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1ª EDIÇÃO
(MAIO/2019)
Breves Explicações
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A cópia mais recente deste arquivo será sempre mantida no seguinte link:
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Esperamos que todos gostem e que esse arquivo possa contribuir para o crescimento
e elevação espiritual de todos bem como ajude, ainda que pouco, no estabelecimento do
Paraíso Terrestre e salvação da humanidade.
• A Chave da Difusão
• A construção do Paraíso e a dedicação em donativos
• Alicerce do Paraíso (TLO, IMMB e MOA/Toho no Hikari)
• A Outra Face da Doença
• Arte do Johrei – Vol. II
• A terapia pela Flor
• A Verdadeira Saúde Revelada por Deus
• A Vida de Meishu Sama
• A Vida Eterna
• Curso de Iniciação IMMB
• Curso de Terapia Okada
• “Diversos” - Volumes 1 a 6
• Divino Mistério
• Em Busca da Visão de Deus
• Ensinamentos e Orientações
• Escritos Sagrados
• Fé que Busca Meishu Sama
• Johrei – A Arte da Vida
• Kototama
• Manual do Buin
• Manual do Novo Líder que Vive para Meishu Sama
• Mioshie Mondoshu
• Mokiti Okada – Manual de Estudos
• O Caminho da Felicidade
• O Caminho para corresponder à Terceira Instituição
• O Evangelho do Paraíso
• O Mundo do Belo
• O Pão Nosso de Cada Dia
• O Segredo da Prosperidade
• Tornemo-nos Dignos do Amor de Deus – volumes I e II
• Rokan – todos volumes (Arte, Johrei I e II, Religião I e II, Sociedade e Agricultura)
• Wassurena
“Com relação à mudança da metodologia do Joorei, devo dizer que o
efeito curativo será bem maior do que o de até agora e também mais rápida a
elevação da alma, por isso verificaremos grandes progressos na difusão
religiosa. A nossa Instituição realizará em todo país reuniões informais e
conferências, bem como publicará materiais peculiares, mostrando assim ainda
mais o seu brilho. Ademais, pouco a pouco, as pessoas irão perceber que a
nossa Instituição é excepcional e útil à nação, à sociedade. A partir deste ano,
isso se verificará claramente.”
MEISHU SAMA: Você está cometendo um grave engano. Creio que ela
não sujará o ohikari. Afinal, necessidades fisiológicas são fezes e urina, não é?
Basta não deixar o ohikari ficar tão baixo. O ohikari deve ser pendurado no
pescoço. É para trazê-lo no pescoço que se recebe. O fato de existir nele um
cordão em forma de alça é para pendurá-lo no pescoço. Se assim não se fizer
não se receberá graças nem proteção. Existem pessoas que acham o ohikari
precioso demais e não o usam. Não há nada mais errado. O ohikari deve ser
tirado somente por ocasião do banho e em mais nenhuma outra. Nem por um
momento se deve distanciar dele. Muitas vezes, não acontece de pessoas se
acidentarem? O motivo é o ohikari. No presente caso, também, o problema
fundamental é que ela não está usando o Ohikari. Agora, começou a se derreter
a bola de toxinas, mas a situação deveria ser diversa. Mesmo que ela tenha
que passar por tudo isso, Deus irá aliviá-la. Aliás, deveria estar bem mais
aliviada. O que você tem a fazer é deixá-la ficar com o ohikari e Deus cuidará
de impedir a possibilidade dele se sujar.
08 de janeiro de 1951
(tradução em: Curso de Iniciação IMMB (2005) – Volume 01)
10 de janeiro de 1951
1
Isso não significa que o ministrante de Johrei tenha de examinar a pessoa, mas que ela própria poderá
constatar esse fato por si.
belas se fossem um pouco mais gordas. Provavelmente todos conhecem
casos semelhantes. Também observo crianças magrinhas e raquíticas cujos
pais, na tentativa de engordá-las, obrigam-nas a ingerir vários alimentos e
vitaminas, como leite e óleo de fígado de bacalhau, mas não obtêm os
resultados desejados. Provavelmente há muitos pais angustiados com esse
problema.
10 de janeiro de 1951
(tradução em: A Outra Face da Doença)
PROBLEMAS DE PARASITAS
15 de janeiro de 1951
(tradução em: A Outra Face da Doença)
15 de janeiro de 1951
(tradução em: A Outra Face da Doença)
“Não há uma única existência na Criação que não seja bafejada com as
bênçãos da Mãe Natureza. Todas as coisas geram-se e são criadas à mercê da
tríade Elemental fogo, água e terra. Numa linguagem científica, referimo-nos ao
oxigênio do fogo, ao hidrogênio da água e ao nitrogênio da terra,
imprescindíveis para qualquer tipo de cultura agrícola. Assim, Deus fez o
mundo de modo que os cereais e hortaliças — o sustento da atividade vital —
pudessem ser produzidos na medida justa, o que se compreende pelo
raciocínio a seguir. Não há razão para o Criador ter posto o homem no mundo
sem lhe conceder alimento bastante para a sua subsistência. Caso exista uma
nação incapaz de tirar da terra o sustento suficiente para nutrir o seu povo, é
por algo não estar consoante com as leis naturais determinadas pelo Ser
Supremo. Portanto, não se encontrarão soluções para a questão alimentar
enquanto o dito ponto não for percebido.
Mas não existirá uma medida eficaz, uma medida que apresente
resultados positivos? Sim, existe. Vou escrever a respeito.
Mas não existirá uma medida eficaz, uma medida que apresente
resultados positivos? Sim, existe. Vou escrever a respeito.
25 de janeiro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
(R2/95) LIBERTAÇÃO
LIBERTAÇÃO
25 de janeiro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
Nakamura Ken-iti
Lendo esse artigo, há um ponto que não posso ser negligente. Isto
porque, na atualidade, existem muitos casos como este. Certamente, entre
as pessoas dos tempos antigos, isso não acontecia. Não encontramos nas
literaturas e em lugar algum referências a isso; portanto, isso é uma questão
muito séria. Isto porque, em comparação aos tempos antigos, a Medicina
alcançou, incomparavelmente, grande progresso. Além do mais, as pessoas
citadas nesse artigo são todas relacionadas ao nível dos intelectuais.
Portanto, devem ter cultivada suficientemente a ideologia da higiene, mas
mesmo assim, mesmo ouvindo ou vendo pessoalmente casos como esse,
as pessoas da atualidade não sentem qualquer dúvida e acham que isso é
natural.
Sem dúvida, confiam cegamente na Medicina atual e sequer têm
tempo de pensar em outras coisas; por isso, parece que acabaram perdendo
totalmente o senso de crítica correta. Fico surpreso pensando: “Como será
que conseguiu-se chegar a esse ponto?”
Quem quer que seja, diga o que disser, desde que a nossa Igreja
possui poder de formar lares isentos de doença, pobreza e conflito, se
houver alguém que está prestes a se afogar, bem próximo dessa pessoa
encontra-se alguém que tem em suas mãos uma corda de salvação. Mesmo
tentando fazer com que a pessoa agarre logo a corda, entre essas duas
pessoas há um obstáculo. Assim sendo, enquanto não tirar esse obstáculo,
não há meio de salvar aquela pessoa. Então, o que vem a ser esse
obstáculo? Mesmo não falando, já devem estar cientes, pois se trata da
superstição científica, propriamente dita.
7 de fevereiro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
Sendo assim, vou escrever agora apenas a noção geral, como, por
exemplo, que a ciência atômica, ao avançar mais um passo, entrará no
mundo inorgânico. Nesse mundo inorgânico, é impossível a medição através
de instrumentos, por isso é completamente difícil agarrar. Não é preciso
dizer que esse mundo é o próprio mundo Espiritual Divino, é a origem de
todas as coisas existentes e, falando cientificamente, é um mundo
constituído de partículas infinitamente minúsculas, sendo que essa partícula
é também a origem da luz que pode ser aplicada como radioatividade. Além
disso, essa força radioativa consegue manifestar uma força jamais
experimentada pela humanidade. Em termos científicos, trata-se da tese do
Espírito Divino. E também, do mesmo modo que a física experimental da
ciência, é a observação do Espírito Divino.
Creio que agora já podem ter mais ou menos uma idéia da origem da
situação atual.
25 de fevereiro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
“Não desejo a glória de ser cortejado como herói, mas de ser uma pessoa
amada por todos.”
Creio que agora já podem ter mais ou menos uma idéia da origem da
situação atual.
Referindo-me a personagens como os que mencionamos acima, eu
sempre digo que são chefes dos demolidores do mundo, pois até agora este
não era verdadeiramente civilizado, ainda restando ao homem cerca de
cinqüenta por cento de características selvagens. Espiritualmente falando,
significa que o homem pecou muito e acumulou máculas; portanto, surge de
vez em quando a necessidade de uma ação purificadora. Como para isso é
preciso haver demolidores e também limpadores, compreendemos que o
aparecimento deles sob forma de grandes personagens é apenas uma
manifestação do Plano de Deus. De nada adianta nos aborrecermos ou nos
desesperarmos.
Creio que agora já podem ter mais ou menos uma idéia da origem da
situação atual.
ÓDIO AO MAL
Eis uma característica que conservo até hoje: continuo tendo horror
pelo mal. Porém aceito os fatos, buscando ser tolerante, tomando tudo como
provação. A boa norma de conduta determina o ódio ao mal, mas também
prudência nas ocasiões em que ele se manifeste. Melhor dizendo, temos de
ter cuidado para que esse sentimento não se mostre exagerado nem
prejudique o próximo; que ele não fira o bom senso, não falte aos preceitos
do amor e da harmonia. É um ódio útil, que nos permite caminhar com um
sentimento semelhante ao de Deus.
25 de fevereiro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
Eis uma característica que conservo até hoje: continuo tendo horror pelo
Mal. Porém aceito os fatos, buscando ser tolerante, tomando tudo como
provação. A boa norma de conduta determina o ódio ao Mal, mas também
prudência nas ocasiões em que ele se manifeste. Melhor dizendo, temos de ter
cuidado para que esse sentimento não se mostre exagerado nem prejudique o
próximo; que ele não fira o bom senso, não falte aos preceitos do amor e da
harmonia. É um ódio útil, que nos permite caminhar com um sentimento
semelhante ao de Deus.
Eis uma característica que conservo até hoje: continuo tendo horror
pelo Mal. Porém aceito os fatos, buscando ser tolerante, tomando tudo como
provação. A boa norma de conduta determina o ódio ao Mal, mas também
prudência nas ocasiões em que ele se manifeste. Melhor dizendo, temos de
ter cuidado para que esse sentimento não se mostre exagerado nem
prejudique o próximo; que ele não fira o bom senso, não falte aos preceitos
do amor e da harmonia. É um ódio útil, que nos permite caminhar com um
sentimento semelhante ao de Deus.
(J2/203) PURIFICAÇÃO
Por isso, como eu estou escrevendo agora - sobre a Cultura do (.), até
agora só existia a circunferência. Mas o ponto do centro é a origem. No mundo
de até agora, não era manifestado o Poder do Senhor.
Mioshie-shu Nº 8 (05/03/1951)
(tradução em: Ensinamentos de Meishu Sama – Diversos 4)
Por isso como eu estou escrevendo agora - sobre a Cultura do (.) até
agora só existia a circunferência. Mas o ponto do centro é a origem. No mundo
de até agora, não era manifestado o Poder do Senhor.
(Mioshie-shu n. 8 5/3/1951)
(tradução em: Em Busca da Visão de Deus)
14 de março de 1951
14 de março de 1951
(tradução em: A Outra Face da Doença)
14 de março de 1951
(tradução em: Curso de Iniciação IMMB (2005) – Volume 03)
2) A TERRA DA NUVENS AUSPICIOSAS É O LOCAL DETERMINADO
POR DEUS PARA A CONSTRUÇÃO DO PARAÍSO TERRESTRE
14 de março de 1951
(tradução em: Mioshie Mondoshu – Vol 3)
DÚVIDA
21 de março de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
A palavra “dúvida” não soa muito bem aos nossos ouvidos. Entretanto,
representa o que há de mais importante. Com efeito, a dúvida pode ser
considerada a mãe da civilização, pois foi ela que deu origem às novas
filosofias, às novas doutrinas, assim como também à Ciência. O chinês Chu-tzu
disse: “A dúvida é o princípio da crença.” De fato, entre as muitas palavras que,
desde tempos antigos foram ditas a esse respeito, estas são bem significativas.
(R2/09) DÚVIDA
Tijô-Tengoku Nº 22 (25/03/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
IGREJA ABRANGENTE
28 de março de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
Logicamente, como o seu nome está mostrando, a nossa Igreja tem por
objetivo empreender a grandiosa obra de salvação do mundo. É natural,
portanto, que apontemos as falhas existentes em todos os setores relacionados
com a vida do homem, dispensando a este a mais elevada orientação.”
IGREJA ABRANGENTE
28 de março de 1951
(tradução em: Mokiti Okada – Manual de Estudos)
A) Tempo certo
Cinco anos mais tarde, fui a Ayabe. A partir daquela ocasião, tornei-me
um membro devoto da Oomoto. Esse fato também estava relacionado com a
chegada do meu tempo certo. Na primeira vez, a época ainda estava
prematura. Adiar por cinco anos, foi melhor. O fato de acontecer tudo
rapidamente nem sempre é bom. Nesse aspecto, existem vários significados
espirituais. A melhor forma é, sem criar definições, ver as coisas com calma e
esperar pela chegada do momento oportuno.
Gossuiji-roku Nº 6 (01/04/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
MEISHU SAMA: Mande fazer uma caixa especial, feita com material
especialmente bom, coloque o nome do falecido na mesma e guarde o ohikari
dentro dela.
01 de abril de 1951
(tradução em: Curso de Iniciação IMMB (2005) – Volume 01)
Sr. Mussei: — Acho que a minha arte está mais voltada para
mulheres...
Sr. Mussei: — Pois cada coisa não fica presa na forma, não é
mesmo? No mundo, a forma não é tudo... Acho que existem coisas boas
sem se enquadrar na forma.
Sr. Mussei: — Realmente, não era uma pessoa comum. Outro dia, o
Sr. Yoshikawa me deu uma pintura em rolo da autoria de Mussashi, intitulada
Hahatyo. No início, ele também detestava receber comentários de terceiros
a respeito de suas obras, mas acho que isso acontecia devido à sua
preocupação de não sofrer influências extremas e deformar a sua obra
original. Mas, ultimamente, ele tem dito que pode fazer comentários de suas
obras, livremente.
Sr. Mussei: — Realmente, não dava para saber se aquela Sumi-ê era
verdadeira ou falsa. Outro dia ganhei uma carta de Issa (Kobayashi Issa
(1763 – 1827), poeta do período final da Era Edo), mas como havia ganhado
de presente, achei que era falsa e pedi ao antiquário que vende as obras de
Issa para examiná-la, e ele disse que era verdadeira. Como não havia razão
para que a pessoa me desse uma obra verdadeira de presente, procurei
examinar melhor e descobri que era uma cópia imprimida... examinei-a
durante o dia e descobri.
Meishu Sama: — Nós também temos duas obras de Issa. Acho que
era de Uzura (codorniz). No outono, vou-lhe mostrar em Hakone.
Sr. Mussei: — É, eles são da mesma época, mas acho que sim.
Escrevendo, não é estranho, mas não há nenhuma referência de que houve
contato com Takuan. Porém, acho que mesmo sem o auxílio de Takuan,ele
teria alcançado o renome.
No dia 21, o quarto dia do Culto da Primavera, Meishu Sama ouviu com
viva atencão, por cerca de uma hora, o desempenho, pelo senhor Musei
Tokugawa, do episódio Hozoin Dojo, da obra Miyamoto Musashi, de autoria de
Eiji Yoshikawa. Após o término da preleção, Meishu Sama, acompanhado de
sua esposa, entrevistou-se, cordialmente, com o senhor Musei, a pedido deste.
O texto que se segue é a súmula da entrevista.
Meishu Sama: Pois não. Foi ótima! Sua interpretação possui um sabor
diferente das narrações que se ouvem por aí.
Sr. Musei: Receio, porém, que o meu trabalho não seja apropriado para
as pessoas do sexo feminino.
Sr. Musei: Este trabalho é algo parecido com uma disputa com o autor:
se o original e o intérprete se equilibram, tudo bem; mas caso este não chegar
aos pés daquele, então é a derrota.
Meishu Sama: É isso que é bom! Não se pode virar comerciante. Tudo
que faço é por amadorismo, nada tendo de profissional. O senhor poderá
comprovar o que falo, indo a Hakone e vendo o jardim de pedras que fiz. Dizem
que os profissionais que o viram ficaram indignados, querendo largar a
profissão. O motivo é que as pedras empregadas naquele local estavam ou de
costas, ou de ponta-cabeça: pelo que afirmaram que seu uso, pelos padrões
convencionais, era inusitado. Isso também é maravilhoso!
Sr. Musei: Seria, então, por não se enquadrarem em moldes, não? Afinal,
os moldes não são tudo neste mundo... Haverá coisas que não precisam se
encaixar neles.
Sr. Musei: Tem razão, não é um mero mestre de artes marciais. Dias
atrás, o Sr. Yoshikawa deu-me um rolo Hahacho, pintado por Musashi.
Inicialmente, parecia não mostrar-se muito satisfeito com o fato de que algo por
ele escrito fosse interpretado. Talvez pelo receio de que o original sofresse
alguma alteração. Porém, recentemente, ele disse-me que eu interpretasse, à
vontade, as obras de sua autoria. Assim, veio trazer-me especialmente o rolo
pintado por Musahi, dizendo que não só ele, mas que também eu deveria ser
dono de tal peça. É uma pintura magnífica, que comprova a fama de Musashi.
Tem dignidade.
Meishu Sama: Pois não. Também vi, outro dia, pinturas de Musashi. São
extraordinariamente boas. Atingindo-se determinado nível em algo, isso é válido
para tudo.
Sr. Musei: Quero sem falta ser honrado com essa oportunidade.
Meishu Sama: Musashi deve ter sido amplamente instruído por Takuan,
não é?
Sr. Musei: Bem... A época é a mesma. Deixe-me ver, será? Não seria de
estranhar se isso estivesse escrito, mas não há histórias de um intercâmbio
entre os dois. Porém, mesmo sem Takuan, penso que ele teria se tornado um
grande homem.
É verdade que certo dia passei por pessoa falsa. No ano retrasado,
na ocasião que foi realizado o Kakushiguei-kai numa emissora de rádio,
havia definido que o Sr. Tokugawa (o outro Tokugawa) iria tocar a flauta, e
disseram que não seria interessante se não tivesse o acompanhamento do
shamissen. Acharam que o acompanhante ideal seria o Itimaru, que
precisava atuar naquele show de forma diferente do que fazia. Então, acho
que o Itimaru pensou: “Já que o flautista vai ser Mussei, toco o meu
shamissen melhor que ele” e aceitou o convite. Assim, no dia do show, ele
se dirigiu à emissora e encontrou-se com Tokugawa, mas era o outro
Tokugawa... (risos) Foi nessa ocasião que passei a ser o falso.
