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DE
GÉNERO?
• Genitália
– Com origem na palavra latina correspondente, genitália
significa o conjunto dos órgãos sexuais ou caracteres
sexuais primários dos animais.
– Na linguagem vulgar, o termo refere-se principalmente aos
órgãos sexuais externos (por exemplo, o pénis e a vulva
nos mamíferos).
– Os restantes órgãos são muitas vezes chamados genitália
internos.
• Adoção plena
• Na adoção plena, a criança ou jovem adotado:
– Torna-se filho do adotante e passa a fazer parte da sua família;
– Deixa de ter relações familiares com a sua família de origem;
– Perde os seus apelidos de origem e adquire os apelidos dos adotantes;
– Pode, nalgumas situações, mudar o nome próprio (se o adotante o
pedir e o tribunal concordar).
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT72135
23 64T 2/14
• O Presidente da República requereu a 28 de
Janeiro a fiscalização preventiva da
constitucionalidade e da legalidade da proposta,
após o referendo ter sido aprovado no
Parlamento a 17 de Janeiro com os votos do PSD,
a abstenção do CDS e de dois deputados do PS e
a oposição de todos os restantes partidos.
• As perguntas aprovadas pelos deputados foram:
– "1. Concorda que o cônjuge ou unido de facto do
mesmo sexo possa adoptar o filho do seu cônjuge ou
unido de facto?
– 2. Concorda com a adopção por casais, casados ou
unidos de facto, do mesmo sexo?".
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as
px?fid=25&did=139603
19-02-2014 18:16
• O Constitucional chumbou quarta-feira o referendo à co-adopção. Em
causa estava a possibilidade de adoção pelo cônjuge ou unido de
facto do mesmo sexo do filho do seu cônjuge ou unido de facto e
sobre a possibilidade de adoção por casais do mesmo sexo, casados
ou unidos de facto.
• Os juízes chumbaram o referendo alegando, por um lado, que "a
cumulação no mesmo referendo das duas perguntas propostas
dificulta a perfeita consciencialização, por parte dos cidadãos
eleitores (...) sendo suscetível de conduzir à contaminação recíproca
das respostas, não garantindo uma pronúncia referendária genuína e
esclarecida".
• Por outro lado, entenderam "que a proposta de referendo, ao prever
apenas a participação dos cidadãos eleitores recenseados no
território nacional, restringia injustificadamente o universo eleitoral,
impondo-se a abertura do referendo aos cidadãos recenseados
residentes no estrangeiro".
• Tribunal considerou proposta inconstitucional, depois
de Cavaco Silva ter requerido a 28 de Janeiro a
fiscalização preventiva da constitucionalidade e da
legalidade da proposta.
• O facto do referendo ter duas perguntas e de se
restringir o voto a cidadãos eleitores recenseados no
território nacional são as duas razões apontadas pelo
Tribunal.
• Declarada a inconstitucionalidade, o texto é devolvido à
Assembleia da República, que pode reapresentá-lo,
expurgado das inconstitucionalidades.
• O Tribunal Constitucional chumbou esta quarta-feira o referendo à
co-adopção.
• Em causa estava a possibilidade de adoção pelo cônjuge ou unido
de facto do mesmo sexo do filho do seu cônjuge ou unido de facto
e sobre a possibilidade de adoção por casais do mesmo sexo,
casados ou unidos de facto.
• Os juízes chumbaram o referendo alegando, por um lado, que "a
cumulação no mesmo referendo das duas perguntas propostas
dificulta a perfeita consciencialização, por parte dos cidadãos
eleitores (...) sendo suscetível de conduzir à contaminação recíproca
das respostas, não garantindo uma pronúncia referendária genuína
e esclarecida".
• Por outro lado, entenderam "que a proposta de referendo, ao
prever apenas a participação dos cidadãos eleitores recenseados no
território nacional, restringia injustificadamente o universo
eleitoral, impondo-se a abertura do referendo aos cidadãos
recenseados residentes no estrangeiro".
• Declarada a inconstitucionalidade, o texto é devolvido à
Assembleia da República, que pode reapresentá-lo,
expurgado das inconstitucionalidades.
• O Presidente da República requereu a 28 de Janeiro a
fiscalização preventiva da constitucionalidade e da
legalidade da proposta, após o referendo ter sido aprovado
no Parlamento a 17 de Janeiro com os votos do PSD, a
abstenção do CDS e de dois deputados do PS e a oposição
de todos os restantes partidos.
• As perguntas aprovadas pelos deputados foram:
– "1. Concorda que o cônjuge ou unido de facto do mesmo sexo
possa adoptar o filho do seu cônjuge ou unido de facto?
