as mesmas produções
ou produções distintas, desde que apresentem a mesma técnica.
FINGER FOOD
Pão
Massa quebradiça
Massa folhada
Bases
Massa phyllo
Vegetais
Verduras
Patês
Mousses
Musselines
Terrine
Recheios Caponata
Proteínas
Queijos
Embutidos
Cremes
Ervas
Conservas
Vegetais
Decorações
Confit
Oleaginosas
Massas modeladas
• BLOG DA SAKURA. Saladas pelo mundo: receitas internacionais para fazer em casa. 7 jan.
2021. Disponível em: https://blogsakura.com.br/saladas-pelo-mundo-receitas-
internacionais-para-fazer-em-casa/. Acesso em: 31 jan. 2022.
• CASAL MISTÉRIO. 15 sanduiches diferentes e originais para levar para a praia ou para o
trabalho. Disponível em: https://www.casalmisterio.com/15-sanduiches-diferentes-e-
originais-93022. Acesso em: 31 jan. 2022.
• COMO fazer conserva. Passo a passo, dicas, benefícios e cuidados. Disponível em:
https://areademulher.r7.com/receitas/como-fazer-conserva/. Acesso em: 31 jan. 2022.
Apresentação da UC
Nesta unidade curricular são apresentadas as técnicas básicas de confeitaria, panificação e a
finalização desses produtos, considerando as diferentes formas de apresentação.
Objetivo de aprendizagem
Empregar técnicas de preparo e finalização em produções de confeitaria e panificação,
considerando o uso de equipamentos, utensílios e a apresentação.
• Técnicas de panificação.
• Técnicas de confeitaria.
CONHECIMENTOS
• Propriedades organolépticas dos alimentos: cor, brilho, aroma, textura, som e sabor.
ATITUDES/VALORES
Problematização
Com base nas imagens abaixo, problematize por meio da sugestão de perguntas:
• Qual a importância de conhecer as alterações dos ingredientes nas receitas da
confeitaria? Comente.
• Considerando as produções abaixo, em que todas utilizam ovos, qual o papel desse
insumo em cada uma delas?
Figura 8 – Confeitos
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Sobre a função dos ingredientes na confeitaria.
Obs.: por meio de imagens, referenciar as massas e cremes da confeitaria para identificação
das possibilidades de utilização nas produções.
ELABORAÇÃO DE PAINEL
Com imagens de produções feitas com diferentes tipos de massas, recheios e coberturas.
ATIVIDADE INDIVIDUAL DE INTERNALIZAÇÃO
Montagem de quadro com as variações do creme de confeiteiro.
PESQUISA
Sobre sobremesas em diferentes porcionamentos e massas folhadas (ingredientes, técnica e
utilização em diferentes sobremesas nacionais e internacionais).
ATIVIDADE EM GRUPO
Identificação de técnicas de confeitaria (considerando as tendências).
COM INFRAESTRUTURA
DEMONSTRAÇÃO SIMPLES
Em atividade síncrona ou assíncrona realizada pelo docente em Laboratório de Gastronomia
e Nutrição, podem ser utilizadas as seguintes abordagens para antecipar a participação dos
alunos em atividades nos laboratórios:
• Massas bases:
o Quebradiça/Seca (Sucree e sablee).
o Cremosa e espumosa.
o Cozida (Massa choux – saco de confeitar).
• Cremes bases:
o Creme de confeiteiro.
o Patê bombe.
• Na demonstração de massa seca, apresentar como utilizar essa mesma base para
fazer para petit four.
• Para a massa choux, demonstrar como utilizá-la com saco de confeitar (como
encher de massa e suas diferentes aplicações) para não perder a textura.
• A massa folhada listada nos elementos deve ser tratada na última situação de
aprendizagem desta UC, pois optou-se em utilizar a industrializada, já que a
produção demanda muito tempo. Nesta UC a intenção é que o aluno saiba
como manuseá-la e aplicá-la.
• Nas demonstrações de cremes, quando puder, harmonizar com as massas
apresentando as possibilidades de montagens de produções da confeitaria.
• Executar o creme de confeiteiro com farinha e amido de milho para que possam
ser apresentadas as diferenças no armazenamento (só é possível congelar com
farinha de trigo).
