Você está na página 1de 44

E-LEARNING: REFLEXÕES

EM TORNO DO CONCEITO
Objetivos do texto

1. A problemática do E-learning é
3. É preciso refletir em torno do
atual por ser largamente
conceito para facilitar a
discutido no domínio da
comunicação e estabelecer
utilização das tecnologias na
limites do seu uso.
educação/formação.

4. Defender um uso do termo


2. É necessário justificar a menos centralizado na utilização das
adoção dessa nova terminologia TICs e mais aproximado no domínio
no domínio da utilização das pedagógico (tecnologias em rede/
tecnologias de informação e formação á distância/ aprendizagem
comunicação na educação. colaborativa)
Porquê da clarificação conceptual?
“A necessidade de clarificar os aspetos terminológicos decorre de estes estarem
associados também aspetos conceptuais. Não se trata apenas de se identificar
formulações diferentes de expressões como “educação a distância”, “e-learning”, “on-
line learning” entre outros, mas sim de identificar as diferenças conceptuais
significativas que por vezes ficam camufladas por trás da utilização de um
mesmo termo ou expressão. Estas diferenças, no domínio da educação e das
conceções pedagógicas, podem ser muito significativas, levando a que por vezes o
diálogo entre autores e leitores, professores e produtores de materiais de ensino,
entre outros, seja apenas aparente, decorrente da utilização da mesma
terminologia, não correspondendo de forma efetiva a uma partilha de
perspetivas conceptuais” (GOMES, 229.
CONCEPTUALIZAÇÕES DO E-LEARNING
CONCEITO TEÓRICO DE E-LEARNING: É o processo ensino/ formação PROBLEMA DA
1) DEFINIÇÕES ligado á Internet e ao serviço www decorrente da facilidade de acesso à
CIENTÍFICAS: informação independente do tempo e espaço, a rápida pública, EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA:
distribuição e atualização dos conteúdos,, diversidade de ferramentas e
serviços de comunicação e colaboração entre intervenientes no processo
(1) Questão do uso e
baseiam-se em de ensino-aprendizagem e pelo desenvolvimento de “hpermédia impacto das TICs
conhecimentos colaborativos.
específicos (A rede (2) Problemática da
Scheffler Teórica) Qualquer utilização de tecnologias para apoiar a aprendizagem é definição do
tipos de e-learning, por isso a autora exclui definições baseados no e-. conceito;
definições: (3) Questão dos
1.O recurso a CD-Rom e outros suportes digitais faz parte de um cenário específico de e-
2) DEFINIÇÕES GERAIS: learning. modelos pedagógicos
formulações contextuais: 2. O uso de auto-estudo com base em documentos eletrônicos: intersecta com o e- pa EaD
learning sem se constituir e-learning per si.
2.1 estipulativas (Termo -
contexto) 3. O uso das TICs e serviços associados a internet serve de suporte a aprendizagem –
pode não constituir situação de e-learning (Os cenários informais de acesso a sites
2.2 descritivas (convenção) por interesse pessoal não é entra no conceito de e-learning. O uso da internet nas
2.3 programáticas ( conceito disciplinas não entra no conceito de e-learning. Novos Modelos de
ideal) obs: E-LEARNING é UMA EXTENSÃO DA SALA NO ESPAÇO VIRTUAL DA INTERNET
Formação a Distância.
TIC & COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM: EDUCAÇÃO a DISTÂNCIA e TICs: Novos Modelos
- Contexto de Sala de aula
- Suporte às atividade de ensino - As TICs medeiam os conteúdos da EaD. Pedagógicos e
Ensino Presencial com Recurso a Tecnologias - Mediatiza a comunicação entre Comunicacionais no
TICs ASSOCIADO AO AUTO-ESTUDO professores e alunos
-Uso de suportes digitais; o uso de mediatecas). - Surge as “gerações de inovação
Design da EaD
EXTENSÃO VIRTUAL DA SALA DE AULA PRESENCIAL tecnológica na EaD.
- Programa da disciplina, sumários de aula On-line; Aulas presenciais e
apresentações eletrônicas;Sites com textos de apoio às aulas
E-LEARNING
DIFERENTES VERTENTES DO USO DAS TICs NO
ENSINO E FORMAÇÃO NO MODELO E-LEARNING
CONCEITO DE E-LEARNING

