Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
JUIZ
AUTOR RÉU
3
• Portanto, o Direito Processual contém as normas que regulam a
relação entre o Estado-juiz e as partes no processo.
4
• LIDE
5
• PROCESSO DE CONHECIMENTO é o processo que o autor ajuiza em
face do réu, para que o Estado-juiz lhe conceda seu direito. Aqui o
objetivo é que o juiz e o tribunal (se houver recurso) decida o mérito
da demanda. A 1a. etapa/fase do processo de conhecimento encerra
com a sentença.
6
• Na fase de cumprimento de sentença o vencedor/Exequente vai
tentar obter do vencido/Executado o que ganhou na sentença. (art.
523, parágrafo 1o., CPC).
7
• E quando o autor da demanda tiver um TÍTULO EXECUTIVO
EXTRAJUDICIAL (art. 784 CPC), como por ex. uma duplicata, uma nota
promissória ou uma letra de câmbio, não haverá necessidade de um
processo de conhecimento (art. 785 CPC), pois o seu direito já está
reconhecido em tal título.
8
AUTOTUTELA E JURISDIÇÃO
• AUTOTUTELA
9
JURISDIÇÃO
10
• A jurisdição movimenta-se em decorrência da demanda (nemo iudex
sine actore), ficando, antes disso, inerte (ne procedat iudex ex officio).
11
DIREITO MATERIAL E DIREITO PROCESSUAL
• DIREITO MATERIAL
• Regras de conduta.
12
DIREITO PROCESSUAL
• Instrumentalidade do processo:
14
RELAÇÃO COM OS DEMAIS RAMOS DO DIREITO
15
LEI PROCESSUAL CIVIL
• NORMA JURÍDICA PROCESSUAL
• NORMAS JURÍDICAS
• Regras e princípios (ex. Juiz natural, devido processo legal,
isonomia, contraditório, inafastabilidade do controle
jurisdicional, imparcialidade do juiz, publicidade dos atos,
duplo grau de jurisdição, razoável duração do processo,
etc.)
• Regras de conduta dotadas de generalidade e
imperatividade
16
• NORMA COGENTE
17
• NORMA NÃO COGENTE ou DISPOSITIVA
18
• NORMA PROCESSUAL
• CONSTITUIÇÃO FEDERAL
• LEI FEDERAL
• CONSTITUIÇÕES E LEIS ESTADUAIS
• JURISPRUDÊNCIA
20
• CONSTITUIÇÃO FEDERAL
21
• LEI FEDERAL
• Disciplina o processo civil (CPC, LACP, LMS, …).
• Art. 22, I, CF: competência exclusiva da União, para
legislar sobre direito processual.
• Art. 24, XI, CF: competência concorrente da União e
dos Estados para legislar sobre procedimentos em
matéria processual. Normas gerais de competência
suplementar (art. 24, parágrafo 2o., CF).
22
CONSTITUIÇÕES E LEIS ESTADUAIS
23
JURISPRUDÊNCIA
24
INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL CIVIL
25
A LEI PROCESSUAL NO TEMPO
26
• SITUAÇÃO COMPLEXA
27
LEI PROCESSUAL CIVIL NO ESPAÇO
29
• PRINCÍPIO DA ISONOMIA – ART. 5o., caput, I, CF
• “Paridade de armas”.
• Tratamento igualitário às partes (art. 7o, CPC).
• Idênticas oportunidades de manifestação das partes.
• Obs. Desigualdade formal (CDC, AJG, prazos da FP e do MP).
30
• PRINCÍPIO DA AMPLITUDE DA DEFESA (ART. 5o, LV, CF)
31
• PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO (ART. 5o, LV, CF)
32
• PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DO CONTROLE JURISDICIONAL
(ART. 5o., XXXV; ART. 3o., CPC)
33
• PRINCÍPIO DA IMPARCIALIDADE DO JUIZ
34
• PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS (ART. 93, IX)
• CPC, ART. 11
35
• PRINCÍPIO DA ECONOMIA E DA CELERIDADE PROCESSUAIS
36
• NOVIDADE DO NOVO CPC – art. 12 – prolação de
sentenças, preferencialmente (Lei 13.256/2016) em
ordem cronológica, salvo exceções legais (parágrafo
2o.).