Meishu Sama: — Essa, por ser natural, é a melhor forma. Uma das
causas,é por estar sentindo assim...
Sr. Mussei: — Acho que se a Ciência progredir mais um pouco ela
conseguirá ver, por exemplo, o espírito.
Sr. Mussei: — Assim como o Sr. Geiger (Hans Geiger) que conseguiu
captar a radioatividade por meio do seu aparelho de medir a radioatividade...
Meishu Sama: Sem dúvida, Musashi não foi apenas um mestre em artes
marciais; tinha ele algo espiritualmente elevado, não acha?
Sr. Musei: É tal equilíbrio que o senhor prega em seus sermões? (Risos.)
Meishu Sama: Pregar isso é difícil, não?
Sr. Musei: Não, relação não tenho. Por isso, na entrevista para a Shukan
Asahi, cujo título é Novidade: os dois Tokugawas, eu acabo por me tornar o
falso. Ah! sim! Já fui falso uma vez. Há dois anos, por ocasião de um programa
radiofônico de talentos ocultos, ficou acertado que o Sr. Tokugawa tocaria flauta
em uma banda de acompanhamento, a qual, porém, ficaria sem graça se
faltasse um shamisen. Para essa função sugeriu-se o nome de Ichimaru.
Lembremos que o programa era de talentos ocultos, onde se deve apresentar
uma arte alheia à profissão. Bem, ele deve ter aceitado o papel, pensando: "Se
é Musei quem toca a flauta, eu o supero com o 'shamisen'". Pois bem, no dia do
programa, ele se encontrou na rádio com o Tokugawa trocado... (Risos.)
Naquela vez, virei o falso.
RELIGIÃO É MILAGRE
11 de abril de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
RELIGIÃO E MILAGRE
As graças concedidas por Deus são diferentes. À medida que nos
dedicamos à Fé, nossos infortúnios irão diminuindo gradativamente,
atingiremos um estado espiritual de paz e segurança e seremos felizes.
11 de abril de 1951
(tradução em: Mokiti Okada – Manual de Estudos)
Nem preciso falar sobre a maravilha que é o Johrei, pois, com o passar
do tempo, na medida em que vai se tornando conhecido, ele está constituindo o
elemento mais eficiente para a expansão da nossa Igreja. Aliás, sobre a
solução de doenças através do Johrei, devo esclarecer que, mesmo a pessoa
duvidando e recebendo-o apenas a título de experiência, ou achando
impossível obter a cura por meio de “uma tolice dessas”, a graça será
alcançada da mesma forma, e rapidamente, o que muitos acham um mistério.
Até o presente acreditava-se imprescindível a pessoa ter fé para ficar curada de
uma doença. Era corrente este pensamento: “Acredite; você não pode duvidar.”
Assim, é natural que, condicionadas a essa idéia fixa, as pessoas estranhem o
que acabo de dizer. Vou explicar a razão.
VENCER O MAL
18 de abril de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
(Nidai-Sama)
A ATUAÇÃO DE KUNITOKOTATI-NO-MIKOTO
A ATUAÇÃO DE KUNITOKOTATI-NO-MIKOTO
(...) Não chega... ...o sentido é esse. (Trecho do Pão Nosso pág.
261)
Agora falarei sobre a cortesia e, sem dúvida, essa é a palavra mais
adequada ao homem moderno. Principalmente esse ponto está muito mais
degenerado no homem atual do que nas pessoas de antigamente. Todos os
dias me encontro com muitas pessoas, e posso dizer que não existe uma
entre dez pessoas que seja cortês. Mas, de qualquer forma, existe uma
diferença dos membros com as pessoas comuns, e isso é bom, mas no caso
do contato entre os próprios membros, ainda se nota pontos falhos e por
isso quero que se aprimorem ainda mais.
Sem dúvida que o antigo sistema militar também não é bom, mas
relaxado como agora também não é bom. O importante é não pender nem
para um lado nem para o outro mantendo o equilíbrio; a neutralidade é
essencial e não é preciso dizer que se deve levar a diretriz da educação
para esse ponto. O significado de cortesia é nesse sentido e os antigos já
afirmavam isso, portanto como pessoas da atualidade devem proceder de
modo a não se envergonharem disso.
(...) Não chega a ser legislação do caminho, mas é caminho e é lei. Estar
no Caminho significa estar de acordo com o Dori (caminho perfeito). Por desvio
do Caminho ocorrem as dificuldades entre os homens, a desarmonia no lar e a
perturbação da ordem pública. Não existem somente as leis criadas pelo
homem; existem também as Leis Divinas, que não são visíveis aos nossos
olhos, mas que de forma alguma podem ser infringidas. Devemos saber que
todos os infortúnios do homem são punições decorrentes da infração das Leis
Divinas. Na realidade, essas punições são muito mais rigorosas que as leis do
homem e não podemos absolutamente livrar-nos delas. Naturalmente, existe
também a pena de morte; trata-se da morte por calamidades, por doença, etc.,
que vem a ser a punição por ter a pessoa violado as Leis Divinas.
CIVILIDADE
Numa vida social tão complicada como a de hoje, não é possível praticar
a civilidade como desejamos. De certa forma é impossível. Mesmo assim,
devemos tomar muito cuidado, pois, levados por um conceito errado de
democracia, muitos jovens não levam em consideração a diferença entre
superior, médio e inferior, e isso é um problema. Realmente, o antigo princípio
de discriminação das classes militar, agrícola, industrial e comercial estava
errado, mas ações igualitárias como as da atualidade também estão erradas.
Principalmente a forma pela qual é efetuada a educação escolar é realmente
lamentável. Vejo, freqüentemente, os jovens caírem na libertinagem pelo
excesso de liberalismo e pela ausência da distinção entre professores e alunos.
Nesse sentido, os professores também têm muitos pontos que devem ser
objeto de reflexão. Evidentemente, a forma militar dos tempos antigos não é
boa, mas o relaxamento atual também não é bom. Em suma, o essencial é não
cair nos extremos, obedecer aos limites, mantendo-se no centro. Nem é preciso
dizer que a diretriz da Educação deve estar centralizada neste ponto. Isso
significa civilidade. Como essa afirmação já vem desde os tempos antigos, o
homem moderno também deve proceder de forma que não sinta vergonha de
seus atos.
Por esse motivo, quando penso que o General não ficará no Japão,
me invade, não sei, uma certa tristeza. É uma tristeza de como se tivesse
perdido em quem se apoiar. Isso porque não se tem medo seguindo os
passos corretos do General; isso vem daquele firme senso de justiça, vem
do amor humanitário, do modo justo de lidar sem pensar apenas no lucro
dos Estados Unidos e sem discriminar o Japão como um país derrotado na
guerra. Isso estava sendo afirmado pelas primeiras vozes que chegaram ao
Japão após a guerra.
Sr. Mussei: — Acho que tudo depende da força de cada pintor, mas
nas obras renomadas, sentimos que algo está incutido nelas. E isso toca o
nosso coração.
DIALOGAR É PRECISO
Okada: Nas pinturas das dinastias Sung e Yuan, de 1.000 a 900 anos
antes, nelas há alma. Quando contemplamos as obras de Mu Hsi e Liang K'ai,
mestres da pintura monocromática em tinta nanquim, há algo que,
inexplicavelmente, nos atrai. As obras de pintores atuais nada possuem. É,
portanto, razoável que a produção das dinastias Sung e Yuan seja valorizada.
Dois ou três dias atrás, fui a uma exposição de peças de Sotatsu e Korin: sente-
se algo indizível ao ver aquilo.
Musei: Sotatsu e Korin são geniais. Ouvi dizer que mesmo depois de se
ter visto uma exposição de Matisse, continua-se a ter em alta consideração as
obras de ambos. Parece mesmo que Matisse tem a aprender com eles.
Okada: É que ele expressa muito bem a personalidade por meio de linha
simples.
Musei: Não estou bem certo se é obra de Mu Hsi ou Liang K'ai, mas há
uma pintura em que o monge Pu Tai vê uma rinha de galos. Musashi também
pintou o mesmo tema. No original, há árvores no fundo, o que não se verifica na
peça de Musashi. Ah, sim! Tenho um caso sobrenatural a contar acerca de uma
pintura de Musashi. Eu venho interpretando com freqüência a obra Miyamoto
Musashi, inclusive por rádio, e, em vista disso, sempre quis ter uma pintura de
sua autoria. Assim, um antiquário veio oferecer-me uma peça. O tema era um
marreco entre caniços. Um marreco exuberante. Talvez até um tanto gordo
demais. Como era caro, desisti da compra. Entrementes, dois ou três dias
depois, o Sr. Eiji Yoshikawa apareceu repentinamente em minha casa na
companhia de sua esposa. Era a primeira vez em que recebia sua visita. “Hoje,
tenho uma coisa para lhe dar”, disse-me ele. Presenteou-me uma pintura de
Musashi. Sem dúvida houve algo naquele mundo que destinara a obra de
Musashi para minha casa.
Okada: Em outras palavras, Musashi, satisfeito pelo que você tem feito
por ele, em agradecimento, enviou-lhe a retribuição, lá daquele mundo...
(Risos.)
Por ser esta uma descoberta por demais grandiosa, por outro lado,
sinto que a sua explicação torna-se extremamente difícil.
Nada, nos assuntos de Deus, pode ser pensado de forma definida. Tudo é
flexível e desimpedido.
Nada, nos assuntos de Deus, pode ser pensado de forma definida. Tudo
é flexível e desimpedido.
A RESPEITO DE KUNITOKOTATI-NO-MIKOTO
A RESPEITO DE KUNITOKOTATI-NO-MIKOTO
Meishu Sama: É o Deus que rege o Mundo Espiritual. Antes era o Enma
Daio. É Kunitokotati-no-Mikoto. Este Deus, há cerca de dezenas de anos atrás,
foi designado por Ookuninushi-no-Mikoto para reger o Mundo Espiritual, e
atualmente está trabalhando no Mundo Material. Está me protegendo.
Quando não entendo algo, pergunto a Ele e Ele me ensina de forma bem
simples.
O que vem a ser o Juízo Final? Os homens estão imaginando que virá
um Deus para fazer o julgamento neste mundo e não no Inferno, mas tal
modo de pensar não corresponde à verdade. É um ponto de difícil
entendimento para os não-fiéis, mas o Mundo Espiritual é uma realidade. O
mundo em que vemos e sentimos a matéria é o Mundo Material; além deste,
há o Mundo Espiritual e, no meio dos dois, o Mundo Atmosférico. Este último
já é conhecido, mas ainda não se conhece o Mundo Espiritual. É como a
ordem em que se dispõem a era do barbarismo, a era da cultura e a era da
civilização. Da mesma forma, o Universo obedece a uma constituição trina:
Mundo Material, Mundo Atmosférico e Mundo Espiritual.
Ontem fui visitado por uma pessoa que eu não via há cerca de um
ano. Anteontem, porém, após quase um ano, eu tinha pensado: "Como
estará ele passando?" No dia seguinte, ele apareceu. Aí, pensei: "Ah, o
espírito dele veio antes!" Digamos, por exemplo, que o Sr. Tokugawa pense:
"O Sr. Matsunami está escrevendo com afinco". Então, este Sônen
(pensamento) vai até o Sr. Matsunami, penetra em seu corpo e aloja-se em
sua cabeça. Aí, ele se lembra do Sr. Tokugawa. É como se a pessoa
chegasse, após ter avisado. Nessas ocasiões, as pessoas se comunicam
através dos elos espirituais. A interpretação do trabalho desses elos, no caso
do relacionamento amoroso, é muito interessante. Mas o meu objetivo, no
momento, não é o problema do amor. O assunto se tomará claro, para os
senhores, quando abraçarem a Fé. O relacionamento amoroso é muito bom,
mas quase sempre acaba em tragédia. Para entender melhor esse fim
trágico e porque ele ocorre, é necessário conhecer o lado espiritual, a
existência dos elos espirituais. Isso não pode ser menosprezado. Em vários
problemas da vida, há mulheres; dizem mesmo que, por trás dos crimes,
existe sempre uma mulher, ou melhor, o relacionamento amoroso. Com a
compreensão das causas, é possível eliminar grande parte das tragédias e
dos males sociais. Mas vamos deixar este assunto por aqui.
TOKYO - JAPÃO
O que vou falar agora não é sobre a cultura, e sim sobre a civilização.
Há, ainda, inúmeros inventos que não são utilizados no bom sentido:
muito pelo contrário. Dizem que a bomba atômica pode matar vinte milhões
de pessoas de uma só vez; entretanto, se essa energia for aplicada para o
bem, com uma pequena porção do tamanho da ponta de um dedo, poder-se-
á fazer rodar trens ou automóveis por muitos dias. O avião, sendo utilizado
como meio de transporte, não existe nada mais rápido e útil; utilizado para
lançar bombas, não há máquina mais temível. Esta é a cultura científica de
hoje.
Chegamos até aqui com o progresso da cultura científica, mas falta
algo - algo muito importante. Devido a essa falta tende-se a fazer mau
emprego das coisas. Eis o motivo da aflição da humanidade.
Durante o dia, por exemplo, não é preciso lâmpadas. Tudo aquilo que
pertence à Era da Noite e se tornar desnecessário será eliminado.
Ontem fui visitado por uma pessoa que eu não via há cerca de um
ano. Anteontem eu tinha pensado: "Como estará ele passando?" No dia
seguinte ele apareceu. Aí eu disse para mim mesmo: "Ah, o espírito dele
veio aqui antes!
Digamos, por exemplo, que o Sr. Tokugawa pense: "O Sr. Matsunami
está escrevendo com afinco." Então este pensamento vai até o Sr.
Matsunami, penetra no seu corpo e se aloja na sua cabeça. Aí, ele se lembra
do Sr. Tokugawa. É como se a pessoa chegasse, após ter avisado.
Mas vamos deixar este assunto por aqui. Como eu estava falando há
pouco, as máculas do espírito irão sendo eliminadas para ele corresponder à
claridade do Mundo Espiritual. Se isso terminar numa simples doença, está
tudo bem, mas pode acontecer que a pessoa fique gravemente enferma e
acabe falecendo.
Com relação ao cristianismo, dizem que João fez o batismo pela água
e Cristo fará o batismo pelo fogo. Agora está para vir o batismo pelo fogo, o
extraordinário acontecimento que promoverá a eliminação do Mal.
22 de maio de 1951
(tradução em: Divino Mistério)
PALESTRA PROFERIDA PELO FUNDADOR DA IGREJA MESSIÂNICA
MUNDIAL NO AUDITÓRIO DO "HIBIYA PUBLIC HALL" - TÓQUIO, JAPÃO
Há, ainda, inúmeros inventos que não são utilizados no bom sentido:
muito pelo contrário. Dizem que a bomba atômica pode matar vinte milhões
de pessoas de uma só vez; entretanto, se essa energia for aplicada para o
bem, com uma pequena porção do tamanho da ponta de um dedo, poder-se-
á fazer rodar trens ou automóveis por muitos dias. O avião, sendo utilizado
como meio de transporte, não existe nada mais rápido e útil; utilizado para
lançar bombas, não há máquina mais temível.
Que vem a ser o Juízo Final? Os homens estão imaginando que virá
Deus para fazer o julgamento neste mundo, mas isso não corresponde à
verdade. É um ponto de difícil entendimento para os não-fiéis, mas o Mundo
Espiritual é uma realidade. O mundo em que vemos e sentimos a matéria é
o Mundo Material; além deste, há o Mundo Espiritual e, no meio dos dois, o
Mundo Atmosférico. Este último já é conhecido, mas ainda não se conhece o
Mundo Espiritual. É como a ordem em que se dispõem a era do barbarismo,
a era da cultura e a era da civilização. Da mesma forma, o Universo obedece
a uma constituição tripla: Mundo Material, Mundo Atmosférico e Mundo
Espiritual.
Ontem fui visitado por uma pessoa que eu não via há cerca de um
ano. Anteontem eu tinha pensado: "Como estará ele passando?" No dia
seguinte ele apareceu. Aí eu disse para mim mesmo: "Ah, o espírito dele
veio aqui antes!” Digamos, por exemplo, que o Sr. Tokugawa pense: "O Sr.
Matsunami está escrevendo com afinco." Então este pensamento vai até o
Sr. Matsunami, penetra no seu corpo e se aloja na sua cabeça. Aí, ele se
lembra do Sr. Tokugawa. É como se a pessoa chegasse, após ter avisado.
Nessas ocasiões, as criaturas se comunicam através dos elos espirituais. O
trabalho desses elos, no caso do relacionamento amoroso, é muito
interessante. Mas o meu objetivo, no momento, não é o problema do amor.
O assunto se tornará claro, para os senhores, quando abraçarem a Fé. O
amor é muito bom, mas quase sempre acaba em tragédia. Para entender
melhor esse fim trágico, é necessário conhecer o lado espiritual, a existência
dos elos espirituais. Isso não pode ser menosprezado. Em vários problemas
da vida há mulheres; dizem mesmo que por trás dos crimes existe sempre
uma mulher, ou melhor, o amor. Com a compreensão das causas, é possível
eliminar as tragédias e os males sociais. Mas vamos deixar este assunto por
aqui.
O Sr. Suzuki falou há pouco sobre o Dilúvio e a Arca de Noé, mas isso
é algo semelhante ao Juízo Final. Há duas versões a respeito: uma diz que
choveu quarenta dias seguidos, outra diz que foram cem dias. Fossem
quarenta ou cem, o que interessa é que choveu durante muitos dias
consecutivos. A água foi subindo cada vez mais e se tornou um dilúvio,
salvando-se apenas os que estavam na arca. Aqueles que estavam em
barcos comuns ou que subiram às montanhas acabaram perecendo; estes
últimos, devorados por animais que também haviam subido. Apenas oito
pessoas se salvaram, e dizem que os representantes da raça branca são
seus descendentes. Acredito que, em linhas gerais, essa história não está
errada.
Com relação ao cristianismo, dizem que João fez o batismo pela água
e Cristo fará o batismo pelo fogo. Agora está para vir o batismo pelo fogo, o
extraordinário acontecimento que promoverá a eliminação do Mal. Isso tem
muitos outros sentidos, mas, como já está se esgotando o tempo, vou parar
por aqui.
