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Maio - 2014
[Nome da ICES]
SUMÁRIO
I. Apresentação.......................................................................................................3
1. Concepção CNEC para a Prática e Pesquisa Pedagógica.............................................4
2. Direcionadores Institucionais.................................................................................6
3. Operacionalização................................................................................................7
3.1. Planejamento Curricular.................................................................................8
3.1.1. Oficinas.................................................................................................8
3.1.2. Projetos Supervisionados.........................................................................8
3.1.3. Laboratório de Linguagem........................................................................9
3.1.4. Estudos de Caso.....................................................................................9
3.1.5. Resolução de problemas contextualizados..................................................9
3.1.6. Outras possibilidades.............................................................................10
3.2. Fonte de Pesquisa........................................................................................10
3.3. Participação do Corpo Docente......................................................................11
3.4. Avaliação....................................................................................................11
4. Regulamento Institucional CNEC – Práticas Pedagógicas..........................................12
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I. Apresentação
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A Rede CNEC entende que a Prática e Pesquisa Pedagógica constitui-se como um momento
privilegiado para desenvolvimento da visão crítica da teoria que está presente nos cursos de
licenciaturas, cuja finalidade é a formação de educadores.
Nesta perspectiva, remete-se a um campo de constantes tensões e transformações, ora por
meio da legislação, ora sob novas formas de propostas curriculares e parâmetros, que sugerem
mudanças em todos os níveis de ensino.
Assim, as diferentes concepções acerca da formação de professores, nos cursos de
Licenciatura estão relacionadas com a organização política, econômica e sociocultural de cada
período histórico, bem como influenciadas pelas próprias experiências vividas no contexto
formativo pessoal e profissional dos professores, que participam como atores na construção de uma
realidade social.
Do ponto de vista da concepção pedagógica, preconiza-se a superação do modelo técnico e
da racionalização do ensino. Com isso, busca-se a descentralização da transmissão de conteúdos em
prol da construção do saber a partir da contextualização da realidade social, dos pressupostos da
interdisciplinaridade e da relação intrínseca teoria e prática (teorização da prática e da prática
teorizada).
Desse modo, torna-se fundamental estabelecer possibilidades de observação e reflexão no
decorrer da formação acadêmica, relacionando saber científico e saber geral.
A partir disso, entende-se que a formação de educadores é complexa, pois corresponde ao
fenômeno social, reportando ao conceito amplo de formação humana e, ao mesmo tempo, restrito,
pois se reporta ao conceito restrito, no qual a educação compreende práticas pedagógicas que
acontecem em instituições socioeducativas de forma organizada, sistemática e intencional, ou seja,
direcionadas à formação acadêmica.
A Rede CNEC define como proposta pedagógica para os cursos de Licenciatura uma
orientação que proporcione ao futuro professor uma educação generalista, humanista e também
específica para a área de formação. É necessário ir além da compreensão simplista de um único tipo
de conhecimento para a percepção dos fenômenos na sua totalidade e a partir disso, permitir aos
estudantes (re) significar os saberes e fazeres da sua futura profissão.
Neste contexto, a Prática e Pesquisa Pedagógica, detém como concepção, ser um
instrumento que viabilize a passagem do estudante de papel passivo para ativo no processo de
ensino-aprendizagem, proporcionando envolvimento em processos que ofereça aprendizagem
relevante e habilidades para utilizar-se do método científico, desenvolvendo elevada capacidade
analítica.
Neste sentido, compreende que a Prática e Pesquisa Pedagógica como componente
curricular, conforme define a Resolução CP n. 1/2002 e Resolução CNE/CP n. 2/2002 deve estar
presente desde o início do curso, permeando toda a formação do futuro professor. Ressalta a
atenção para a distinção nos cursos de Licenciaturas entre Estágios e Práticas e Pesquisas
Pedagógicas, sendo que esta transcende o Estágio e tem como finalidade promover a articulação das
diferentes Práticas, em uma perspectiva interdisciplinar.
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A Rede CNEC ao delinear sua proposta pedagógica para os cursos de licenciatura define o
desenvolvimento da prática como componente curricular sob a égide do componente Prática e
Pesquisa Pedagógica, que fundamenta a integração e a interdisciplinaridade dos conhecimentos
desenvolvidos e a aplicabilidade na perspectiva da simetria invertida, por meio da qual o futuro
professor aprende as práticas de construção pedagógica e desenvolve as competências necessárias à
sua atuação profissional.
A prática como componente curricular, conforme concebida no Parecer CNE/CES n.
28/2002, ressalta:
"terá necessariamente a marca dos projetos pedagógicos das instituições formadoras, ao
transcender a sala de aula para o conjunto do ambiente escolar e da própria educação
escolar, pode envolver uma articulação com os órgãos normativos e com os órgãos
executivos dos sistemas. Com isto se pode ver nas políticas educacionais e na normatização
das leis uma concepção de governo ou de Estado em ação”.
Assim, constará na proposta pedagógica dos cursos de formação de professores
(Licenciaturas) os objetivos definidos e a fundamentação para o desenvolvimento das competências
e habilidades propostas para o perfil profissional dos egressos, por meio de atividades de prática e
pesquisa pedagógica que promovam:
A observação e reflexão, visando a atuação em situações contextualizadas, com o
registro dessas observações realizadas e a resolução de situações-problema no âmbito de
atuação dos professores/educadores.