37
• PRINCÍPIO DA EFETIVIDADE OU DA TUTELA ESPECÍFICA
• PRINCÍPIO DISPOSITIVO
• Princípio da inércia
39
• PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS
40
• PRINCÍPIO DA PERSUASÃO RACIONAL
• Princípio do livre convencimento motivado
• Sistemas de apreciação e avaliação das provas:
42
• PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO
43
JURISDIÇÃO
• CONCEITO
44
CARACTERÍSTICAS
• SUBSTITUTIVIDADE
• Chiovenda: substituir a vontade das partes
• IMPARCIALIDADE
• MONOPÓLIO DO ESTADO
• Arbitragem (Lei n. 9.307/96)?
• INÉRCIA
• Ajuizamento de demanda
• Produção de provas (art. 370 CPC)
• Pedidos implícitos. Art. 322, parágrafo 1o. CPC (sucumbência, correção
monetária, juros)
45
• DEFINITIVIDADE
• Aptidão para produção da coisa julgada material
• LIDE
• Carnelutti: “jurisdição é a justa composição da lide”.
• Jurisdição voluntária (ex. emancipação, alvará, alienação de bens de
incapazes, art. 725, CPC)
• Jurisdição constitucional (controle de constitucionalidade, art. 102, I,
a, 103, CF)
46
PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO
• INVESTIDURA
47
• INAFASTABILIDADE
• CF, art. 5o. XXXV: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça de lesão a direito.”
• INEVITABILIDADE
48
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA E JURISDIÇÃO CONTENCIOSA
• JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA/GRACIOSA/INTEGRATIVA
• Ausência de lide
• Obrigatória ou facultativa (notificação judicial, autorização para
realizar cirurgia, …)
• CPC - Capítulo XV, do Título III, do Livro II, da Parte Especial (arts.
719/770)
• Ex. Divórcio consensual, arrecadação de bens de ausentes, …
• JURISDIÇÃO CONTENCIOSA – Resolução de conflitos (lide)
49
ESPÉCIES DE JURISDIÇÃO
• QUANTO AO OBJETO
• Civil
• Penal
• Trabalhista
50
JUSTIÇA
• Tribunal
• Superior STJ TST TSE STM
51
• Os TJ poderão instituir a Justiça Militar Estadual composta
de Juízes Auditores, Conselhos de Justiça (CJ) e o próprio TJ
ou TJM (Estados com mais de 20 mil militares).
52
OUTRAS FORMAS DE RESOLUÇÃO DE
CONFLITOS
• AUTOTUTELA
• Imposição da vontade de uma das partes
53
• AUTOCOMPOSIÇÃO
• Conciliação e mediação
• Acordo entre as partes
• Meio legítimo
• CPC, arts. 165/175
• Ex. Art. 139, V, CPC (a qualquer tempo, ou “com auxílio de
conciliadores e mediadores”); JEC; …
54
• CONCILIAÇÃO
• Conciliador pode SUGERIR SOLUÇÕES para o litígio.
• Atuação efetiva na elaboração da solução. Ex. Causas trabalhistas
• MEDIAÇÃO
• Mediador AUXILIA NA COMPREENSÃO das questões, para que as
próprias partes construam a solução. Ex. Conflitos familiares e de
vizinhança
• OBS.: conciliadores e mediadores são auxiliaries da justiça, tal como o
perito, o intérprete, o escrivão, …
• Subsistem a mediação e a conciliação extrajudiciais (art. 175).
55
DISPOSIÇÕES COMUNS NO CPC
• Lei n. 9.307/96
• Espécie de heterocomposição (realizada por terceiro)
• Árbitro: escolhido pelas partes (pessoa física e capaz)
• Requisitos: capacidade das partes e disponibilidade dos direitos
• Instituída por convenção de arbitragem: cláusula compromissória ou
compromisso arbitral
• Sentença arbitral: título executivo judicial
• Controle judicial: apenas acerca da validade
58
• Segundo José Medina, havendo dúvida se a lide deve ser
resolvida por árbitro ou por juiz estatal, é o árbitro quem
deve se manifestar a respeito, ainda que posteriormente
possa haver, se for o caso, manifestação judicial sobre a
dúvida (art. 8o, parágrafo único, 20, 32 e 33 da Lei 9307/96).