22 de maio de 1951
(tradução em: A Outra Face da Doença)
Há, ainda, inúmeros inventos que não são utilizados no bom sentido:
muito pelo contrário. Dizem que a bomba atômica pode matar vinte milhões
de pessoas de uma só vez; entretanto, se essa energia for aplicada para o
bem, com uma pequena porção do tamanho da ponta de um dedo, poder-se-
á fazer rodar trens ou automóveis por muitos dias. O avião, sendo utilizado
como meio de transporte, não existe nada mais rápido e útil; utilizado para
lançar bombas, não há máquina mais temível.
Ontem fui visitado por uma pessoa que eu não via há cerca de um
ano. Anteontem eu tinha pensado: "Como estará ele passando?" No dia
seguinte ele apareceu. Aí eu disse para mim mesmo: "Ah, o espírito dele
veio aqui antes!” Digamos, por exemplo, que o Sr. Tokugawa pense: "O Sr.
Matsunami está escrevendo com afinco." Então este pensamento vai até o
Sr. Matsunami, penetra no seu corpo e se aloja na sua cabeça. Aí, ele se
lembra do Sr. Tokugawa. É como se a pessoa chegasse, após ter avisado.
Nessas ocasiões, as criaturas se comunicam através dos elos espirituais. O
trabalho desses elos, no caso do relacionamento amoroso, é muito
interessante. Mas o meu objetivo, no momento, não é o problema do amor.
O assunto se tornará claro, para os senhores, quando abraçarem a Fé. O
amor é muito bom, mas quase sempre acaba em tragédia. Para entender
melhor esse fim trágico, é necessário conhecer o lado espiritual, a existência
dos elos espirituais. Isso não pode ser menosprezado. Em vários problemas
da vida há mulheres; dizem mesmo que por trás dos crimes existe sempre
uma mulher, ou melhor, o amor. Com a compreensão das causas, é possível
eliminar as tragédias e os males sociais. Mas vamos deixar este assunto por
aqui.
O Sr. Suzuki falou há pouco sobre o Dilúvio e a Arca de Noé, mas isso
é algo semelhante ao Juízo Final. Há duas versões a respeito: uma diz que
choveu quarenta dias seguidos, outra diz que foram cem dias. Fossem
quarenta ou cem, o que interessa é que choveu durante muitos dias
consecutivos. A água foi subindo cada vez mais e se tornou um dilúvio,
salvando-se apenas os que estavam na arca. Aqueles que estavam em
barcos comuns ou que subiram às montanhas acabaram perecendo; estes
últimos, devorados por animais que também haviam subido. Apenas oito
pessoas se salvaram, e dizem que os representantes da raça branca são
seus descendentes. Acredito que, em linhas gerais, essa história não está
errada.
Com relação ao cristianismo, dizem que João fez o batismo pela água
e Cristo fará o batismo pelo fogo. Agora está para vir o batismo pelo fogo, o
extraordinário acontecimento que promoverá a eliminação do Mal. Isso tem
muitos outros sentidos, mas, como já está se esgotando o tempo, vou parar
por aqui.
Existe, contudo, uma lei que rege o ciclo. De acordo com este ciclo,
existe a claridade e a escuridão. Não só em um dia de 24 horas, mas em um
ano também existe claridade e escuridão.
Em mil, dez mil anos também existe esse ciclo. Até o presente a
época era de trevas, uma época obscura; agora, será a época da claridade.
22 de maio de 1951
(tradução em: Manual do Novo Líder que vive para Meishu
Sama)
25 de maio de 1951
(tradução em: Manual do Novo Líder que vive para Meishu
Sama)
RELIGIÃO PRAGMÁTICA
Com essa explicação, creio que puderam entender o que vem a ser
ativismo religioso.
30 de maio de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
Com essa explicação, creio que puderam entender o que vem a ser
ativismo religioso.
VENCER A IRA
Não faz muito tempo que Deus me ensinou a vencer a ira. Agora
pretendo transmitir-lhes esta boa-nova, pois não há nada que nos cause
tanto sofrimento.
VENCER A IRA
Quanto maior a ira, maior o sofrimento para controlá-la. Fica isso por
aquilo. Só a forma ensinada por Deus pode eliminá-la com facilidade.
Mostrarei como é maravilhosa.
Não faz muito tempo que Deus me ensinou a vencer a ira. Agora
pretendo transmitir-lhes esta boa-nova, pois não há nada que nos cause
tanto sofrimento.
Vou, agora, parar de falar sobre Arte e escrever sobre algo muito
importante: sobre a duração da vida do homem.
A ILHA DE HORAI
Gossuiji-roku Nº 6 (02/06/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
A Força Negativa atrapalha o cumprimento de missões
“Calculo que a sede religiosa será dez vezes maior do que o Nikkô-Den.
Talvez um pouco mais que isso. Terá capacidade para acolher dez mil pessoas.
Isto porque são 33 mil metros quadrados. Só a extensão desse lugar... é três
vezes maior que o Shinsen-Kyô, que mede 9.900 metros quadrados. Em Atami,
Deus reservou-nos um terreno bem maior, de 99 mil metros quadrados. O de
Hakone não há uma rocha sequer. Parece uma caçarola de boca para baixo.
Será fácil, portanto. Dirijam-se até lá e dêem uma olhada.”
ANÁLISE DO MILAGRE
5 de junho de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
“Sem força, sem bengala e sem lanterna... Será que podemos caminhar
sem apoiar-nos em Deus?”
Em nosso contacto com as pessoas, quanto mais espessa for sua aura,
mais calor sentiremos, surgindo, daí, grandes afeições. Tais pessoas sempre
cativam outras, que se reúnem à sua volta em grande número, e assim elas
terão êxito e progresso no trabalho.
RELIGIÃO ARTÍSTICA
Não existe, ou melhor, nunca existiu uma religião que desse tanta
importância à Arte quanto a Igreja Messiânica Mundial. Isto porque o Paraíso
Terrestre – nosso objetivo último – é o Mundo da Arte. Obviamente, se ele é
um mundo isento de doença, pobreza e conflito, isto é, o mundo de perfeita
Verdade, Bem e Belo, o homem seguirá a Verdade, amará o Bem e odiará o
Mal; assim, todas as coisas se tornarão belas. Nesse sentido, a Arte não
será apenas um deleite indispensável; ela constituirá a própria vida e se
3
Instrumento musical de cano. É constituído de dezessete canos de bambu, longos e curtos, dispostos
verticalmente. Dois deles não emitem som; os quinze restantes possuem orifícios na parte anterior e na
parte posterior
4
Instrumento musical de cano, semelhante à flauta
5
Instrumento que se bate na hora de ler os sutras. É feito de madeira oca, arredondado, esculpido em
formato de cabeça de peixe. Para se produzir o som utiliza-se um pequeno bastão coberto por um
pedaço de pano ou couro
6
Instrumento musical semelhante ao gongo
desenvolverá intensamente. Ou seja, o Paraíso Terrestre será o Mundo da
Arte. Eis o motivo pelo qual tenho grande interesse por ela e pretendo
incentivá-la bastante, no futuro. Como primeiro passo, estou construindo o
protótipo do Paraíso Terrestre, em Atami; quando ele estiver concluído,
atrairá ainda mais a atenção da sociedade, recebendo muitos elogios.
Infalivelmente, merecerá consideração a nível mundial. Portanto, estamos
dando prosseguimento aos planos sob essa diretriz.
6 de junho de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
RELIGIÃO ARTÍSTICA
Não existe, ou melhor, nunca existiu uma religião que desse tanta
importância à Arte quanto a nossa Igreja. Ela assim se posiciona, porque o
Paraíso Terrestre — nosso objetivo último — é o Mundo da Arte. Obviamente,
se ele é um mundo isento de doença, pobreza e conflito, isto é, o mundo de
perfeita Verdade, Bem e Belo, o homem seguirá a Verdade, amará o Bem e
odiará o Mal; assim, todas as coisas se tornarão belas. Nesse sentido, a Arte
não será apenas um deleite indispensável; ela constituirá a própria vida e se
desenvolverá intensamente. Ou seja, o Paraíso Terrestre será o Mundo da Arte.
Eis o motivo pelo qual tenho grande interesse por ela e pretendo incentivá-la
bastante, no futuro. Como primeiro passo, estou construindo o protótipo do
Paraíso Terrestre, em Atami; quando ele estiver concluído, atrairá ainda mais a
atenção da sociedade, recebendo muitos elogios. Infalivelmente, merecerá
consideração a nível mundial. Portanto, estamos dando prosseguimento aos
planos sob essa diretriz.
ARTE
( 10)
Sho: instrumento musical de cano É constituído de dezessete canos de bambu, longos e curtos,
dispostos verticalmente. Dois deles não emitem som, os quinze restantes possuem orifícios na parte
anterior e na parte posterior.
(11),
mokugyo (12), e dora (13), e os sons emitidos na leitura dos sutras budistas. Por
isso, podemos dizer que se tratava de uma arte primitiva.
Não existe, ou melhor, nunca existiu uma religião que desse tanta
importância à Arte quanto a Igreja Messiânica Mundial. Isto porque o Paraíso
Terrestre – nosso objetivo último – é o Mundo da Arte. Obviamente, se ele é um
mundo isento de doença, pobreza e conflito, isto é, o mundo de perfeita
Verdade, Bem e Belo, o homem seguirá a Verdade, amará o Bem e odiará o
Mal; assim, todas as coisas se tornarão belas. Nesse sentido, a Arte não será
apenas um deleite indispensável; ela constituirá a própria vida e se
desenvolverá intensamente. Ou seja, o Paraíso Terrestre será o Mundo da Arte.
Eis o motivo pelo qual tenho grande interesse por ela e pretendo incentivá-la
bastante, no futuro. Como primeiro passo, estou construindo o protótipo do
Paraíso Terrestre, em Atami. Quando ele estiver concluído, atrairá ainda mais a
atenção da sociedade, recebendo muitos elogios. Infalivelmente, merecerá
consideração a nível mundial. Portanto, estamos dando prosseguimento aos
planos sob essa diretriz.
( 11)
Hitiriki: instrumento musical de cano, semelhante à flauta.
( 12)
Mokugyo: instrumento sonoro que se bate na hora de ler os sutras budistas. É feito de madeira oca,
arredondado, esculpido em formato de cabeça de peixe. Para se produzir o som, utiliza-se um pequeno
bastão coberto por um pedaço de pano ou couro.
( 13)
Dora: instrumento musical semelhante ao gongo.
(ART/23) RELIGIÃO ARTÍSTICA
Não existe, ou melhor, nunca existiu uma religião que desse tanta
importância à Arte quanto a Igreja Messiânica Mundial. Isto porque o Paraíso
Terrestre - nosso objetivo último - é o Mundo da Arte. Obviamente, se ele é
um mundo isento de doença, pobreza e conflito, isto é, o mundo de perfeita
Verdade, Bem e Belo, o homem seguirá a Verdade, amará o Bem e odiará o
Mal; assim, todas as coisas se tornarão belas. Nesse sentido, a Arte não
será apenas um deleite indispensável; ela constituirá a própria vida e se
desenvolverá intensamente. Ou seja, o Paraíso Terrestre será o Mundo da
11
Instrumento musical de cano. É constituído de dezessete canos de bambu, longos e curtos, dispostos
verticalmente. Dois deles não emitem som; os quinze restantes possuem orifícios na parte anterior e na
parte posterior
12
Instrumento musical de cano, semelhante à flauta
13
Instrumento que se bate na hora de ler os sutras. É feito de madeira oca, arredondado, esculpido em
formato de cabeça de peixe. Para se produzir o som utiliza-se um pequeno bastão coberto por um
pedaço de pano ou couro
14
Instrumento musical semelhante ao gongo
Arte. Eis o motivo pelo qual tenho grande interesse por ela e pretendo
incentivá-la bastante, no futuro. Como primeiro passo, estou construindo o
protótipo do Paraíso Terrestre, em Atami; quando ele estiver concluído,
atrairá ainda mais a atenção da sociedade, recebendo muitos elogios.
Infalivelmente, merecerá consideração a nível mundial. Portanto, estamos
dando prosseguimento aos planos sob essa diretriz.
“Não existe, ou melhor, nunca existiu uma religião que desse tanta
importância à Arte quanto a nossa Igreja. Isto porque o Paraíso Terreno —
nosso objetivo último — é o Mundo da Arte. Obviamente, se ele é um mundo
isento de doença, pobreza e conflito, isto é, o mundo de perfeita Verdade, Bem
e Belo, o homem seguirá a Verdade, amará o Bem e odiará o Mal; assim, todas
as coisas se tornarão belas. Nesse sentido, a Arte não será apenas um deleite
indispensável; ela constituirá a própria vida e se desenvolverá intensamente.
Ou seja, o Paraíso Terreno será o Mundo da Arte.
Eis o motivo pelo qual tenho grande interesse por ela e pretendo
incentivá-la bastante, no futuro. Como primeiro passo, estou construindo o
protótipo do Paraíso Terreno, em Atami; quando ele estiver concluído, atrairá
ainda mais a atenção da sociedade, recebendo muitos elogios. Infalivelmente,
merecerá consideração a nível mundial. Portanto, estamos dando
prosseguimento aos planos sob essa diretriz. ”
Vemos, com tudo isso, que a nossa Igreja Messiânica não é uma
religião. É difícil falar isso, mas puderam compreender que, além de religião,
ela é muito mais uma grandiosa Obra de salvação. Em poucas palavras, ela
vai livrar toda a humanidade do sofrimento, conduzindo-a a uma vida feliz.
Ao mesmo tempo em que ensina o que é a verdadeira civilização, dá o
indicador da construção do Paraíso Terrestre completamente isento de
doença, pobreza e conflito.
“Da outra vez, expliquei até certo ponto. Tratarei, enfim, do assunto
principal. Antes de mais nada, devo dizer que há pessoas que consideram o
mundo atual como civilização avançada. Da minha parte, porém, não consigo
vê-lo de outra forma, senão como semi-civilizado e semi-selvagem. Talvez
possa parecer estranho o meu ponto de vista.
Mas, afinal, que mundo pode ser considerado como civilizado? A meu
ver, é aquele que, em primeiro lugar, garante a segurança da vida. Caso
contrário, não pode ser considerado como civilizado. Em termos concretos, é
aquele onde não há guerras e doenças. Isto porque essas são as duas
calamidades que sempre colocam em risco a vida humana.”
20 de Junho de 1951
(tradução em: Escritos Sagrados – Obra I)
20 de junho de 1951
(tradução em: Mokiti Okada – Manual de Estudos)
O SOLO SAGRADO
Mas o que vem a ser o grande Plano Divino a que me referi no início e
que deixa todas as pessoas pasmadas?
Nasci nesta época para executar a obra de acordo com o Plano Divino.
Aí está a razão lógica da manifestação dos inúmeros milagres que mencionei
anteriormente. Meu trabalho, entretanto, não se limita unicamente à construção
do protótipo do Paraíso Terrestre, mas abrange muitas outras atividades, fatos
inauditos que foram programados por ocasião da criação do mundo.
Tijô-Tengoku Nº 25 (25/06/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
Na ida, fui de automóvel e senti que é muito mais cansativo que viajar
de trem. Há muito tempo, vinha alimentando o desejo de, pelo menos uma
vez, viajar tranqüilamente, como se fosse yajikita (dois personagens da obra
Tôkaidotyu Hizakurigue da autoria de Jippen Shaikku) dos tempos
modernos, passando pelas “53 vilas da estrada Tôkaido”; finalmente pude
realizar o meu sonho. Os meus acompanhantes foram minha esposa e o Sr.
Abe, de modo que a viagem foi muito tranqüila. Partimos às sete horas da
manhã e, depois que passamos à cidade de Shizuoka, fomos recebidos por
grupos de membros em vários pontos à beira da estrada durante todo o
trajeto; por isso, foi uma viagem um tanto atarefada. Nos grupos maiores
havia entre 50 a 60 pessoas, e nos menores, cerca de 5 a 6. Mesmo assim,
cumprimentei todos pessoalmente, fazendo reverências; por isso, às vezes,
a minha cabeça ficava até zonza. Também aconteceu o seguinte: ao lado de
uma ponte, havia um grupo de mais ou menos 60 pessoas e, entre elas, um
policial. Então, achei que ele estivesse dando uma “batida”, mas ao passar à
sua frente ele tirou o boné e reverenciou-me respeitosamente. “Ah, ele
também é membro”, pensei comigo mesmo, e sorri. Em meio a esses
acontecimentos, conforme a nossa previsão, chegamos à filial de Nagoya
por volta das 13 horas. Fomos recepcionados na ponte que fica próxima à
igreja pelo Responsável da Igreja Nagoya, Reverendo Katsuiti Watanabe,
min. dirigentes e membros, que somavam algumas centenas de pessoas.
Foi há cerca de meio ano que reconheci aquela unidade como filial. Ela
possui uma vista muito boa, a construção é magnífica e é feita em estilo da
casa de cerimônia do chá; é ampla e agradável e possui vários aposentos.
Naquela região é raro encontrar uma construção majestosa como aquela.
Principalmente o jardim construído com várias rochas grandes e pedras
raras é magnífico.
Logo depois, serviram-nos o almoço feito de coração. Assim que
terminamos de almoçar, dirigi palavras a cerca de 400 a 500 ministros
dirigentes e ministros em geral daquela região. Por volta de 15 horas,
tomamos o automóvel novamente e seguimos a viagem. Tanto na hora da
chegada como na hora da saída da filial, era grande o número de membros
que disputava espaço nos dois lados da rua, numa extensão de mais ou
menos uma quadra. Com certeza, havia mais de mil pessoas. Intercalando
os lados esquerdo e direito, cumprimentei os membros reverenciando, mas
francamente dizendo, não foi nada fácil. Nestes casos, geralmente, as
pessoas importantes costumam acenar com a mão direita; achei que essa é
uma forma mais adequada e cômoda. A localização da igreja fica mais ou
menos a uma quadra da avenida, portanto, felizmente limitava-se apenas
aos membros, livre de trânsito de transeuntes e ausência de curiosos, e isso
realmente foi muito bom.
Para encerrar, gostaria de dizer que, nesta viagem, onde quer que
fosse, o número de membros era grande. Fiquei plenamente satisfeito ao
presenciar o aspecto do desenvolvimento da Igreja nas regiões de Nagóia,
Quioto e Oossaka. Pude observar principalmente a sinceridade dos
membros em nos recepcionar, suas atitudes, suas fisionomias cheias de
emoção. Também vi a imagem das pessoas com as palmas das mãos
unidas em sinal de respeito e pessoas que soluçavam com lágrimas nos
olhos. Todas as vezes que via tais cenas, o meu peito se enchia de um
sentimento emotivo estranho e inexprimível. Desta vez, a viagem foi de três
dias, das quais fui agraciado com dois dias de tempo bom e, no último,
choveu, mas isso também deve ser alguma Vontade Divina.
15
Museu de propriedade da família Sumitomo: Museu Sen-okuhaku Kokan.