A utilização de tecnologias da informação, incluídos o computador e o vídeo, narrativas
orais e escritas de professores, produções de alunos, situações simuladoras e estudo de
casos que promovam o desenvolvimento da teoria e da prática de forma simultânea.
A interdisciplinaridade que favorece o aprofundamento e vivências do formando nas
diversas situações ao longo do curso.
A coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do futuro professor, tendo
em vista a simetria invertida, onde o preparo do professor ocorre em lugar similar àquele
em que vai atuar, demandando consistência entre o que faz na formação e o que dele se
espera.
A aprendizagem como processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores
em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso
capacidades pessoais.
Os conteúdos, como meio e suporte para a constituição das competências.
A avaliação como parte do processo de formação, possibilitando o diagnóstico de
lacunas e aferição de resultados, considerando as competências a serem constituídas e a
identificação das mudanças de percurso eventualmente necessárias.
A pesquisa, com foco no processo de ensino e de aprendizagem, uma vez que ensinar
requer tanto dispor de conhecimentos e mobilizá-los para a ação, como compreender o
processo de construção do conhecimento.
Destaca-se que as atividades concebidas no projeto pedagógico dos cursos de Licenciaturas
relativas à Prática e Pesquisa Pedagógica deverão ser organizadas em etapas, computando carga
horária específica a ser desenvolvida, inclusive, além da sala de aula.
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A integralização da carga horária deve ocorrer de forma sistêmica, mediante uma estrutura
curricular que privilegie conhecimentos: profissional, filosófico, educacional e pedagógico que
fundamentam a ação educativa, em uma perspectiva teórica e prática, promovendo a interação e a
comunicação, a autonomia intelectual e profissional.
2. Direcionadores Institucionais
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3. Operacionalização
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3.1.1. Oficinas
As oficinas abordam diferentes áreas do conhecimento que compõem o currículo de um
curso de Licenciatura. São atividades específicas, voltadas para o domínio de habilidades e de
técnicas, assim como para construção de acervo de atividades e situações relacionadas aos
conteúdos a serem desenvolvidos pelos futuros professores em sala de aula, sendo composta por
estratégias voltadas para integração do saber (conceito) com o saber fazer (procedimento).
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compreender e fazer uso apropriado dos meios de comunicação que farão parte do seu cotidiano
profissional.
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3.4. Avaliação
A avaliação do aproveitamento escolar da Prática e Pesquisa Pedagógica deve ser realizada
de forma contínua em cada período letivo, ao longo do curso, de acordo com o projeto pedagógico
do curso e demais projetos e planos de ensino integrados ao mesmo.
Destaca-se, também, que o aluno deverá integralizar o total de horas correspondente a cada
etapa da Prática e Pesquisa Pedagógica, totalizando às 400 horas previstas pela legislação vigente.
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III - Parecer CNE/CP n. 15/2005 que oferece esclarecimentos sobre as Resoluções n. 1/2002
e n. 2/2002.
CAPÍTULO II
ORGANIZAÇÃO DA PRÁTICA E PESQUISA PEDAGÓGICA
Art. 3º A Prática e Pesquisa Pedagógica compõem o currículo de todos os cursos de
licenciatura oferecidos pela IES e será operacionalizada conforme estabelecido no Projeto
Pedagógico de cada curso.
Art. 4º A Prática e Pesquisa Pedagógica, conforme sua concepção pressupõe as seguintes
características:
I - a interdisciplinaridade do semestre (período);
II – a integração dos conhecimentos desenvolvidos no período, direcionando a formação
docente;
III – a ampliação dos conhecimentos adquiridos nas vivências da sala de aula, na perspectiva
da simetria invertida;
IV – o desenvolvimento das competências e habilidades propostas para o perfil profissional
do egresso, por meio de atividades de observação e reflexão, visando à atuação em situações
contextualizadas;
V - a aprendizagem como processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores
em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso
capacidades pessoais.
§ 1º A Prática e Pesquisa Pedagógica está fundamentada nas diretrizes e demais princípios
definidos no Manual Orientador de Prática e Pesquisa Pedagógica da (Nome da ICES).
§ 2º A Prática e Pesquisa Pedagógica enfatiza o conhecimento interdisciplinar, bem como
propicia a abordagem de aspectos emergentes relacionados à educação, valorizando a dimensão
humana, a cidadania, a diversidade cultural, as relações étnico-raciais e o atendimento de portadores
de necessidades especiais.
Art. 5º A carga horária destinada à Prática e Pesquisa Pedagógica totaliza 400 horas,
obedecendo ao disposto no inciso I, do artigo 1º da Resolução CNE/CP n. 2/2002, desenvolvida ao
longo do curso, iniciando no primeiro semestre. – não é necessário para pedagogia.
CAPÍTULO III
OPERACIONALIZAÇÃO DA PRÁTICA E PESQUISA PEDAGÓGICA
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| Apresentação 16
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Assinatura do Diretor da Faculdade
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