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Cultura Documentos
Habilitação Profissional
Técnica em
Estilismo
e Coordenação de
Moda
VERSÃO 3.0
HISTÓRICO DE VERSÕES
Versão 1 03/12/2021 vigente a partir de 01/02/2022
Versão 2 05/01/2023 inserção da convergência na pág. 21.
Inserção de conhecimento nas sugestões de situações de
aprendizagem na pág. 98.
Versão 3 07/02/2023 inserção de convergências curriculares na pág. 21.
COORDENAÇÃO TÉCNICA
Gerência de Desenvolvimento 1
Mariana Pedreira de Freitas
Karina Bottini Pierri Takamura
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
GEDUC Desenho Educacional
Patrícia Luissa Masmo
ELABORAÇÃO
Consultora Pedagógica GEDUC
Elsie Maria Campos Lunardi
Consultores Especialistas
Eduardo Vilas Bôas
Larissa Henrici e Silva
Leticia Pedreira Diniz Gonçalves
COLABORAÇÃO
Francielle Guimarães Rocha
REVISÃO
Luciano Aparecido Borges Almeida
ACOMPANHAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO
GEDUC Desenho Educacional
Ana Cleide Gois Bispo
Fabiana Fumiko Soares Munemassa
Patrícia Luissa Masmo
Olá, pessoal!
Apresentamos o Plano de Orientação para a Oferta (PO), que oferece a técnicos e docentes
das Unidades Escolares um conjunto de sugestões voltadas a auxiliá-los na implementação
de uma prática pedagógica, alinhada à Proposta Pedagógica e ao Regimento das Unidades
Escolares do Senac São Paulo.
Por ter como premissa o respeito aos saberes e às competências dos docentes atuantes no
processo educacional, o PO não determina atividades ou fazeres estáticos. Aliás, a sua
concepção parte da convicção fundamental de que o docente deve atuar de acordo com seu
estilo, sua experiência e seus conhecimentos, pautado nas Orientações para Prática
Pedagógica (Planejar, Mediar, Avaliar e Projeto Integrador) e demais diretrizes educacionais
que fazem parte da formação pedagógica. É importante considerar a singularidade de cada
grupo de alunos e a necessidade de uma mediação pedagógica que responda a essas
particularidades.
Ao planejar as aulas, é essencial que o docente do Senac São Paulo desfrute da mesma
autonomia e flexibilidade que esperamos dos nossos alunos no seu desenvolvimento.
Desejamos contar a vocês os detalhes dos bastidores da elaboração do desenho de um curso.
Nossa intenção é propor um novo olhar sobre o contexto da grande quantidade de
informações, recursos educacionais e fluxos de trabalho, ao dispor de uma ferramenta de
orientação prática mais próxima da realidade tanto das Unidades Escolares quanto das salas
de aula. A ideia é que as informações facilitem o entendimento sobre as escolhas feitas pelo
grupo elaborador, ora por necessidades legais, ora por reposicionamentos da área a que o
curso pertence, mas sempre pautadas nas diretrizes educacionais e institucionais.
Vamos lá!
Informações do curso
Aproxima os técnicos de área e docentes das escolhas que
embasaram a construção do currículo, bem como do histórico e
diferenciais deste título no Senac São Paulo, contribuindo assim
para o alinhamento de todos os profissionais envolvidos, desde a
concepção do curso até a sala de aula.
Orientações administrativo-pedagógicas
Esta seção reúne as informações que o técnico de área precisa para
o planejamento e operação do curso, bem como apresenta as
especificidades do título.
Sugestões didático-pedagógicas
As informações apontadas nesta seção estão diretamente
relacionadas ao trabalho docente e tem como finalidade apoiá-lo
no planejamento deste curso e atuação em sala.
Boa leitura!
Com o olhar atento para esse cenário, o Senac São Paulo tem como missão institucional,
inscrita na Proposta Pedagógica Senac1, proporcionar o desenvolvimento de pessoas, por
meio de ações educacionais que estimulem o exercício da cidadania e a atuação profissional
transformadora e empreendedora, com o intuito de contribuir para o bem-estar da
sociedade. Assumindo como visão ser cada vez mais reconhecido como instituição de
excelência na prestação de serviços educacionais inovadores, voltados à inclusão social e à
formação diversificada de profissionais-cidadãos.
Esse propósito é desenvolvido por meio do oferecimento de sólidas formações que seguem
um modelo pedagógico comum, orientando os percursos educacionais oferecidos na
instituição. Nossa ação educacional, que engloba todo o portfólio oferecido pelo Senac São
Paulo, se organiza de acordo com os princípios: filosóficos, que atribuem ao fazer
educacional características do mundo do trabalho e da formação humana; e pedagógicos,
que subsidiam as escolhas metodológicas, tornando a formação dos alunos mais conectada
às práticas profissionais contemporâneas, amplamente utilizadas no mercado de trabalho.
Escola
Ser humano Currículo
Mundo Metodologia
Trabalho Aluno
Educação Docente
1
A missão e a visão institucional do Senac são mencionadas na página sete em sua Proposta Pedagógica. Trata-se de uma versão
atualizada em 2005 das diretrizes educacionais básicas do Senac, formuladas originalmente em 2003.
O sucesso da formação profissional oferecida pelo Senac São Paulo está alicerçado na
constante atualização de seus cursos. Os processos de desenvolvimento e reformulação do
portfólio têm como subsídios o olhar atento às necessidades do mercado de trabalho, a
excelência dos profissionais envolvidos no processo de criação, desenvolvimento,
implantação e execução dos cursos, bem como a preocupação em desenvolver em seus
alunos as competências atreladas ao fazer profissional de modo conectado às práticas mais
atualizadas.
Dessa forma, o Senac, por meio de sua proposta pedagógica e marcas formativas, espera
contribuir para a formação de profissionais competentes, que tenham um olhar para si e para
o outro, inovando e colaborando para seu crescimento pessoal e para o desenvolvimento de
nossa sociedade.
CONTEXTUALIZAÇÃO
• Alinhamento conceitual
• Posicionamento do produto
• Plano de trabalho
CONCEPÇÃO DE CURSO
• Perfil profissional de conclusão
• Justificativa e objetivos
• Requisitos e formas de acesso
ORGANIZAÇÃO DO CURSO
• Organização curricular
• Detalhamento das unidades curriculares-Competência
• Unidades curriculares de natureza diferenciada
• Situações de ensino e aprendizagem
• Identificação do curso;
2
Artigo 30 do Regimento das Unidades Escolares
3
Para mais informações consulte o Guia de Elaboração de Planos de Cursos – Modelo Pedagógico Senac.
4
Vide Resolução Senac nº 1036/2015.
5 SENAC SÃO PAULO. Diretrizes para os Recursos Didáticos. São Paulo: Senac, 2012.
O setor de moda possibilita ao profissional atuar em diversas áreas e o Senac São Paulo,
sintonizado com esse mercado competitivo e cada vez mais especializado, oferece uma
programação ampla e completa, que abrange todos os segmentos.
A concepção dos cursos de moda está embasada em três pilares fundamentais: criação,
construção e comunicação. Esses pilares compreendem todo o funcionamento do mercado
de moda, passando pela criação e planejamento de produtos e serviços, pela construção e
materialização dessas ideias e, por fim, pelas estratégias de comunicação.
A metodologia busca a articulação entre teoria e prática, além de um estímulo continuado à
atitude empreendedora, o compromisso com o design sustentável, a inclusão e a
diversidade. Ao mesmo tempo, fornece ferramentas para que os alunos construam seu
aprendizado com autonomia, percepção das tendências mercadológicas e comportamentais
da área, fatores críticos para o desenho de uma trajetória bem-sucedida.
A última turma do curso modular foi ofertada em 2014, ano em que por decisão do MEC a
formação deixou de ser oferecida nessa modalidade.
A capilaridade da Rede Senac São Paulo e o corpo docente são essenciais no processo de
formação do aluno e no posicionamento desse produto. O respeito à diversidade e as
especificidades das Unidades Escolares esteve presente em todas as discussões do grupo de
trabalho, que organizou os documentos pedagógicos. Quanto ao grupo docente, a formação
e a experiência na área tornam-se referências ao aluno, especialmente no que se refere à
relação com a realidade.
O curso contempla discussões contemporâneas que expõe o participante à criação centrada
no usuário e a valorização do olhar local, porém sem desconsiderar as demandas
mercadológicas. O diferencial está, portanto, na equidade entre autoralidade e o
atendimento às necessidades do mercado.
Técnicos de área,
A Unidade Escolar que pretende ofertar este curso em local externo deve solicitar
autorização, conforme informações detalhadas no Manual para Oferta de Cursos em Locais
Externos na Intranet.
Infraestrutura
A infraestrutura mínima necessária para este curso consta no Plano de Curso. Demais
orientações consulte o Manual de Referências Arquitetônicas na Intranet.
Matrícula
A matrícula é o ato obrigatório que estabelece o vínculo do aluno com a instituição de ensino
e pode ser realizada pessoalmente ou via web. Para informações detalhadas sobre a
matrícula, acesse as Diretrizes dos Processos e Procedimentos Educacionais Operacionais -
Gestão Escolar de Cursos Técnicos e FIC na Intranet.
• Não possui parâmetro de carga horária, atendendo apenas as regras dispostas na Lei de
Estágio em relação à jornada das atividades.
Kit material
São descritos no kit material:
• Itens com vida útil média ou longa que devem ser adquiridos pela unidade e
disponibilizados no laboratório a todos os alunos (infraestrutura).
Material didático
Instrumento pedagógico utilizado em aula, o material didático tem como objetivo facilitar e
auxiliar o processo de ensino e aprendizagem. Alguns exemplos: livro, apostila, fichário.
Para saber se este curso possui material didático, consulte o Catálogo de Cursos e Eventos
na Intranet.
No Senac temos dois tipos de parcerias: institucionais – estabelecidas pela Sede incluindo
várias áreas do conhecimento e unidades; locais - estabelecidas pelo técnico da Unidade
junto ao mercado local com vistas as necessidades específicas de atuação.
Protocolos Covid-19
O Protocolo Senac é um documento operacional que tem como propósito organizar,
distribuir e registrar as principais ações de retomada das atividades das unidades e dos campi
do Centro Universitário Senac em alinhamento com os Decretos Municipais e Estaduais, além
dos demais documentos que apontam as melhores práticas recomendadas para retomada
de nossas ações.
6A PTU descreve os principais compromissos do Senac São Paulo para o próximo exercício, alinhados à Proposta Estratégica. Essas
informações são a fonte para elaboração de discursos do Diretor Regional e para o Relatório de Gestão.
É fundamental que se realize o Plano Coletivo de Trabalho Docente (PCTD) antes do início de
uma oferta e que sejam promovidas atualizações ao longo do desenvolvimento das Unidades
Curriculares. Também é importante que este documento seja revisitado sempre que
necessário. Além dos docentes da área, sempre que possível ou necessário, é salutar o
convite a profissionais de outras áreas, que possam contribuir com o planejamento
educacional coletivo.
