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Populações = Capítulo 6 do Odum

Objetivos

Voltando às estruturas da população: estrutura genética, estrutura espacial,


estrutura etária, e de estrutura de tamanho.

A biologia de população procura explicar a origem destes diferentes tipos de


estrutura, entender como elas influenciam-se, e como elas variam no tempo.

A essência da biologia de populações é capturada por uma equação simples que


relaciona o número de organismos por área Nt em um tempo t ao número de
indivíduos Nt-1 de um ano anterior:

Nt = Nt-1 + B – D + I – E

B – nascimentos
D – mortes
I – imigração
E – emigração
Objetivos

Estrutura, dinâmica e funcionamento:

descrever características da espécie e suas respostas ao ambiente


CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA

Condições e Recursos

Profª: Roberta Boscaini Zandavalli


zandavalli@yahoo.com.br

Capítulo do Begon
–2e3
Para compreender a distribuição e a abundância de uma
espécie, devemos conhecer:

-sua história (evolução)

-as taxas de natalidade, de mortalidade, de Imigração


e de emigração

- os recursos que necessita

-os efeitos das condições ambientais

-as suas interações intra e inter específicas


Objetivo da aula:

Diferenciar condição de recurso.


Do que trata a aula de hoje?

O que influencia uma população?

Quais os fatores que influenciam a população?


Aula de hoje
Fatores que influenciam a população, ou seja, fatores
que causam aumento ou diminuição: na mortalidade, na
natalidade, imigração e emigração

Condições e recursos -
quais são?????
Interações –
quais são?????
Nutrientes
Água
Luz
pH
Condições e recursos
Temperatura
Qualidade do solo, da água
Salinidade
Fluxo de corrente

Competição
Interações Herbivoria
Parasitismo
Predação
Facilitação ou protocooperação
Mutualismo
Temos como premissa:

Organismos são afetados pelas condições do meio e


pelos recursos disponíveis.

Como essa premissa surgiu??


FATORES LIMITANTES

Liebig (1840)

Mínimo de Liebig: “o crescimento de


um organismo é limitado pelo
elemento essencial que está
presente na concentração inferior ao
requerido por este organismo”.
LEI DO MÍNIMO DE LIEBIG

Liebig (1840): enunciou a “Lei do Mínimo” estudando o


crescimento das plantas.
“o crescimento dos vegetais é
limitado pelo elemento cuja
concentração é inferior a um valor
mínimo, abaixo do qual as sínteses
não podem mais fazer-se”;

- Boro

Essa lei foi ampliada e hoje fala-se de “Fator


Limitante”
FATORES LIMITANTES
LEI DA TOLERÂNCIA DE SHELFORD
Shelford (1911, 1913)

“Cada ser vivo apresenta em função dos


diversos fatores ecológicos, Limites de
Tolerância, entre os quais situa-se seu
ótimo ecológico”.

Shelford quando estudava o período


reprodutivo das cincidelas (Coleoptera).
CONDIÇÃO
Uma condição é um fator ambiental abiótico que
influencia no funcionamento dos organismos
(Begon 2007).
Temperatura e pH

Muito frio Muito quente


Desempenho Muito ácido Muito básico

Intensidade de condição
Toxinas, emissões radioativas e poluentes

Desempenho

Intensidade de condição
Cloreto de sódio, micronutrientes
como Cu, Zn, Mn, Fe

Desempenho

Intensidade de condição
Adaptação x aclimatização
Adaptações à alta e à baixa temperatura
Temperaturas elevadas

Folhas com muitos tricomas e cera


Temperaturas elevadas

Folhas pequenas, suculência, metabolismo


ácido das crassuláceas.
Temperaturas elevadas

Moloch Horridus
Diabo espinhoso
Temperaturas elevadas Camelus bactrianus

Suricata suricatta
Adaptação às baixas temperaturas

Baixo potencial hídrico,


Rosetas,
formato roseta, compactas,
proteção das gemas

“Cushion plants” -
Dubautia waialealae arbusto
Adaptação às baixas temperaturas

Odobenus rosmanus - morsa


Família : Phocidae
Adaptação às baixas temperaturas

Ursus maritimus
Adaptação às baixas temperaturas

Megaptera novaeangliae
Aclimatação
Ecótipos

Umbilicus rupestris – 1 – população doadora


2 – população que ficou 8 anos em um ambiente frio
Recursos
Recurso são todas as coisas consumidas por um
organismo (Tilman 1982). Uma vez utilizado não é mais
disponível a outro indivíduo Begon et al. (2007).

Qualquer substância ou fator o qual leva ao aumento na


taxa de crescimento assim que sua disponibilidade
aumenta, e que é consumida por um organismo. (Tilman
(1982)

Substância que é tirada do ambiente e consumida para o


crescimento (Chapin III et al. 2002).
Número de ninhos e ninhada
Número de cones
Pulsos de recursos são episódios de disponibilidade de recurso de grande
magnitude e curta duração.
Modelos teóricos produtor-consumidor e resultados de estudos empíricos
suportam a conclusão que consumidores seguem o pulso de recursos com um
atraso.
Essa visão tem sido desafiada por estudos que demonstram que indivíduos
podem antecipar os pulsos de recursos futuros aumentando a reprodução
antes do pulso.

Não foi encontrada a antecipação ao pulso.


Relação entre a produção anual de cereais e a
média anual de taxa de sobrevivência estimada a
partir do modelo Cormack–Jolly–Seber (CJS)
Teoria do forrageamento ótimo

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