• Mostrar as possibilidades de aromatização dos cremes com diferentes insumos
como: chocolate, cacau em pó, geleias, especiarias.
• Na demonstração dos merengues, utilizar bicos de confeitar e mostrar as
possibilidades de apresentação. Podem ser elaborados suspiros com os três
merengues, observando como o resultado muda.
• Os mousses podem ser feitos com base de merengues e creme aerados,
aproveitando também os diferentes aromáticos.
• Apresentar os pontos de calda de açúcar com o termômetro, dando a dica de
métodos mais caseiros com a colher ou colocando em água.
• Utilizar açúcares com diferentes granulações para demonstrar como se
comportam na execução dos pontos de caldas.
EXPERIMENTAÇÃO
Obs.: na tabela abaixo, são sugeridas produções que podem ser armazenadas e montadas,
de acordo com a criatividade da turma.
PRODUÇÕES
DE GRUPO A e C GRUPO B e D
CONFEITARIA
Bananada
CONHECIMENTOS
• Classificação das massas de panificação: por família (massas magras, macias, ricas,
pegajosas, doces) e composição dos ingredientes (rica, semirrica e pobre).
HABILIDADES
Problematização
São várias as formas de aplicação de pães no cardápio de empreendimentos gastronômicos.
Por meio da figura abaixo, realizar a análise dos diferentes tipos de pães apresentados e
como eles podem ser utilizados nos cardápios de empreendimentos gastronômicos; fazer
referência sobre como cada um destes pães são diferentes com relação à textura, ao sabor
e à aparência.
BRAINSTORMING
COM INFRAESTRUTURA
DEMONSTRAÇÃO SIMPLES
Em atividade síncrona ou assíncrona realizada pelo docente em Laboratório de Gastronomia
e Nutrição, podem ser utilizadas as seguintes abordagens para antecipar a participação dos
alunos em atividades nos laboratórios:
• Métodos de mistura: direto (massa básica salgada) e indireto (massa básica doce).
MASSAS
GRUPO A e C GRUPO B e D
FERMENTADAS
• Nas fichas, na maioria das vezes, é utilizado o fermento biológico seco, mas vale
sugerir a compra do biológico fresco para que a turma possa identificar como fazer
o cálculo, utilizando sempre três vezes em relação ao seco.
• Diferentes insumos podem ser utilizados nos recheios de esfihas, pizzas e fatias
húngaras, destacando como eles se comportam na cocção (colocar requeijão
cremoso, queijo branco ou ricota no lugar da muçarela para não derreter com tanta
facilidade).
Pães rústicos e com fermentação natural estão em evidências, mas não faz parte do
fazer do técnico em gastronomia; caso a turma apresente interesse, apresentar vídeos
ou literaturas para que possa conhecer, ou sugerir cursos do portfólio como técnicas de
panificação: fermentação natural ou formação básica em panificação.
• LALANTTY, M. Como assar pães: as 5 famílias de pães. São Paulo: Senac, 2012.
• DANI NOCE. Levain ou sourdough starter: o que é e como fazer em casa? Disponível em:
https://www.daninoce.com.br/gastronomia/segredos-no-preparo/levain-ou-
sourdough-starter-o-que-e-e-como-fazer-em-casa/. Acesso em: 31 jan. 2022.
• MASSA MADRE. Quais os benefícios da estufa para fermentação de pão. Disponível em:
https://massamadreblog.com.br/know-how/curiosidades/estufa-para-fermentacao-de-
pao/. Acesso em: 31 jan. 2022.
• MASSA MADRE. 14 tipos de pães mundiais que você precisa conhecer. Disponível em:
https://massamadreblog.com.br/know-how/curiosidades/14-tipos-de-paes-mundiais-
que-voce-precisa-conhecer/. Acesso em: 31 jan. 2022.
CONHECIMENTOS
• Armazenamento e transporte de produções da panificação e confeitaria.
• Tecnologias e operações para produções de panificação e confeitaria em grande escala:
características, equipamentos, utensílios, pré-misturas e aditivos químicos.
• Restrições alimentares em panificação e confeitaria: glúten, lactose, sódio, açúcar,
vegetarianismos, veganismo, entre outros.
• Propriedades organolépticas dos alimentos: cor, brilho, aroma, textura, som e sabor.
HABILIDADES
• Organizar as etapas de produção de produtos.