• “O e-learning é também frequentemente perspetivado como uma
extensão da sala no espaço virtual da Internet (ou outros
ambientes de rede). Esta perspetiva leva a que, com certa
frequência, a disponibilização on-line de informação
associada à atividade pedagógica, mas dela distinta, como
seja a disponibilização do programa das disciplinas, a
colocação on-line dos sumários das aulas, ou de
informação diversa como seja normas de avaliação, prazos
de entrega de trabalhos, datas de realização de exames ou
mesmo disponibilização de apresentações eletrónicas
utilizadas nas aulas ou a indicação para sites de interesse seja,
a nosso ver incorretamente, designado por e-learning”
(GOMES,
CONCEITO DE TICs &EaD
“Trata-se de um domínio da educação em que as tecnologias são
fundamentais pois, quer a transmissão de conteúdos quer a própria
relação pedagógica, têm que ser mediatizadas de forma a ultrapassar
as barreiras do espaço e do tempo, que separam professor e alunos
(formador e formandos). Desde os primórdios do “ensino por
correspondência”, com o texto impresso como suporte à disponibilização
de conteúdos e a carta e o correio postal como suporte à comunicação, até
à atualidade, com a possibilidade de utilização de ambientes em rede
(Internet) para distribuição de conteúdos em formato hipermédia e com a
possibilidade de recurso a múltiplas ferramentas de comunicação síncrona,
assíncrona, individual ou de grupo (correio eletrónico, chats, fóruns de
debate, aúdio e videoconferência, entre outros), muitas têm sido as
tecnologias adotadas nos sistemas de educação a distância, conduzindo
até à existência de múltiplas referências ao conceito de “gerações
tecnológicas no ensino a distância” (Garrinson, 1985, Nipper,1998, Gomes,
2003 e 2004)”.
GERAÇÕES DA EAD
(Geração Tecnológica no ensino a distância)

4ª e 5ª GERAÇÃO DE EaD
1ª GERAÇÃO: “ensino por 2ª GERAÇÃO: “gerações 3ª GERAÇÃO de EaD -1970. Comunicação e Interação
(1934) tecnológicas no (Ensino Colaborativo e
correspondência”, ensino a distância”
Surge as Universidades Abertas
Interativo) – Teleconferências,
Correio Rádio e Televisão. Internet /Vídeo- conferência
Videos interativos, Banco de
Dados, Wireless

CONCLUSÃO: EaD é muito amplo, por isso é ilegítimo


estender e-learning a todos o modelos de formação a
distância. Dizer que o e-learning é uma modalidade de EaD
não é proveitosa para o potencial técnico e pedagógico para o
e-learning.
E-LEARNING PODE NÃO SER EaD?
• O conceito de e-learning pode
abarcar situações de apoio tutorial
ao ensino presencial, em que o
professor-formador-tutor
disponibiliza materiais, sugere
recursos e interage on-line com os
alunos (esclarecendo dúvidas,
fomentando debates, estimulando
a colaboração on-line), não
constituindo este cenário um
modelo de educação a distância
(GOMES,.
E-LEARNING: COMPLEMENTARIDADE ENTRE
ATIVIDADES PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA
•“

Neste
outro cenário existe uma articulação prevista e concebida
previamente entre as atividades em regime presencial e as
atividades on-line. Nesta perspetiva, determinadas unidades de
ensino podem ser abordadas presencialmente e outras a
distância ou, dentro de uma mesma unidade, certos
componentes de uma mesma unidade podem ser explorados em
sala de aula (ou laboratório) e outros podem ser explorados a
distância com base nos recursos da Internet/web.” (GOMES,
POTENCIALIDADES DO E-LEARNING

1. E-learning permite 3. E-learning com novos cenários


a integração de módulos ou associados ao Web (Ensino colaborativo
atividades on-line em modelos (professores-alunos/ formador-
de formação mistos formando/ aluno-aluno)

2. O e-learning, do ponto de vista 4. O e-Learning, enquanto modalidade de formação a


distância e em algumas situações de formação em
tecnológico está associado, e tem regime misto (b-learning) implica também a
como suporte, a Internet e os serviços disponibilização de materiais (conteúdos de ensino «e-
de publicação de informação e de conteúdos» -especificamente construídos para estes
comunicação ambientes de aprendizagem.
DEFINIÇÃO DE E-LEARNING (QUE CONCILIA
ASPECTOS TECNOLÓGICOS & EDUCACIONAIS

“E-learning is the use of


network technology to design,
deliver, select, administer, and
extend LEARNING”
(Elliott Masie,1999).
“E” de E-Learning não na sua aceção redutora de referência a
tecnologias “Eletrónicas” apresenta as definições seguintes.
E-LEARNING COMO ENSINO COLABORATIVO
A DISTÂNCIA – COMUNIDADE VIRTUAL DE AP.
“O conceito de e-learning definido como “a utilização das novas tecnologias
multimédia e da Internet, para melhorar a qualidade da aprendizagem,
facilitando o acesso a recursos e a serviços, bem como a intercâmbios e
colaboração a distância” (JOCE, 2002) se aproxima muito claramente de um
cenário de formação a distância baseado na comunicação e na colaboração.

A autora termina afirmando que existe


“níveis” ou “graus” em termos de práticas de
e-learning.