– 2. Concorda com a adopção por casais, casados ou unidos de
facto, do mesmo sexo?".
Fev 2/ 2/14
• O Presidente da República devolveu ao Parlamento, esta
quinta-feira, a proposta de referendo sobre a co-adopção e a
adopção por casais do mesmo sexo, que o Tribunal
Constitucional considerou inconstitucional.
• "O Presidente da República devolveu à Assembleia da
República a proposta de referendo sobre a possibilidade de
co-adoção pelo cônjuge ou unido de facto do mesmo sexo e
sobre a possibilidade de adopção por casais do mesmo sexo,
casados ou unidos de facto, aprovada pela Resolução n. º 6-
A/2014, uma vez que o Tribunal Constitucional se
pronunciou, em sede de fiscalização preventiva obrigatória,
pela sua inconstitucionalidade e ilegalidade", lê-se numa
nota divulgada no site da Presidência.
•
14 Março 2014, 13:51 por Jornal de
Negócios | jng@negocios.pt
• O projecto-lei proposto pelo Partido Socialista
foi reprovado com margem de cinco votos.
• Os votos do PSD foram cruciais para os
resultados da votação.
• As normas foram reprovadas na especialidade e,
por isso, não se procedeu à votação final global
da proposta de lei para a co-adopção de crianças
por casais do mesmo sexo.
• A co-adopção de crianças por casais do mesmo sexo foi
chumbado no Parlamento esta sexta-feira, dia 14 de
Março.
• O documento previa a possibilidade de que um dos
membros de um casal homossexual pudesse
legalmente adoptar o filho do cônjuge.
• A votação conjunta das normas na especialidade
resultou em 112 votos contra, quatro abstenções e 107
votos a favor.
• A presidente da Assembleia da República declarou, por
isso, não ser necessário proceder à votação final global
do diploma.
• A contagem dos deputados foi inicialmente dificultada por problemas de
registo electrónico.
• Depois de revista várias vezes, a presidente da Assembleia da República
confirmou estarem 223 deputados votantes no quórum.
• Os deputados do PSD compareceram na sua totalidade, factor
determinante para o resultado final da votação.
• A presidente da AR, Assunção Esteves, não usou o seu direito de voto.
• Contaram-se 72 deputados do PS, com algumas ausências justificadas por
trabalhos no estrangeiro.
• Estiveram 23 deputados do CDS-PP presentes, 13 do Partido Comunista e
8 do Bloco de Esquerda.
• Os vários partidos representados deram, nos últimos dias, indicações para
que ninguém faltasse à votação.
• A grande adesão às votações fez com que nas reuniões plenárias
anteriores fossem marcadas por várias interpelações do vice-presidente
da mesa da Assembleia, Guilherme Silva, a pedir silêncio na sala.
• PSD não impôs disciplina de voto, ao contrário do que aconteceu na votação de
Maio do ano passado, na primeira votação do diploma. O CDS não teve disciplina
de voto, mas o líder parlamentar invocou uma “firme orientação” do grupo
parlamentar para votar contra o diploma. PS também assegurou haver liberdade
de voto na bancada.
•
• Diploma por fim reprovado
•
• A votação do mesmo documento em Maio do ano passado que permitiu que o
diploma fosse aprovado por 5 votos, foi registada pela ausência de vários
deputados do PSD.
•
• Entretanto, o Partido Social Democrata propôs um referendo sobre o assunto que
foi chumbado pelo Tribunal Constitucional. A proposta de lei do Partido Socialista
voltou às votações no Parlamento e acabou por ser chumbada.
http://www.amplos.pt/noticias/be-insiste-na-
adopcao-por-casais-do-mesmo-sexo/
Setembro 2, 2014
• Considerando que o tema da adopção não está resolvido, o BE vai
apresentar na próxima legislatura uma proposta de projecto-lei.
• O Bloco de Esquerda vai apresentar pela terceira vez no início da
próxima sessão legislativa uma proposta de projecto-lei sobre a
adopção, disse ao PÚBLICO a deputada bloquista Cecília Honório.
• “Para nós, esta não é uma questão arrumada e a nossa intenção é
ver se melhoramos a proposta anterior e se a complementámos”,
afirmou a deputada, frisando que para o “Bloco continua a ser
essencial desbloquear as leis que impedem a adopção por casais do
mesmo sexo, por casais em união de facto e de apadrinhamento”.
• Cecília Honório assinala que o grupo parlamentar do BE “tem tido
sobre esta matéria uma posição de grande abertura, se bem que
tenhamos uma posição muito clara sobre a adopção plena por
casais do mesmo sexo”.