O Plano Coletivo de Trabalho Docente é um plano elaborado por docentes e área técnica
com a função de alinhar os objetivos e as estratégias que serão desenvolvidas durante o
curso, com destaque para o Projeto Integrador. Esse documento favorece a coerência e a
coesão das ações do curso todo, além de permitir o encadeamento das competências, um
exercício de interdisciplinaridade para a integralidade da formação.
A proposta é que, a partir da discussão dos temas geradores dos Projetos Integradores,
docentes e área técnica planejem a sequencialidade do curso. A seguir, organizam ou
definem a ação que cada docente terá para promover o desenvolvimento do projeto e das
competências nas respectivas unidades curriculares.
Dessa forma, este quadro contribuirá no planejamento do curso, subsidiando as unidades escolares para o entendimento da lógica da estrutura do curso e
também para a análise de aproveitamento de estudos.
12 Desenvolver gestão estratégica e empreendedora. Identificar oportunidades de negócio, com base no processo
criativo e inovador de geração de ideias, analisando a
Gestão
IV viabilidade mercadológica, econômica e financeira, além de
Empreendedora
compreender e atender as demandas de mercado.
• O ex-aluno que tenha concluído com aprovação o módulo II ficará dispensado de cursar
as Unidades Curriculares (UCs) 1, 2, 5, 6 e 14.
• O ex-aluno que tenha concluído com aprovação os módulos III e IV ficará dispensado de
cursar a Unidade Curricular (UC) 16.
Vale esclarecer que as orientações acima foram elaboradas com base no quadro de
equivalência curricular, mas a análise do aproveitamento deve considerar as questões
específicas de cada aluno.
Na análise e indicação de equivalência curricular considera-se como critério definidor as
competências necessárias para o perfil profissional de conclusão do curso, de modo que
a carga horária não foi considerada como fator limitador para a equivalência
É importante analisar:
• Sequencialidade.
• Convergência.
• Prática profissional.
• Marcas formativas.
• Projetos institucionais.
• Material didático.
• Kit material.
Docentes,
Sabemos que o trabalho em sala é uma tarefa dinâmica, que requer constante
atualização e estratégias que busquem a formação integral dos alunos para que
se tornem cidadãos conscientes e profissionais que imprimam em suas ações a
marca Senac. Ao planejar a aula, é essencial que você desfrute da mesma
autonomia e flexibilidade que esperamos dos nossos alunos no seu
desenvolvimento.
Esperamos que seja útil para o seu trabalho em sala e que possa colaborar com a
formação de seu aluno.
Equipe Geduc Desenho Educacional
7 SENAC SÃO PAULO. Série Orientações para a Prática Pedagógica. São Paulo: Senac, 2017.
Apresentação da UC
Esta Unidade Curricular apresenta um dos maiores desafios para o profissional da área de
estilo na atualidade: lidar com as exigências por parte dos consumidores no aspecto de
narrativa da marca, profundidade de pesquisa para desenvolvimento de coleções e seus
temas.
3. Moda nacional
CONHECIMENTOS
• História da indumentária nos cinco continentes: pré-história e antiguidade.
• História da moda além da narrativa eurocentrada: idade média, idade moderna e idade
contemporânea.
• Expressões artísticas e socioculturais nos 5 continentes: América, África, Ásia, Oceania e
Europa.
• Apropriação cultural: conceito, limites entre inspiração e apropriação.
• Recursos visuais: montagem, colagem, digital, customização.
• Desenvolvimento de tema a partir da História.
HABILIDADES
• Questionar narrativas históricas predominantes.
• Classificar expressões artísticas, socioculturais e estéticas.
• Relacionar expressões comportamentais com expressões estéticas ao longo da História.
• Coletar dados e informações.
• Avaliar fontes e dados verdadeiros na História.
ATITUDES/VALORES
• Pensamento decolonial.
• Postura ética em relação à propriedade intelectual, símbolos sagrados e lugar de fala.
• Atitude empática e tolerante para contextos e histórias de diferentes culturas.
• Curiosidade na busca de informações.
Objetivos de aprendizagem
● Compreender conceitos principais da área de moda e fatos históricos mais relevantes.
● Reconhecer a importância da história, no trabalho diário da estilista.
PESQUISA
A proposta é que, em grupos, os alunos pesquisem sobre:
• Quais versões da história são mais difundidas e qual a diferença entre fatos, opinião e
narrativas?
O livro O Cérebro e a Moda pode ajudar na atualização de conceitos da moda que são sempre
renovados (ver o capítulo: O conceito de moda no contexto contemporâneo).
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Abordar ou complementar os principais fatos e questões históricas, relacionando com a
moda:
VISITAS
Convidar o aluno para visitas às exposições de arte em geral, que podem ser presenciais ou
virtuais. Explorar sites de museus como, por exemplo, Google Arts & Culture.
BRAINSTORMING
Incentivar o levantamento e registro de palavras, em língua estrangeira, utilizadas com
frequência na área de moda (nomes de marcas, termos técnicos etc.) e que o profissional
precisa entender no seu dia a dia. Com base em uma lista coletiva, os alunos discutem
significados, necessidades de uso de certos termos, possibilidades de substituição em
português e forma correta de pronúncia.
Existem diversos vídeos no YouTube com a pronúncia de algumas palavras e os alunos podem
criar um conteúdo próprio para as redes da escola.
CONHECIMENTOS
• História da indumentária nos cinco continentes: pré-história e antiguidade.
• História da moda além da narrativa eurocentrada: idade média, idade moderna e idade
contemporânea.
HABILIDADES
• Questionar narrativas históricas predominantes.
• Representar por meio de uma narrativa as questões imateriais que envolvem a moda.
Problematização
O conhecimento histórico sobre nossa sociedade, cultura, comportamento, sob diversas
perspectivas é fundamental para que o estilista possa criar produtos que atendam aos
desejos do seu usuário, que criem conexão entre a marca e público, e coleções com
adequação temática, de símbolos e conceitos para determinado grupo no espaço e tempo.
Objetivos de aprendizagem
Apresentar casos de apropriação cultural que ganharam destaque na mídia, estimulando que
os alunos debatam sobre os fatos e sobre o que acreditam ser ético ou não em cada situação.
Contextualizar o conceito de apropriação cultural, propriedade intelectual, e sobre as trocas
culturais em um mundo globalizado, levantando a importância da responsabilidade do
criador de moda de pesquisar seriamente suas referências e respeitar símbolos sagrados.
Propor uma reflexão sobre a importância de se ampliar a visão sobre as culturas ao redor do
globo, além da influência eurocêntrica. Para isso, propor a criação de um look (top, bottom,
acessórios) que represente um país que o grupo tenha pouco conhecimento e gostaria de
investigar, sendo interessante que tenhamos um representante por continente, se possível.
Sugerir materiais alternativos como papel kraft, garrafa pet ou outros que considerem
interessante e de fácil acesso.
CONHECIMENTOS
• História da moda brasileira: personalidades de referência no setor, construção do campo
social da profissão, identidade da moda nacional e produtos em destaque na moda
nacional (country label).
HABILIDADES
• Questionar narrativas históricas predominantes.
• Representar por meio de uma narrativa as questões imateriais que envolvem a moda.
ATITUDES/VALORES
• Pensamento decolonial.
Problematização
O que sabemos sobre as identidades nacionais? A pergunta é feita com identidades, no
plural, para que possamos refletir sobre a pluralidade de nossa sociedade.
A moda é um campo jovem em nosso país e com grande relevância, porém historicamente o
Brasil tem um olhar de criação mais externo do que interno. É estratégico, além de
necessário, que a moda como integrante da economia criativa desenvolva mais sua criação
a fim de valorizar e retratar a cultura nacional:
Objetivos de aprendizagem
● Identificar elementos da cultura nacional aplicados à área de moda.
● Estimular pensamento decolonial.
Propor que o aluno escolha temas relacionados à moda para apresentação de seminário
sobre a indústria nacional como:
● Nomes da moda como Dener, Clodovil, Zuzu Angel, Regina Guerreiro, Marília Carneiro
● Técnicas artesanais como: renda de bilro
Incentivar os alunos a explorarem memórias e histórias sobre a moda nacional que não seja
tão conhecida ou divulgada. Pode-se usar como exemplo o livro Cosmovisões x moda, qual é
a sua tendência?, de Julia Vidal, ou episódio de podcast com entrevista com a autora. Além
do repositório da revista Urdume.
Após essa sensibilização os alunos criam um minidocumentário, apresentando o processo de
investigação sobre uma temática, um grupo regional, uma personalidade, uma marca ou uma
técnica nacional.
A proposta é que cada aluno selecione fontes para serem entrevistas em seu
minidocumentário, estabeleçam roteiro e termo de uso de imagem.
Destacar que o estilista é um contador de histórias, por meio de suas coleções, e que ao
longo do curso o grupo vai estar em contato com tecidos, modelagens, aviamentos e outros
elementos que são seus suportes para essas histórias.
Apresentação da UC
Esta Unidade Curricular refere-se à dimensão da cadeia produtiva têxtil e suas inter-relações
com a moda, com foco em fibras, fios, tecidos, beneficiamentos e aviamentos.
1. Da fibra ao tecido
2. Etiquetagem têxtil
CONHECIMENTOS
• Tecido: fibra, fiação, tessitura, construções e padronagens.
HABILIDADES
• Classificar as fibras têxteis.
ATITUDES/VALORES
• Proatividade no encaminhamento das informações.
Objetivos de aprendizagem
● Identificar padronagens e construções têxteis.
● Estimular a expressão individual aplicando conhecimentos técnicos em uma atividade
manual e laborterápica.
EXPERIMENTAÇÃO
Construção de ligamento têxtil a partir de fita de cetim ou cordões coloridos.
VISITA TÉCNICA
Visita técnica a tecelagem e loja de tecidos.
EXPERIMENTAÇÃO
A construção da Teciteca pode se dar por meio de imagens dos tecidos e aviamentos
extraídas da internet, de pesquisas em lojas físicas e/ou envolver a análise de peças de roupa
do acervo do aluno.
• Em relação à tecnologia têxtil o foco não são os aspectos tecnicistas, mas sim a relação
com o processo criativo.
• Usar fios coloridos para diferenciar os fios de trama e urdume e auxiliar na contagem
para a realização das construções dos ligamentos clássicos (tela, sarja e cetim) com
assertividade.
• Demonstrar o esquema de entrelaçamento em papel quadriculado para o aluno espelhar
o movimento dos fios.
• Incentivar que o aluno defina a cartela de cores e aviamentos no decorrer das atividades
propostas.
• FARIÑA, I. Descrição básica dos três ligamentos principais para a construção têxtil.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vYMl992Szbk. Acesso em: 6 out.
2020.
• HERBERTE, A. Programa mulheres: a arte de tecer: aprenda essa técnica. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mQryQ-rvKjg. Acesso em: 6 out. 2020.
• ANSALDO, A. Passo a passo criativo: como fazer um tear de papelão. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=fbV5FAcHU-M. Acesso em: 6 out. 2020.
CONHECIMENTOS
• Tecido: fibra, fiação, tessitura, construções e padronagens.
HABILIDADES
• Classificar as fibras têxteis.
ATITUDES/VALORES
• Proatividade no encaminhamento das informações.
Objetivo de aprendizagem
● Aplicar orientação técnica em etiquetagem têxtil.