16
Kokedera: Templo Saiho-ji
um ou dois prédios. De sua parte alta, a vista abarca toda a cidade de Quioto. A
paisagem em que o rio Kamogawa dissolve-se em brumas, como se fosse uma
cinta de cor branca, é difícil de se descartar. A seguir, visitei o Templo
Shakadera17, de Saga, sendo depois convidado ao Templo Daitoku, onde me
mostraram a taça de chá do tipo Ido, chamada Kizaemon. Tida como a melhor
taça de chá do Japão, trata-se realmente de uma preciosidade. Após isso, fui
conduzido à vila de Nomura18, em Nanzenji-cho. A magnificência desta mansão
ultrapassou as minhas expectativas. Apesar de não ter visto o seu interior, os
seus vastos jardins, com um lago ao centro, cercado por árvores e rochas, bem
como sua ponte — tudo, enfim, adequava-se ao meu gosto. Para se ter uma
idéia, basta que se imagine um jardim no estilo daqueles dos senhores feudais
antigos, modernamente arranjado. Depois de sair deste local, fui convidado
para o chá, conforme anteriormente havia sido combinado, pela família de
Kankyu Soanke, patriarca do estilo Mushanokoji da Cerimônia do Chá, estilo
este que forma com os das famílias Ura e Omote-Senke três grandes correntes.
Na ocasião, fui recebido com um banquete cordialíssimo, composto de pratos
da culinária kaiseki. Lá pelas dez horas, de volta à nossa pousada, fui dormir.
17
Templo Shakadera: Estátua de Shaka, do Templo Seiryo-ji em Saga, Quioto.
18
Vila de Nomura: vila do Sr. Tokushichi Nomura.
pressentida completamente graças a tal sala. Depois, fomos levados, através
de um jardim, a uma casa bem afastada, do feitio de um anexo. Num canto
dela, havia a sala de banho de Hideyoshi, por sinal muito rústica. Não chega
mesmo aos pés dos banheiros das hospedarias de classe média modernas.
Outrossim, havia, num dos lados, uma porta de tábuas de cerca de um metro e
oitenta centímetros, como a de um armário embutido. Ao perguntar do que se
tratava, obtive a resposta de que era o esconderijo de dois guerreiros que se
refugiariam ali caso fosse preciso. Como se pode deduzir, era mesmo uma
época perigosíssima. Além disso, na sala maior, abria-se um buraco grande o
bastante para dar passagem a um homem. Espiando dele, pude ver que se
comunicava com a água do lago próximo. Disseram-me que sua função era dar
fuga de barco pelo lago, nas horas de emergência. Fiquei mas foi pasmado! Ri
à beça, dizendo que renunciaria ao poder, caso tivesse que levar uma vida tão
sinistra assim, mesmo sendo o senhor do mundo. Saindo de lá, dirigimo-nos de
carro rumo a Osaka. Tendo chegado à casa do Sr. Kawai, a qual, há pouco
tempo, tornaram-se igreja filial, fomos calorosamente acolhidos. Após o almoco,
entrevistei-me com os principais fiéis da região, a começar pelos membros da
diretoria, que, às centenas, estavam, há muito, à minha espera, fazendo-lhes
uma palestra. Finda esta, novamente tomamos o automóvel, com o propósito
de visitar o Museu Hakutsuru, em Mikague. Levamos pouco mais de uma hora
para chegar ao referido local. Apesar de, na oportunidade, o museu em questão
achar-se fechado, graças aos desmedidos esforços de determinado senhor,
selecionaram e mostraram-me, em deferência especial, unicamente suas
melhores peças. Não sei como agradecer por tal gesto. Também nele o acervo
consta, essencialmente, de cerâmicas chinesas antigas, além de bronzes e
pinturas. Tratando-se, entretanto, somente de obras de primeiríssima qualidade,
mesmo a mim, deixaram-me pasmado. Espontaneamente, fui tomado pelo
sentimento de render homenagem ao Sr. Kano, patriarca da família proprietária
do museu, recentemente falecido aos noventa anos, por sua elevada visão e
mérito de ter conseguido colecionar tantas obras finas! Escreverei com
brevidade sobre o principal. Em primeiro lugar, havia duas pinturas budistas
originárias de Tung Huang, China, que podem ser qualificadas como tesouro
mundial. Devem datar de um milênio antes, sendo extremamente antigas como
pintura religiosa búdica ou, para ser mais exato, pintura oriental. Citarei, a
seguir, uma escultura budista do período das Seis Dinastias, uma placa de
bronze de 20 a 25 cm2, na qual se estampavam, em alto-relevo, as imagens de
cinco Budas. Seja pela técnica empregada, seja pela característica da época, a
peça possui um sabor indiscutível. Eu jamais tinha visto coisa parecida. Outras
peças que se destacaram foram o jarro de flores de porcelana verde-resedá
kinuta com fênix19, o turíbulo de porcelana com peônias em relevo, uma galheta
de louça tricolor da Dinastia T´ang e o vaso de flores decorado com dragões
negros em baixo-relevo20, produzido nos fornos de Hsiu Pu. Entre todas as
demais obras não havia uma sequer que fosse vulgar. Vi variadas fotografias de
peças de porcelana chinesa do acervo de museus norte-americanos e
europeus, mas estas são superiores. De tal viagem, considero estes os
melhores frutos que colhi. Após a visita, fui convidado ao famoso Restaurante
Tsuruya, em Imabashi, onde, juntamente com cerca de trinta membros da
diretoria, tomei parte de um jantar. O clima era por demais harmonioso. O
semblante risonho de todos parecia como que vaticinar o progresso futuro de
nossa Igreja. Porém, como o tempo urgisse, dirigimo-nos velozmente de
automóvel a estação de Osaka, aonde chegamos a tempo de embarcar no trem
noturno das oito horas.
A expressão Juízo Final foi enunciada por Cristo, mas, como ele não
falou quando e como isso iria se processar, ainda hoje tudo permanece envolto
em mistério. Especialmente os cristãos têm tentado, ao longo dos tempos,
desvendá-lo. Até o momento, porém, ninguém o conseguiu, pois quem for
capaz de tal feito deverá ter o mesmo nível ou nível mais elevado que Cristo.
Shukyo-hen (27/06/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
27 de junho de 1951
(tradução em: Manual do Novo Líder que vive para Meishu
Sama)
A expressão Juízo Final foi enunciada por Cristo, mas, como ele não
falou quando e como isso iria se processar, ainda hoje tudo permanece
envolto em mistério. Especialmente os cristãos têm tentado, ao longo dos
tempos, desvendá-lo. Até o momento, porém, ninguém o conseguiu, pois
quem for capaz de tal feito deverá ter o mesmo nível ou nível mais elevado
que Cristo.
27 de junho de 1951
(tradução em: Ensinamentos de Meishu Sama – Diversos)
27 de junho de 1951
(tradução em: Mokiti Okada – Manual de Estudos)
MEISHU
A letra Mci (?), sabe... Meishu tem esse significado. E Meiji também. De
Meiji (??) para Showa (??) e eu nasci em Meiji.
A letra Mei (?), sabe, de Meishu, tem esse significado. E Meiji também.
De Meiji (??) para Showa (??) e eu nasci em Meiji.
Gossuiji-roku Nº 6 (01/07/1951)
(tradução em: Ensinamentos e Orientações)
MEISHU
A letra Mei (?), sabe... Meishu tem esse significado. E Meiji também. De
Meiji (??) para Showa (??), e eu nasci em Meiji.
Gossuiji-roku Nº 6 (01/07/1951)
(tradução em: Ensinamentos de Meishu Sama – Diversos 4)
O PRIMEIRO MUNDO
O PRIMEIRO MUNDO
04 de Julho de 1951
(tradução em: Escritos Sagrados – Obra I)
O PRIMEIRO MUNDO
Ao analisarmos a civilização atual, percebemos que a base de sua
estrutura é a ciência da matéria. Escreverei sobre isso a seguir, mas, em
primeiro lugar, explicarei a constituição do Universo. Serão dispensados os
detalhes que não se relacionam diretamente com o homem, abordando-se
apenas os pontos mais importantes.
4 de julho de 1951
(tradução em: Mokiti Okada – Manual de Estudos)
4 de julho de 1951
(tradução em: Johrei – Arte da Vida)
O PRIMEIRO MUNDO
4 de julho de 1951
4 de julho de 1951
(tradução em: A Outra Face da Doença)
Shukyo-hen (04/07/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
Está aí a razão pela qual afirmo que o melhor é tirar a força, melhor
dizendo, a força humana, durante o Johrei. Quanto maior é a presunção,
mais facilmente se colocará força humana nesse ato, tornando menores os
seus efeitos. Com relação a isso, há muitas pessoas que dizem: “No início,
quando eu ainda não tinha confiança em mim, o Johrei que eu ministrava
tinha excelentes resultados; agora, que já tenho bastante experiência, seus
efeitos têm diminuído.” Tomando conhecimento da explicação acima, essas
pessoas hão de compreender a causa do que está acontecendo.
Eis a razão pela qual afirmo que o melhor é tirar a força, melhor
dizendo, a força humana, durante o Johrei. Quando há presunção, mais
facilmente se coloca a força pessoal nesse ato, tornando menores os seus
efeitos. Com relação a isso, há muitas pessoas que sentem dúvidas, pois, no
início, quando ministrava Johrei sem ter muita confiança em si, obtinham
excelentes resultados; agora que possuem bastante experiência, seus
efeitos têm diminuído. Entretanto, tomando conhecimento da explicação
acima, essas pessoas hão de compreender a causa do que está
acontecendo.
Eis a razão pela qual afirmo que o melhor é tirar a força, ou seja, a
força humana, durante o Johrei. Quando há presunção, mais facilmente se
coloca a força pessoal nesse ato, tornando menores os seus efeitos.
Como vimos, desde que não existe algo tão benéfico ao homem como
a doença, quando a contraímos, devemos festejar com alegria. Por isso,
quando contraímos gripe, tuberculose ou doenças contagiosas, achamos
bom e acolhemos cordialmente dando-lhes boas vindas. Não sei se é devido
a esse pensamento, ironicamente, a visita chamada “doença” custa a chegar
e, por isso, sinto até uma certa tristeza, mas por ser uma tristeza prazerosa,
posso dizer que é algo gratificante.
11 de julho de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
11 de julho de 1951
(tradução em: Escritos Sagrados – Obra I)
Por fim, quero falar sobre o comunismo. Dizem que o seu objetivo é
também a construção do Paraíso Terrestre, mas, deixando de lado outros
aspectos, principalmente a sua noção do Belo é escassa. Portanto, desde que
não adota o Belo, podemos compreender que ele não é verdadeiro.
11 de julho de 1951
(tradução em: Mokiti Okada – Manual de Estudos)
Outra coisa que gostaria de falar é que desta vez o Sr. Ookussa, o St.
Matsui e o Sr. Suzuki Shogo - atual membro do congresso - creio que os
senhores os conheçam bem. Eles três fizeram um tipo de turnê no nordeste. A
primeira palestra foi em Ohara-cho, uma cidade do estado de Aomori, que em
termos de Japão fica no extremo norte. Começaram por lá. Disseram-me que
foi um sucesso. A cidade é pequena e vieram cerca de mil pessoas.
Outra coisa que gostaria de falar é que desta vez o Sr. Ookussa, o St.
Matsui e o Sr. Suzuki Shogo - atual membro do congresso - creio que os
senhores os conheçam bem - fizeram um tipo de turnê no nordeste. A primeira
palestra foi em Ohara-cho, uma cidade do estado de Aomori, que, em termos
de Japão, fica no extremo norte. Começaram por lá. Disseram-me que foi um
sucesso. A cidade é pequena e vieram cerca de mil pessoas.
Mioshie-shu Nº 2 (11/07/1951)
(tradução em: Ensinamentos e Orientações)
Outra coisa que gostaria de falar é que desta vez o Sr. Ookussa, o St.
Matsui e o Sr. Suzuki Shogo - atual membro do congresso - creio que os
senhores os conheçam bem. Eles três fizeram um tipo de turnê no nordeste. A
primeira palestra foi em Ohara-cho, uma cidade do estado de Aomori, que, em
termos de Japão, fica no extremo norte. Começaram por lá. Disseram-me que
foi um sucesso. A cidade é pequena e vieram cerca de mil pessoas.
Aí, vamos dizer assim, Deus irá trabalhar. Este deus é Kunitokotati-no-
Mikoto, o Deus dourado do nordeste. É ele quem irá atuar. Então, seria mesmo
começar do extremo nordeste. Depois, ir-se-ia cada vez mais para o oeste.
Também realizaremos turnês de palestras. A divulgação será nessa ordem.
Essa é a verdadeira forma de divulgação. Até agora eram coisas do alicerce.
Mioshie-shu Nº 2 (11/07/1951)
(tradução em: Ensinamentos de Meishu Sama – Diversos 4)
A razão pela qual as pessoas não entendem coisas tão fáceis é que
elas não ficam no estado do “eu do momento”, talvez por não terem
conhecimento, ou melhor, consciência disso. Segundo a teoria de Bergson,
mal o homem começa a ter noção do mundo à sua volta, é cercado de
comentários, imposições de lendas e instruções, que lhe criam uma espécie
de “barreira mental”, antes de atingir a maioridade. Essa “barreira” o impede
de assimilar novas teorias. Uma mente desimpedida as compreenderá com
facilidade, pois tem livre arbítrio; por isso aconselhamos que a mente seja
aberta como uma página em branco. Entretanto, são raros os que percebem
a “barreira”.
18 de julho de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
Já lhes falei que não devem odiar ninguém. Digo-lhes, também, que
não devem ser odiados. Isso porque os maus pensamentos, o ódio, o ciúme,
o desejo de vingança e outros sentimentos negativos chegam até nós
através dos elos espirituais e nos atrapalham completamente. Ficamos mal
humorados, perturbados e não podemos desempenhar corretamente nossas
tarefas; nessas condições, o sucesso é impossível. Tomem, pois, o máximo
cuidado.
18 de julho de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
Já lhes falei que não devem odiar ninguém. Digo-lhes, também, que
não devem ser odiados. Isso porque os maus pensamentos, o ódio, o ciúme
o desejo de vingança e outros sentimentos negativos nos são restituídos dos
fios espirituais e nos atrapalham completamente. Ficamos mal humorados,
perturbados e não podemos desempenhar corretamente nossas tarefas;
nessas condições, o sucesso é impossível. Tomem, pois, o máximo cuidado.
Havendo ainda uma série de coisas, além das que já escrevi até hoje, no
que tange aos dois Paraísos Terrestres em construção em Hakone e em Atami,
passarei a discorrer sobre elas. Como sempre digo, objetivo a criação de uma
obra de arte global da natureza, por meio do máximo realce conferido à beleza
original de cada elemento — a começar da paisagem natural — quesito básico
do Paraíso Terrestre — inclusive as árvores que florescem, as de copa
verdejante, a beleza dos matizes variegados das flores, bem como as pedras,
os rochedos, os arroios e os lagos — e, simultaneamente, pela atenção
dispensada à harmonia de todo o conjunto.
Esta é a causa básica dos crimes sem escrúpulos. Por isso é muito
perigoso o homem deixar que sua alma seja dominada pelos animais, pois
basta qualquer estímulo para lhe surgirem desejos maléficos e ele se tornar
um criminoso. Mas o que é que se deve fazer? Não há outro meio para
solucionar o problema a não ser a força da Religião. E por que deve ser
através da Religião? Como eu disse anteriormente, o homem é dominado
pelo espírito animal, isto é, pelo Espírito Secundário. Portanto, é preciso
enfraquecer a força de domínio deste último. Em termos mais claros,
aumentar a força do bem numa proporção muito maior que a do mal,
fazendo com que o Espírito Secundário se torne o dominado. Afirmo que não
existe método mais eficaz.
25 de julho de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
25 de julho de 1951
25 de julho de 1951
(tradução em: A Outra Face da Doença)
Portanto, basta que o homem realize ações corretas, pois assim não
haverá turvamento do seu sangue e nem surgirão as bactérias e as doenças
vão desaparecer deste mundo. Sendo esta a verdade, quem cria as
bactérias causadores da doença é o próprio homem, e é ele quem sofre com
isso. Portanto, apresentei o presente texto para ensinar a ele a sua
estupidez.
Nesse aviso dizia que quem se omitia de tomar a referida vacina seria
multado no valor de três mil ienes. No que se refere à ignorância aos idosos,
não me preocupei, mas a multa deixou a minha cabeça confusa.
Sou uma pessoa que possui uma ampla visão a respeito de moral
pública, por isso, acho natural que haja a proibição do uso de cigarro no
interior de trem, de urinar na rua e também de punir os seus infratores.
Assim sendo, achei estranho o fato deles forçarem as pessoas a tomarem
vacina contra tifo intimidando-as com multa.
Por que será que ocorreu esse pensamento em mim? Talvez porque
no fundo do meu coração havia o pensamento implícito: “Sei lá se a vacina é
realmente eficaz ou não” ou talvez por estar duvidando implicitamente: “Será
que se pode forçar o uso de algo que não se sabe se é eficaz ou não? Ou
será que isso é pela falta de conhecimento da minha parte?“ Mesmo que
seja por falta de conhecimento, no mundo, são extremamente numerosos os
casos de pessoas que, mesmo sem nada entender, submetem as pessoas a
realizarem aquilo que elas não gostam de realizar.
Ao ler o artigo acima, fiquei deveras surpreso. Isto porque ele é como
se fosse o endosso da minha teoria. A seu respeito, vou expor a seguir.
MEISHU SAMA: Deus é muito meticuloso. Creio que isso significa Lei
1º de agosto de 1951
(tradução em: Curso de Iniciação IMMB (2005) – Volume 01)
As doenças que têm a mais íntima relação com a gripe são, sem
dúvida, a pneumonia e tuberculose. Como, nos dias atuais, elas são
consideradas um dos maiores problemas, especialmente no Japão, torna-se
necessário explicá-las adequadamente.
O QUE É LIMITE
8 de agosto de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
Muitas palavras sábias vêm sendo ditas desde os tempos antigos, mas
talvez nenhuma tenha me impressionado tanto quanto aquela. É constituída de
uma letra apenas, mas que força maravilhosa! Quando observamos as diversas
situações do mundo tomando-a como ponto de referência, constatamos que ela
se encaixa perfeitamente em todas. Ajusta-se, por exemplo, à passividade, aos
exageros, aos pensamentos extremados voltados para a esquerda ou para a
direita, à ostentação proveniente da riqueza e à inibição motivada pela pobreza.
Não sei por que as pessoas sempre se colocam nos extremos. Talvez seja por
isso que, na maioria das vezes, elas fracassam. A famosa admoestação de
Confúcio no sentido de se obter o meio-termo surgiu para evitar esses
fracassos. As expressões antigas “é bom não exceder o limite”, “o limite é bom”,
“guardar o limite” significam, em síntese, que cada um deve proceder de acordo
com a sua própria posição social.