A jurisprudência é pacífica neste sentido.
• CPC, art. 485, VII, 2a. parte, dispõe que o juiz não resolverá o
mérito “quando o juízo arbitral reconhecer sua
competência”.
59
• Entende o STJ que “é certa a coexistência das
competências dos juízos arbitral e togado
relativamente às questões inerentes à existência,
validade, extensão e eficácia da convenção de
arbitragem.” Todavia, “a possibilidade de atuação do
Poder Judiciário é possível tão somente após a
prolação da sentença arbitral.” (REsp 1.278.852/MG,
rel. Min. Luis Felipe Salomão, 4a. T., j. 21.05.2013).
60
COMPETÊNCIA
CF e CPC, arts.21/25 e 42/66
• CONCEITO
• É a medida da jurisdição.
62
CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA
Competência originária
63
• Via de regra a competência originária é dos juízos de 1o. Grau, ditos
monocráticos, mas pode haver competência originária dos Tribunais,
por exemplo, no caso de Ação Rescisória de Sentença e em Mandado
de Segurança contra ato do juiz.
65
COMPETÊNCIA RELATIVA (art. 63)
Em razão do VALOR DA CAUSA, ex. JEC (Lei 9099/95, art. 97), máximo
40 salários mínimos. Ex. JECF (Lei 10259/01, art. 3º), máximo 60
salários mínimos.
66
AÇÕES CONEXAS - CONEXÃO
68
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA INCOMPETÊNCIA RELATIVA
Atende interesse público (matéria de ordem Atende preponderantemente interesse
pública). Ex. Condições da ação (interesse e privado (matéria de ordem privada)
legitimidade, art. 17), pressupostos
processuais (subjetivos – juiz, partes;
objetivos – extrínsecos (-), intrínsecos)
Pode ser alegada por qq. das partes ou ser Pode ser alegada pelo réu ou pelo MP. Não
reconhecida ex officio pelo julgador pode ser reconhecida ex offício (Súmula 33
STJ)
Pode ser alegada a qq. Tempo Deve ser alegada no prazo de resposta
Regras não podem ser alteradas por vontade Partes podem modificar a regra:
das partes - Foro de eleição
- Ausência de alegação
Critérios: em razão da matéria, da pessoa e Critérios: territorial e valor da causa (art. 63)
funcional (art. 62) 69
COMPETÊNCIA INTERNACIONAL
Arts. 21/25
• Definição de quais causas deverão ser conhecidas e
decididas pela Justiça Brasileira.
• ESPÉCIES
70
COMPETÊNCIA INTERNACIONAL EXCLUSIVA
71
COMPETÊNCIA INTERNACIONAL
CONCORRENTE OU CUMULATIVA
• Causa pode ser julgada por tribunal estrangeiro.
72
HIPÓTESES
73
• Ação ajuizada no estrangeiro
• Não induz litispendência
• Sentença estrangeira
• Eficaz no Brasil somente após a homologação do STJ (art. 105, I, i, CF).
74
ORGANIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO
75
• JUSTIÇA ESPECIAL
• JUSTIÇA COMUM
• Federal: art. 109, CF e 108, II
• Estadual: competência residual. art. 125, parágrafo 1º, CF
• Justiça Militar: art. 124, CF.
76
• SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ
• CF, art. 105
• Função precípua: resguardar a lei federal.
77
FORO E JUÍZO
• FORO
• Base territorial sobre a qual o órgão judiciário exerce sua
jurisdição.
• 1ªinstância:
• Justiça Estadual – foro = comarca
• Justiça Federal – foro = subseção judiciária
• Regras de competência de foro: CPC
78
• JUÍZO
• Órgão jurisdicional.
79
PRINCÍPIO DA “PERPETUATIO
JURISDICTIONIS”
• Perpetuação da competência
• Art. 43: competência é fixada no momento da distribuição da inicial,
sendo “irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito
ocorridas posteriormente”.