LEITURA DE TEXTOS
Leitura coletiva e discussão dos itens que compõe o Regulamento Técnico do Mercosul sobre
a Etiquetagem de Produtos Têxteis.
PESQUISA
Pesquisa e análise da “ficha técnica do tecido”, disponível no site das tecelagens.
EXPEDIÇÕES EXPLORATÓRIAS
Expedições exploratórias, de forma assíncrona.
EXPERIMENTAÇÃO
Os alunos podem escolher uma peça do acervo pessoal, reinterpretando e adequando suas
informações técnicas.
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Apresentar fotos de fichas técnicas dos tecidos e vídeos previamente organizados, utilizando
plataformas de compartilhamento.
PESQUISA
O docente pode auxiliar na escolha da imagem de referência por meio de pesquisa em e-
commerce de moda, no qual as peças são fotografadas de vários ângulos, podendo explorar
o posicionamento de grandes marcas, ícones de segmentos de mercado.
• Expor peças de épocas diversas, explorar tipos diferentes de tecidos e outros materiais
como aviamentos, bordados, lavanderias e formas, que contenham etiqueta têxtil dentro
das normas da ABNT.
• SORGER, R. Fundamentos de design de moda. São Paulo: Grupo A; Selo: Bookman, 2009.
• USE Fashion. Como planejar seu mix de moda em tempos de crise. Disponível em:
https://conteudo.usefashion.com/mmodapandemia. Acesso em: 6 out. 2020. E-book.
Apresentação da UC
Esta Unidade Curricular tem como foco o desenvolvimento de processos criativos para
criação de book autoral de produtos de moda, vestuário e acessórios.
CONHECIMENTOS
• Marcas autorais: signos específicos, potencial criativo e inovador.
HABILIDADES
• Reconhecer traços de autoralidade.
ATITUDES/VALORES
• Posicionamento ético e sustentável no uso de matérias-primas.
Problematização
Para que o criador de moda possa desenvolver um trabalho autoral é preciso
autoconhecimento. Para isso é necessário pesquisar e identificar a “assinatura” nas peças e
coleções dos designers atuantes no mercado.
Com essa finalidade, pode-se pesquisar a história da moda com um olhar abrangente e
inclusivo. Percebe-se então que há designers com traços característicos de todos os gêneros,
nacionalidades, épocas e que atuam para públicos consumidores de diversas classes sociais.
Objetivos de aprendizagem
● Reconhecer as marcas, nacionais e internacionais, e seus traços característicos no
mercado de moda.
● Identificar as causas que sustentam as visões e valores das marcas com assinatura e
signos próprios, nacionais e internacionais.
Incentivar que cada aluno ou grupo de alunos troquem informações, explorem fontes de
pesquisa e profissionais diversos. Recomenda-se organizar a apresentação dos murais, de
modo que os participantes possam compartilhar como foi o processo, dificuldades
percebidas e principais aprendizados.
Incentive a busca em sites oficiais dos criadores e marcas, mas também em notícias e
reportagens. Assim, a análise sobre a atuação e reconhecimento será mais plural.
CONHECIMENTOS
• Processo criativo:
HABILIDADES
• Executar estudo criativo de materialidades, formas e silhuetas.
ATITUDES/VALORES
• Posicionamento ético e sustentável no uso de matérias-primas.
Descrição da situação
Criadores e marcas utilizam a silhueta de suas criações têxteis como traço característico de
seus processos criativos. A silhueta de um produto de moda sofre interferência do suporte
escolhido para seu desenvolvimento. A escolha da materialidade tem correlação direta com
a silhueta ensejada. Assim, a construção têxtil, a gramatura, as fibras e os beneficiamentos
podem criar estruturas corporais distintas; triangulares, arredondadas, lânguidas ou
tubulares, por exemplo. Experimentar novas silhuetas e materiais de suporte (têxteis ou não
têxteis) é parte da pesquisa inventiva e inovadora de um criador.
A pesquisa sobre materialidades deve atentar-se para as novas economias e seus valores
ético e sustentável. Nesse contexto, o upcycling ou o redesign, bem como, as aplicações
inovadoras de materiais, devem ser tratados como estratégia de pesquisa e posicionamento.
Objetivando o melhor aproveitamento dos itens e recursos com maior disponibilidade.
Pesquise com o grupo sobre ateliês de design de superfície para análise e reprodução das
técnicas.
EXPERIMENTAÇÃO
O desafio é que cada aluno desenvolva um livro têxtil com imagens e pedaços de materiais
que possam ser utilizados no desenvolvimento de produtos de moda. Correlacione
características principais e possíveis aplicabilidades para cada material selecionado,
correlacionando: composição têxtil, construção têxtil e silhueta do produto de moda.
Para pesquisa, os alunos podem iniciar com referências visuais das técnicas. Redes virtuais
com bancos de imagens podem ser utilizadas. O Pinterest, por exemplo.
ELABORAÇÃO DE MOODBOARD
A proposta é a elaboração de um painel com silhuetas (desenho ou recorte de imagens) que
representem seus gostos e valores pessoais e correlacioná-las com as matérias-primas
têxteis mais adequadas para seu desenvolvimento. Os alunos podem trabalhar
JOGO
Individualmente ou em duplas, separar uma peça de roupa que possa sofrer interferência.
Uma camisa social, por exemplo. Com a peça em mãos, realiza-se um sorteio para numerar
os participantes em ordem crescente. O aluno ou dupla inicial, solicita uma interferência na
peça (por exemplo: modifique a gola). A sequência de solicitações de interferências
prossegue até o último participante sorteado. Ao final, os participantes devem descrever a
peça, dar-lhe acabamento e definir seu público-alvo.
O desafio proposto pelo jogo pode ocorrer presencialmente com a interferência real na peça
ou, ainda, a distância com interferências no desenho da peça.
CONHECIMENTOS
• Coleções temáticas: demarcação sazonal de ciclo de novos produtos.
• Processo criativo:
▪ Estamparia: interpretação de signos no desenvolvimento de estampas próprias
(estampas localizadas ou rapports para estamparia corrida).
HABILIDADES
• Identificar signos de pertencimento, comportamento e inovação de marcas e criadores.
• Identificar público-alvo.
ATITUDES/VALORES
• Criatividade nas experimentações.
Descrição da situação
Criadores de moda habitualmente baseiam-se em pesquisas de tendência e de mercado de
consumo. No entanto, a criação pressupõe a materialização dos valores próprios e da
intepretação dos desejos e necessidades de consumo de um perfil de público bem
especificado, um nicho. Assim, a coleção planejada deve atentar-se para as tendências
Para desenvolver uma temática, o criador deve pesquisar e planejar temas e a partir dele
interpretar os signos e cores que possam contar a história de uma coleção por meio de
produtos coordenados. As histórias narradas por meio peças, podem ser retratadas por
intermédio do desenvolvimento criativo de estampas. Ícones, símbolos, cores e logotipias
próprias podem gerar composições imagéticas. Assim, deve-se executar o desenvolvimento
de amostras de estampas, localizadas ou corridas, bem como, suas possíveis aplicabilidades.
Objetivos de aprendizagem
● Desenvolver tema autoral de coleção sazonal e aplicar a interpretação de signos entre as
peças desenvolvidas.
STORYTELLING
Em duplas ou individualmente, analisar desfiles de moda (ou de escolas de samba),
diagnosticando seu público-alvo, interpretando e recriando a história que é contada por meio
dos elementos de moda: trilha sonora, roupas, acessórios, beleza (cabelo e maquiagem) e
cenografia.
Pesquise sobre o conceito e a construção do samba enredo para debate em plenária das
interpretações de seus signos durante a apresentação do desfile.
MAPA MENTAL
Partindo de uma ideia central que contemple a temática de uma coleção, a proposta é
associar novas palavras-chave que se correlacionem com o conceito inicial e que permita
expandir a temática em múltiplos signos para ampliar as interpretações possíveis. Podem ser
anexadas, palavras e imagens. Depois, em grupo ou individualmente, os alunos podem
agrupar palavras e imagens por afinidades (mapa de afinidades) e atribuir uma cartela de
cores para cada subgrupo formado.
BRAINSTORMING
Em uma discussão coletiva, ou entre pares, cada aluno seleciona e apresenta imagens (signos
do tema escolhido de uma coleção) para ampliação dos conceitos temáticos. O exercício
pode ser executado presencialmente, com apontamentos, ou por meio de chats de conversa
ou mensagens de celular. Após a discussão, sobre as imagens selecionadas e discutidas, o
grupo em plenária atribui: cores, matérias-primas mais indicadas, e propostas de signos para
aplicação de estamparia localizada ou corrida.
CONHECIMENTOS
• Processo criativo:
HABILIDADES
• Executar estudo criativo de materialidades, formas e silhuetas.
ATITUDES/VALORES
• Posicionamento ético e sustentável no uso de matérias-primas.
Descrição da situação
Aviamentos são partes integrantes do desenvolvimento de produtos de moda. Há no
universo da criação diversos tipos de aviamentos com distintas funções. Podem ser
funcionais com aplicabilidade estrutural (como entretelas e barbatanas) ou de fechamento
(como zíperes, botões, colchetes, velcros). Mas, aviamentos podem atuar na função
adornativa (patchs, botões, galões). Repensar as funções e aplicabilidades dos aviamentos
de moda é um exercício para o processo criativo no desenvolvimento de produtos
inovadores.
Objetivo de aprendizagem
● Inventar aplicabilidades para aviamentos sob as perspectivas da utilidade e do adorno.
Para execução do jogo pense no tempo adequado do desafio. Pode ser de uma aula para a
outra, por exemplo.
EXPERIMENTAÇÃO
Selecionar um aviamento específico. Um zíper, por exemplo, e solicitar que os alunos
definam uma nova aplicabilidade específica e pré-definida. Exemplo: desenvolver uma
bijuteria com o zíper, ou, criar um biquíni utilizando um elástico; um cinto utilizando um
velcro; ou, ainda, um bolso utilizando uma entretela.
ELABORAÇÃO DE MURAL
Individualmente, os alunos desenvolvem um mural com aviamentos que podem ser
pertinentes às temáticas, silhuetas e cartela de cores desenvolvidas por cada um deles.
Propor a representação imagética de múltiplas aplicações para um mesmo aviamento em
distintas peças de moda. Exemplo: um vestido específico representado com ou sem aplicação
de aviamentos diversos. Com ou sem botões.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
• Identificar público-alvo.
• Coordenar cores.
ATITUDES/VALORES
Descrição da situação
A marca pessoal do processo criativo pode ser demonstrada por meio de um book de
trabalho, que demonstra o percurso da pesquisa e desenvolvimento da marca/empresa. Essa
apresentação pode ser construída em formato físico e/ou digital. Nele deve constar o
resultado das trajetórias experimentadas na busca pelo autoconhecimento criativo como,
por exemplo, as silhuetas características, as cores representativas, a temática abordada para
Objetivo de aprendizagem
● Criar um book com referências próprias.
Apresentação da UC
Esta Unidade Curricular refere-se ao desenho técnico do produto de moda e a importância
do preenchimento da ficha técnica.
2. Ficha técnica
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
• Dimensionar o desenho.