A "BOLA DE LUZ”
A INTELIGÊNCIA DIVINA E A EXECUÇÃO DO PODER INVISÍVEL
Afinal, por que eu nasci neste mundo? A primeira metade da minha vida
foi muito comum. Entretanto, uma vez que me tornei religioso tudo se
transformou. Isto porque, não sei o que é, mas, mirando a minha pessoa, algo
como uma bola invisível foi atirada. E essa bola se alojou em meu ventre. Isso
aconteceu cerca de 30 anos atrás. O interessante é que essa Bola parece ter
um cordão. E alguém a puxa ou afrouxa livremente. Ao mesmo tempo, a minha
liberdade me foi tirada. Quando penso em fazer algo, o cordão me puxa e não
deixa que eu faça. Em compensação, ele me puxa para lados inesperados e
sou levado para essa direção. É realmente misterioso. Eu sou como um boneco
que é manipulado por um mestre de marionetes.
E não é só. A partir daquela época eu entendo diversas coisas que até
então não sabia. No início não era tanto, mas a medida que o tempo avança,
isso se torna mais intenso. Tempos atrás, ouvi dizer que o conhecimento
adquirido pelo estudo se chama inteligência humana e o conhecimento
adquirido sem o conhecimento chama-se inteligência divina e então, achei que
se tratava desta última. Com certeza trata-se da inteligência divina. Assim que
me deparo com alguma coisa, logo compreendo a causa e o resultado. A ponto
de não ter tempo para refletir. E o misterioso é que isso se limita a questões
necessárias. Recebo perguntas dos fiéis e as respostas saem de imediato pela
minha boca. Nessas horas é interessante, pois sou ensinado pelas minhas
próprias palavras.
“Isto porque alguma coisa, como uma esfera invisível, foi atirada em
minha direção. No mesmo instante, isso se alojou bem no meio do meu ventre.
O fato se passou há cerca de 30 anos. O mais intrigante era que a esfera
parecia estar presa a uma corda, que era puxada ou afrouxada a bel-prazer de
alguém, tolhendo-me que o fizesse. Parecia puxar-me para um lado
completamente imprevisível, levando-me a tal direção. Era realmente muito
estranho. Eu não passava de uma marionete controlada por um titereiro.”
Afinal, por que eu nasci neste mundo? A primeira metade da minha vida
foi muito comum. Entretanto, uma vez que me tornei religioso, tudo se
transformou. Isto porque, não sei o que é, mas, mirando a minha pessoa, algo
como uma bola invisível foi atirada. E essa bola se alojou em meu ventre. Isso
aconteceu cerca de 30 anos atrás. O interessante é que essa Bola parece ter
um cordão. E alguém a puxa ou afrouxa livremente. Ao mesmo tempo, a minha
liberdade me foi tirada. Quando penso em fazer algo, o cordão me puxa e não
deixa que eu faça. Em compensação, ele me puxa para lados inesperados e
sou levado para essa direção. É realmente misterioso. Eu sou como um boneco
que é manipulado por um mestre de marionetes.
E não é só. A partir daquela época, eu entendo diversas coisas que até
então não sabia. No início não era tanto, mas, à medida que o tempo avança,
isso se torna mais intenso. Tempos atrás, ouvi dizer que o conhecimento
adquirido pelo estudo se chama inteligência humana e o conhecimento
adquirido sem o conhecimento chama-se inteligência divina e, então, achei que
se tratava desta última. Com certeza, trata-se da inteligência divina. Assim que
me deparo com alguma coisa, logo compreendo a causa e o resultado, a ponto
de não ter tempo para refletir. E o misterioso é que isso se limita a questões
necessárias. Recebo perguntas dos fiéis e as respostas saem de imediato pela
minha boca. Nessas horas, é interessante, pois sou ensinado pelas minhas
próprias palavras.
Afinal, por que eu nasci neste mundo? A primeira metade da minha vida
foi muito comum. Entretanto, uma vez que me tornei religioso, tudo se
transformou. Isto porque, não sei o que é, mas, mirando a minha pessoa, algo
como uma bola invisível foi atirada. E essa bola se alojou em meu ventre. Isso
aconteceu cerca de 30 anos atrás. O interessante é que essa Bola parece ter
um cordão. E alguém a puxa ou afrouxa livremente. Ao mesmo tempo, a minha
liberdade me foi tirada. Quando penso em fazer algo, o cordão me puxa e não
deixa que eu faça. Em compensação, ele me puxa para lados inesperados e
sou levado para essa direção. É realmente misterioso. Eu sou como um boneco
que é manipulado por um mestre de marionetes.
E não é só. A partir daquela época eu entendo diversas coisas que até
então não sabia. No início não era tanto, mas à medida que o tempo avança,
isso se torna mais intenso. Tempos atrás, ouvi dizer que o conhecimento
adquirido pelo estudo se chama inteligência humana e o conhecimento
adquirido sem o conhecimento chama-se inteligência divina e, então, achei que
se tratava desta última. Com certeza trata-se da inteligência divina. Assim que
me deparo com alguma coisa, logo compreendo a causa e o resultado, a ponto
de não ter tempo para refletir. E o misterioso é que isso se limita a questões
necessárias. Recebo perguntas dos fiéis e as respostas saem de imediato pela
minha boca. Nessas horas é interessante, pois sou ensinado pelas minhas
próprias palavras.
(...) Não se trata apenas disso. Desde aquela época, consigo saber
coisas que até o momento nem havia tomado conhecimento. No início era
pouco, mas com o passar dos dias, tornou-se mais freqüente.
A GRIPE
O QUE É A DOENÇA?
15 de agosto de 1951
A GRIPE
15 de agosto de 1951
(tradução em: A Outra Face da Doença)
A Ação de purificação é a maior dentre as bênçãos de Deus
15 de agosto de 1951
15 de agosto de 1951
(tradução em: A Outra Face da Doença)
1 4
O remédio pode ter o efeito temporário de prolongar a vida ou de formar pessoas com saúde aparente,
mas não tem o poder de erradicar a doença. A verdadeira saúde do homem está em viver sem
medicamento; portanto, é importante evitá-lo o máximo possível. Mas existem casos em que, por respeito à
vida humana, é inevitável o seu uso.
espírito e tenta curar apenas o corpo. Assim, por mais que ela progrida, as
curas serão sempre efêmeras.
(J2/113) A NUTRIÇÃO
O ponto mais notável disso é que a dietética tem como único objeto o
alimento, esquecendo as funções orgânicas do homem. No caso das
vitaminas, por exemplo, chega a dividi-las em vários tipos, como vitamina A,
B, C, etc., e com isso pretende suprir a falta de nutrientes. Mas não há
pretensão mais tola que essa, porque, como acabei de dizer, despreza-se o
verdadeiro desempenho das funções orgânicas.
Isto porque a origem disso está no fato de não entender, em absoluto,
a função desse órgão. Ou seja, através da sua atividade, são produzidos em
suficiência tanto as vitaminas como o carboidrato, a albumina, o aminoácido,
a glicose, a gordura e demais nutrientes necessários para manter o corpo
físico do homem. Evidentemente, mesmo através de alimentos que não
possuem nenhuma vitamina, o mágico chamado órgão produtor de
nutrientes produz infalivelmente a quantidade necessária para o corpo.
Há outro exemplo ainda: às mães que não têm leite para amamentar
seus filhos, recomenda-se tomarem leite de vaca. Isso é bastante estranho.
Quando a mulher dá à luz, é lógico que seu corpo produza leite suficiente
para amamentar o filho. Se isso não ocorrer, há alguma falha; portanto,
basta descobri-la e corrigi-la. Não sei se a Medicina sabe disso ou, mesmo
sabendo, nada consegue fazer; pela recomendação acima, entretanto,
parece-me que ela pensa que há um canal partindo da boca e chegando aos
mamilos. É um grande erro a mulher que está amamentando tomar leite,
pois isso diminui a atividade produtora de leite, ou seja, recebendo leite de
fora, o corpo pára de produzir o seu próprio leite.
A NUTRIÇÃO
Talvez seja mais rápido tentar explicar através dos fatos. Em primeiro
lugar, quando o paciente pede explicações sobre a doença, os médicos não
dão respostas claras; dão respostas extremamente imprecisas, evasivas.
Por exemplo: "Não posso afirmar com precisão em relação a doença
alguma"; "Acho que sua doença é curável"; "Há possibilidade de cura";
"Pelos princípios da ciência ela deve sarar"; "Esse método de tratamento é
bastante eficiente..."; "Esse é o único tratamento que existe..."; "Não há
razão para que a cura não seja alcançada através de cuidados médicos";
"Como sua doença é muito rara, você precisa ser internado". Ao ouvir isso, o
paciente pergunta: "Se eu me internar, vou ficar curado?" Ao que os médicos
respondem: "Isso eu não posso garantir". Na verdade, são palavras
contraditórias. Além disso, acredito que os médicos saibam o quanto, na
maioria dos casos, o diagnóstico difere da situação real.
Uma vez, tive uma experiência interessante. Uns dez anos atrás,
pediram-me para atender a esposa de um grande empresário, a qual sofrera
uma paralisia facial. Seu rosto tinha ficado tão transfigurado, que era difícil
olhar para ela. Na ocasião, eu lhe disse para não fazer nenhum tipo de
tratamento médico, mas, como a família criasse caso, ela foi a um grande
hospital fazer exames. Ao ser atendida pelo diretor do hospital, um médico
muito famoso e gentil, ele lhe disse: "Se a senhora não fizer tratamento
algum, dentro de uns dois anos sua doença desaparecerá naturalmente. Por
isso, não faça aplicação de luz, nem outros tratamentos do gênero. Neste
hospital a senhora deve ter sido aconselhada a fazer aplicações, não foi?"
"Realmente eu fui aconselhada nesse sentido, mas me recusei". "Ótimo"
disse o médico. Ouvindo esse relato, fiquei admirado ao ver que, neste
mundo, também há médicos conscienciosos. Aquela senhora se recuperou
completamente em apenas dois meses.
Desde épocas antigas dizem que, mesmo dedicando toda a sua vida
a esse objetivo, é impossível o homem atingir tal estado; entretanto, eu o
consegui em curto espaço de tempo, o que se pode considerar um fato
inédito. A partir de então, ao mesmo tempo em que, com renovado ardor,
conscientizei-me da missão recebida do Altíssimo, surgiram subseqüentes
milagres. Com isso, minha incredulidade desapareceu e minha maneira de
pensar ampliou-se de forma surpreendente. Tornei-me, no entanto,
possuidor de um sentimento pequeno, limitado. Resumindo, posso dizer que,
se por um lado sou tímido, por outro lado sou audacioso. Meu lado
audacioso poderá ser identificado nas minhas aspirações e realizações
concretas; o lado tímido, na vergonha que eu sentia ao falar perante um
grande número de pessoas. Eu próprio achava isso estranho; hoje, já estou
mais habituado e consigo falar abertamente tudo aquilo que desejo.
Discorri acima sobre o meu ponto forte, mas também desejo falar
sobre meus pontos fracos. Quando alguém me pede ajuda, desde que esse
pedido seja algo correto, não consigo recusar. Também não consigo ficar
indiferente ao ver uma pessoa boa sofrendo. Em relação aos pontos errados
do mundo, ao mesmo tempo que sinto indignação, faço todo o empenho
para que haja, o quanto antes, uma transformação positiva. A prova disso é
que, na ânsia de diminuir ao máximo os sofrimentos do mundo, venho
prevenindo constantemente a humanidade, sobretudo apontando os erros da
Medicina. Sempre senti prazer – como se fosse um “hobby” – em procurar
alegrar, ajudar, desejar felicidade e dar tranqüilidade e esperança ao
próximo. Isto acontece porque, de certa forma, o pensamento das outras
pessoas se reflete em mim e, quando elas expõem seus problemas e
sofrimentos, eu sofro também.
Mesmo que digamos assim, não seria uma obra tão fácil. Isso porque,
apesar de este ser o ideal que a humanidade vem aspirando por muito tempo,
não havia surgido o seu concretizador. Tudo isso em virtude de ainda não haver
chegado o tempo.
Essa grande transição foi preparada por Deus há milênios de anos; trata-
se do Programa Histórico. Assim sendo, não seria isto a profecia de Jesus
Cristo da “Chegada do Reino dos Céus” e a advertência “Creiam em mim e
assim serão salvos”? O que seria, então, este Ensinamento senão o Evangelho
do Paraíso?
15/08/1951
(tradução em: Ensinamentos de Meishu Sama – Diversos 4)
Meishu-Sama era dotado de um espírito que jamais se rendeu ao mal
“Vivo para cumprir uma grande missão. Devo empenhar-me, com todas as
minhas forças, na salvação do mundo.”
Estendi-me um pouco nesse tema, mas agora vou entrar no assunto que
me propus tratar.
22 de agosto de 1951
(tradução em: Escritos Sagrados – Obra I)
Fala-se que "Deus é Ordem", sabe? Por não respeitar a ordem, o mundo
de hoje está muito conturbado. As pessoas não sabem dessas coisas. Por isso,
se aqui não ficar pronto, Atami não irá ficar também. E já comprei, aqui, um
lugar onde futuramente será a grande Sede Original, mas para isso também
existe uma ordem. Depois que aqui ficar pronto, Atami será concluída e em
seguida, novamente aqui (sede original). Depois ficará pronto em Odawara,
talvez, Quioto fique primeiro, mas será nessa ordem. Essa é uma ordem a
grosso modo.
Entre as pessoas, a nível individual, também, existe uma ordem. Por isso,
na questão de ordem, eu sou muito exigente. O mesmo acontece com o Johrei.
Devemos primeiro ministrar nas pessoas com doenças graves e depois nas
menos graves. Ou então, na ordem de chegada. Ministrar primeiro para os
idosos entre os que já chegaram. E, em se tratando de homens e mulheres,
ministrar primeiro para o homem. Agindo assim, a cura é melhor.
A esse respeito, existe um fato insignificante, mas vou relatar. Certa vez,
quando eu estava para sair da porta, a tia passou à minha frente. Eu entrei no
carro e ela também mas quando começamos a andar, o clima era muito
desagradável.
Fala-se que Deus é Ordem, sabe? Por não respeitar a ordem, o mundo
de hoje está muito conturbado. As pessoas não sabem dessas coisas. Por isso,
se aqui não ficar pronto, Atami não irá ficar também. E já comprei, aqui, um
lugar onde futuramente será a grande Sede Original, mas para isso também
existe uma ordem. Depois que aqui ficar pronto, Atami será concluída e, em
seguida, novamente aqui (sede original). Depois ficará pronto em Odawara;
talvez Quioto fique primeiro, mas será nessa ordem. Essa é uma ordem a
grosso modo.
A esse respeito, existe um fato insignificante, mas vou relatar. Certa vez,
quando eu estava para sair da porta, a tia passou à minha frente. Eu entrei no
carro e ela também, mas quando começamos a andar, o clima era muito
desagradável.
Mioshie-shu Nº 1 (28/08/1951)
(tradução em: Ensinamentos de Meishu Sama – Diversos 4)
1º - Superstição do remédio
3º - Superstição da lei
1º de setembro de 1951
(tradução em: Wassurena)
02 de setembro de 1951
(tradução em: Divino Mistério)
02 de setembro de 1951
(tradução em: Ensinamentos Kototama)
05 de setembro de 1951
(tradução em: Ensinamentos Kototama)
Deste modo tais indivíduos não se dão bem com os amigos. Aliás,
não se dão bem com ninguém. No lar, isso se reflete no mau relacionamento
entre o casal e entre pais e filhos. Eles sempre tentam impor seus pontos de
vista, agem de maneira egoísta e ainda procuram apresentar razões para a
sua conduta. A justificativa mais alegada é o liberalismo. Como acham
desagradável a vida no lar, facilmente acabam provocando infelicidades.
Ultimamente muitos rapazes e moças têm fugido de casa, e a explicação
deve ser a que estamos expondo. Nos casos mais graves acabam por traçar
o trágico destino de suicídio coletivo da família.
Com tudo o que dissemos, é fácil deduzir que tais indivíduos não se
dão bem com os amigos. Aliás, não se dão bem com ninguém, nem com os
próprios familiares. No lar, isso se reflete no mau relacionamento entre o
casal e entre pais e filhos. Eles tentam impor seus pontos de vista, agem de
maneira egoísta e ainda procuram apresentar razões para a sua conduta. A
justificativa mais alegada é o liberalismo. Como acham desagradável a vida
no lar, facilmente abandonam a família. Ultimamente muitos rapazes e
moças têm fugido de casa, e a explicação deve ser a que estamos expondo.
Os casos mais trágicos acabam em suicídio coletivo da família.
E não fica por aí. No tocante ao convívio social, muitas pessoas
procuram justificativas egoístas para suas condutas e dessa forma criam
desarmonia ao seu redor, discutem por motivos insignificantes e brigam sem
nenhuma necessidade. Tudo isso é causado pelo excesso de egocentrismo.
Parece que tais ocorrências são freqüentes entre os políticos. Mesmo nas
associações, em caso de discussão de determinado assunto, há muito
falatório, levando-se um tempo enorme para chegar-se a um acordo. Parece
que as pessoas não conseguem perceber a causa desses fatos e também
não têm interesse nisso.
5 de setembro de 1951
(tradução em: A Outra Face da Doença)
O HÁBITO DA MENTIRA
5 de setembro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
Quando existem, por exemplo, teias de aranha, a Luz de Deus não atua.
Gossuiji-roku Nº 2 (08/09/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
Meishu Sama: Deve haver alguma coisa fora do lugar. Uma vez que
tomou remédios, sem dúvida, eles irão sair. Mas existem medicamentos fortes e
fracos; por isso, não se pode generalizar.
Só porque a pessoa dedica com fervor não significa que seja o ideal; se
estiver fora da linha, não é muito bom. Estar dentro da linha significa salvar
muitas pessoas e criar filiais. E o prêmio por dedicação vem de Deus. Para tal,
a inteligência também se torna necessária. Mesmo que se empenhe com ardor,
o que conta é o resultado final. É muito bom fazer todo o esforço, mas é preciso
que apareça o resultado positivo.
Gossuiji-roku Nº 2 (08/09/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
Meishu Sama: Seja como for, é pelo fato de ter esquecido a gratidão
inicial. O espírito de pessoa como ela tem muitas máculas, e, através da água,
Deus as está retirando. De certa forma, é preciso que isso ocorra. Por esse
motivo, está bem assim.
Mesmo no caso da doença, há pessoas que recebem graças e ficam
boas. Emocionadas, dizem que irão praticar a fé com devoção, mas não o
fazem. Ressurgindo a doença novamente, elas despertam e se empenham
fervorosamente; mas há pessoas que, por causa disso, acabam morrendo.
