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SÍNTESE DOS CONTEÚDOS

8º ANO

A EXPANSÃO PORTUGUESA
A CRISE DO SÉCULO XIV E RESPETIVAS CONSEQUÊNCIAS

► Os maus anos agrícolas, provocaram o abandono dos campos e levaram à Fome. Com os
organismos debilitados e enfraquecidos pela fome, as pessoas adoecem mais fácil e
rapidamente;
► Assim, quando a Peste Negra chega à Europa, trazida da Ásia por mercadores, as
pessoas, fracas e sem defesas, são contaminadas e morrem;
► As Guerras, juntamente com a fome e a peste/epidemias, levam a milhões de mortes por
toda a Europa;
► Os campos ficam desérticos; há falta de mão de obra; os reinos europeus estão sem ouro
nos seus cofres; as pessoas sentem medo e insegurança em relação ao futuro.
PORTUGAL E A CRISE

► Portugal também irá sentir os efeitos da crise do século XIV, porque, internamente, temos
fome, a peste negra e guerras com Castela;

► Depois da Revolução de 1383-85, inicia-se uma nova dinastia, a Dinastia de Avis, com D.
João I. Começa, então, um período de paz.

► D. João I, agora rei, pretende que todos os monarcas europeus o reconheçam e começa a
pensar seriamente em expandir o reino português, para trazer estabilidade económica ao
país.
CONDIÇÕES DE PORTUGAL PARA INICIAR A EXPANSÃO

► Condições Políticas – O Rei D. João I era a favor da Expansão, porque pretendia afirmar o
seu poder perante os restantes reis europeus e encher os cofres do reino com ouro; o Infante
D. Henrique apoia a expansão e tudo o que tem a ver com a atividade marítima;
► Condições Sociais – Toda a população portuguesa estava de acordo com a expansão,
embora por motivos diferentes: o Clero pretendia difundir a fé cristã (Cristianismo) e travar o
Islamismo; a Nobreza pretendia enriquecer, obtendo mais terras e títulos; o Povo, apenas
achava que podia melhorar as condições de vida; a Burguesia, que tinha apoiado o novo rei,
queria novos mercados e novos produtos para fazer comércio e deixar de estar dependente
dos produtos que os mercadores estrangeiros traziam para a Europa, muitas vezes, a preços
elevados.
CONTINUAÇÃO DAS CONDIÇÕES…

► Condições Económicas – Todos os grupos sociais estavam interessados em conseguir novas


terras, novos mercados e produtos; ouro para cunhar moeda e mais riqueza…
► Condições Religiosas – Como o povo português era católico, todos entendiam que era um
dever espalhar/difundir o Cristianismo e fazer guerra contra os muçulmanos;
► Condições Técnicas e Científicas – Já se fazia a navegação astronómica, ou seja, navegava-se
com a orientação dos astros (estrelas); conheciam-se instrumentos de navegação como a bússola,
o astrolábio, o quadrante, a balestilha, e a vela triangular, que aplicada às caravelas, permitia
bolinar (navegar com ventos contrários);
► Condições Geográficas – A excelente posição geográfica de Portugal, situado no extremo
ocidente da costa europeia, com uma vasta costa litoral e muitos portos marítimos, permitia à
população portuguesa conhecer profundamente o mar; sempre fomos um povo de marinheiros!
FATORES MENOS FAVORÁVEIS…

► O medo do desconhecido… Não se conhecia o mundo todo, em termos geográficos.


Conhecia-se a Europa, o Norte de África e uma parte da Ásia. Desconhecia-se o continente
americano e tudo o resto.
► Os mapas da época estavam cheios de erros geográficos; a representação dos continentes
e oceanos não correspondia à realidade;
► Havia muitas lendas e mitos relacionadas com os povos de outros continentes. Eram,
muitas vezes, descritos como monstros horríveis. Dizia-se que as águas do mar, abaixo da
linha do Equador, ferviam, logo, era impossível navegar nelas sem naufragar…
PRIMEIRA ETAPA DA EXPANSÃO:
INFANTE D. HENRIQUE

► O início: a conquista de Ceuta, no Norte de África;

► A redescoberta da Madeira e dos Açores;

► A exploração da Costa ocidental Africana e a passagem do Cabo Bojador (1434);

► A descoberta do arquipélago de Cabo verde (1456);

► A morte do Infante D. Henrique (1460).

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