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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO RIO GRANDE DO NORTE – IFRN


PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO – PROFESSOR
TEMPORÁRIO
EDITAL Nº 01/2014-DG/MO - REITORIA/IFRN
PROVA DE DESEMPENHO
DISCIPLINA: SANEAMENTO

Tema:
Eutrofização dos corpos d`água

Candidato:
ALEX PINHEIRO FEITOSA

MOSSORÓ – RN
2014
1. INTRODUÇÃO

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2. CONCEITO

Fenômeno causado pelo excesso de nutrientes


numa massa de água...

Compostos químicos
derivados: do nitrogênio -
azoto (nitratos), do fósforo
Lagos, (fosfatos),
Lagoas, do enxofre (sulfatos),
Açudes,
Barragens, e também de:
potássio (K), cálcio (Ca) e
Rios magnésio (Mg)

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2. CONCEITO

Fenômeno causado pelo excesso de nutrientes


numa massa de água...

Compostos químicos
derivados: do nitrogênio -
azoto (nitratos), do fósforo
Lagos, (fosfatos),
Lagoas, do enxofre (sulfatos),
Açudes,
Barragens, e também de:
potássio (K), cálcio (Ca) e
Rios magnésio (Mg)

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2. CONCEITO

 Aumento dos nutrientes


 Nitrogênio (N) e Fósforo (P)

 Provoca um aumento excessivo de algas


 aumento dos consumidores primários;
 aumento dos demais níveis tróficos da teia alimentar;

 Diminuição do oxigênio dissolvido


 morte e consequente decomposição de organismos;

 Diminuição da qualidade da água e, eventualmente, alteração profunda do


ecossistema

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2. CONCEITO

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3. OCORRÊNCIA

• Naturalmente, como consequência da lixiviação da


serrapilheira acumulada numa bacia de drenagem por fortes
chuvas;

• Por ação do homem, através da descarga de efluentes


agrícolas, urbanos ou industriais no que se chama "eutrofização
altificial“.

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3. OCORRÊNCIA

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3. OCORRÊNCIA

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4. EFEITOS

Muitos efeitos ecológicos podem surgir da


eutrofização, mas os três principais impactos ecológicos
são:

• perda de biodiversidade,
• alterações na composição das espécies (invasão de
outras espécies) e
• efeitos tóxicos.

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4. EFEITOS

4.1 Perda da biodiversidade

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1. SISTEMA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO

1. 2. Outras definições
• Água Residuária: É a massa líquida que apresenta
partículas, compostos químicos ou microrganismos que
tornam imprópria sua utilização ou aproveitamento (Nobre
Júnior, 2010);

• Esgoto Doméstico: despejo líquido resultante do uso da


água para a higiene e necessidades fisiológicas humanas;

• Esgoto Sanitário: água residuária composta de esgoto


doméstico, despejo industrial admissível ao tratamento
conjunto com o esgoto doméstico e a água de infiltração
(NBR 7229 – 1993).

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1. SISTEMA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO

1. 2. Outras definições
• Esgoto Industrial: É formado por efluentes de processos
produtivos e de águas de lavagem de indústrias. (Nobre
Júnior, 2010);

• Esgoto Pluvial: As águas das chuvas, após passarem pelos


telhados, ruas e jardins são consideradas esgoto pluvial;

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1. SISTEMA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO

1. 3. Sistemas individuais

• Residências, pequenos imóveis públicos e comerciais;

• Existentes em locais desprovidos de coleta de esgoto;

• Fossa séptica é a principal representante desse tipo de


sistema.

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1. SISTEMA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO

1. 3. Sistemas individuais

Figura 2: Solução individual – tanque séptico associado a dispositivo de


infiltração (ftp://ftp.unilins.edu.br).

Figura 1: Representação da casinha (Manual de Saneamento


da FUNASA, 2007). 15
1. SISTEMA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO

1. 4. Sistemas coletivos
1.4.1. Sistema unitário

Consiste na coleta de águas pluviais, dos esgotos


domésticos e dos despejos industriais em um único coletor;

No dimensionamento do sistema deve ser previstas


as precipitações máximas com período de recorrência
geralmente entre cinco e dez anos.