É a vertente de “modalidade de ensino /formação (colaborativa ) a distância que


o e-Learning pode maximizar o seu potencial ao servir de suporte ao desenho de
cenários de educação/formação e de criação de situações de aprendizagem
(COMUNIDADE VIRTUAL DE APRENDIZAGENS).
EaD: DOS CONCEITOS
ÁS TEORIA
EaD: DOS CONCEITOS A TEORIA
CONCEITO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
• Para Gomes (2004) a clarificação do conceito de EaD não é fácil:

1)devido ao número de 4) sua permanência como conceito geral


estudo nesse campo; (umbrela concept) abarcando cursos por
correspondência, ensino através de
2) confusão e ambiguidade em
emissões televisivas e radiofónicas,
torno do conceito e do termo;
aprendizagem aberta, instrução assistida
3) diversidade de definições; por computador, telemática, aprendizagem
individualizada e auto-aprendizagem; a
definição depende da visão do que é a
educação, ensino e aprendizagem; a
incidência ou não dos media e/ou das
tecnologias.
Ensino a Distância? Educação a Distância?
Aprendizagem a Distância? Em que ficamos?
Na expressão “ensino a distância” a
ênfase é dada ao papel do professor A palavra “educação”, que
(como alguém que ensina a abrange as questões de
distância). ensino e aprendizagem.

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA:
Está começando a ser mais utilizado; Ideal para capacitar
grandes grupos situados em várias unidades diferentes;
Também oferece uma ótima interatividade; A aprendizagem
depende do aluno; Flexível, adaptável às necessidades da
pessoa.
Porque generalizou-se o uso de EaD?
RAZÃO SITUAÇÃO CARACTERIZAÇÃO

• 1. O que capacita • 1. Tempo; • 1. Separação entre


estudante e professor;
grupos em vários • 2. Acesso ás Novas • 2. Influência de uma
unidades diferentes Tecnologias organização
educacional;
• 2. A maior • 3. Alcance da
interatividade Interatividade; • 3. O uso de meios
técnicos – mídia;
• 3. Aprendizagem • 4. Uma quebra de • 4. Providências para
centrado no aluno resistências dos comunicação em duas
usuários; vias;
• 4. Flexibilidade e • 5. Possibilidade de
adaptabilidade • 5. Custos seminários (presenciais)
ocasionais.
Razões Tecnológicas

NOTA: Para nós as inovações tecnológicas e seu uso para a


massificação do ensino-aprendizagem deixaram no seu rastro uma
pluralidade concetual para EaD
Pluralidade concetual para EAD?

• Ensino a Distância
EaD Online
EaD via Web
Virtual Learning
Virtual Classroom
Distributed learning
E-learning
Algumas definições Educação a Distância
Modalidade
educacional na qual
existe mediação
didática-pedagógica
ocorrida por meio das
TIC, com alunos e
professores
desenvolvendo
atividades educativas
em lugares ou
tempos diversos
TRÊS ASPECTOS NA RESPOSTA SOBRE O QUE é EaD
(Simonson, Smaldino, Albright &Zvacek (2007)
• I – Diferentes aceções que o
termo pode assumir:
• II. Grande diversidade de
programas e situações
incluídas nesta designação:
• III. rápidos avanços
tecnológicos
• AMBIGUIDADES DE INTERPRETAÇÃO DE
EaD (Trindade, 2001) dependente dos
contextos de aprendizagem.
• O termo EaD foi cunhado para inclusão na
formação dos mais recentes media usados
na educação a distância para superar a
educação por correspondência ou o
“home study” (Keegan,1996).

Para Keegan (1996) não é a distância que


caracteriza a EaD, mas os atos de ensino e
aprendizagem dos residentes metropolitanos.
Neste sentido EaD é um termo que suscita
reservas. A opção mais correta deveria ser para
ele “education at a distance”
Keegan (1988) apresenta seis características
para definição da EaD
• 1. Separação professor-aluno distinto da tradicional
relacão face-to-face
• 2. Influência da educação organizada distinta da privada
• 3. Uso das tecnologias dos media para mediar o
professor-aluno
• 4. comunicação e diálogo que beneficia um para o aluno
• 5. Possibilidade de encontro para discussão de proposta
de didática e de socialização
• 6. participação em uma forma “industrializada de
educação”
Crítica de Garrison (1991) e Reformulações
de Keegan (1996).
• Garrison (1991) considera a sexta caraterística (forma
industrializada de educação) estreita e excludente para a noção
educação, porque liga a educação apenas possibilidades dadas
pelos meios tecnológicas.
• Keegan (1996) reformula a definição de EaD levando em conta
situações presenciais esporádicas de professor-aluno. Redefine a
EaD para quasi-separation em vez de separação completa. Na
reformulação ele acaba por eliminar a forma industrializada de
educação como características da EaD, devido as críticas de
Garrison.
Verduin &Clark (1991) propõe 4 elementos
para a EaD:

4. Provisão da vida
de mão dupla de
comunicação entre
1. Separação 2. Influência da 3. Usos dos midias professores, tutores,
professor- educação educativos para
agências de
aprendente durante organizada incluindo mediar o professor-
educação e alunos.
ou a maior parte do a previsão de aprendente e os
processo avaliação de conteúdos dos • ( No caso desses autores
assumem a existência de
instrucional. estudantes, cursos. formas industrializadas
de EaD que estão
implicadas nos 4
elementos)
Holmberg (1995):

A EaD caracteriza-se 1) comunicação 2) Comunicação bi-


pela existência de EaD tem simulada direcional entre os
comunicação não- (apresentação dos estudantes e a
contígua (não- dois conteúdos de ensino “organização de
presencial) entre a através de materiais suporte” (supporting
“organização de
elementos pré-preparados). organization).
suporte” (supportng
organization) e os
básicos:
seus estudantes.
Definição de Holmberg (1995) de EaD:
• “Distance education thus has two
constituent elements, the teaching
exposition referred to as oce-way traffic
and the real communication by means
of which students have acess to
personal tutoring and conselling. Wth
This understandung of its two elements
I wold define distance education as
covering the various formas of study all
levels which are not under the
continuous, immediate supervision of
tutors presente with their students in
lecturer rooms or on the same premises
but which, nevertheless, benefit from
the planning, guidance and teaching of
a supporting organization”
Uma definição ligada à evolução tecnológica
e a criteria
• EaD redefine consoante os
desenvolvimentos dos media e das
novas tecnologias.
• Neste contexto Garrison afirma que no
coração do dilema da definição da EaD é
que ela mesma não é precisa. A concetualização por criteria
• Sugere Garrison & Shale (1987) que se permite:
adote um conjunto mínimo de “criteria” 1. estabelecer um “padrão
ideal”
para a concetualizar EaD.
2. Analisar as diversas práticas
educativas próximas daquilo
que entendemos por EaD
Três critérios de identificação/concetualização da
EaD segundo Garrison e Shale (1987)
• 1. Distância educativa que implica a
maioria comunicação da educativa entre
professor-aluno.
• 2. Distância educativa precisa envolver
comunicação de duas vias entre
professor-aluno com o seu objeto de
facilitação e de suportado por um
processo educativo
• 3. Distância educativa com usos
tecnológicos que a comunicação de duas
vias.
Aceitação e discussão dos critérios

Critério 2): Aceitação da


comunicação entre
professor-aluno, mas de
abranger aluno-aluno/
professor-professor, ou seja Critério 3): A transação
deve-se alargar este critério implica meios de
Critério 1): Aceitação da para o grupo e grupo de comunicação bidirecional e
separação (física) entre o(s) participantes. Deve-se mediatização tecnológica
professor(es) e o(s) aluno(s) considerar também necessariamente: - logo este
“transação educacional”, ou critério está contida nos dois
seja a mediação dá-se, por critérios (1 e 2).
exemplo pela aprendizagem
por documento (livros,
videogramas, audiogramas,
emissões televisivas etc).
A terminar…
• A aceitação dos critérios poderá não
ser unânime pelos diversos autores
uma vez a interação professor-aluno
pode ser simulado através de uma
adequada produção de materiais de
estudo. A autora (Gomes, 2004)
• Bates e Holmberg consideram que os
textos impressos de muitos cursos considera que os
podem simular e até substituir a
conversação entre o professor-aluno. critérios para a definição
de EaD são pertinentes.
Mas seria preciso ver os
diversos tipos de
definições.
Afinal O que é EaD?
• Educação a distância é o
processo de ensino-
aprendizagem, mediado por
tecnologias, no qual
professores e estudantes
estão separados espacial
e/ou temporalmente
.
Tipos de EaD online
2 Modelos de EaD
online
Modelo de E-learning
A infraestrutura
e superestrutura
de e-learning
1. Desenvolvimento de
infraestrutura para facilitar
a implantação do e-learning
e m-learning
2. Desenvolvimento de
apoio totalmente navegável
(criação e edição de cursos
próprios)
3. Preparação de
mediadores para o e-
learning ( Tutores
preparados).
Conclusão: E-learning versus EaD
Referências:
• VALENTE, José A (). Educação a Distância Via Internet: como qualificar
processos educativos. Depto. Mutimeios, Nied e GGTE- Unicamp CED
– PucSP….
• GOMES, M.J. (2004). Educação a distância: Um estudo de caso sobre
formação contínua de professores via Internet. Braga: Universidade
do Minho.

Você também pode gostar