ATITUDES/VALORES
Problematização
O desenho técnico de moda, diferentemente do desenho técnico de outras áreas como
arquitetura, não contempla tantos requisitos de expressão visual, sendo, por isso, mais livre.
No entanto, se faz um instrumento valioso no processo produtivo, já que auxilia, com a ficha
técnica e a peça piloto, a correta interpretação do projeto de produto.
O que é desenho técnico? Quais são as regras básicas na sua representação?
O desenho técnico é uma ferramenta útil somente para o estilista?
Por que o desenho técnico não deve conter movimento e estilização?
Por que a proporção é tão importante para o desenho técnico?
Quais ferramentas podem ser usadas para representação do desenho técnico?
Objetivos de aprendizagem
● Desenvolver técnicas de desenho para a representação de roupas.
Representação do manequim de moulage com vistas frontal, lateral e costas com as medidas
principais: pescoço, decote, ombro, cava, cintura e quadril.
Representação das silhuetas básicas, pences e recortes de blusa.
Representação dos principais aviamentos a partir de observação em fotografia ou
aviamentos reais.
Representação dos recursos de planejamento: pregas, babados, franzido, godê, cascata e
drapeado.
Representação de peças do vestuário e superfícies têxteis (padronagens e estampas) mais
complexas a partir da observação de produtos.
ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA
Construção de corpos plurais para desenho de base (crianças, idosos, grávidas, corpos
gordos, altos, baixos, pessoas com deficiência etc.).
PESQUISA
Identificação a partir de pesquisas em peças (imagens ou produtos reais) das linhas de
recortes e limites de blusas e vestidos (cintura alta, micro, mini, meia canela, longo etc.).
PESQUISA E BRAINSTORMING
Análise e discussão de uma peça de roupa: onde estão as costuras da peça? Quais tipos de
acabamentos a peça possui? Quais os tecidos empregados? Quais os diferenciais de
modelagem? Quais são os aviamentos? Onde estão as etiquetas de composição e da marca?
• Dinâmica do desenho coletivo, cada aluno representa uma parte de uma peça do
vestuário e passa a folha para o próximo, assim o docente pode discutir a importância do
desenho na representação da ideia do produto e dos padrões necessários ao desenho
técnico.
• Usando um croqui de moda como referência o aluno realiza o desenho técnico.
• Padronizando uma peça a ser representada consegue-se perceber as diferentes leituras
técnicas do mesmo vestuário para fomentar a discussão sobre os riscos da falta de
padrão na representação.
• Os alunos podem aproveitar parte da carga horária desta UC para desenvolver os
desenhos técnicos da coleção que estão criando.
• Explorar peças em cores lisas e costuras com cores contrastantes para facilitar a
observação e entendimento dos acabamentos.
• Seja com assistência de softwares ou manualmente, o docente deve demonstrar o passo
a passo da construção do desenho técnico das peças de roupa e dos principais
aviamentos.
• Explorar peças com elementos e detalhes complexos, como modelagens desconstruídas,
moulages em malha, babado, para a exploração dos recursos e técnicas de linguagem
gráfica.
CONHECIMENTOS
• Repertório técnico de vestuário: aviamentos, acabamentos, costuras, partes da peça e
detalhes do vestuário (franzidos, pregas, carcelas, bordados e filigrana).
HABILIDADES
• Interpretar referências de moda.
• Dimensionar o desenho.
ATITUDES/VALORES
• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.
Problematização
Perceber a importância das características técnicas inerentes à manufatura de um produto
de moda é fundamental para garantir uma comunicação mais assertiva e eficiente ao longo
do processo produtivo. Por isso, se faz necessário o conhecimento e preenchimento do
documento ficha técnica, elo fundamental entre as etapas de criação e execução das ideias,
tanto no contexto da produção própria quanto, e sobretudo, na produção terceirizada.
O que é uma ficha técnica? Quem é responsável pelo seu preenchimento?
Objetivos de aprendizagem
● Desenvolver repertório técnico de vestuário.
PESQUISA
Pesquisa e reflexão sobre modelagem sem resíduo (zero waste).
Pesquisa dos dados referentes a artigos, fornecedores, códigos, tamanhos, cores, valores e
demais dados técnicos necessários para identificação dos tecidos, materiais e aviamentos do
produto.
EXERCÍCIOS
Situações-problema para cálculo de consumo de tecidos e encaixe de moldes a partir de
modelagens em miniatura.
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Exposição dialogada sobre os campos/itens que compõe uma ficha técnica e o seu correto
preenchimento.
PESQUISA
Análise e discussão de exemplos de fichas técnicas do mercado.
PESQUISA
Pesquisa de materiais para representação pode ser feita de maneira síncrona ou assíncrona,
dependendo dos protocolos da Unidade Escolar.
EXPLORAÇÃO DE FERRAMENTAS
Explorar ferramentas de sorteio on-line para organizar a pesquisa da peça do vestuário a ser
representada em ficha técnica.
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Demonstrar o passo a passo do preenchimento da ficha técnica, seja com assistência de
softwares ou manualmente.
• Os alunos podem aproveitar parte da carga horária desta UC para preencher as fichas
técnicas da coleção que estão criando.
• Incentivar que a pesquisa sobre fornecedores, materiais e custos seja no atacado (e não
no varejo).
• Explorar modelos de fichas técnicas de produtos wearables e têxteis não convencionais.
• Explorar vestuário profissional (uniformes) e suas características específicas, como
bolsos, proteções especiais, vestibilidade diferenciada etc.
• Preenchimento da ficha técnica a partir de imagens de moda, aproximam o aluno das
práticas usuais no mercado.
MODELAGEM Zero Waste. [S. l.: s. n.], [s. d.]. 1 vídeo (59min48s). Publicado pelo canal
Conversa Desfiada. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LumJaYyLtpU.
Acesso em: 6 out. 2020.
• LEITE, A. S.; VELLOSO, M. D. Desenho técnico de roupa feminina. São Paulo: Senac, 2017.
Apresentação da UC
Esta Unidade Curricular tem como foco o desenvolvimento de competências de gestão para
condução e monitoramento do desenvolvimento fabril de produtos de moda, peças-pilotos
ou seriação.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Descrição da situação
Confecções funcionam como oficinas para desenvolvimento de peças de moda. Podem ter
como modelo de negócio a produção de marca própria ou a captação, como terceirizada, de
peças e coleções de outras marcas (private label). A gestão das oficinas pode envolver, desde
o desenvolvimento da peça-piloto e suas gradações de tamanho até a seriação da produção
quantitativa de peças do vestuário.
Para celeridade e gestão da qualidade o principal documento para confecção de produtos é
a ficha técnica. Ela formaliza a demanda, especifica tamanhos, tabelas de medidas, referência
de cores e, ainda, permite a análise dos fluxos de produção, do tempo e dos maquinários
necessários para a construção das peças. Desenvolver e interpretar a ficha técnica é
necessário para acompanhamento e arquivo da historicidade e do desempenho de vendas.
É a partir da ficha técnica que se desenvolve a peça-piloto e com as ideias materializadas na
peça referencial são executadas as correções necessárias para posterior gradação e seriação.
O conhecimento e a gestão dessa etapa inicial são importantes para a profissionalização da
gestão das confecções de moda.
As medidas corporais e nos moldes de peças do vestuário no território brasileiro são medidas
em centímetros e metros, mas em outros territórios as medidas são em polegadas. Tabelas
de conversão devem ser pesquisadas em momentos síncronos ou assíncronos, como forma
de explorar e pesquisar a gestão internacional das confecções de moda.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
• Elaborar cronograma.
ATITUDES/VALORES
Descrição da situação
O desenvolvimento da produção de peças de vestuário envolve muitas etapas. Engloba desde
a ficha técnica e desenvolvimento de peça-piloto, passando pela gradação, gestão do
recebimento de matérias-primas, descanso da malharia, armazenamento correto do tecido,
enfesto, encaixe, corte, costura, beneficiamento têxtil, fechamento das peças, vistoria,
limpeza, etiquetagem e embalagem, até chegar na expedição. O fluxo e o cronograma desses
processos dependem da avaliação das etapas necessárias que perpassam da ideia à
distribuição do produto pronto no atacado ou no vareja. O gestor deve saber avaliar as
etapas, acompanhar fornecedores (de matérias-primas ou de beneficiamento, como
Objetivos de aprendizagem
● Planejar etapas, processos produtivos e fluxos.
A partir das etapas descritas pode-se perceber etapas que dependem da conclusão anterior
e etapas que podem ocorrer concomitantemente. Diante desse contexto, o cronograma de
etapas e tempo de fabricação deve ser desenvolvido.
Quando a atividade ocorrer presencialmente, pode-se executar o fluxo operacional para
verificação da análise teórica na prática. Construindo uma peça e detalhando etapas,
processos e tempo de execução, por exemplo.
Caso a atividade seja realizada de forma não presencial, o grupo pode criar um mural com
atividades e fluxos, gerando o cronograma.
O estudo da planta baixa pode ser simulado utilizando softwares de desenho ou, ainda,
recortes de revistas.
Para desenvolver plantas em 3D e é possível criar fluxos usando blocos de montar ou massa
de modelar.
Utilize softwares para planejamento coletivo e cocriação como Miro.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Descrição da situação
A confecção de peças do vestuário possui normas técnicas e legais. A fabricação e colocação
de etiquetas têxteis é regulamentada pela ABNT NBR ISO 3758:2013 e sua fiscalização é
prevista pela Lei nº 5956/73 e o Decreto Regulamentador nº 75074/74. Em seu texto, a
norma especifica as regras para desenvolvimento das etiquetas de produtos têxteis
desenvolvidos ou importados por empresas do território nacional. Informações sobre
matéria-prima, simbologias de lavagem, passadoria, alvejamento e secagem são necessárias
para estar adequado ao Código de Defesa do Consumidor e evitar reclamações por
inadequações nos cuidados e conservações dos produtos confeccionados. Assim, conhecer
estruturas e siglas têxteis (para tecido plano, malharia e tecido não tecido), a costurabilidade
e maquinário adequado, bem como a interpretação e confecção da etiquetagem têxtil para
confecção das peças é parte das competências necessárias ao gerenciamento de confecção
de moda.
E, ainda, para desenvolvimento da produção é preciso saber dimensionar a quantidade da
matéria-prima têxtil a ser designada nas etiquetas. O cálculo do consumo unitário para
projeção da produção impacta no orçamento e na gestão do cronograma de entrega.
Pesquise etiquetas de peças com maior complexidade para desenvolvimento e construa com
o grupo as etiquetagens, utilizando as normas da ABNT. Como, por exemplo, peças de
oriundas de upcycling ou com emprego de fios fantasia, dentre outras.
JOGO
A partir de peças de roupas, grupos de alunos podem se desafiar, mutuamente, a
desenvolver a etiqueta têxtil seguindo a NBR ISO 3758:2013.
O exercício pode ser praticado a partir de uma imagem, na abordagem não presencial, ou
ainda, com os olhos vendados e trabalhando o tato no toque do tecido, na abordagem
presencial. Assim, com a definição da matéria-prima, os grupos pesquisam e definem as
simbologias correspondentes ao tecido para lavagem, secagem, alvejamento e passadoria.