• EXCEÇÕES
• Supressão do órgão judiciário.
• Alteração de regra de competência absoluta.
• Desmembramento de Comarca???
80
CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIA
• OBJETIVO
• -Em razão da pessoa (ratione personae): absoluta.
• -Em razão da matéria (ratione materiae): absoluta.
• -Em razão do valor da causa: em regra, relativa.
• TERRITORIAL
• -Em razão do local (ratione loci): em regra, relativa.
• FUNCIONAL
• Endoprocessual (absoluta).
• -Por grau de jurisdição (hierarquia): originária e recursal
• -Por fases do processo.
81
IDENTIFICAÇÃO DO JUÍZO
COMPETENTE
• 1º: Justiça especial ou comum: CF
• Sendo competência da Justiça Comum
• Critérios
• -ratione personae;
• -ratione materiae;
• -funcional.
83
EM RAZÃO DA PESSOA. Art. 109, I, II e VIII, da CF.
• EXCEÇÕES:
• -Falência e recuperação judicial
• -Acidente de trabalho
• -Justiça Eleitoral
• -Justiça do Trabalho
84
• Súmula 42 do STJ. Compete à Justiça Comum Estadual
processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade
de economia mista e os crimes praticados em seu
detrimento.
85
• “O Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento de que os
conselhos fiscalizadores de profissões têm personalidade jurídica de
autarquias federais, dotadas de personalidade jurídica de direito
público e inseridas na estrutura do Poder Executivo Federal. Desse
modo, cabe à Justiça Federal o julgamento das ações em que esses
conselhos sejam autores, réus, assistentes ou oponentes, salvo as
exceções constitucionalmente previstas, conforme o disposto no art.
109, inc. I, da Constituição da República.” Ministra Cármen Lúcia,
Relatora. 23.04.2010.
86
• “O ART. 109, I DA CONSTITUIÇÃO NÃO FAZ DISTINÇÃO ENTRE AS VÁRIAS
ESPÉCIES DE AÇÕES E PROCEDIMENTOS, BASTANDO, PARA A
DETERMINAÇÃO DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL, A PRESENÇA
NUM DOS PÓLOS DA RELAÇÃO PROCESSUAL DE QUALQUER DOS ENTES
ARROLADOS NA CITADA NORMA. Precedente: RE 176.881. 3. Presente a
Ordem dos Advogados do Brasil - autarquia federal de regime especial - no
pólo ativo de mandado segurança coletivo impetrado em favor de seus
membros, a competência para julgá-lo é da Justiça Federal, a despeito de
a autora não postular direito próprio. 4. Agravo regimental parcialmente
provido, tão-somente para esclarecer que o acolhimento da preliminar de
incompetência acarretou o provimento do recurso extraordinário” (RE
266.689-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ 3.9.2004).
•
87
• Súmula 689 STF. O segurado pode ajuizar ação contra a instituição
previdenciária perante o Juízo Federal do seu domicílio ou nas Varas
Federais da capital do Estado-membro.
89
• Art. 109, II, CF: JF. causas entre Estado estrangeiro ou
organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada
ou residente no País.
• Obs:
• Competência do STF para julgar causas entre Estado
estrangeiro ou organismo internacional e a União, Estado ou
Distrito Federal.
• Art. 109, VIII, CF: MS e habeas data contra ato de autoridade
federal.
90
• Não cabe originariamente ao STF julgar um litígio entre um
Estado estrangeiro e um município brasileiro. Esse é o
entendimento do ministro Celso de Mello, decano da
Suprema Corte, ao analisar a Reclamação (Rcl 10920)
ajuizada pelo Governo do Paraguai contra decisões judiciais
que beneficiaram o Município de Foz do Iguaçu, no Paraná.
91
COMPETÊNCIA FUNCIONAL
CF. art. 109, X
92
COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA
CF. art. 109, III, V-A , X e XI
• Art. 109, III: causas fundadas em contratos ou tratados
internacionais firmados pela União.
• Art. 109, V-A: causas relacionadas a graves violações de
direitos humanos.
• Art. 109, X: causas relativas à nacionalidade.