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1. SISTEMA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
1. 4. Sistemas coletivos
1.4.1. Sistema unitário

Figura 3: Coleta tipo unitário (Pereira e Soares, 2006). 17


1. SISTEMA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
1. 4. Sistemas coletivos
1.4.2. Sistema separador absoluto
• Água de chuva e esgoto são coletados em sistemas
independentes;

• É o sistema operante no Brasil;

• Proporciona uma maior flexibilidade da obra;

• Menor custo de implantação – menor diâmetro das


tubulações com possibilidade de utilizar materiais menos
onerosos (PVC, tubos cerâmicos...).

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1. SISTEMA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
1. 4. Sistemas coletivos
1.4.2. Sistema separador absoluto

Figura 4: Coleta tipo separador absoluto (Pereira e Soares, 2006).


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1. SISTEMA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
1. 4. Sistemas coletivos
1.4.3. Sistema Convencional

• Sistema gravimétrico;

• NBR 9648/86 - Estudo de Concepção de Sistemas de


Esgoto Sanitário; NBR 9.649/86 – Projeto de Redes de
Esgoto Sanitário;

• Diâmetro mínimo 100 mm – escavação mínima de 1,5


m para assentamento da rede.

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1. SISTEMA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
1. 4. Sistemas coletivos
1.4.3. Sistema Convencional

Figura 5: Sistema convencional de esgotamento sanitário (Pereira e Soares, 2006). 21


1. SISTEMA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
1. 4. Sistemas coletivos
1.4.4. Sistema Condominial

• Solução eficiente e econômica para esgotamento


sanitário desenvolvida no Brasil na década de
1980.

• Sistema proporciona uma economia de até 65%


em relação ao sistema convencional de
esgotamento

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1. SISTEMA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
1. 4. Sistemas coletivos
1.4.4. Sistema Condominial

• Ramal Condominial: rede coletora que reúne os


efluentes das casas que compõem um condomínio

Figura 6: Tipos de Ramal Condominial mais comuns (CAESB, 1997). 23


2. TIPOS DE TRAÇADO DE REDE DE
ESGOTO
2.1. Tipo perpendicular

É composta por vários coletores tronco


independentes, com traçado mais ou menos
perpendicular ao curso de água, sua utilização é
indicada em cidades atravessadas ou circundadas
por cursos d’água

Figura 6: Tipos de Ramal Condominial mais comuns (CAESB, 1997). 24


2. TIPOS DE TRAÇADO DE REDE DE
ESGOTO
2.1. Tipo perpendicular

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2. TIPOS DE TRAÇADO DE REDE DE
ESGOTO
2.2. Tipo leque

Os coletores tronco correm pelo fundo dos vales


ou pela parte baixa das bacias e nele incidem os
coletores secundários, com um traçado em forma de
leque ou fazendo lembrar uma espinha de peixe. Esse
tipo de traçado de rede deve ser implantado em
localidades com terrenos muito acidentados.

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2. TIPOS DE TRAÇADO DE REDE DE
ESGOTO
2.2. Tipo leque

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3. OUTROS SISTEMAS
3.1. Sistema a vácuo

• Geralmente adotado para contornar as dificuldades


apresentadas nas redes gravimétricas;

• Aplica-se a regiões planas; litorâneas; solos instáveis,


moles ou rochosos; regiões com grande flutuação
populacional;

• Sistema mais sofisticado e oneroso. Não é comum no


Brasil.

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3. OUTROS SISTEMAS
3.1. Sistema a vácuo

Figura 17: Sistema a vácuo em Jurerê Internacional – Santa Catarina / Brasil (Correa, 2007). 29
3. OUTROS SISTEMAS
3.1. Sistema a vácuo
3.1. 1 Rede a vácuo

Figura 20: Sistema a vácuo (Metcalf e Eddy, 1981 apud Tsutiya e Alem Sobrinho, 1999).