• Harmonizar massas, recheios e coberturas.
• Armazenar produções de panificação e confeitaria.
• Criar propostas de finalização e decoração em panificação e confeitaria.
ATITUDES/VALORES
A partir da contextualização acima, promover uma reflexão sobre o quanto estas evoluções
possibilitam ganhos ou perdas para os empreendimentos gastronômicos, analisando custos,
tempo de preparo, equipe necessária, padronização das produções e a qualidade final dos
produtos.
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
COM INFRAESTRUTURA
DEMONSTRAÇÃO SIMPLES
É importante que essa atividade seja sucedida de prática presencial para que o aluno possa
associar os conhecimentos vivenciados.
VISITA TÉCNICA
• Creme de confeiteiro, pão de ló, brigadeiro, mousse, pudim, pão básico e chantily.
• 1
• 2
• 3
GRUPO A e C GRUPO B e D
Apresentação da UC
Nesta unidade curricular são apresentados os cálculos utilizados em produções
gastronômicas, assim como, os fluxos e especificidades para a elaboração das fichas técnicas.
Nesta UC, a turma vivencia a gestão operacional de forma mais efetiva, pois são as FTs que
garantem a possibilidade de acompanhamento da operação. É muito importante, que o aluno
seja assistido em suas necessidades, com complementação de informações.
Sugestão de Concomitância: como não é possível desvincular os conhecimento das FTs ao
desenrolar das Ucs iniciais do curso e também da prática profissional, sugere-se que esta UC
seja realizada parcialmente ou totalmente em concomitância com a UC3 (Supervisionar o pré-
preparo de produções gastronômicas) ou UC4 (Preparar produções gastronômicas da cozinha
quente). Essa sugestão é pertinente uma vez que abordar esse conhecimento ao final do curso
impossibilita a construção de significado para o aluno.
Objetivo de aprendizagem
Criar fichas técnicas operacionais, calculando os índices necessários e o fluxo previamente
descrito.
CONHECIMENTOS
• Ficha técnica de produção: Peso bruto, peso líquido, fator de correção, fator de cocção,
formulação e rendimento de produção.
• Ficha técnica de custo: custo unitário, custo total/produção e custo per capita/porção.
HABILIDADES
Problematização
A padronização de receitas busca normatizar e organizar as instruções para a preparação de
um prato com a finalidade de aumentar a produtividade e controlar os processos, fazendo
com que o alimento atenda às expectativas do mercado de maneira simples e prática, com
menor custo e variação.
• Quais impactos podem acontecer num empreendimento gastronômico, caso não faça uso
de fichas técnicas? Comente.
• Quais informações são necessárias para desenvolver uma ficha técnica? Existe um modelo
padrão?
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Sobre:
A respeito de negócios que tiveram problemas pela falta de padronização das receitas e
custo de produtos.
COM INFRAESTRUTURA
DEMONSTRAÇÃO SIMPLES
• Peso bruto, peso líquido, fator de correção, fator de cocção, formulação e rendimento
de produção.
• Pesar o mesmo produtos de diferentes formas, tomate concassé, tomate pelado, tomate
com semente, tomate sem pele para que os alunos vejam que dependendo do pré-
preparo o fator de correção será diferente.
É importante que essas atividades sejam sucedidas de práticas presenciais para que o aluno
possa associar os conhecimentos vivenciados.
EXPERIMENTAÇÃO
São sugeridas as seguintes estratégias de aprendizagem para serem realizadas no
Laboratório de Gastronomia e Nutrição:
• Uso de Excel básico, se possível com docente especialista da UE, com conhecimentos
gerais da ferramenta e fórmulas básicas que possam ajudar a construir a ficha técnica.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
Sobre ações corretivas para fluxos de produções gastronômicas de acordo com as fichas
técnicas.
ENTREVISTA
PESQUISA
Retomar com a turma nesta UC, as produções com food service, como por exemplo:
brócolis in natura e um congelado, ressaltando tempo ganho e padronização.
Não existe um modelo padrão de ficha técnica, sugere-se que se trabalhe com as fichas
disponibilizadas na intranet, mas também crie algumas com a turma.
• Realizar diferentes testes sobre cocção, aplicando técnicas diferentes das descritas em
fichas técnicas, demonstrando como as mudanças comprometem o resultado esperado.