ELABORAÇÃO DE MOODBOARD
A proposta é criar um painel (board) com imagens de produtos de moda. A criação pode ser
coletiva ou individual. Pode haver um tema de pesquisa comum, saia midi, por exemplo. Ou,
ainda, imagens com foco em público-alvo segmentado: moda feminina no estilo romântico.
Assim, a partir de cada uma das imagens, pode-se listar os tecidos, aviamentos e acessórios
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO 3758:2013. Disponível em:
http://www.abnt.org.br/normalizacao/lista-depublicacoes/abnt. Acesso em: 15 jun. 2021.
Apresentação da UC
Nesta Unidade Curricular, a proposta é o desenvolvimento das modelagens do traçado de
base do corpo (camisa, saia e calça), para a interpretação e confecção de modelagem.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
• Organizar moldes.
ATITUDES/VALORES
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
• Organizar moldes.
ATITUDES/VALORES
Apresentação da UC
O foco desta Unidade Curricular é repensar o uso adequado das matérias-primas, bem como
dos processos produtivos, além do reuso de peças para transformação de sua estética e
funcionalidade com vieses mercadológicos e sustentáveis.
1. Identifica características das peças, levando em conta a análise dos produtos selecionados.
2. Planeja soluções criativas, a partir de reaproveitamento e reutilização de matérias-primas
e produtos.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Problematização
Reduzir o desperdício, buscar soluções inteligentes e sustentáveis, assim como diminuir o
impacto ambiental são desafios enfrentados por muitos profissionais de moda. O upcycling
vem sendo adotado como prática de reutilização criativa e inteligente, como forma de evitar
desperdício e descarte de produtos inutilizados.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Problematização
Os desafios enfrentados na descaracterização de um produto para transformá-lo em outro
são encarados como uma proposta criativa cheia de significados. Observar os detalhes e
Objetivos de aprendizagem
● Identificar características importantes para transformação de peças.
● Reconhecer os materiais.
Apresentação da UC
Nesta Unidade Curricular o aluno desenvolve construção de bases de modelagem e costura
considerando as características do tecido de malha, como tiragem de medida, construção de
bases e costurabilidade.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
• Calcular medidas.
ATITUDES/VALORES
Descrição da situação
Trabalhar com tecido de malha deve considerar a sua elasticidade. Assim, é necessário
conhecer a composição das construções têxteis que possuem essa característica para o
desenvolvimento de bases (moldes), bem como, o uso adequado de maquinários,
aviamentos e condições de costurabilidade.
Objetivos de aprendizagem
● Construir base para modelagem em malha.
● Reconhecer os volumes do corpo em diferentes biótipos, folgas de vestibilidade para a
movimentação e a relação do comportamento de tecidos com volumes do corpo
humano.
O grupo participa de uma roda de conversa sobre a área de confecção e modelagem. A ideia
é proporcionar um momento em que os alunos relatem o que conhecem sobre a área e suas
expectativas.
Em grupos, os alunos elaboram um moodboard com uma minicoleção para diferentes tipos
de corpos, explorando a propriedade de adaptabilidade que a malha proporciona e escolhem
os tecidos que consideram adequados para a confecção dos modelos, identificando as
malhas e os tecidos planos.
• fio reto;
• tamanho do molde;
Esta proposta foi pensada para ser utilizada em dois momentos diferentes do curso:
construção de base de corpo feminina e construção de base de corpo masculina.
Em grupos, os alunos tomam as medidas de circunferência de peças trazidas por eles do
guarda-roupa pessoal. Vestem as peças nos bustos ou neles próprios e analisam o caimento
e a elasticidade das malhas. Verificam e registram os diferentes percentuais de elasticidade
dos tecidos, levando em conta a não deformação do material. A partir dessas informações é
estabelecido o percentual de elasticidade para a adequação da base de corpo reduzida.
Individualmente, os alunos traçam a base de corpo reduzida, utilizando como referência a
base de corpo. Recomenda-se que o docente verifique as curvas de cava e decote.
PESQUISA E EXPERIMENTAÇÃO
Esta proposta pode ser utilizada para os traçados das bases de corpo e calça masculina.
O docente demonstra e explica as diferenças entre as tabelas de medidas masculinas e
femininas. Indica as principais diferenças entre as proporções e o formato dos corpos e sua
aplicação no traçado da modelagem.
Em seguida, os alunos analisam o traçado da peça e indicam quais os componentes
necessários para a confecção da mesma; anotam no traçado as medidas coletadas na tabela
de medidas e definem as partes a serem construídas.
Com auxílio do docente, os alunos traçam individualmente a base da peça com todas as
partes. Verificam medidas e proporções e também acrescentam margens de costura e
nomenclatura em toda a modelagem.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Problematização
Para costurar peças em malha é preciso conhecer a elasticidade própria de cada construção
têxtil e considerá-la, não apenas no desenvolvimento das bases de modelagem, mas também
na escolha dos maquinários e na construção de peças de vestuário que trabalhem com
tecidos de elasticidades distintas. Assim deve-se observar:
• Quais maquinários são mais adequados para a costura de peças em tecidos com
elasticidade?
• Quais tecidos podem ser costurados juntos considerando suas elasticidades próprias?
Objetivos de aprendizagem
● Utilizar maquinário adequado para costura em malha.
A proposta é que o grupo analise a peça do ponto de vista de montagem, do aspecto visual
de qualidade e acompanhem o processo produtivo (qualidade da camisa, pontos críticos,
tolerâncias e verificação de medidas).
EXPOSIÇÃO DIALOGADA E EXPERIMENTAÇÃO
Os alunos observam e anotam o tipo de costura presente em determinadas peças de roupa.
Os registros são compartilhados e, então, o docente explana sobre as características e
diferenças entre ponto fixo e ponto corrente da máquina doméstica.
O próximo passo é indicar como as máquinas domésticas são reguladas para realizar o ponto
corrente, tanto de fechamento como de acabamento, considerando o tecido a ser costurado.
Se o maquinário do laboratório funcionar com a agulha dupla, o docente orienta como é feita
a passagem das linhas.
Os alunos executam exercícios em tecidos de malha para se familiarizar com o
funcionamento da máquina. É importante que o docente demonstre como as máquinas
overloque e galoneira funcionam e em que tipo de operação (partes da peça) são utilizadas.
Além disso, é imprescindível que os alunos realizem treinos de costura nessas máquinas e,
quando possível, façam os fechamentos das peças.
Caso os alunos não possuam experiência em costura, é recomendável que seja realizado
primeiramente um treino em tecido plano, em que realizem costuras em linhas retas, curvas
e cantos.
EXPERIMENTAÇÃO
O docente orienta os alunos para que cortem as peças e separem os aviamentos que serão
utilizados de acordo com o modelo. Demonstra uma sequência operacional de costura da
peça e, individualmente, cada aluno executa a montagem. Ao final, os alunos expõem as
Vale destacar que não há necessidade de fechar todos os modelos traçados. O importante é
garantir que o aluno tenha contato com a diversidade de modelos, acabamentos e
características do tecido.
EXPERIMENTAÇÃO
• Corte do tecido.
• Precificação do serviço.
Ao final, é organizada uma mostra das produções. Cada aluno apresenta seu trabalho, com
ficha técnica, preço, processo escolhido, justifica os critérios de qualidade definidos e a
tolerância, além dos tipos de acabamentos e aviamentos selecionados.
Apresentação da UC
Esta Unidade Curricular tem como objetivo promover a construção de conhecimentos
relacionados às práticas que colaboram para a sustentabilidade na moda; apresentar
técnicas de criação, produção, comunicação e varejo a partir dos conceitos da economia
circular. Além de ampliar o repertório do aluno quanto a novas possibilidades de modelos de
negócios, formando profissionais capazes de argumentar e desenvolver projetos sob a ótica
da circularidade na moda.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Descrição da situação
Os altos índices de poluição no planeta são tema de discussões mundiais. Diversos segmentos
do mercado assim como órgãos públicos já vêm atuando na construção de práticas e leis que
contribuem para uma existência mais equilibrada do ser humano na Terra. O campo da moda
não fica de fora dessa pauta: trata-se de uma longa cadeia, com inúmeros impactos sociais,
econômicos, ambientais e culturais.
A grande questão, é como podemos continuar a fazer moda, potencializando seus impactos
positivos, como empregabilidade, evoluções tecnológicas ou mesmo o poder da valorização
Objetivo de aprendizagem
● Reconhecer os impactos de uma peça de roupa: desde a sua criação, produção,
comercialização e descarte.
• THE CIRCULAR Economy: Rethinking Progress. [S. l.: s. n.], [s. d.]. 1 vídeo (3min48s).
Publicado pelo canal Ellen MacArthur Foundation. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=z5bNocDSyfg&feature=emb_logo. Acesso em: 3
mar. 2021.
Cadeia da moda
• FASHION Revolution. Disponível em: https://www.fashionrevolution.org/south-
america/brazil/. Acesso em: 3 mar. 2021.
• PESQUISA Revela: 97% das Pessoas Acreditam que a Moda Está Relacionada às
Alterações Climáticas. Disponível em: https://www.modefica.com.br/pesquisa-revela-
97-das-pessoas-acreditamque-a-moda-esta-relacionada-as-alteracoes-
climaticas/#.YDa43GhKjIU. Acesso em: 3 mar. 2021.
Novas economias
• Por um futuro regenerativo. Disponível em:
http://pontoeletronico.me/pt/2020/04/28/por-um-futuro-regenerativo/. Acesso em: 3
mar. 2021.
BRAINSTORMING E EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Os alunos participam de um brainstorming com foco na seguinte questão: Qual é o caminho
da moda sustentável?
As contribuições são organizadas em uma nuvem de palavras, que pode ser resgatada em
outros momentos do curso, e aprimorada com novos inputs, considerando o aprendizado
dos alunos ao longo do curso.
Esta ferramenta contribui para avaliar as evoluções de compreensão da temática, além de
traduzir um macro resumo das aulas que pode ser material de consulta para os participantes
pós-curso.
DISCUSSÃO DE CASO
Exemplos práticos que traduzem as reflexões provocadas acima. Os casos são importantes
para concretizar as possibilidades e aplicabilidade da sustentabilidade na moda.
Selecionar um ou mais cases com exemplos práticos de marcas/empresas para discussão em
grupo. Valorizar o conhecimento prévio e interesses do grupo.
DOC TRAMA Afetiva 2019. [S. l.: s. n.], [s. d.]. 1 vídeo (9min21s). Publicado pelo canal
Fundação Hermann Hering. Disponível em:
http://fundacaohermannhering.org.br/projeto/retrama. Acesso em: 3 mar. 2021.
LEITURA DE TEXTO E BRAINSTORMING
Os alunos leem um texto compartilhado pelo docente, referente aos novos modelos de
pensar e fazer moda. Na sequência, o docente propõe um brainstorming sobre a construção
do caminho da moda sustentável.
Leituras:
• A última missão da North Face? Roupas que duram para sempre.
2. Planeja ações e projetos de moda, com base em conceitos que ampliam e impactam o
ciclo de vida do produto.
3. Comunica o posicionamento sustentável da marca, levando em conta o consumo
consciente.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
• Definir processos de criação de produtos concretos que tenham efeito positivo para as
pessoas e para o planeta.