• Art. 109, XI: disputa sobre direitos indígenas (direitos
coletivos).
93
STJ. Relatora Min. Eliana Calmon. REsp 840918/DF,
2006/0086011-1, 2ª TURMA, jto. 14/10/2018
• 9. A Convenção Relativa à Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e
Natural tem aplicabilidade judicial direta no Brasil, seja porque seus
princípios gerais e obrigações, mesmo os aparentemente mais abstratos e
difusos, iluminam o sistema constitucional e legal brasileiro e com ele
dialogam, em perfeita harmonia, coerência e complementaridade, seja por
ser inadmissível que o País negocie, assine e ratifique tratados
internacionais para em seguida ignorá-los ou só aplicá-los de maneira
seletiva, cosmética ou retórica. 10. A cooperação entre os Estados-Parte,
uma das marcas da Convenção, não a transforma em desidratado acordo
de cavalheiros, que legitima a inação e a omissão estatal, algo que
imunizaria seu texto, em cada País, contra eventual tentativa de
implementação pelo Poder Judiciário. 94
STJ. IDC 14 / DF
INCIDENTE DE DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA
2017/0180367-0. Min. Maria Thereza de Assis Moura, Órgão Julgador: Terceira
Seção. Jto. 08/08/2018.
• INCIDENTE DE DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA (IDC).
GREVE DE POLICIAIS MILITARES DO ESTADO DO ESPÍRITO
SANTO. JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL. INEFICÁCIA DAS
INSTÂNCIAS LOCAIS E RISCO DE RESPONSABILIZAÇÃO
INTERNACIONAL, QUANTO AOS CRIMES MILITARES
PRÓPRIOS OBJETO DO IDC, NÃO CARACTERIZADOS.
INDEFERIMENTO. 1. O IDC foi introduzido no ordenamento jurídico
brasileiro por via da EC 45/2004 para possibilitar a transferência
de investigações ou julgamentos, da Justiça Estadual para a
Justiça Federal, nos casos em que identificadas graves violações
de direitos humanos passíveis de atrair a responsabilização do
Estado brasileiro no plano internacional - CF, artigo 109, § 5º. 95
REGRAS DE COMPETÊNCIA
TERRITORIAL
FORO COMPETENTE
• FORO COMUM – REGRA GERAL
96
• Réu incapaz: foro do domicílio de seu representante (art. 50).
• Litisconsórcio passivo: foro de qualquer domicílio (art. 46, parág. 4º).
• Ré pessoa jurídica: foro da sede ou da sucursal que tenha contraído a
obrigação (CC, art. 75, § 1º; CPC, art. 53, III, b).
• Réu ausente: último domicílio (art. 49).
• Obs: domicílio necessário: incapaz (art. 50, CPC), servidor público,
militar, marítimo e preso (CC, Art. 76, parág. único).
97
FOROS ESPECIAIS
• Domicílio do réu.
99
• FORO DO DOMICÍLIO DO ALIMENTANDO. Art. 53, II
• -Ações de alimentos.
100
• FORO DA SEDE DA SERVENTIA NOTARIAL OU DE REGISTRO
• -Ação de reparação de danos por ato praticado em razão do ofício
(art. 53, III, f).
101
• FORO DO DOMICÍLIO DO DE CUJUS. Art. 48
102
MODIFICAÇÕES DE COMPETÊNCIA
106
PREVENÇÃO
• REGRA
107
ALEGAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA
• LEGITIMIDADE
• -Réu;
• -Ministério Público (art. 65, § único).
108
• Art. 340. CPC
109
CONFLITOS DE COMPETÊNCIA
• ESPÉCIES
• -Conflito positivo: art. 66, I.
• -Conflito negativo: art. 66, II.
• Obs: não há conflito se entre os juízos houver diferença hierárquica.
111
• CONFLITO POSITIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE
DE TÍTULO. AÇÃO DE COBRANÇA. CONEXÃO. PREVENÇÃO.
DIREITO INTERTEMPORAL PROCESSUAL. TEMPUS REGIT
ACTUM. TEORIA DO ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS.
CITAÇÕES REALIZADAS NA VIGÊNCIA DO CPC/73. COMPETÊNCIA
DO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DE PARANAGUÁ - PR. 1.