• Simulações de porcionamento demonstrando que, apesar de ser uma atividade cansativa
e maçante, faz parte do trabalho do profissional de gastronomia.
Apresentação da UC
Nesta unidade curricular são apresentados os critérios para construção e estruturação de
cardápios e sua implementação, considerando os fluxos e os tipos de operação.
Objetivo de aprendizagem
Criar e implementar cardápios em diferentes tipos de operação, considerando aspectos
relativos ao serviço, às demandas e às tendencias de mercado, principalmente, no que diz
respeito às necessidades da operação.
• Desenvolvimento de cardápio.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
• Desenvolver receitas.
ATITUDES/VALORES
Problematização
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
PESQUISA
Sobre:
Para a criação de cardápios para diferentes dietas e cálculos matemáticos para precificação.
ATIVIDADE EM GRUPO
O vídeo apresenta como os hábitos alimentares podem mudar o mundo no que diz
respeito a sua sustentabilidade.
CONHECIMENTOS
• Tipos de operações em serviço de alimentos: salão, delivery, take away, catering, drive
thru e eventos.
HABILIDADES
• Executar cardápios.
ATITUDES/VALORES
• Que custos mudam em diferentes tipos de serviço, apesar de terem o mesmo cardápio?
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
PESQUISA
Sobre:
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
SIMULAÇÃO
Para realizar os serviços de salão de alguma aula prática ou em parceria com outros cursos.
TERRA. Saiba a diferença entre delivery, drive-thru e take away e como usá-los no seu negócio
alimentício. 16 jul. 2020. Disponível em: https://www.terra.com.br/vida-e-
estilo/culinaria/guia-da-cozinha/saiba-a-diferenca-entre-delivery-drive-thru-e-take-away-e-
como-usa-los-no-seu-negocio-
alimenticio,3dc1dc9ffbca543ef8cc358ec570d218rfhuonif.html. Acesso em: 31 jan. 2022.
GARÇOM 01 de 07 salão e mesas: curso online gratuito. 2min24. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=bA8T-oMa1WA. Acesso em: 31 jan. 2022.
O vídeo apresenta o fazer profissional do garçom.
CONNECTPLUG. 8 tipos de serviços de mesa para você adotar em seu restaurante. Disponível
em: https://blog.connectplug.com.br/servicos-de-mesa-restaurante/. Acesso em: 31 jan.
2022.
ALVES, J. Q. N; JABORANDY, M. L.; MENDES, J. F. R. Hospital Infantil de Brasília/Df, BRASIL.
Perfil nutricional e consumo dietético de crianças alérgicas à proteína do leite de vaca
acompanhadas em um Hospital Infantil de Brasília/Df, Brasil. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/ccs_artigos/v28_3_perfil_nutricional_consumo.
pdf. Acesso em: 31 jan. 2022.
REVISTA CASAeJARDIM. Mood Food: conheça os alimentos e nutrientes que estimulam o
bom humor. 10 nov. 2019. Disponível em: https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-
Jardim/Bem-Estar/Saude/noticia/2019/09/mood-food-conheca-os-alimentos-e-nutrientes-
que-estimulam-o-bom-humor.html. Acesso em: 31 jan. 2022.
SLOW FOOD. 7min33s. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=R5Qc_CkJ2ng.
Acesso em: 31 jan. 2022.
O vídeo apresenta o conceito de slow foof.
COZINHA DE TRANSIÇÃO. Mesa SP 2019. 3min4s. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=EHVFmO2RrHk. Acesso em: 14 fev. 2022.
O vídeo apresenta questões relacionadas a nova formas de consumir. Acesso em: 31 jan.
2022.
Apresentação da UC
Nesta unidade curricular são apresentadas questões relativas à gestão, como: legislação
trabalhista índices de desempenho e marketing através de um plano estratégico.
Nesta última UC, a turma tem contato com questões da gestão do negócio. Contudo, sua
atuação limita-se a auxiliar com esses processos. É importante que todos os conceitos
discorridos orientem neste sentido. Deve-se ressaltar que o limite do papel profissional é
subsidiar informações na operação.