ATITUDES/VALORES
Problematização
Importante despertar o senso de responsabilidade sobre o ciclo de vida do produto de moda,
tanto em designers e profissionais que atuam no mercado profissional quanto nos
consumidores, assim, vai ser possível construir o caminho da sustentabilidade na moda.
Por isso, torna-se cada vez mais necessário questionar: de onde vem a roupa que vestimos?
Como ela foi produzida? O que tem “por traz” da etiqueta? E para onde ela vai depois que
não a queremos mais?
A nova Indústria 4.0 e os seus desafios são uma das bases importantes nessa mudança no
“jeito de fazer” moda. Combinada com o design, a tecnologia a favor da sustentabilidade é a
chave para concretizar a Economia Circular e promover um mercado com produtos
Objetivos de aprendizagem
• Compreender o ciclo de vida de cada peça e como o tornar circular, afastando-o dos
formatos lineares.
Avaliar com o grupo a possibilidade de organizarem uma exposição, que possa ser
compartilhada com a Comunidade Escolar, com imagens das peças analisadas e as
possibilidades de um ciclo de vida mais sustentável para a roupa.
Apresentação da UC
A necessidade constante por inovação e emprego de tecnologias no processo criativo,
produtivo e de comercialização nunca foi tão latente como no século 21. Nesta Unidade
Curricular, o aluno compreende a relação entre inovação, tecnologias e produto de moda,
além de aplicar esses recursos no gerenciamento das coleções.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Problematização
A indústria da moda vive um enorme paradoxo, de um lado o setor fabril pouquíssimo
industrializado, com processos manuais ainda de séculos passados e, do outro, o varejo, que
buscando uma resposta para as demandas do consumidor contemporâneo, tem investido de
forma significativa em novas tecnologias e soluções inovadoras. Partindo desses aspectos, é
possível refletir sobre alguns pontos-chave:
O que são tecnologias? Quais são aplicáveis à moda?
Quais cases de sucesso podem ser inspiradores para uma marca de moda?
Como selecionar e viabilizar tecnologias adequadas para um determinado público-alvo?
Objetivos de aprendizagem
• Compreender a importância e função da tecnologia para moda.
Sugerir que os alunos se organizem em grupos para realização de pesquisas segmentadas nas
três principais áreas: processos produtivos; matéria-prima e insumos; comercialização. Essa
organização pode facilitar o levantamento dos dados, haja vista o enorme leque de
possibilidades.
ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA
Partindo das pesquisas realizadas sobre tendências, lançamentos e fontes de pesquisa para
o segmento de novas tecnologias, estimular que os alunos reflitam e criem possibilidades de
aplicação ou adequação desses dados no segmento de moda. Por exemplo: como uma
impressora 3D pode ser útil para uma confecção? Como uma projeção holográfica pode ser
útil no varejo? Como a Inteligência Artificial pode auxiliar no processo de criação?
Propor que os alunos pesquisem sobre o segmento que o convidado vai abordar e
estruturem questões para serem direcionadas aos profissionais no momento do bate-papo.
Um mapa visual pode ser construído como síntese.
A série de livros em três volumes Inovação, Estudos e Pesquisas: reflexões para o universo
têxtil e de confecção traz importantes contribuições para aprofundamento e discussão da
temática com os alunos, especialmente o Volume I - Capítulo 2 - Tecnologias.
• MORACE, F. Consumo autoral: os novos núcleos geracionais. São Paulo: Estação das
Letras e Cores, 2018.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
• Como a inovação pode gerar diferencial competitivo para uma marca de moda?
• Quais cases de sucesso podem ser inspiradores para uma marca de moda?
Objetivos de aprendizagem
● Compreender a importância e função da inovação para moda.
BATE-PAPO
Convidar profissionais “criativos” dos segmentos da moda, beleza, decoração ou
propaganda, para relatar suas experiências e processos. Propor que os alunos pesquisem
sobre o segmento que o convidado vai abordar e estruturem questões para serem
direcionadas aos profissionais no momento do bate-papo. Um mapa visual pode ser
construído como síntese.
APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE VÍDEO E DEBATE
O documentário The Next Black (David Dworsky, Victor Köhler, 2014, 47 min, AEG) apresenta
designers, inovadores e líderes que definem o futuro da moda. O documentário visa
melhorar a compreensão sobre a evolução e o desenvolvimento tecnológico em tudo o que
envolve os tecidos, criação de roupas, bem como as crescentes preocupações com a
sustentabilidade.
O documentário Design & Thinking é um dos mais importantes sobre o tema. Apresenta
entrevistas com grandes expoentes da área, como Tim Brown, Roger Martin, Bill Moggridge,
David Kelley e outros pensadores de design reconhecidos. Além de explicar o conceito de
Design Thinking, seu impacto no mundo e nos modelos de negócios (Design & Thinking, 2012,
Documentário, 1h14min, Produção Muris.
Apresentação da UC
Para o planejamento e desenvolvimento de produtos e serviços de moda é necessário o
conhecimento prévio dos perfis, hábitos e estilos de vida dos consumidores. Pesquisar e
analisar a relação entre o consumo, as necessidades e anseios, quer seja para supri-los ou
para geri-los de forma inovadora, é competência de um coolhunter. Suas buscas e
decodificações fazem parte da etapa inicial para o desenvolvimento estratégico de matérias-
primas, produtos e serviços.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
• Organizar conteúdos.
• Mapear tendências.
• Elaborar storytelling.
ATITUDES/VALORES
Pesquise os principais bureaux de pesquisa que possuem perfis nas redes sociais.
PESQUISA
Apresentar uma tabela com variáveis para exemplificar a análise. Exemplo de variáveis:
cabelo, calçados, maquiagem, unhas, modelagem, tipos de tecidos predominantes,
comprimentos, cores. É possível analisar: a recorrência e a discrepância.
PESQUISA E WEBQUEST
O docente apresenta as fontes de pesquisa do Coolhunting que sinalizam tendências para
mapeamento online. Em grupos, os alunos escolhem um segmento de mercado ou um perfil
de consumo para levantar informações. Por exemplo, maquiagem para mulheres
contemporâneas. Cada grupo deve pesquisa textos, imagens, comportamentos e possíveis
inovações para apresentação em plenária.
CAÇA A COOLEXAMPLES
A partir de metodologias de coolhunting o docente orienta como se dá a organização e
apresentação dos coolexamples em formulários específicos. Os alunos podem trabalhar de
forma colaborativa a partir de um mesmo objetivo de coolhunting, aumentando as
evidências para uma nova tendência. No artigo Tendências: um estudo comparativo entre a
plataforma TrendsObserver (Portugal) e o Futuro do Presente Laboratório (Brasil), Silvia
Regina Rech apresenta duas das principais metodologias de coolexamples.
• RECH, S. R. Tendências: um estudo comparativo entre a plataforma TrendsObserver
(Portugal) e o Futuro do Presente laboratório (Brasil). Revista Convergências,
Florianópolis. Disponível em: http://convergencias.esart.ipcb.pt/?p=article&id=317.
Acesso em: 17 set. 2021.
Indique plataformas e redes para pesquisa como Google Arts & Culture, sites de street style,
bureaux de pesquisa.
A UC1 analisa e interpreta os modos de ser e viver em distintas épocas, culturas e territórios.
Procure correlacionar essas duas Unidades Curriculares e estimular a autonomia dos alunos.
EXPOSIÇÃO DIALOGADA E EXPERIMENTAÇÃO
CONHECIMENTOS
• Atuação do coolhunter: mapeamento de tendências em áreas como moda, design,
publicidade, entre outras.
• Mercado e inovação: nichos e lacunas para criação de novos produtos ou serviços.
• Análise de conteúdos culturais: questões econômicas, sociais, ambientais e novos
movimentos.
HABILIDADES
• Organizar conteúdos.
• Selecionar imagens de representação de tendências.
• Traduzir movimentos de mudanças.
• Aplicar elementos de inovação.
ATITUDES/VALORES
• Busca constante por ampliação de repertório cultural.
• Atitude propositiva na busca de soluções.
• Compromisso com a inovação.
• Incentivo ao pensamento criativo e à reflexão crítica.
• Comprometimento com a construção de cenários futuros e práticas sustentáveis de
produção.
• Valorização e respeito à diversidade.
Descrição da situação
A análise de macrocenários possibilita a identificação de problemas e oportunidades. O
reconhecimento de novos desejos e hábitos de consumo auxiliam no desenvolvimento de
novas tendências. Essa ação de predição é fundamentada por observações de valores que
caducam e por novos que tendem a substituí-los. Valores, comportamentos, necessidades e
desejos são influenciados por diretrizes sociais, políticas, econômicas, jurídicas, meio-
KIM, W. C.; MAUBOURGNE, R. A estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a
concorrência irrelevante. Rio de Janeiro: Sextante, 2019.
Apresentação da UC
Empreender pode ser uma opção de atuação mercadológica. Conhecer tecnicamente, não
apenas sobre processos e produtos, mas também sobre estratégia de mercado e de
posicionamento é importante para tirar uma ideia do papel e testar um modelo de negócio
próprio. Esta Unidade Curricular desenvolve os conhecimentos e habilidades necessários
para empreender desde o estágio inicial até a idealização.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Descrição da situação
A gestão estratégica de um negócio deve ser estruturada de acordo com os valores de seus
criadores. Para isso, é necessária a compressão das motivações e valores que embasam sua
criação. O planejamento deve considerar também a visão futura, ou seja, para onde e como
o negócio pretende crescer. Assim, missão, visão e valores devem estar claros para os
fundadores e para os potenciais consumidores.
Conhecer o perfil demográfico e psicográfico do público intencionado é parte fundamental
da estratégia empreendedora para a criação de representação gráfica de uma marca ou
• 10 DICAS para criar nome de empresa ou produto. [S. l.: s. n.], [s. d.]. 1 vídeo (0min15s).
Publicado pelo canal Forasteiro. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=vlYYIDZlRdk. Acesso em: 13 jul. 2021.
Utilizar ferramentas tecnológicas facilita o maior alcance de opiniões. O teste deve ser
direcionado apenas para pessoa/respondentes que tenham o perfil do público-alvo.
• ABTASTY. Disponível em: https://www.abtasty.com. Acesso em: 17 set. 2021.
Teste A/B nas redes socais:
• INSTRAGRAM. Disponível em: www.instagram.com. Acesso em: 17 set. 2021
ou
• FACEBOOK. Disponível em: www.facebook.com. Acesso em: 17 set. 2021.
• TESTES a/b no Facebook: saiba como [...]. Disponível em: https://reportei.com/testes-a-
b-no-facebook-saiba-por-que-e-como-faze-los/. Acesso em: 13 jul. 2021.
BRAINSTORMING
A proposta é utilizar a técnica da tempestade de ideias que auxilia na ampliação do
pensamento divergente para escolha do nome de uma marca/empresa. O exercício é
executado em grupo, nos formatos presencial ou on-line. Com a execução individual de um
manifesto ou painel semântico pelo criador do potencial negócio, o grupo é dividido e os
painéis (ou materiais análogos) são distribuídos entre os grupos. O docente atua como
condutor dos grupos.