Trata-se de conflito positivo de competência instaurado entre juízes
vinculados a tribunais diversos que se declararam competentes para
o conhecimento de ações conexas (ação de inexigibilidade de título e
ação de cobrança). Um por se considerar prevento pelo critério da
anterioridade da distribuição da petição inicial (art. 59 do NCPC), e o
outro por adotar como critério de prevenção a anterioridade da citação
válida (art. 219 do CPC/73). 2. Segundo o art. 14 do NCPC a aplicação
imediata da lei nova é a regra. No entanto, deve-se respeitar as situações
consolidadas sob a égide do diploma processual anterior, evitando-se
que as partes se surpreendam com as novas disposições legais. 3. A
redação do art. 14 do NCPC positivou a teoria do isolamento dos atos
processuais, segundo a qual cada ato deve ser considerado
separadamente dos demais para o fim de se determinar qual lei o rege,
sendo aplicável aquela do momento em que o ato processual foi
praticado. A nova lei tem vocação para disciplinar o presente, não o
passado. Doutrina e jurisprudência. 4. Conflito conhecido para declarar
a competência do Juízo de Direito da 1ª Vara Cível de Paranaguá – PR.
• 112
DIREITO DE AÇÃO
• Segundo José Miguel Garcia Medina, “o direito de ação é o direito
ao processo adequado, que observe as garantias mínimas,
decorrentes do devido processo legal”. Este entendimento está de
acordo com o que preconiza Ada Pellegrini Grinover, ao citar José
Frederico Marques e Eliézer Rosa, segundo os quais, “o direito de
ação, constitucionalmente garantido, também se estende ao direito
ao processo, assegurando às partes – e não apenas ao autor, que
movimentou o mecanismo jurisdicional – o direito de fazer valer suas
razões em juízo, o direito ao contraditório, o direito de defesa, o
direito, em suma, de usar dos meios necessários para poder influir
sobre a razão do pedido.” Portanto, o réu também tem direito de
ação.
113
TEORIAS DO DIREITO DE AÇÃO
• TEORIA IMANENTISTA OU CIVILISTA
114
• TEORIA DA AÇÃO COMO DIREITO CONCRETO
115
• TEORIA DA AÇÃO COMO DIREITO POTESTATIVO
116
• TEORIA DA AÇÃO COMO DIREITO ABSTRATO
118
• Liebmann assevera que, somente se exerce a função
jurisdicional quando o juiz prolata uma sentença de
mérito, ou seja, decisão sobre a pretensão material
deduzida em juízo, podendo ser favorável, como
também desfavorável.
119
REQUISITOS DA AÇÃO (Arts. 17, 485, VI, 337, XI)
I - Legitimidade ad causam
II- Interesse processual
• TEORIA ECLÉTICA (Liebman): direito ao julgamento de mérito, desde
que preenchidos determinados requisitos.
• Requisitos para uma resposta de mérito: Legitimidade ad causam,
interesse processual
• Ausência: carência de ação - extinção do processo sem resolução do
mérito (art. 485, VI).
• Obs: exclusão da “possibilidade jurídica do pedido” no Novo CPC.
Agora a verificação da previsão legal (ou não), que embasa o pedido,
é decisão de mérito, que será analisada na sentença.
120
LEGITIMIDADE AD CAUSAM
122
• LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA (substituição processual, art. 18, final) -
Ocorre quando o legitimado não coincide com o titular do direito. Neste
caso será legitimado para agir em nome próprio defendendo interesse
alheio. Ex. litisdenunciado que ingressa em juízo defendendo direito alheio
e não próprio. Ex. art. 91, CDC.
123
INTERESSE DE AGIR
• a) Utilidade; b) Necessidade; c) Adequação
• INTERESSE - NECESSIDADE
• O interesse processual nasce da necessidade da tutela jurisdicional do
Estado, invocada pelo meio adequado, que determinará o resultado útil
pretendido, do ponto de vista processual, viabilizando uma decisão de
mérito, que pode ser de procedência ou de improcedência.
124
MOMENTO DE VERIFICAÇÃO DOS REQUISITOS