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LANÇAMENTO E 

SUSPENSÃO DO 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Prof. André Maciel
A FORMAÇÃO DA OBRIGAÇÃO 
JURÍDICA­TRIBUTÁRIA
A crítica da doutrina ao art. 139 do CTN;
 A dupla perspectiva do liame obrigacional;

O lançamento como elemento que constitui a obrigação tributária;

Natureza jurídica mista: ato administrativo constitutivo e declaratório;

Características enquanto ato administrativo;
 Legalidade;
 Veracidade;
 Tipicidade;
 Imperatividade;
 Autoexecutoriedade;

Legitimados para realização do lançamento;
 Exceção: Justiça do Trabalho pode lançar contribuições sociais – art. 195, incisos I e II da CF

O lançamento e o tempo;
 Regido pela lei aplicável ao tempo de ocorrência do fato (tempus regit actum) – art. 144, CTN
 Aplicação imediata da legislação no que diz respeito as regras fiscalizatórias 
 Prazo decadencial de 5 (cinco) anos para sua realização – art. 173, CTN
A FORMAÇÃO DA OBRIGAÇÃO 
JURÍDICA­TRIBUTÁRIA
 A alteração do lançamento – art. 145;
 Impugnação do sujeito passivo;
 Deflagra a fase contenciosa do processo administrativo fiscal;
 Recurso de ofício;
 É  uma  espécie  de  reexame  necessário  quanto  o  processo  administrativo  fiscal  exonera  o  contribuinte  de 
dívidas acima de R$ 1.000,000,00 ou deixa de aplicar penalidades relativas a perda de mercadorias;
 Iniciativa da autoridade administrativa – art. 149;
 Visa correção de erros no lançamento;
 Distinção entre erro de fato e erro de direito;
 A mudança nos critérios jurídicos – art. 146;
 Reinterpretação do dispositivo a partir da segurança jurídica;

 Modalidades de lançamento;
 Direto ou de ofício – art. 149;
 Pode ser originário ou substitutivo;
 Aplicado as taxas e impostos como IPTU e IPVA, por exemplo;
 Por declaração ou misto – arts. 147 e 148;
 Aplicado no caso do ITBI, II
 Autolançamento ou por homologação – art. 150;
 Aplicado no IR, ICMS e IPI
 Se  o  sujeito  não  declarar,  seja  realizado  o  lançamento  pro  arbitramento  –  art. 
148;
SUSPENSÃO DE EXIGIBILIDADE DO 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 Mais  uma  vez  a  crítica  da  doutrina  e  a  terminologia 
adequada:  suspensão  da  exigibilidade  da  obrigação 
tributária;

 Natureza  provisória  da  suspensão  de  exigibilidade  do 


crédito tributário;

 Consequências:
 Suspende a cobrança exacional e propositura da execução fiscal;
 Sobresta  a  fluência  do  prazo  prescricional  se  o  mesmo  tiver  sido 
iniciado;
 Não afeta o lançamento do tributo (EREsp 898.922­PR);
 Facultado ao contribuinte requerer certidão positiva com efeitos de 
negativa – art. 206, CTN;
 Não  dispensa  o  cumprimento  das  obrigações  acessórias  –  art.  151, 
paragráfo único, CTN
SUSPENSÃO DE EXIGIBILIDADE DO 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 Hipóteses para ocorrência – art. 151;
 Moratória;
 Depósito do seu montante integral;
 Reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do 
processo tributário administrativo;
 Concessão de medida liminar em mandado de segurança;
 Concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras 
espécies de ação judicial;

 Trata­se  de  rol  taxativo,  consagrando  o  princípio  da 


legalidade e da segurança jurídica;

 Análise  da  moratória  enquanto  causa  de  suspensão  de 


exigibilidade;
SUSPENSÃO DE EXIGIBILIDADE DO 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 Moratória – arts. 152 ao 155, CTN;
 É uma dilação para o prazo do pagamento dos tributos;
 É  concedida  em  virtude  de  excepcionais  situações  naturais,  econômicas  ou 
sociais, que dificultem o normal adimplemento das obrigações;
 Existe  exceção  para  a  moratória  quando  há  casos  de  dolo,  fraude  ou  simulação  do  sujeito 
passivo ou do terceiro em benefício daquele – art. 154, parágrafo único;
 O  pagamento  da  moratória  é  livre  de  qualquer  penalidade  pecuniária  ou 
juros de mora;
 Pode ser de:
 Caráter geral, conferida por lei – art. 152, I;
 Tem­se subdivisão quanto ao ente que decreta a moratória:
 É  moratória  autônoma  quando  o  próprio  entre  fiscal  decreta  relativa  a  seus  respectivos 
tributos
 Será  moratória  heterônoma  quando  a  União,  junto  com  os  tributos  federais,  decreta 
moratória dos tributos estaduais e municipais, atuando enquanto ente tributário nacional;
 Caráter individual, por meio de ato administrativo autorizado por lei – art. 152, II;
 Não gera direito adquirido e pode ser revagada caso o beneficiário descumpra os requisitos 
concessivos – art. 155;
 O instrumento concessivo da moratória deve conter o prazo do benefício, as 
condições a serem preenchidas pelo interessado e os tributos por ela 
abrangidos ­ art. 153;
 Pode ser concedida mesmo aos tributos não lançados – art. 154;
SUGESTÕES PARA LEITURA
 Bibliografia da aula:
COSTA,  Regina  Helena.  Curso  de 
direito  tributário.  7.  ed.  São  Paulo: 
Saraiva, 2016. Capítulos VI e VII da 
Parte III.
 Leitura obrigatória
QUESTÕES REFLEXÃO
 No que consiste o lançamento? Qual a sua natureza jurídica?

 Quais  as  modalidades  de  lançamento?  É  correto  afirmar  que  o 


lançamento  por  arbitramento  é  uma  forma  autônoma  de 
lançamento? 

 Em quais hipóteses são admitidas as revisões do lançamento?

 O que é suspensão do crédito tributário e quais os seus efeitos?

 Quais são as modalidades de suspensão do crédito tributário?

 Como funciona a moratória? Quais suas espécies e requisitos?
FIM!!!

Dúvidas?
Contato: andre.pinheiro@unp.br

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