• 10 DICAS para criar nome de empresa ou produto. [S. l.: s. n.], [s. d.]. 1 vídeo (0min15s).
Publicado pelo canal Forasteiro. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=vlYYIDZlRdk. Acesso em: 13 jul. 2021.
Essa atividade deve suceder a decisão do Naming dentro dessa mesma Unidade Curricular.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Descrição da situação
A modelagem de negócio envolve o desenvolvimento de hipóteses. Correlaciona todas as
áreas necessárias para empreender: gestão com os clientes, com a equipe e parceiros;
compreensão de segmento de mercado e atividades ofertadas e a logística; e gestão
financeira e estratégia de comunicação.
Objetivos de aprendizagem
• Identificar o perfil do mercado consumidor.
Usar o formato e os elementos de um documento real (RG, CNH, passaporte) para construir
a persona.
PESQUISA
Mapear a trajetória de seu cliente ideal (persona) do momento em que ele procura seu
negócio, passando pelas situações de conhecimento, experimentação e compra, até o pós-
venda. Reconhecer na descrição da jornada as situações em que o cliente se sente
potencialmente satisfeito e as circunstâncias em que o cliente não gosta da relação com a
Estudo de caso:
• O QUE o Airbnb aprendeu com a Disney. Disponível em:
https://endeavor.org.br/estrategia-e-gestao/jornada-consumidor-o-que-o-airbnb-
aprendeu-com-disney/. Acesso em: 16 jul. 2021.
Sugestão de leitura:
• KALBACH, J. Mapeamento de experiências: guia para criar valor por meio de jornadas,
blueprints e diagramas. Rio de Janeiro: Alta books, 2017.
Essa atividade deve ser executada após a identificação dos pontos satisfatórios e que
necessitam de melhoria mapeados na jornada do usuário.
Essa atividade proporciona gerar hipóteses de propostas de valor e fontes de receita (formas
de comercialização) para desenvolvimento da modelagem de negócio (Business Model
Canvas).
Listar todos os custos para iniciar uma nova empresa em formato semelhante. Considerar
recursos físicos, tecnológicos, contratação de pessoas (terceirizadas e sob o regime da
Consolidação das Leis do trabalho – CLT), marketing, desenvolvimento de produto ou serviço
para estoque inicial, estrutura para logística, etc. Dividir alunos por recursos a serem
pesquisados para que os mesmos sejam orçados e, posteriormente agrupados, na
construção de uma planilha de investimento inicial.
Apresentação da UC
Essa Unidade Curricular visa desenvolver a habilidade de pesquisa e análise das ferramentas
de marketing, a partir do estudo da marca, do público-alvo e do mercado-alvo para
elaboração de um plano de comunicação assertivo.
CONHECIMENTOS
• Marketing e suas especificidades no segmento da moda.
• Imagem de moda: identificação e análise.
• Influência das macrotendências, microtendências e hypes no consumo de moda.
• Comportamento do consumidor de moda: motivações, freios de consumo e variáveis que
influenciam.
• Segmentação de público-alvo.
• Pesquisa de público-alvo: demográfica e psicográfica.
• Identificação e construção da buyer persona e brand persona.
HABILIDADES
• Comunicar-se com clareza e assertividade.
• Desenvolver estratégias de conteúdo.
• Realizar pesquisa.
• Organizar e analisar dados.
ATITUDES/VALORES
• Incentivo ao pensamento criativo e à reflexão crítica.
• Sigilo no tratamento de dados e informações.
• Respeito aos direitos de propriedade intelectual.
• Flexibilidade, respeito e empatia nas relações interpessoais.
• Valorização e respeito à diversidade.
• Proatividade e comprometimento na resolução de problemas.
Planejar atividades com foco em uma marca de moda, escolhida pelos alunos, de modo que
possam expandir conhecimentos, aplicar as ferramentas estudadas e desenvolver um plano
de comunicação de forma embasada e não ficcional. Caso a opção seja por trabalhar em
grupos, recomenda-se que cada equipe trabalhe com uma marca distinta.
PESQUISA
Aprofundar a compreensão do perfil do público-alvo de uma marca de moda, a partir de
pesquisa primária a ser realizada com clientes reais. Sugere-se a utilização de instrumentos
digitais específicos para geração de pesquisas, como o Microsoft Forms. Além de estruturar
o questionário, levantar e sistematizar os dados e informações, recomenda-se que os alunos
compartilhem e apresentem as informações pesquisadas.
Incentivar que os alunos escolham marcas nacionais, inovadoras, de nicho ou mesmo usem
seus empreendimentos como referência em análises e discussões.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Problematização
Uma vez conhecido o perfil da marca, do seu público-alvo e suas relações de consumo, se faz
relevante para o desenvolvimento do plano de comunicação, identificar o cenário
competitivo no qual a marca está inserida e, com isso, entender como a marca se posiciona,
cria valor, constrói seu branding e relaciona as variáveis de marketing. Partindo desses
aspectos, é possível refletir sobre alguns pontos-chave:
Convidar ex-alunos, professores da Rede Senac especialistas no tema ou, ainda, incentivar
que os alunos tragam indicações de profissionais que gostariam de ouvir.
ELABORAÇÃO DE CRONOGRAMA
Propor que o grupo elabore um cronograma anual de marketing com as datas mais
relevantes do calendário promocional para a marca. Os alunos podem pesquisar modelos de
cronograma para apresentação, análise e discussão.
Opções Logo Quis ou Quiz: Jogo de logotipo disponíveis nas lojas de aplicativos para
smartphone ou tablete.
Consulte as diversas opções de jogos digitais sobre meios de comunicação disponíveis no site
WordWall.
Consulte as opções de brandbook de diversas marcas, como Nike Football e Malwee Kids, na
plataforma Issuu.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
• Realizar pesquisa.
ATITUDES/VALORES
Problematização
De posse de informações fundamentais de marketing acerca do posicionamento da marca,
do público-alvo e do mercado no qual atua, é possível considerar o máximo de variáveis para
proposição do plano de comunicação para uma campanha. Partindo desses aspectos, é
possível refletir sobre alguns pontos-chave:
Além dos livros indicados, sugere-se a consulta ao Editorial sobre Roteiro para uma Plano de
Mídia, organizado por Paulo Tamanaha, no Anuário de Mídia.
▪ ROTEIRO para plano de mídia. Disponível em: http://paulotamanaha.com.br/wp-
content/uploads/2013/docs/Roteiropara-um-plano-de-midia-Anuario.pdf. Acesso
em: 26 maio 2021.
ATIVIDADE EM GRUPOS COM APRESENTAÇÃO EM PLENÁRIA
Propor que os alunos elaborem e apresentem um plano de comunicação que atenda aos
objetivos de marketing, perfil da marca e dos usuários. Para organização deste documento
utilizar recursos como Canva, Office Online, Miro, Trello.
BATE-PAPO
Convidar profissionais para compartilhamento de experiências na área. Exemplos de perfis:
▪ Profissional de mídia, como publisher, para discutir os principais pontos na
negociação de mídia entre marcas e veículos de comunicação.
Convidar ex-alunos, professores da Rede Senac São Paulo especialistas no tema ou, ainda,
incentivar que os alunos tragam indicações de profissionais que gostariam de ouvir.
Apresentação da UC
O desafio do planejamento de coleções está na resolução de aspectos técnicos, estéticos,
criativos e mercadológicos de forma sistematizada. Nesta Unidade Curricular, o aluno se
conecta com as etapas fundamentais da pesquisa, planejamento e desenvolvimento de
coleções, considerando múltiplas variáveis.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Problematização
O fazer profissional pressupõe métodos e diretrizes que estabeleçam maior assertividade nos
resultados entregues, diminuindo o empirismo e o retrabalho. O planejamento de coleções,
não obstante, traz sua lógica própria, que integra aspectos imagéticos, conceituais e
mercadológicos. Partindo desse contexto, é possível refletir sobre alguns pontos-chave:
• Como o temário se relaciona com a estrutura da coleção?
• Como coordenar o mix de produto de uma coleção quanto ao nível de produto, mix de
moda e distribuição de peças?
Objetivos de aprendizagem
• Articular o temário com a estrutura de coleção.
A série Designers do Brasil traz em um dos seus 10 episódios o estilista Ronaldo Fraga
revelando um pouco do seu processo criativo e organização das suas coleções. Após assistir
• SÉRIE Designer do Brasil. Produção Polo de Imagem. 2016. (26 min). Disponível em:
https://canalcurta.tv.br/filme/?name=ronaldo_fraga#. Acesso em: 17 set. 2021.
EXPOSIÇÃO DIALOGADA E ELABORAÇÃO DE PAINEL
Apresentar o conceito da estrutura de uma coleção (níveis de produto, mix de moda,
elementos de estilo, famílias e looks de transição) e indicar uma coleção nacional para que
os alunos identifiquem de forma coletiva essas estruturas na coleção. Após esse exercício,
individualmente eles escolhem outra coleção para realizar a análise. Os resultados podem
ser apresentados e discutidos de forma visual.
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
O docente apresenta uma tabela de parâmetros da coleção para explicar o correto uso de
todas as seções. Partindo dessa explanação, os alunos podem coletivamente analisar uma
coleção para preencher uma tabela de parâmetros, fazendo o processo oposto.
Resgate alguma das coleções já analisadas para uma nova análise, agora com fins de
preenchimento individual de uma tabela de parâmetros da coleção. O docente pode também
fornecer exercícios fictícios para reforçar os cálculos e a lógica de distribuição dos produtos
na estrutura da coleção.
Partindo das pesquisas, análises e discussões realizadas como subsídio, os alunos podem
construir individualmente uma tabela de parâmetros para sua coleção cápsula e, depois, o
mapa de produto dessa coleção.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
• Quais atributos e características devem ser avaliados nas coleções em uma pesquisa de
concorrência?
Objetivos de aprendizagem
• Realizar pesquisas de moda, tendências e comportamento de consumo.
O docente pode indicar as fontes mais relevantes (regional, nacional e internacional) para
que grupos de alunos pesquisem, apresentem e discutam sobre o perfil, conteúdo e formas
de acesso a estas bases. Paralelamente, os grupos podem também realizar a pesquisa de
tendências da próxima estação, organizando coletivamente um relatório digital com os
dados encontrados, suas confirmações nas marcas de vanguarda e as incidências nas diversas
fontes de pesquisa.
DISCUSSÃO DE CASO E EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Como se estrutura uma coleção de moda? Antes mesmo de uma exposição dialogada sobre
o tema, incentivar que os alunos analisem a estrutura de coleções, identificando quantidade
de peças, tecidos, aviamentos, quantidade de cores, grade de tamanhos e tendências
adotadas. Os resultados podem ser organizados em painéis ou tabelas e apresentados para
comparação e discussão das diferenças e semelhanças identificadas.