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3. OUTROS SISTEMAS
3.2. Sistema Pressurizado
• Áreas muito planas e com lençol freático alto;

• Pequenas comunidades, fazendas e residências que estão distantes da


rede principal de esgoto;

• Elimina a necessidade de elevatórias ao longo da rede;

• Os esgotos são coletados individualmente por tubulações funcionando por


gravidade e são lançados em um tanque. Desse, o esgoto é lançado numa
tubulação sob pressão por meio de uma bomba trituradora;

• Em cada ponto de lançamento na rede pressurizada são necessários um


tanque e uma bomba trituradora;

• Inviável para localidades com alta densidade populacional – muito oneroso.


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3. OUTROS SISTEMAS
3.2. Sistema Pressurizado
3.2.1. Rede Pressurizada

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Figura 23: Sistema pressurizado (Metcalf e Eddy, 1981 apud Tsutiya e Alem Sobrinho, 1999).
3. OUTROS SISTEMAS
3.3. Sistema de coleta de esgotos pré-decantados

• “Sistema Não Convencional de Custo Reduzido”;


• Desenvolvido por Cynamon, profº da Faculdade de Engenharia da
UFRJ, na década de 60;
• Cynamon previu em seu sistema a utilização de tanques sépticos,
unitários ou coletivos, com leitos de secagem acoplados;
• Possibilidade de redefinir o dimensionamento – água em vez de esgoto –
tubulações da rede PVC 50 mm.
• Substituição dos PV’s por TIL’s;
• Economia entre 52 e 69% em relação ao sistema convencional;
• Sistema não foi bem aceito.

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3. OUTROS SISTEMAS
3.3. Sistema de coleta de esgotos pré-decantados

Figura 24: Esquema do sistema de Cynamon (Silva, 2003).

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4. NORMATIZAÇÃO ABNT
 NBR 5645 - Tubo cerâmico para canalizações;
 NBR 7229 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos;
 NBR 7362 - Tubo de PVC rígido com junta elástica, coletor de esgoto;
 NBR 7367 - Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de
esgoto sanitário;
 NBR 7663 - Tubo de ferro fundido dúctil centrifugado para canalizações sob pressão;
 NBR 8889 - Tubo de concreto simples, de seção circular, para esgoto sanitário;
 NBR 8890 - Tubo de concreto armado de seção circular para esgoto sanitário;
 NBR 9648 - Estudos de concepção de sistemas de esgoto sanitário;
 NBR 9649 - Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário;
 NBR 9814 - Execução de rede coletora de esgoto sanitário;
 NBR 12207 - Projeto de interceptores de esgoto sanitário;
 NBR 12208 - Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário;
 NBR 12209 - Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário;
 NBR 13133 - Execução de levantamento topográfico;
 NBR 13969 - Tanques sépticos - unidades de tratamento complementar e disposição
final dos efluentes líquidos - projeto, construção e operação.

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4. NORMATIZAÇÃO ABNT
 NBR 5645 - Tubo cerâmico para canalizações;
 NBR 7229 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos;
 NBR 7362 - Tubo de PVC rígido com junta elástica, coletor de esgoto;
 NBR 7367 - Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de
esgoto sanitário;
 NBR 7663 - Tubo de ferro fundido dúctil centrifugado para canalizações sob pressão;
 NBR 8889 - Tubo de concreto simples, de seção circular, para esgoto sanitário;
 NBR 8890 - Tubo de concreto armado de seção circular para esgoto sanitário;
 NBR 9648 - Estudos de concepção de sistemas de esgoto sanitário;
 NBR 9649 - Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário;
 NBR 9814 - Execução de rede coletora de esgoto sanitário;
 NBR 12207 - Projeto de interceptores de esgoto sanitário;
 NBR 12208 - Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário;
 NBR 12209 - Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário;
 NBR 13133 - Execução de levantamento topográfico;
 NBR 13969 - Tanques sépticos - unidades de tratamento complementar e disposição
final dos efluentes líquidos - projeto, construção e operação.

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