Objetivo de aprendizagem
Contribuir com a gestão operacional de negócios de alimentação, considerando aspectos
legais e da própria operação.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
BRAINSTORMING
Sobre:
A respeito dos benefícios obrigatórios pela CLT e benefícios opcionais que tornam as vagas
de emprego mais atrativas.
SIMULAÇÃO
DRAMATIZAÇÃO
ESTUDO DE CASO
• REDE JORNAL CONTÁBIL. Leis trabalhistas para restaurantes: tudo o que você precisa
saber. 2 jul. 2020. Disponível em: https://www.jornalcontabil.com.br/leis-trabalhistas-
para-restaurantes-tudo-o-que-voce-precisa-saber/. Acesso em: 31 jan. 2022.
https://gestaoderestaurantes.com.br/blog/administracao/9-perguntas-para-
entender-a-nova-lei-das-gorjetas/. Acesso em: 31 jan. 2022.
• PONTOTEL. Escala de trabalho: quais são permitidas pela CLT e suas regras! 10 ago. 2020.
Disponível em: https://www.pontotel.com.br/escala-de-trabalho/#7. Acesso em: 31
jan. 2022.
CONHECIMENTOS
• Controle de recursos: conceito, tipos (água, gás, energia, estrutura física, insumos,
resíduos).
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Por meio das perguntas abaixo, discuta estratégias para controle de compras e vendas em
empreendimentos gastronômicos:
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
• ORGÂNICA NATURAL MARKETING. Ticket médio: por que esse indicador é tão importante
para a sua empresa. 25 nov. 2019. Disponível em:
https://www.organicadigital.com/blog/ticket-medio-por-que-esse-indicador-e-tao-
importante/. Acesso em: 31 jan. 2022.
• ZEEV. Tudo sobre fluxograma: 5 passos para a criação de um fluxograma! Guia completo
com ferramenta. Disponível em: https://blog.zeev.it/5-passos-para-criacao-de-um-
fluxograma/. Acesso em: 31 jan. 2022.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
A partir da necessidade exposta, algumas perguntas podem ser elaboradas para fomentar a
discussão, com:
• Quais as ferramentas de divulgação e marketing são as mais conhecidas? Por que são?
Para esta situação de aprendizagem proposta, são sugeridas a(s) seguinte(s) possibilidade(s)
de abordagem:
A respeito:
• NISHIO, E. K. Gestão de negócios de alimentação: casos e soluções. São Paulo: Senac 2019.
• ORGÂNICA NATURAL MARKETING. Ticket médio: porque esse indicador é tão importante
para a sua empresa. 25 nov. 2019. Disponível em:
https://www.organicadigital.com/blog/ticket-medio-por-que-esse-indicador-e-tao-
importante/. Acesso em: 31 jan. 2022.
• COMER E BEBER PELO MUNDO. Como tirar boas fotos de comida com celular para o
Instagram. Disponível em: https://www.ondecomerebeber.com/tirar-fotos-comida-
celular/. Acesso em: 31 jan. 2022.
• SEBRAE. Tudo o que você precisa saber para criar o seu plano de negócio. 5 dez. 2013.
Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-
Toda inovação é desafiadora e muitas vezes tem os seus processos modificados durante as
atividades diárias, a partir de experiências favoráveis ou não. Uma das mudanças percebidas
na atualidade foi a necessidade de dar ritmo acelerado à cadeia produtiva de Alimentos e
Bebidas, já que o consumo on-line em função de recentes mudanças, teve um aumento
exponencial, desafiando a rotina dos estabelecimentos.
Diante dos desafios impostos pela pandemia e os novos processos de compra e consumo que
convidam a sociedade a adquirir cada vez mais de forma não presencial, os alunos são
estimulados a pensarem em projetos a partir do tema gerador inovação. Os projetos podem
Para tanto, é necessário que os alunos analisem o modelo de estrutura, as condições das
instalações, o cardápio, os processos de compras e recebimento, o armazenamento, a
manipulação e o transporte, ou seja, toda a cadeia de produção para que as ações propostas
sejam eficazes.
Com a realização de uma das propostas apresentadas, o aluno pode demonstrar sua atuação
profissional pautada pelas marcas formativas do Senac, uma vez que permite o trabalho em
equipe e o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora.
Outros temas geradores podem ser definidos com os alunos, desde que constituam uma
situação-problema e atendam aos indicadores para avaliação.