PESQUISA E EXPERIMENTAÇÃO
Quando as coleções são lançadas? Quando são liquidadas? Quando acontecem as semanas
de moda nacionais e internacionais? A partir da matriz Certezas, Suposições e Dúvidas (CSD),
o docente pode compreender o conhecimento prévio dos alunos sobre o calendário da moda
nacional e incentivar pesquisas para organização coletiva de um calendário da moda nacional
O filme Kinky Boots - a fábrica de sonhos explora conceitos relativos à pesquisa de público-
alvo, teste de produtos, prototipagem, adequação de produção e mix de produto,
efemeridade da moda, cronograma de lançamento, trabalho de equipe e liderança. O
docente pode usar perguntas-guia para orientar a análise e discussão do filme ou mesmo
solicitar que os alunos listem os aspectos críticos do filme relacionando-os com os
conhecimentos da Unidade Curricular.
• KINKY Boots: a fábrica de sonhos. Direção: Julian Jarrold. [S. l.]: Miramax Films /
Touchstone Pictures / Harbour Pictures, 2006. (107 min).
Partindo das pesquisas, análises e discussões realizadas como subsídio, os alunos podem
pensar os parâmetros de uma coleção cápsula.
Apresentação da UC
O mercado de confecção de moda tornou-se global e possui giro e obsolescência célere de
produtos. Nesse contexto, o papel do comprador de moda é gerenciar a compra de matérias-
primas ou produtos para a comercialização de coleções. Para isso, é necessário estar atento
às mudanças do comportamento do consumidor, adaptar-se e adequar-se às vendas físicas
e em plataformas on-line. Além disso, precisa analisar a performance do produto para
adequar sua oferta e produção de acordo com o público-alvo e o mercado que deseja
atender.
CONHECIMENTOS
• Modelos de negócio: varejo e/ou atacado (marca própria e/ou multimarca), e-commerce
e outros modelos.
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Objetivos de aprendizagem
• Analisar o comportamento de consumo e o composto de marketing.
• THE RISE of Lowsumerism. [S. l.: s. n.], [s. d.]. 1 vídeo (10min10s). Publicado pelo canal
Box 1824. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jk5gLBIhJtA. Acesso em:
2 ago. 2021.
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
A atividade propõe correlacionar a história da moda dos últimos 100 anos, demonstrando a
relação entre moda x política x comportamento humano, para enfatizar os principais
acontecimentos e suas influências no comportamento de consumo. Propõe uma discussão
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
• Prospectar fornecedores.
ATITUDES/VALORES
Descrição da situação
As funções do comprador devem seguir um planejamento que deve considerar o modelo de
negócio (atacado ou varejo) e o prazo de venda ao consumidor. O planejamento inclui as
Objetivos de aprendizagem
• Planejar o calendário de compras.
Para apresentação, cada subgrupo cria um painel de referências de cores, texturas, imagens,
tecidos e outros elementos. As propostas são compartilhadas e analisadas de modo que os
alunos e o docente participem das considerações. Utilize a produção dos grupos para abordar
outros conceitos relativos a cores como, por exemplo, a psicologia das cores na moda e o
comportamento de venda (cores mais vendidas e cores menos vendidas).
Consulte as cores designadas pela empresa Pantone para cada ano da última década no
intuito de compreender os valores que embasam cada cor designada.
Grupo B: elabora fichas que representem marcas (vestuário feminino, masculino, infantil,
jovem) e fichas que representem produtos (camiseta, chinelo, jeans, bolsas).
Além de participarem da pesquisa, planejamento, elaboração e uso do jogo, a proposta é que
os alunos vivenciem as marcas formativas, habilidades e atitudes fundamentais para a
atuação do comprador de moda. Os grupos podem apresentar a proposta dos jogos, como
foi o processo de construção e retomar os conceitos abordados no curso
• Problemas que podem acontecer no dia a dia (encolhimento, furos e rasgos, danos
causados por botões).
4. Cancelar o pedido.
Exemplo 2: O sapato masculino passou por processo de acabamento, mas não foi entregue
envernizado e apresenta manchas no couro. O comprador analisa a situação e:
1. Solicita revisão da produção ao fornecedor.
3. Cancela o pedido.
CONHECIMENTOS
HABILIDADES
ATITUDES/VALORES
Descrição da situação
O comprador de moda tem como objetivo o giro (a compra e a venda) dos produtos
selecionados. Para tal, além do planejamento e do cronograma é necessário monitorar e
Objetivos de aprendizagem
• Comparar os segmentos de mercado com o posicionamento das marcas.
• Condições de pagamento
• Quebra de grade
• Prazos
• Cancelamentos
• Penalizações e multas
O docente, então, explana sobre a importância do contrato e partes envolvidas (área jurídica
e de compras).
Apresentar casos reais e propor que o grupo construa um contrato, como exercício de
síntese.
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
• 5 DICAS como precificar [...]. [S. l.: s. n.], [s. d.]. 1 vídeo (4min11s). Publicado pelo canal
Sebrae. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9ORWMOY6pvQ. Acesso
em: 7 ago. 2021
PESQUISA E EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Cada aluno escolhe um produto de moda, pesquisa o preço de compra em pelo menos dois
Estados brasileiros, pesquisa tributos e taxas de cada local específico. Para finalizar indica
onde a compra é mais viável. Num segundo momento, o docente explana sobre construção
de preços (custo fixo e custo variável), diferença entre mark-up, margem de lucro e
tributação (compra e venda). Essa atividade pretende compreender e discutir sobre variáveis
que impactam na precificação de produtos de moda.
Estas atividades podem ser utilizadas para trabalhar junto aos alunos as marcas formativas
Atitude empreendedora, Atitude sustentável, Atitude colaborativa, Visão crítica e Domínio
técnico-científico. Nesse sentido, recomenda-se que a abordagem não se limite a uma
discussão acerca das marcas formativas em questão, mas que se caracterize por oferecer aos
participantes a oportunidade de vivenciar as marcas formativas no contexto da situação de
ensino-aprendizagem.
Apresentação da UC
Esta Unidade Curricular promove conhecimentos da área comercial, com foco nas vendas
dos produtos de moda.
CONHECIMENTOS
• Área de vendas no mercado da moda: panorama histórico e cenários regionais.
HABILIDADES
• Analisar cenários para ações de distribuição de vendas.
ATITUDES/VALORES
• Sigilo no tratamento de dados e informações.
Problematização
A área comercial de uma empresa de moda precisa de diagnóstico de posicionamento de
marca, logística e mix de preço para gerar estratégias de posicionamento e crescimento. Para
criar estratégias comerciais para venda deve-se considerar os tópicos abaixo:
• Quem é o público?
• Qual é o ticket médio por canal de venda? Se existir diferença, sabe-se por quê?
• Qual é o objetivo da marca para os próximos dois anos? E para a próxima coleção?
Objetivos de aprendizagem
• Ampliar o pensamento estratégico e sistêmico percebendo a dimensão de atuação de
marca.
EXPOSIÇÃO DIALOGADA
Diálogo sobre o panorama do mercado e cenários regionais, abordando questões como:
2. Quais são os principais pontos que devem ser considerados para a sustentabilidade
financeira de uma empresa de moda?
3. Você tem mapeado os motivos que levam as pessoas a comprarem seus produtos?
Em novembro de 2020 a Associação Brasileira dos Estilistas (ABEST) que representa 120
marcas brasileiras, se reuniu com 7 dos principais showrooms multimarcas para estabelecer
um novo calendário comercial para a Moda Brasileira. A iniciativa e cronograma estabelecido
geraram grandes discussões em todo o mercado, veja aqui uma das matérias sobre o tema,
disponível em:
EXPERIMENTAÇÃO
Orientar o grupo a elaborar um formulário de pesquisa para ser aplicada em diferentes
marcas e empresas de moda. Em grupos ou individualmente, os alunos aplicam o formulário
a fim de obter dados e informações referentes àquela empresa/marca real.
DISCUSSÃO DE CASO
Cada grupo elege uma empresa respondente para fazer a análise dos dados da atividade
anterior. O grupo lê as respostas e discute sobre cada uma delas fazendo anotações com seus
insights, dúvidas, sugestões e/ou comentários.
• A BUSCA por Sustentabilidade no Consumo. [S. l.: s. n.], [s. d.]. 1 vídeo (38min51s).
Publicado pelo canal Brasil Eco Fashion Week. BEFW. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=AsuQ_uFMGSo. Acesso em: 29 abr. 2021.
CONHECIMENTOS
• Planejamento comercial: ferramentas, preço, mix de produtos, distribuição, análise de
dados, definição de metas e metodologias ágeis.
HABILIDADES
• Analisar cenários para ações de distribuição de vendas.
ATITUDES/VALORES
• Visão crítica na formação de preços e promoções de venda.
Problematização
Para criar estratégias de vendas é necessário criar um planejamento e desenvolver um plano
de ação. Ferramentas e metodologias ágeis como Kanban e desenvolvimento de protótipos
(MVP - mínimo produto viável) são úteis.
Objetivos de aprendizagem
• Desdobrar estratégias em um plano.
PESQUISA
Propor que os alunos se organizem em grupos e façam um levantamento sobre diferentes
ferramentas de planejamento e gestão, detalhando cada uma. Considerar, por exemplo, se
é paga ou gratuita, se há limitação de pessoas por equipe etc. Cada grupo apresenta as
ferramentas que pesquisou e seleciona uma para continuar seu trabalho.
Em Porque o segredo do sucesso é definir metas certas TED 2018, Jonh Doerr discorre sobre
a importância de estabelecer os objetivos/metas corretas com a o sistema OKRs: Objetivos e
resultados chave criado por Andy Grove.
• DOERR, J. Why the secret to success is setting the right goals. Ted. 2018. Disponível em:
https://www.ted.com/talks/john_doerr_why_the_secret_to_success_is_setting_the_ri
ght_ goals?language=pt-br. Acesso em: 29 abr. 2021
CONHECIMENTOS
• Comercial e estilo: áreas interdependentes (análise de dados para o desenvolvimento de
produtos ou coleção).
HABILIDADES
• Analisar resultados comerciais.
ATITUDES/VALORES
• Ética no relacionamento com clientes e fornecedores.
Descrição da situação
O acompanhamento das vendas ocorre por meio das análises de dados compilados em
relatórios. Estes devem existir a cada coleção e para tornarem-se estratégicos para as
tomadas de decisão de novas coleções, devem envolver outros departamentos da empresa.
Considera-se:
• Avaliação do andamento e resultados de seu planejamento/plano de ações.
Objetivos de aprendizagem
• Reconhecer relações interpessoais e integrações entre departamentos.
O conceito de criatividade pode ser aplicado em diversas áreas e não apenas no viés artístico.
Estamos, em todos os momentos, “criando” soluções, alternativas e situações em nossos
trabalhos, nossas relações e afazeres. A dinâmica da vida humana tem base na criação, e esse
assunto é tratado por neurocientistas, no livro Como o Cérebro Cria: o poder da criatividade
humana para transformar o mundo.
Nesse link você encontra um resumo sobre o documentário em português:
• COMO o Cérebro Cria. [S. l.: s. n.], [s. d.]. 1 vídeo (17min33s). Publicado pelo canal Marcio
Okabe. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LHhAmsg8IGw. Acesso em:
29 abr. 2021.
O livro virou um documentário que tem o mesmo nome e pode ser encontrado em algumas
plataformas de streaming como Netflix.
Outros temas geradores podem ser definidos com os alunos, desde que constituam uma
situação-problema e atendam aos indicadores para avaliação.