Realmente, está bem claro, não?
Gossuiji-roku N0 2 (08/09/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
08 de setembro de 1951
(tradução em: Curso de Iniciação IMMB (2005) – Volume 01)
08 de setembro de 1951
(tradução em: Curso de Iniciação IMMB (2005) – Volume 01)
INTERLOCUTOR: Quando participamos do Culto Mensal, será que
recebemos bastante Luz e a nossa alma é purificada?
Gossuijiroku nº 2 (08/09/1951)
(tradução em: Curso de Iniciação IMMB (2005) – Volume 03)
Gossuiji-roku nº 2 (08/09/1951)
(tradução em: Mioshie Mondoshu – Vol 3)
Para entender bem este ponto, precisamos, primeiro, lembrar que nossa
alma, enquanto partícula divina, sempre tem luz. Entretanto, devido às muitas
máculas acumuladas, encontra-se envolvida por camadas de impurezas que
vão acumulando-se ao redor dela, no corpo espiritual. Por essa razão, eu digo
que a alma se acha num estado dormente e, pela influência exterior dessas
impurezas, diminui de tamanho. Então, quando as pessoas recebem Johrei,
estão queimando as máculas que envolvem a alma na parte mais exterior,
periférica. Ao lerem, porém, os Ensinamentos, acontece o inverso, isto é, as
nuvens das camadas mais profundas, mais próximas da partícula divina, são
eliminadas em primeiro lugar e, como resultado, a alma se expande. É por esse
motivo que eu insisto: a leitura dos Ensinamentos é a maneira correta para
despertar a alma, porque purifica-lhe as impurezas e a fortalece. Aqui está
também o verdadeiro sentido da oração, pois, através dela, pedimos a
purificação e o fortalecimento da nossa partícula divina.
08 de setembro de 1951
(tradução em: Ensinamentos Kototama)
Gossuiji-roku Nº 2 (08/09/1951)
(tradução em: Mokiti Okada – Manual de Estudos)
Se, contudo, o Espírito Guardião não tiver força, ele é vencido pelo
Espírito Secundário, pois para o Espírito Secundário não há distinção entre o
Bem e o Mal; assim, age indistintamente sob comando de ambos. Para
todos os efeitos, a natureza do Espírito Secundário é voltada para o Mal; por
isso, faz com que a pessoa cometa até crimes, minta sobre algo que não
vale a pena, faça algo sabendo que vai fracassar. Quando a pessoa
fracassa, o Espírito Secundário fica contente e gaba-se.
— Sim.
- Exatamente.
08 de setembro de 1951
(tradução em: Wassurena)
Podem perceber que existe uma barra na parte vertical da letra que
está sendo pressionada por duas outras barras: uma em cima e outra
embaixo. Na verdade, essa barra vertical é que está delimitando as outras
duas. Isso significa que é preciso ser imparcial: não pode ser só em cima, ou
só embaixo. Também não pode ser os dois ao mesmo tempo. Resumindo,
nem que seja por pouca diferença, basta que o Bem esteja vencendo o Mal.
Só isso.
08 de setembro de 1951
(tradução em: Wassurena)
28 - Sobre a teoria de igualdade entre homem e mulher
Nestes dias atrás, uma certa escritora veio até aqui e, durante a
nossa conversa, acabou saindo o assunto sobre a teoria de igualdade de
direito entre o homem e a mulher. Eu já havia escrito sobre a teoria "a
combinação dos direitos do homem com a mulher", que o melhor é o homem
representar 55% e a mulher 45%, mas se houver uma diferença de 5% já
está bom. E, logicamente, ela me atacou muito. Só que se a mulher ficar
acima do homem, as coisas não dão certo. Para entender melhor esta parte
de "acima", "abaixo", basta pensar na figura fundamental da partícula
primordial do ser humano. Esta partícula primordial é a semente que vem do
homem e que se aloja na barriga da mulher. A partir daí, a mulher começa a
cultivá-la. Assim, a parte fundamental é o homem. Se compreenderem bem
esta parte, já está bom.
08 de setembro de 1951
(tradução em: Wassurena)
PRESUNÇÃO
Existem adeptos fervorosos que criticam os métodos dos dirigentes
da Igreja a que pertencem, impacientando-se quando estes não ouvem seus
conselhos relativos às reformas que lhes parecem necessárias. Como o
número desses adeptos é muito grande, escreverei sobre o assunto.
Não condeno os fiéis que agem assim, pois sua atitude é ditada pela
sinceridade; mas o fato exige muita reflexão, porque o pensamento deles
está baseado na fé “Shojo”. A nossa Igreja caracteriza-se pela fé “Daijo” e
por isso difere muito do pensamento comum da sociedade em geral.
12 de setembro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
(R2/94) PRESUNÇÃO
Não condeno os fiéis que agem assim, pois sua atitude é ditada pela
sinceridade; mas o fato exige muita reflexão, porque o pensamento deles
está baseado na fé Shojo. A nossa Igreja caracteriza-se pela fé Daijo e por
isso difere muito do pensamento comum da sociedade em geral.
5.9. Deve-se pensar nas coisas sem se ater a outras Igrejas, tendo
como critério a salvação do mundo
“As pessoas de visão estreita são dignas de pena, pois perdem de vista o
Grande Caminho.”
Não condeno os fiéis que agem assim, pois sua atitude é ditada pela
sinceridade; mas o fato exige muita reflexão, porque o pensamento deles está
baseado na fé Shojo. A nossa Igreja caracteriza-se pela fé Daijo e por isso
difere muito do pensamento comum da sociedade em geral.
O Sr. Hongo (?) escreveu diversas coisas pelo aspecto psicológico sobre
a palavra discípulo, que vez por outra eu uso para designar os fiéis. Achei isso
muito interessante e vou escrever um pouco a respeito. Atualmente, estou
centralizado na atuação de Komyo Nyorai, e podem pensar que essa palavra
tem o mesmo sentido que os dez grandes discípulos freqüentemente
mencionado por Sakyamuni, por estar na mesma posição que Shaka Nyorai e
Amida Nyorai. E também porque falando em termos de discípulo é mais fácil de
se entender, pois pode-se confundir as pessoas que ministram Johrei em
caráter exclusivo e os fiéis comuns.
O Sr. Hongo (?) escreveu diversas coisas pelo aspecto psicológico sobre
a palavra discípulo, que vez por outra eu uso para designar os fiéis. Achei isso
muito interessante e vou escrever um pouco a respeito. Atualmente, estou
centralizado na atuação de Komyo Nyorai, e podem pensar que essa palavra
tem o mesmo sentido que os dez grandes discípulos freqüentemente
mencionados por Sakyamuni, por estar na mesma posição que Shaka Nyorai e
Amida Nyorai. E também porque, falando em termos de discípulo, é mais fácil
de se entender, pois pode-se confundir as pessoas que ministram Johrei em
caráter exclusivo e os fiéis comuns.
O Sr. Hongo (?) escreveu diversas coisas pelo aspecto psicológico sobre
a palavra discípulo, que vez por outra eu uso para designar os fiéis. Achei isso
muito interessante e vou escrever um pouco a respeito. Atualmente, estou
centralizado na atuação de Komyo Nyorai, e podem pensar que essa palavra
tem o mesmo sentido que os dez grandes discípulos freqüentemente
mencionados por Sakyamuni, por estar na mesma posição que Shaka Nyorai e
Amida Nyorai. E também porque, falando em termos de discípulo, é mais fácil
de se entender, pois pode-se confundir as pessoas que ministram Johrei em
caráter exclusivo e os fiéis comuns.
(R1/122) A LIBERDADE DA FÉ
19 de setembro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
A construção está planejada até o verão do ano que vem e, quando ela
estiver concluída, o Jardim Sagrado da Terra Divina ficará ainda mais
magnífico. Quanto às obras artísticas a serem expostas, já tenho algumas e
andei pesquisando as que são avaliadas como Tesouro Nacional, existentes em
museus históricos e de Belas-Artes de várias regiões, em coleções particulares,
em templos, etc., com os quais, pouco a pouco, estou fortalecendo meu
relacionamento. Assim, tenho certeza de que o Museu de Belas-Artes de
Hakone nada ficará devendo a outros do gênero. Minha intenção é expor
poucas obras históricas e arqueológicas, tendo como critério meu senso
estético, independente de ser arte oriental ou ocidental, antiga ou moderna.
Pretendo selecionar somente as obras-primas de artistas famosos de cada
época. Isso porque o significado do Museu de Belas-Artes deixará de ser
alcançado se todas as pessoas, entendidas ou não em Arte, não se sentirem
tocadas e extasiadas com a beleza das obras expostas.
23 de setembro de 1951
(tradução em: Rokan – Religião 1)
23 de setembro de 1951
(tradução em: Johrei – Arte da Vida)
Falando assim, acho que as pessoas vão dizer que desde os tempos
antigos, numerosos grandes mestres vieram ensinando tudo sobre a
Verdade; portanto, a essas alturas, não há mais necessidade. Porém, na
realidade, isso é um problema. Isto porque, se até então a Verdade tivesse
sido realmente apresentada, ela já teria sido manifestada concretamente e o
mundo Paradisíaco já deveria estar ou concretizado, ou então na fase
próxima de realização, mas sequer visualizamos tal indício. Talvez, em
termos materiais, podemos dizer que realmente o Paraíso está se
aproximando, mas por outro lado, ou seja, em termos espirituais, não se
observa nenhum desenvolvimento; antes, o seu oposto. Dessa maneira, não
podemos sequer estimar quando é que o mundo paradisíaco será realmente
concretizado. Assim sendo, vão perceber que a sua causa encontra-se no
fato de ter-se acreditado, até então, na verdade, que na realidade não era.
O melhor meio é observar a situação real do mundo. Tudo se
encontra por demais distante da condição paradisíaca. A doença, o maior
sofrimento do homem, não está diminuindo e o dissabor da vida denominado
pobreza continua. O conflito entre os indivíduos, entre os países, ou seja, a
guerra, encontra-se na situação que podemos observar. Portanto, isso é a
prova de que a verdade não está sendo praticada. Conseqüentemente, a
verdade que até então era considerada como verdade, na realidade, era
pseudo-verdade. Esta, sem ser algo útil, veio causando até mesmo
obstáculos à construção do Paraíso. Mas, finalmente, chegou o tempo certo.
Deus irá esclarecer a verdade a toda humanidade através da minha pessoa.
Essa é a razão da manifestação da nossa Igreja Messiânica Mundial; por
isso, os Ensinamentos que eu escrevo são revelações de Deus para que
todas as pessoas possam compreender. Assim sendo, tudo que escrevi até
agora é a Verdade. Vou revelar a falha da pseudo-verdade refletindo-a no
espelho da verdade e ensinar, de modo simples, a maneira de melhorar.
Assim procedendo, além de esclarecer a diferença entre a verdade e a
pseudo-verdade, vou ensinar com base nos fatos reais. O que vem a ser o
Johrei, o Cultivo Natural, a elevação por meio da Arte e a construção do
protótipo do Paraíso Terrestre.
EU ESCREVO A VERDADE
25 de setembro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
Eu escrevo a verdade
EU ESCREVO A VERDADE
25 de setembro de 1951
(tradução em: Mokiti Okada – Manual de Estudos)
É preciso que surja uma religião universal, que englobe o mundo inteiro.
Deverá ter as características de uma Ultra-Religião, ser tão grandiosa que toda
a humanidade possa crer nela incondicionalmente. Não quero dizer que essa
religião seja a Igreja Messiânica Mundial, mas a missão de nossa Igreja é
ensinar o meio que possibilitará a realização do Mundo Ideal, ou seja, mostrar
como elaborar o plano, o projeto para a construção desse mundo. Na medida
em que aumentar, em cada país, o número de intelectos conscientes disso,
estaremos marchando passo a passo para atingir nosso objetivo.
“Basta passar os olhos pela situação mundial. Não haverá, em tudo, uma
imensa distância do Paraíso? As doenças, o pior dos pesadelos humanos, não
diminuem; o tormento que é a pobreza continua como sempre e os conflitos,
quer entre indivíduos, quer entre países — as guerras, neste caso — são o que
se vê. Têm-se aqui as provas de que a verdade não prevalece. O que era dado
por verdade, na realidade, são pseudoverdades. Podem constituir, sim, um
entrave para construção do Paraíso, nunca um contributo. No entanto,
acercando-se o momento, Deus, a fim de clarificar a verdade, utiliza-se de mim
para que eu a leve à humanidade inteira. Eis o motivo do surgimento da Ordem
da Salvação e razão pela qual os textos que escrevo serem por Ele revelados,
de modo a que todos os entendam. Portanto, tudo o que até agora escrevi é a
verdade e, diante do espelho da verdade, desmascaram-se as falhas das
pseudoverdades, indicando-se os meios de as reformular. Assim, não apenas
se faz a clara distinção entre a verdade e a pseudoverdade, mas ainda
demonstra-se pelos fatos. Esse é o papel da terapia da purificação espiritual 24,
a agricultura natural, a evolução das Artes e a construção de maquetes do
Paraíso Terreno.
24
Purificação espiritual: Joorei, em japonês.
Vou escrever a respeito do erro fundamental da Medicina atual, ou
seja, a superficialidade do seu pensamento. Vejamos dois ou três exemplos
disso.
Não resta dúvida de que o termo “Johrei” não existia até hoje na
História. Evidentemente, os membros estão mais do que cientes do
significado da palavra Johrei. De modo geral, o homem está constituído pela
união de espírito que é invisível e da matéria que é visível. Assim sendo, a
origem da doença está no surgimento das máculas no espírito que se
refletem na matéria; portanto, se eliminar essas máculas, todas as doenças
serão solucionadas. E isso não é só teoria, pois, na realidade, os meus fiéis,
que somam algumas centenas de milhares, já curaram milhões de pessoas
que sofriam de doenças. Assim, temos obtido resultados prodigiosos que
nem se comparam com os da Medicina; portanto, não é nenhum exagero
dizer que esta é uma grande descoberta de nível mundial.
Meishu Sama: Ministros como esse que foi mencionado são um grande
problema. Como os estúpidos que generalizam tudo, não têm maleabilidade.
Por isso, eles estão fora dos Ensinamentos da flexibilidade, da ação livre e
desimpedida e da atuação de acordo com as circunstâncias. Nesse sentido, os
fenômenos espirituais também podem ser diversos: certos ou errados, bons ou
maus, de acordo com a pessoa, o local e o momento. Quando conseguir
discernir e lidar bem com isso, a pessoa pode ser considerada uma verdadeira
messiânica.
E, quanto aos encostos, significa que essa é a missão que, portanto,
pode ser continuada sem nenhuma preocupação. Em tudo podemos ver que
cada pessoa tem um Servir diferente e, por isso, é extremamente errado definir
as coisas apenas pelo próprio discernimento; portanto, quero que fiquem bem
cientes desse ponto. Podemos entender bem, exemplificando com o teatro. Por
existirem vários papéis é que se consegue uma apresentação interessante.
Tijyô-Tengoku Nº 3 (01/10/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
Há, na China, uma lenda antiga sobre a deusa Seioobo. Ela era a
personificação da Deusa da Lua. No seu jardim, havia um pessegueiro que
dava frutos a cada três mil anos; esses frutos, portanto, eram considerados
um tesouro precioso e, como tal, eram oferecidos ao Grande Deus do Céu.
Uma lenda hindu diz que, dali a três mil anos, surgiria o Deus Tenrin-
Bossatsu. Assim que Ele surgisse, toda a humanidade seria salva, e o
mundo se transformaria em Reino dos Céus, paradisíaco. Pode-se dizer que
essa lenda se refere à profecia dos fatos que estão acontecendo agora.
Tenrin-Bossatsu, antes mencionado, creio que Se trata de uma outra
denominação de Kannon. Acredito que não posso afirmar que Tenrioo-no-
Mikoto, o deus da Igreja Tenrikyo, não tenha relação com esse Bossatsu.
Creio que assim puderam ter uma noção mais completa sobre o
assunto.
1º de outubro de 1951
(tradução em: Rokan – Religião 1)
12 - Miroku-san-e
1º de outubro de 1951
(tradução em: Wassurena)
Gossuiji-roku Nº 3 (01/10/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
Gossuiji-roku Nº 3 (01/10/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
Deus faz tudo conforme os modelos, que são vários. (...) Temos
muitos fiéis; dentre eles, existem aqueles que são o modelo de milhões, de
dezenas de milhões de pessoas. Quando iniciei as minhas atividades,
reuniram-se algumas pessoas, alguns modelos; eles representavam uma
etnia, um país, regiões — representavam dez milhões, cem milhões de
pessoas. (...)
Temos muitos fiéis; dentre eles existem aqueles que são o modelo de
milhões, de dezenas de milhões de pessoas. Quando iniciei as minhas
atividades, reuniram-se algumas pessoas, alguns modelos; eles representavam
uma etnia, um país, regiões — representavam dez milhões, cem milhões de
pessoas. (...)
3 de outubro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
03 de Outubro de 1951
(tradução em: Escritos Sagrados – Obra I)
(R2/56) PRECISAMOS SER UNIVERSAIS
3 de outubro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
“Para Deus, todos os povos são Seus filhos, não obstante as diferenças
de feições e cor.”
Meishu Sama: Isso é errado. São pessoas que ainda não conseguiram
entrar na Fé. É porque não acreditam em Deus. É Ele quem está fazendo tudo.
Mesmo que o chefe da Igreja seja ruim, existe uma afinidade para se filiar a ele,
sabe? Caso não seja bom, será banido ou, então, corrigido. Um ser humano
que fala que o outro é totalmente mau, está invadindo o domínio de Deus. Está
escrito que o homem não consegue discernir o Bem e o Mal, não está? Diz-se
que o chefe da Igreja é ruim, porque não se entende o que é fé.
Algo parecido aconteceu com certa pessoa. Ela dizia que não havia
motivos para preocupação, porque era Deus quem estava fazendo aquilo, mas
acabou adoecendo, foi hospitalizada e faleceu. Se Deus não possui tal poder, é
melhor não crer n'Ele. Dizem que é preciso destituir fulano, mas é Deus quem
está permitindo; por isso, de acordo com a necessidade, Ele o eliminará. Como
ele é ainda necessário, permanece.
Gossuiji-roku Nº 3 (05/10/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
Feito isto, será assim. Depois, assim. Ele avisa de forma precisa e por
isso estou bem ciente. Deus faz as coisas com muita habilidade.
Em breve, escreverei uma tese mundial. Pretendo escrever que não sou o
messias. Depois, vendo o meu trabalho, vendo os efeitos reais de messias que
é o de salvar o mundo, aí poderei ser o Messias.
Feito isto, será assim. Depois, assim. Ele avisa de forma precisa e, por
isso, estou bem ciente. Deus faz as coisas com muita habilidade.