• “Temos tido disponibilidade para aceitar outras iniciativas
legislativas no sentido de melhorar o acesso a alguns direitos das
famílias”, acrescentou.
• Sem adiantar pormenores, a deputada revela que estão a ser
estudadas as alterações que serão feitas à proposta e sublinha que
o “facto de o projecto-lei ter sido objecto de discussão e votação no
Parlamento criou alguma expectativa nas pessoas”. “A adopção é
uma questão de tempo”, vaticina a deputada bloquista, apesar de
afirmar que “no Parlamento existe uma maioria conservadora que
teme resolver uma questão que tem a ver com direitos humanos”.
• A deputada Isabel Moreira, primeira subscritora do projecto- lei do
PS para que os homossexuais possam co-adoptar os filhos
adoptivos ou biológicos da pessoa com quem estão casados ou com
quem vivem em união de facto, aplaude a iniciativa do BE a
antecipa já o seu voto favorável.
• “Obviamente não interfiro no poder de iniciativa doutro grupo parlamentar, mas
parece-me absolutamente coerente que o BE que, em cada sessão legislativa tem
apresentado uma iniciativa no sentido da adopção, mais uma vez o faça, porque
tem sido essa a sua linha e, naturalmente, que votarei a favor”, declarou ao
PÚBLICO a deputada socialista.
• Isabel Moreira separa águas, alegando haver alguma confusão entre as duas e
explica que “ainda que conexas, adopção e co-adopção são distintas”.
• “Esta iniciativa não tem a ver com a co-adopção, que foi chumbada na votação
final global. A adopção gerou um outro processo, que foi aprovado na
generalidade, ao contrário da adopção, que já tinha sido chumbada duas vezes”,
explica. Sublinha que depois da aprovação na generalidade “surgiram expedientes
como a tentativa de referendo [por parte do deputado da JSD, Hugo Soares],
misturando co-adopção com adopção, quando a adopção já tinha sido chumbada
com o Tribunal Constitucional a considerar que eram duas coisas diferentes e
depois a co-adopção”.
• A deputada, que é o rosto de algumas causas fracturantes discutida
durante a actual legislatura, diz que a co-adopção é um
compromisso do PS e que será discutida quando houver condições
para tal.
• “Quanto à co-adopção nós assumimos imediatamente o
compromisso de renovar a iniciativa assim que entendêssemos que
as condições estivessem reunidas e, portanto, é uma questão de
concertação com o nosso grupo parlamentar e as questões são
ainda que conexas são distintas”, afirma,
• Afirmando que esta iniciativa do Bloco corresponde à linha que tem
sido seguida, Isabel Moreira diz ter a certeza que “mesmo que a co-
adopção tivesse sido aprovada, o BE apresentaria na mesma o
projecto-lei a permitir a adopção, ou seja, a possibilidade de um
casal do mesmo sexo candidatar-se a adoptar uma criança com a
qual ainda não tem relação nenhuma que é diferente da co-
adopção em que a criança já está no meio familiar é filha apenas de
um dos membros do casal e o outro adoptar o filho do marido ou
da mulher”.
• Questionada se à terceira é de vez, a deputada manifesta
dúvidas e alude “às manobras” que ocorreram com o “episódio
da co-adopção” para criticar a “estratégia política que foi posta
à frente dos direitos das crianças e das crianças que precisam
de protecção mais urgente,”
• “Falo de crianças que já têm dois pais ou duas mães, mas que
no seu cartão de cidadão têm apenas uma menção com todas
as consequências práticas que podem ser dramáticas da
pessoa que emocionalmente é para elas mãe ou pai ser
ignorado pelo estado”, explica.
• “Dificilmente se foi tão pouco ético com o Parlamento
relativamente a crianças que já estão num quadro de
estabilidade que muito dificilmente votarão a favor”, declara,
exprimindo, todavia, alguma esperança:
• “Do meu ponto de vista, o ideal seria que as duas situações
fossem possíveis tal como são possíveis em casais de sexo
diferente, que podem quer co-adoptar, quer adoptar.
• Tendo o Parlamento a reacção que teve relativamente ao
menos [a co-adopção] custa-me a querer que mudará
relativamente ao mais [a adopção] ”.
• Ao PÚBLICO, a deputada reafirma que a “iniciativa do BE
vale pelo princípio e pela insistência nos valores certos que
são a igualdade, a liberdade, a protecção do superior
interesse da criança, e, sobretudo, da não padronização da
sociedade a partir de um único modelo familiar que alguns
acham por bem impor ao resto da sociedade.
• A iniciativa contará com o meu voto e certamente com o de
muitos mais”.
• in Público, 22 de Julho de 2014