Em breve, escreverei uma tese mundial. Pretendo escrever que não sou
o Messias. Depois, vendo o meu trabalho, vendo os efeitos reais de messias
que é o de salvar o mundo, aí poderei ser o Messias.
Feito isto, será assim. Depois, assim. Ele avisa de forma precisa e, por
isso, estou bem ciente. Deus faz as coisas com muita habilidade.
Em breve, escreverei uma tese mundial. Pretendo escrever que não sou
o Messias. Depois, vendo o meu trabalho, vendo os efeitos reais de Messias
que é o de salvar o mundo, aí poderei ser o Messias.
Gossuiji-roku Nº 3 (05/10/1951)
(tradução em: Ensinamentos e Orientações)
Meishu Sama: Isso é muito bom, não acha? É melhor fazer mudanças
várias vezes. Se há necessidade, está muito bom. Geralmente, a Sede Central
também muda bastante. Doravante, continuará mudando.
Meishu Sama: Das pessoas que professam a Fé, das que não a
professam, dos ministros e também da casa; tudo e todos têm máculas.
.
Interlocutor: Mas o povo faz maus comentários...
Meishu Sama: Não tem importância. Deus é quem está agindo assim.
Mesmo no caso do nosso jornal, no início, a sua denominação era Hikari,
depois foi mudado para Kyussei, e agora, passou a se chamar Eiko; nenhum
outro jornal mudou tantas vezes de nome. Deus é quem muda, por isso, não
tem jeito.
Gossuiji-roku Nº 3 (05/10/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
De modo geral, fazer essas coisas constitui uma blasfêmia contra Deus,
pois é o mesmo procedimento usado quando se abre uma casa de massagens
ou um consultório dentário.
Pelos olhos humanos, não se vê, mas Deus vê. Salvando esta pessoa,
agora será a vez desta outra; agora é aquela outra. Assim, no Mundo Espiritual,
a ordem já está determinada. Mesmo que tome conhecimento de nossa Igreja,
a pessoa não consegue ingressar nela porque não chegou a sua vez.
Gossuiji-roku Nº 3 (05/10/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
5 de outubro de 1951
(tradução em: Mokiti Okada – Manual de Estudos)
05/10/1951
(tradução em: Curso de Iniciação IMMB (2005) – Volume 01)
05 de outubro de 1951 -
(tradução em: Curso de Iniciação IMMB (2005) – Volume 01)
Atualmente, ainda não consigo rastejar e nem ficar de pé. Sinto que é
devido ao excesso de toxina em minha cabeça. Será isso mesmo ou será que
há alguma outra causa?
05 de outubro de 1951
(tradução em: Curso de Iniciação IMMB (2005) – Volume 02)
A seguir, quando não ocorre uma boa idéia, nunca se deve tomar uma
atitude. Pois significa que não é chegada a hora. Mas, em contraposição, se
vierem boas idéias, é bom que entre logo em ação, porque Deus está
ordenando que se tome a iniciativa. Este é um assunto interessante, pois
não se pode definir claramente. Por isso mesmo, é um método diferente ao
que se usa normalmente, ora imprimindo velocidade, ora maior lentidão na
realização de alguma coisa.
O Espírito de 1% - 5.6.7
(Gossuiji-roku n. 3 5/10/1951)
(tradução em: Em Busca da Visão de Deus)
O ESPÍRITO DE 1% - 5.6.7
Meishu Sama: Bem... Em suma, era o Mundo da Noite, sabe? O céu era
noite e a terra também era noite. É um adágio interessante, não? Não é falsa a
afirmação de que o Espírito de 1% desce do céu e este se torna 5 e a terra 7.
Gossuiji-roku Nº 3 (05/10/1951)
(tradução em: Ensinamentos de Meishu Sama – Diversos 4)
O ESPÍRITO DE 1% - 5.6.7
Meishu Sama: Bem, em suma, era o Mundo da Noite, sabe? O céu era
noite e a terra também era noite. É um adágio interessante, não? Não é falsa a
afirmação de que o Espírito de 1% desce do céu e este se torna 5 e a terra 7.
Meishu Sama: Não, não é. É a segunda vez. Por isso nos ensinamentos
da Oomoto consta "a segunda abertura da porta do céu". Por isso, em tudo está
sendo tomada a forma da segunda vez. Tudo será pela segunda vez. A atuação
de 1% anterior não era verdadeira, por isso fracassou. A verdadeira é a
segunda.
Gossuiji-roku nº 3 5/10/1951
(tradução em: Ensinamentos e Orientações)
Suplemento 1
Meishu Sama: Há muitos. Entretanto, dizer que gosta sem ter intenção
de se casar, não é correto. Na verdade, não é correto apaixonar-se sem
intenção de casar. Não é um amor verdadeiro. É momentâneo. É um covarde
que ele próprio sabe que irá esfriar. Diverte-se com a mulher.
Quem sai da linha, em suma, está dominado por Satanás. Até hoje,
Satanás usava tais pessoas. Daqui para frente, começarão a surgir pessoas
diferentes, pois Satanás está se enfraquecendo, sabe? Por isso, não se pode
ter o pensamento e procedimento que se tinham até hoje. Aí reside o ponto
positivo da Igreja Messiânica Mundial.
Meishu Sama: A coisa não é bem assim. Se for uma pessoa que me
ouve, a mulher poderá ficar tranqüila. Caso contrário, é mais arriscado que o
treino de humildade, pois Deus sempre nos testa. Os que mesmo assim não
despertam, Ele põe para fora. Não é que a própria pessoa desista ou saia por
vontade própria; Deus a põe para fora, pois tem livres poderes. Se a pessoa
ficar ainda pior, Ele põe um ponto final.
Gossuiji-roku Nº 3 (08/10/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
Gossuiji-roku N0 3 (08/10/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
2.15. — Não há problema algum fazer donativo de agradecimento
escondido da família
(8 de outubro de 1951)
(tradução em: Curso de Terapia Okada)
(8 de outubro de 1951)
(tradução em: Curso de Terapia Okada)
10 de outubro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
6.7. Tenha o sentimento de que está em meio a espadas para não ser
dominado por Satanás
Mioshie-shu Nº 3 (15/10/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
11 - O que havia por trás da perseguição
15 de outubro de 1951
(tradução em: Wassurena)
17 de outubro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
5 - A nossa Igreja vai construir o Protótipo do Mundo
18 de outubro de 1951
(tradução em: Wassurena)
A OBRA DIVINA VEM SENDO DIRIGIDA ATRAVÉS DO GRANDE ESPÍRITO
DAS PALAVRAS DE MEISHU SAMA
O Espírito das Palavras irá propagar-se pelo mundo e o que foi falado se
concretizará. Então, da maneira como eu falei, está sendo realizado.
19/10/51
(tradução em: Ensinamentos de Meishu Sama – Diversos)
O Espírito das Palavras irá propagar-se pelo mundo e o que foi falado se
concretizará. Então, da maneira como eu falei está sendo realizado.
19/10/51
(tradução em: Ensinamentos de Meishu Sama – Diversos 4)
“Dessa forma, os deuses enviam bons fluídos ao espírito primordial do
homem, do mundo divino, através de fios espirituais, e, os demônios enviam
maus fluídos ao espírito secundário. Por essa razão, um único homem que seja
possui ligações mundiais, sendo que cada ato seu irá refletir-se no mundo
inteiro. Portanto, não se pode agir de forma leviana.”
GRAÇAS DIVINAS
As religiões existentes até hoje, falando sem reserva, são quase todas
religiões infernais; pode-se mesmo dizer que não há nenhuma religião
paradisíaca. A nossa Igreja Messiânica é a primeira religião paradisíaca que
surgiu; as religiões de até agora apresentam notáveis diferenças em relação a
ela, de ponta a ponta.
Ao mesmo tempo que, pela primeira vez, somos nós quem podemos
afirmar quão magnífica supersticiosa é a Medicina atual, gostaria de bradar
alto que isto é um grande problema que não podemos esperar mais nem um
dia sequer. Mas a realidade é que está piorando cada vez mais, e essa
diferença absoluta pode ser observada na comparação entre a Medicina
materialista e a nossa Medicina religiosa, cuja diferença é muito maior a que
existe entre a lua e o cágado. Mesmo assim, a Medicina acha que ela é que
é a autêntica e que nós somos supersticiosos; por isso, acho que certamente
não existe uma conversa tão controvertida como essa. Não posso deixar de
dizer: “Coitado, o seu nome são as pessoas cultas da atualidade!” O
exemplo a seguir (Experiência de fé “Diário sobre o Johrei”, omitida nesta
edição), ilustra bem isso; por isso, acrescentei o presente artigo.
Mais uma coisa. Outro atrativo que não é visto de forma alguma em
outras religiões é que, ao se tornar membro da nossa Igreja, acaba-se a
preocupação com a doença. Além disso, não apenas a própria pessoa como
também as pessoas da família, ao pegarem uma doença, são curadas sem
dificuldades com o Johrei, por isso não necessitam de médicos nem
remédios, e ao mesmo tempo, como não tem pessoas que ficam acamadas
por longo tempo, o benefício que se estende à parte econômica e parte
espiritual é grandioso. Quase não haverá pessoas que descansem por
doenças; por isso, mesmo do ponto de vista da eficiência, o benefício é
incalculável. Creio que, apesar do mundo ser imenso, uma religião e uma
entidade assim jamais existiu. E ainda tem mais. Não existem pessoas que
cometam desonestidades. Por causa disso, para os assuntos de
contabilidade, não há necessidade de livro de contas e recibos, só é preciso
preparar o livro de contas para os assuntos relacionados aos impostos.
Dessa forma, não tem nada complicado, e por isso não dá trabalho; tem-se
uma sensação gostosa, e essa graça quase se é impossível expressar pela
escrita ou por meio de palavras. E tudo é realizado pelos fiéis; com
sentimento sincero eles tomam cuidado para não desperdiçar e não fazer
coisas que deêm prejuízo, e por isso tudo transcorre simples e
harmoniosamente. Até mesmo o trabalho de construção em madeira, mais
da metade são dedicantes, e cada um traz a sua refeição e sem cobrar taxa
se esforça com sinceridade e fervor, por isso é impressionante como
aumenta a eficiência, consegue-se fazer bem feito e com rapidez. Se bem
que os trabalhadores contratados no início, sem saber quando, acabam se
tornando fiéis da Igreja; então, pode-se dizer que hoje são todos fiéis. As
pessoas que olham ficam maravilhadas com a rapidez do andamento da
construção da nossa Igreja e com o esplendor do acabamento. Por este
motivo, não há nenhuma necessidade de supervisor de trabalho como se vê
normalmente na sociedade. De vez em quando, dou ordens por alguns
instantes e, na maioria das vezes, é livre, mas mesmo,assim não dá para
contar aqueles que são preguiçosos e aqueles que faltam.
1º de novembro de 1951
(tradução em: Ensinamentos Kototama)
Meishu Sama: É bom entregar as coisas nas mãos de Deus, mas não
exclusivamente. Se pensarmos que determinadas coisas são Vontade de Deus,
e se nos detivermos apenas nisso, acabaremos falhando. Aí, torna-se
necessária a Inteligência Superior. Conseqüentemente, não devemos ficar
presos a um só fato, e tampouco à força humana. Devemos, sim, obter a
harmonia geral em todas as coisas. Isso é uma das funções do Izunomê, que
não é vertical nem horizontal, é vertical e horizontal; é uma coisa difícil de
explicar. É o que no budismo se denomina Inteligência Sagrada.
Gossuiji-roku Nº 4 (01/11/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
PERGUNTA: Faço o melhor que posso para explicar às pessoas sobre a
Igreja, mas a maioria demora a ingressar. Será por motivo de faltar permissão
de Deus?
1º de novembro de 1951
(tradução em: Curso de Iniciação IMMB (2005) – Volume 02)
Meishu Sama: Sim. Desejar que uma pessoa que não entende ingresse
na Fé, é péssimo. É melhor deixá-la à vontade. O aconselhável é que a pessoa
compreenda, e tudo correrá favoravelmente.
Gossuiji-roku N0 4 (01/11/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
1º de novembro de 1951
(tradução em: Johrei – Arte da Vida)
— Sim, é correto.
Gossuiji-roku Nº 4 (05/11/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
Gossuiji-roku Nº 4 (05/11/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
E) Paz e segurança
Gossuiji-roku Nº 4 (05/11/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
MEISHU SAMA: Eu também, desde que nasci, não fui sempre o que sou
agora. Era, isto sim, um ateu convicto. Pensava comigo mesmo em me tornar
simpatizante do comunismo ou ajudá-lo quando ficasse rico. Portanto, sentia-
me irritado ao ver pessoas que acreditavam em Deus. Pensava: "Quão tolas
são aquelas pessoas". Entretanto, mesmo me encontrando nesse estado de
espírito, nada fazia de maldade. Gostava de realizar boas ações, somente por
achar que essa era a atitude correta. Mas, sobre Deus, achava que Ele não
existia. Portanto, quando as pessoas que se opõem a Deus se despertam,
tornam-se eficientes instrumentos Seus. Fortes opositores podem tornar-se
profundos fervorosos. Os mais problemáticos são aqueles que não se importam
com nada. Os que são contra expressam essa sua posição porque têm sua
própria convicção. Porque têm uma vontade firme "de opor-se contra o seu
adversário que está errado". Portanto, basta que essas pessoas tenham uma
reviravolta total.
Pessoas que nem aprovam e nem se opõem é que dão mais trabalho.
São elas que, quando lhes incentivamos professar a fé, apenas nos dizem: "De
fato ter fé é muito bom".
05 de novembro de 1951
(tradução em: Curso de Iniciação IMMB (2005) – Volume 02)
Meishu Sama: Eu também, desde que nasci, não era como sou agora.
Era ateu convicto. Como simpatizante do comunismo, pensava em ajudar esse
movimento quando conseguisse ganhar muito dinheiro. Por isso, ficava irritado
com as pessoas que tinham fé em Deus - pensava que elas eram tolas.
Entretanto, eu não fazia maldade; queria praticar boas ações, mas achava que
Deus não existia.
Gossuiji-roku Nº 4 (05/11/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
Outro dia, me disseram que o meu modo de agir é um tanto leviano, que
deveria mostrar-me um pouco mais imponente, pois assim as pessoas
sentiriam maior gratidão. Então, disse-lhes que se não lhes agradasse o meu
modo de agir, que fizessem como bem entendessem. Eu faço as coisas
pensando no melhor, por isso, se acharem que assim está bom, então,
acreditem. Há pessoas que realmente acham que é bom e acreditam.
Gossuiji-roku N0 4 (05/11/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
05 de novembro de 1951
(tradução em: Ensinamentos Kototama)
Nem é preciso dizer que estou me empenhando dia e noite, com toda
a minha força, na execução da grande obra de salvação da humanidade,
que me foi ordenada por Deus. Originariamente, a base da salvação da
humanidade é tornar toda a humanidade em seres saudáveis, espiritual e
materialmente. Se formos bem sucedidos nisso, é óbvio que será
concretizado o mundo isento de doença, pobreza e conflito proposto por
mim. Como sempre digo, a causa da pobreza também é a doença. Os
conflitos individuais e a guerra entre os países, sem exceção, têm como
causa a doença de cada indivíduo. Porém, mesmo que se trate
simplesmente da doença, existe a física e a espiritual. A causa da guerra
também, obviamente, reside na doença espiritual.
Dessa forma, quanto mais forte é a força do Bem que salva o mundo,
da parte de Satanás também aparece um forte correspondente que agita os
braços, e eu também, atualmente, estou sendo visto como inimigo pelos
demônios do Mundo Espiritual. Eles estão fazendo grandes esforços para
atrapalhar de alguma forma, mas nenhum demônio consegue encostar em
mim. Isso porque o demônio teme a Luz, antes de qualquer coisa. Portanto,
mesmo dentre os fiéis, em relação àqueles que têm forte sinceridade, não
existe brechas e não tem como, mas para os fiéis vacilantes eles aproveitam
a pequena brecha para encostar tentando acabar com a fé, e também para
aqueles que estão querendo entrar na fé, tentam atrapalhar de alguma forma
para que não entrem. Creio que o fiel que tem um pouco de experiência
compreende essas coisas perfeitamente.
O incidente é a chance
6.14. A respeito do ministro que sai para fazer difusão mesmo com
purificação grave
Meishu Sama: Isso não deve ser feito. Não se devem mostrar essas
coisas aos outros. É preciso mostrar uma saúde perfeita. Apresentar um físico
enfermo, é como se estivesse fazendo uma propaganda ruim. É um método
característico de Satanás e constitui uma fé muitíssimo errada.
Gossuiji-roku Nº 4 (08/11/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
A) Meishu Sama: É bom que o Bem vença, mesmo que seja um pouco.
Mesmo que haja 99% de Mal, se houver 100% de Bem, está bom. Basta que o
Mal não extrapole o círculo. Dizer que gosta daquela mulher, não tem
importância, enquanto isso estiver só no pensamento; mas, se tocá-la, significa
que já saiu do limite.
Meishu Sama: Não é que seja melhor ou pior: se ambos desejam, tudo
bem.
Gossuiji-roku Nº 4 (08/11/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
08 de novembro de 1951
(tradução em: Curso de Iniciação IMMB (2005) – Volume 03)
(8 de novembro de 1951)
(tradução em: Curso de Terapia Okada)
O certo é o homem pedir a Deus para que lhe conceda a salvação. Essa
é a postura correta para com Deus. Mas, no referido caso, foi uma ofensa, uma
grande insolência a Ele. Devem, portanto, pedir perdão a Deus do fundo do
coração.
O que aconteceu não tem mais jeito; por isso, devem pedir perdão a
Deus e tomar maior cuidado para que isso não se repita.
11 de novembro de 1951
(tradução em: Curso de Iniciação IMMB (2005) – Volume 02)
Ponto Vital
Ouço, por exemplo, a conversa dos outros, mas entre eles, há quem fale
sem pausa. Deve-se levar em consideração também a ordem, ou melhor;
seguir um certo ritmo. Bem, é algo parecido com a arte. Devem estudar bem
essas coisas e falar sempre de forma simples e clara. E também devem
apreender o ponto vital. Assim, é preciso observar a atitude das pessoas. Se
elas mostrarem interesse e se chegarem mais perto para ouvir melhor, devem
continuar. Contudo, se não mostrarem vontade de nos ouvir, é aconselhável
parar. É necessário descobrir o "hobby" ou aquilo que as pessoas gostam de
ouvir. Como a pessoa tem este tipo de sofrimento, deve dar este tipo de
solução. Se lhe falar desta maneira, ela vai entender; se for um intelectual, deve
falar no seu nível; se for uma pessoa comum, deve falar com simplicidade.
Assim, é preciso saber fazer distinção. Isso é uma grande arte.
Mioshie-shu N0 4 (15/11/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
“Há que conversar sempre de forma simples e clara. E mais, deve-se
captar o ponto focal, bem como observar a reação do ouvinte. Ver se
demonstra interesse, se nos dá ouvido. Caso não queira continuar a ouvir e,
tampouco, se interessa pelo assunto, encerre a conversa. Temos que
discernir o assunto preferido da pessoa, o que ela deseja ouvir. Se ela falar
de suas aflições, pense na resposta que vai dar.. ‘No caso desta pessoa, se
eu conversar desta maneira, provavelmente, me entenderá’. Enfim, se for
um intelectual, dirija de modo apropriado a um intelectual; se for alguém
simples, converse de forma simples. Há que diferenciar a maneira de
conversar conforme a situação. Isto é uma grande arte”.
ENTREGAR-SE A DEUS
15 de novembro de 1951
(tradução em: Ensinamentos Kototama)
Meishu-Sama, 18/11/1951
(tradução em: Tornemo-nos Digno do Amor de Deus)
21 de novembro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
Por isso esses trabalhos em relação ao Mundo Espiritual são bem mais
numerosos. Tenho feito os registros disso e creio que poderei levá-los ao
conhecimento de todos em duas ou três reuniões.
(Mioshie-shu. 4 25/11/1951)
(tradução em: Em Busca da Visão de Deus)
Por isso, esses trabalhos em relação ao Mundo Espiritual são bem mais
numerosos. Tenho feito os registros disso e creio que poderei levá-los ao
conhecimento de todos em duas ou três reuniões.
Mioshie-shu. Nº 4 (25/11/1951)
(tradução em: Ensinamentos de Meishu Sama – Diversos 4)
Por isso esses trabalhos em relação ao Mundo Espiritual são bem mais
numerosos. Tenho feito os registros disso e creio que poderei levá-los ao
conhecimento de todos em duas ou três reuniões.
25 de novembro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
(R2/55) POSSUA FÉ UNIVERSAL
A respeito da fé universal
POSSUA FÉ UNIVERSAL
25 de novembro de 1951
(tradução em: Mokiti Okada – Manual de Estudos)
Às vezes, querendo obter algo, tudo nos parece fácil, mas nada
conseguimos. E, mais uma vez, o desejo se concretiza repentinamente,
quando já o tivermos esquecido.
ENTREGUE-SE A DEUS
“Quem está com Deus não deve lamentar o passado nem se preocupar
com o futuro.”
Freqüentemente aconselho às pessoas: “Entreguem-se a Deus”.
Parece haver jornalistas que falam a esmo desta religião, no que diz
respeito à grandiosa empresa acima descrita, sem conhecer o seu real
conteúdo. É desejável que reflitam profundamente sobre tão impensada atitude.
Como se pode depreender do discorrido, eu venho esforçando-me em silêncio,
em prol da cultura mundial e do porvir do Japão. Assim, hoje, quando as coisas,
graças ao auxílio divino, vêm, de um modo geral, correndo a contento, eu me
sinto satisfeito. Como esta empresa é de caráter nacional, ou antes, universal,
se eu não me lançasse à sua consecução, alguém teria que fazê-lo, e quanto
mais rápida fosse sua realização, maior seriam seus préstimos para o
desenvolvimento cultural. Portanto, quero solicitar a todas aquelas pessoas que
ainda não conheçam o projeto, ou que por ele tenham algum interesse, que
visitem, primeiramente, o local de sua instalação. Nesse caso, não apenas
mostrarei tudo com desvelo, como não pouparei esforço em explicar o projeto,
até que meu interlocutor se satisfaça.
Através de tudo que foi escrito acima sobre as inúmeras obras de arte
famosas e raras existentes, atualmente, no Japão, guardadas no fundo de
armazéns dos grupos financeiros e de classes especiais, e também sobre a
existência de inúmeros artistas e apreciadores apaixonados por essas obras,
podemos compreender que, futuramente, será necessário um órgão que
estabeleça uma ligação entre as obras e os artistas e apreciadores. Nesse
sentido, o melhor meio é obter a compreensão dos possuidores de obras de
arte. Também é de extrema necessidade um museu com instalações
completas, onde as obras possam ser expostas com tranqüilidade.
Através de tudo que foi escrito acima sobre as inúmeras obras de arte
famosas e raras existentes, atualmente, no Japão, guardadas no fundo de
armazéns dos grupos financeiros e de classes especiais, e também sobre a
existência de inúmeros artistas e apreciadores apaixonados por essas obras,
podemos compreender que, futuramente, será necessário um órgão que
estabeleça uma ligação entre as obras e os artistas e apreciadores. Nesse
sentido, o melhor meio é obter a compreensão dos possuidores de obras de
arte. Também é de extrema necessidade um museu com instalações completas,
onde as obras possam ser expostas com tranqüilidade.
Eu me estendi muito, mas, como pretendo realizar sozinho essa obra tão
grandiosa, realmente não é fácil. Provavelmente é algo que ninguém jamais
experimentou realizar, desde o início da História. Normalmente, mesmo que
não me fosse possível receber ajuda do governo, não haveria nenhum
problema em receber ajuda do município e de entidades privadas. Mas eu não
quero isso, porque, recebendo esse tipo de ajuda, não poderei agir com
firmeza, do jeito que eu penso. Além do mais, por se tratar de um
empreendimento que não visa à obtenção de lucros e por ser um planejamento
novo de grande porte, sem exemplo igual, quero demonstrar toda a minha
originalidade, tal como os artistas fazem com as suas obras.
Não falo muito sobre dinheiro, mas quando uma pessoa está com
dificuldades financeiras é porque não está dedicando. Está determinado o
quanto a pessoa deve servir. Se a quantia não for equivalente às graças
recebidas, significa contrair dívidas. Por isso, não adianta. Isto porque o
dinheiro é de Deus; portanto, agindo assim, terá menos dificuldade.
Gossuiji-roku Nº 5 (01/12/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
Não falo muito sobre dinheiro, mas quando uma pessoa está com
dificuldades financeiras é porque não está dedicando. Está determinado o
quanto a pessoa deve Servir. Se a quantia não for equivalente às graças
recebidas, significa contrair dívidas. Por isso, não adianta. Isto porque o
dinheiro é de Deus; portanto, agindo assim, terá menos dificuldade.
Gossuiji-roku N0 5 (01/12/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
Não falo muito sobre dinheiro, mas quando uma pessoa está em
dificuldades é porque não está dedicando. Está determinado que deve servir.
Se a quantia não for equivalente às graças recebidas, significa contrair
dívidas. Por isso, não adianta lamentar-se, porque o dinheiro é de Deus,
portanto, agindo com esse pensamento, poderá sentir-se aliviado.
Não falo muito sobre dinheiro, mas quando uma pessoa está com
dificuldades financeiras é porque não está dedicando. Está determinado o
quanto a pessoa deve servir. Se a quantia não for equivalente às graças
recebidas, significa contrair dívidas. Por isso, não adianta. Isto porque o
dinheiro é de Deus; portanto, agindo assim, terá menos dificuldade.
Não falo muito sobre dinheiro, mas quando uma pessoa está com
dificuldades financeiras é porque não está dedicando. Está determinado o
quanto a pessoa deve Servir. Se a quantia não for equivalente às graças
recebidas, significa contrair dívidas. Por isso, não adianta. Isto porque o
dinheiro é de Deus, portanto, agindo assim, terá menos dificuldade.
- De fato, eles querem, de qualquer maneira, vir até a mim. É por isso
que se incorporam às pessoas. Após atingir seus objetivos, eles se afastam.
Isto está bem claro.
EIiminar a força
INCORPORAÇÃO E ENCOSTO
Tendo conhecimento de que uma pessoa deseja ser rica a todo custo,
eles incorporam nela e trabalham com inteligência ardilosa, fazendo-a
ganhar muito dinheiro. Porém não escolhem os meios, e em geral induzem-
na a cometer crimes. Durante algum tempo as coisas vão bem com a
pessoa, mas depois tudo começa a dar errado, havendo muitos que até vão
presos.
5 de dezembro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
8.6. Quem nâo desperta para a fé, mesmo já tendo recebido Johrei
dezenas de vezes, é porque nâo tem afinidade
Meishu Sama: “Não tem sentimento religioso”. Não é bom ter esse tipo
de pensamento. Um ser humano que não desperta para o sentimento religioso,
mesmo depois de receber Johrei setenta vezes, é melhor desistir. Por mais que
lhe ministre, de nada adiantará. Ninguém precisa ter sentimento religioso desde
o início. Mas nesse período em que você lá esteve tantas vezes, acredito que
lhe tenha falado sobre Deus. Se, fazendo tudo isso, os esforços foram inúteis, é
até uma falta de respeito para com Deus. Por isso, é melhor parar. Uma outra
coisa a se fazer é deixar a pessoa ler os Ensinamentos (jornais e revistas da
Igreja). Se, mesmo assim, ela não despertar seu sentimento religioso, é melhor
abandoná-la. Ler os Ensinamentos e não despertar para a fé significa, em
suma, que o seu cérebro está entorpecido. Como os Ensinamentos estão
escritos de modo a serem entendidos facilmente, se a pessoa não consegue
mudar com eles o seu coração, então, não adianta. Entretanto, há casos que
não são totalmente perdidos. Há uma época certa. Pode acontecer de a pessoa
vir nos procurar dizendo que conseguira despertar. Por isso, é necessário que,
pelo menos, façamos a pessoa ler. A princípio, é melhor deixar de lado as
pessoas que, mesmo assim, nada sentem. Ir tantas vezes não é nada eficaz. É
um esforço inútil que, por outro lado, se torna um desperdício.
Mioshie-shu Nº 5 (08/12/1951)
(tradução em: Chave da Difusão)
A SUPERSTIÇÃO ATEÍSTA
12 de Dezembro de 1951
(tradução em: Escritos Sagrados – Obra I)
Mas por que tantos homens da atualidade caíram nas garras desse
fanatismo? O fato se deve à educação materialista que desde o berço lhes
veio sendo ministrada. Nossa missão é convertê-los, isto é, reeducá-los. Não
há outro meio para formar cidadãos honestos. Se os políticos e educadores
não tomarem consciência da base do problema, tudo o mais que fizermos
será provisório. É nossa tarefa fazer os delinqüentes compreenderem que,
embora ocultem seus crimes aos olhos do mundo, jamais poderão enganar a
Deus.
ATEÍSMO É SUPERSTIÇÃO
12 de dezembro de 1951
(tradução em: Alicerce do Paraíso – IMMB)
Tendo outro dia ido a Tóquio, ouvi dizer que uma exposição das obras de
Picasso estava sendo realizada na loja de departamentos Takashimaya.
Considerando a ocasião oportuna, fui até lá para ver e escreverei, agora, as
minhas impressões. Depois de uma primeira circulada, quedei-me abismado.
Julgava eu próprio que, em vista de se tratar de um grande mestre como
Picasso — de quem se deve dizer que é uma enorme existência de caráter
mundial —, a exposição seria decerto algo maravilhoso. Ademais, comentava-
se muito bem a respeito: nos jornais os críticos eram unânimes em seus
elogios. Assim, minha expectativa era considerável, levando-me a contemplar
atenciosamente as peças expostas. Não obstante, devo confessar que, por
mais que visse, menos entendia. Sendo fiel na descrição do que senti, digo
que, primeiramente, me perguntei se aquilo era pintura. Afinal, onde está a
Beleza? O que há de apreciável naquilo? Haveria alguém que experimentaria
deleite em decorar com aquilo uma sala? Assim, por mais que cogitasse, nada
podia compreender.
Por que, então, tais obras de Picasso são alvo de louvores em nível
mundial? Há um motivo e tanto. Para elucidar esse fato, é preciso, antes de
mais nada, começar pela discussão da Educação atual. Hoje, como acontece
nos demais países, a Educação Artística vem sendo tratada com um enorme
descaso. Como todos sabem, primeiramente, na Escola Primária, os alunos são
ensinados a fazer desenhos, trabalhos de argila e brinquedos de madeira
simples. Do ginásio em diante, ensina-se alguma coisa de Pintura Ocidental,
como esboços, e o que se mostra aos alunos são ou modelos já batidos ou
pinturas executadas pelo professor. Depois de se formar, se a pessoa não é
alguém com profundo interesse pelas Artes, o que ela vê, geralmente, são
ilustrações de jornais ou os quadros pendurados nas salas de visitas dos
conhecidos. Fora isso, seu contato com a Arte, durante um ano, resume-se a
uma ou duas críticas lidas nos jornais ou a uma visita a algum museu, a convite
de um amigo. É possível, portanto, afirmar que quase não se possui um
conhecimento artístico na verdadeira acepção. Ademais, indivíduos que se
relacionam com as Belas-Artes, como os especialistas e diletantes, ainda que
queiram saciar seu apetite, não encontram, no Japão de hoje, órgãos aptos a
contentá-los. Assim, supondo-se que algum deles quisesse agora ver, de
qualquer maneira, obras-primas da Pintura antiga e moderna, tal desejo seria
impossível. Ao contrário, em se tratando de peças famosas da Pintura
Ocidental, o japonês pode apreciá-las à vontade, caso vá ao exterior, em
virtude de lá existirem museus completamente aparelhados. Desta maneira, a
realidade é que, com respeito à Arte Oriental, ou seja, às pinturas chinesa e
japonesa, não se tem acesso a ela, a não ser a uma mínima parte. De fato,
existem museus e galerias particulares, mas, nos primeiros, a tônica está nos
fatores histórico e arqueológico. Do ponto de vista artístico, seu conteúdo é
fraquíssimo. Se o estrangeiro quiser apreciar a Arte antiga nipônica e se dirigir a
um museu, sou forçado a acreditar que, na maioria dos casos, ficará
decepcionado, perguntando-se se aquilo é que é Arte oriental. Além do mais,
como durante o ano inteiro os museus expõem as mesmas peças, é mínimo o
número de seus visitantes, somente indo vê-las aqueles que — mesmo
japoneses — têm um motivo muito especial. Reconheço que, nos museus, a
Arte budista, e somente ela, é encontrada satisfatoriamente, existindo neles
peças magníficas em profusão. Todavia, para o leigo — que é a figura principal
— há insuficiência de pinturas ou de outras obras artísticas facilmente
compreensíveis e que lhe estimulem o interesse. Dessa maneira, é
completamente inviável despertar o grande público para uma visão artística.
Assim, por mais rico que seja o histórico de determinada obra de arte antiga, se
ela é apresentada como um livro didático, que se devesse ler com vincos na
testa, ninguém se sentirá à vontade para apreciá-la com deleite.
Conseqüentemente, jamais crescerá o número de indivíduos familiarizados com
a Arte. É mister, portanto, estudar amplamente este ponto. Ademais,
desnecessário frisar que, como a Arte antiga também constitui objeto de
orgulho para a Nação, deve-se não apenas ter apreço por ela, como, ainda,
arranjar meios de conservá-la muito bem.
Este é o registro das minhas impressões fiéis acerca da Arte nos dias de
hoje. Como se pode ver, por não receber — no sentido verdadeiro — educação
artística, a capacidade do japonês contemporâneo de apreciar as Artes é
praticamente nula. Desta maneira, ele julga que certa peça é boa, por ser essa
a opinião alheia. Em vista de os jornais elogiarem desbragadamente um artista,
ele é levado a acreditar que este é maravilhoso. Invade as exposições por
considerar que, se a elas não acudir, ficará por fora da moda. Verifica-se, nesse
fato, justamente o que acontece com os filmes que são sucessos de bilheteria:
um tipo de efeito advindo da popularidade. Neste sentido, é possível afirmar
que tanto Matisse quanto Picasso constituem existências grandemente
agraciadas na atualidade.
Como não ocorre a cura através dos tratamentos, dos remédios e dos
demais métodos da Medicina moderna, ultimamente tem adotado com
veemência a cirurgia. Nesse método, sem dúvida, realizam incisão, causam
hemorragias, retiram órgãos internos e, de acordo com a doença, perfuram e
fazem excretar pus e líquidos turvos e, no caso de abscessos, realizam,
infalivelmente, a incisão e deixam as marcas repugnantes. No entanto,
acreditam que esse método selvagem vem a ser o progresso, o que me
deixa realmente surpreso. Do nosso ponto de vista, isso não passa de uma
ação selvagem, uma espécie de atrocidade. Pelo fato de não conseguirem
curar as doenças, dizem que esse é o segundo melhor método, imaginando
que isso vem a ser o progresso da Medicina, mas na realidade isso é
apenas o progresso da técnica. Portanto, na realidade, a verdadeira
Medicina é aquela que não causa nenhum sofrimento na ocasião da
aplicação do tratamento e que elimina apenas as doenças sem causar
qualquer danos ao corpo, deixando-o no estado original; além deste, não
existe outro progresso da Medicina.
A Igreja Sekai Kyu Sei Kyo surgiu para mostrar o erro da civilização
falha e ensinar o que é a Verdadeira Civilização. Nesse sentido, estou
escrevendo uma obra intitulada “Criação da Civilização”, fundamentada no
pensamento flexível que não pende exclusivamente no sentido horizontal
nem no sentido vertical, mas que ocupa o meio-termo entre os dois. De
maneira mais clara, significa fazer reconhecer a existência real de Deus,
respeitando, ao mesmo tempo, o progresso material. Esse princípio está
bem expresso pelo Johrei. Irradiando o espírito pela palma da mão, ele é,
sem dúvida, a força resultante da união do espírito e da matéria. Portanto,
eu exerço a função de “obstetra” da Verdadeira Civilização e também de seu
orientador.
(...) Claro está que esse conceito é largamente seguido entre os que
praticam o Mal, mas o fato é que o crime sempre é descoberto. No fundo, o
próprio culpado sabe disso, porém, como desconhece a razão dessa verdade,
não consegue abandonar a senda do mal.
Sem dúvida que existe uma grande relação entre os dois e por isso
vou escrever junto. Falando simplesmente em cálculo, não significa que
tenha relação apenas com o dinheiro, mas também com outras coisas. Além
disso, o cálculo é surpreendentemente importante e, se se tomar cuidado
com ele, não é preciso dizer que se terá muitos lucros no decorrer da vida.
Quanto a esse ponto, o japonês é indiferente, a sua noção de tempo é
escassa, não tem senso de planejamento; pode-se dizer que a maioria é do
tipo casual. Por esse motivo, a conseqüência ao se menosprezar os cálculos
é que se tem muito desperdício, e isso também influencia na eficiência,
acarretando muitos prejuízos. Por causa disso, o trabalho deixa de ser
interessante e a tendência é se tornar impaciente, sendo que essa sensação
desagradável influencia também na eficiência e, sem se perceber, está-se
tendo um grande déficit.
1951
(tradução em: Escritos Sagrados – Obra I)