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Metabolismo de Lipídeos – Caso 7

Karina Peres
Larissa Renosto
Ludmila Young
Glicogênio Triacilgliceróis Proteína

Glicogenólise Lipólise Proteólise

Glicose Ácidos gordos


livres
Glicólise Aminoácidos

β-oxidação
Piruvato
Desaminação
oxidativa

Descarboxilação
Oxidativa Acetil CoA
 Glicogenólise

 Ruptura do glicogênio celular para formar glicose.


 Hormônios epinefrina e glucagon promovem a formação de AMP
cíclico, que inicia uma cascata de reações para ativar a enzima
fosforilase.
 Cada molécula de glicose 1-fosfato se divide do glicogênio, por meio
de fosforilação catalisada pela fosforilase.
 A glicose 1-fosfato é convertida em glicose 6-fosfato pela ação da
enzima fosfoglicomutase.
 A glicose 6-fosfato sofre hidrólise e é transformada em glicose com
ação da enzima glicose 6-fosfatase. (Músculo não apresenta essa etapa
da reação por não ter essa enzima).
 Glicólise
 Descarboxilação oxidativa
 Glicólise

 Divisão da molécula de glicose para formar duas moléculas


de ácido pirúvico.
 Equação global:

Glicose + 2 NAD+ + 2 ADP + 2 Pi  2 NADH + 2 piruvato + 2 ATP + 2 H2O


 Descarboxilação oxidativa

 A descarboxilação é uma reação química na qual um grupo


carboxilo é eliminado de um composto na forma de dióxido
de carbono (CO2).
 Conversão do piruvato em acetil coenzima A.
 O piruvato é um a-cetoácido, conversão do piruvato a
Acetil-CoA tem como função básica iniciar o Ciclo do
Ácido Cítrico e formação de ATP.
 1ª etapa: Triglicerídeos sofrem hidrólise sendo transformados
em ácido graxo e glicerol.
 2ª etapa: Glicerol é convertido a glicerol-3-fosfato e entra na
via glicolítica. O ácido graxo é ativado a acil graxo-CoA, que
é transportado pela carnitina para dentro da mitocôndria.
 3ª etapa: Fragmentos de dois carbonos são retirados do ácido
graxo e depois por tiólise o beta-cetoácido formado originará
acetil co-A. Em ácidos graxos de cadeia ímpar os produtos
finais são acetil co-A e propionil co-A.
 ATP total quando um mol de ácido esteárico é
oxidado a acetil co-A:
1 mol de ácido esteárico  104 mol de átomos de hidrogênio
34 H de FAD+ e 70 H de NAD+ (FAD – 1 ATP/ NAD – 1,5 ATP)  139 mol de ATP
1 ATP no ciclo de Krebs para cada molécula (além do hidrogênio) 9 mol de ATP
2 ATP são consumidos
Total: 146 mol de ATP
 ATP total quando um mol de glicose é
oxidada a acetil co-A:
2 mol de ATP durante a glicólise
2 mol de ATP durante o ciclo de Krebs
34 mol de ATP originados da oxidação de hidrogênio
Total: 38 mol de ATP
 Ocorre a degradação de proteínas, principalmente no músculo
(grande fonte de aminoácidos livres).
 1ª etapa: Desaminação – Remoção dos grupos amino dos
aminoácidos. Ocorre formação de cetoácidos.
 2ª etapa: Oxidação de cetoácidos – Transformação do
cetoácido em uma substância química apropriada para poder
entrar no ciclo do ácido cítrico. No caso da alanina, por
exemplo, há formação de ácido pirúvico que formará acetil-
CoA.
 Os aminoácidos mais importantes como fonte energética são
os de cadeia ramificada, como valina, leucina e isoleucina.
 Catalisa a interconversão de piruvato e lactato com uma
concomitante interconversão de NADH e NAD+.
 Converte o piruvato, o produto final da glicólise em ácido
láctico quando o oxigênio está ausente ou em pequenas
quantidades, e realiza a reação reversa durante o ciclo de Cori,
via glicolítica anaeróbica, no fígado.
 Apresenta cinco isoenzimas: LDH-1(miocárdio e eritrócito),
LDH-2 (miocárdio e leucócitos) , LDH-3 (cérebro e rim),
LDH-4 e LDH-5 (fígado e músculo esquelético).
 Sua elevação pode ser dosada durante dano tecidual
inespecífico (LDH-Total). É uma forma de diagnóstico de
infarto do miocárdio.
 As principais fontes de energia:
 Carboidratos
 Ácidos Graxos
 Em jejum:
 Nível de ácidos graxos no sangue é alto – ocorre o
“efeito econômico da oxidação do ácido graxo”
 Níveis de glicose e insulina elevados:
 Níveis de ácidos graxos no sangue são suprimidos -
a inibição da glicólise pelos ácidos graxos é
removida, e a oxidação da glicose é aumentada.
 Na isquemia, o padrão de captação de
substratos modifica-se de uma
predominância da utilização de lipídeos
para a de carboidratos.
A concentração de ácidos graxos livres no
plasma: diminui.
 A glicose torna-se o principal combustível do
coração.
 Isso
ocorre através do Ciclo Glicose-Ácido
Graxo.
 Primeiramente descrito por Randle e
colaboradores (1963).
 Baseado na variação dos papéis relativos da
glicose e do ácido graxo como principais
fontes de energia entre os estados abastecidos
e em jejum.
 A produção cíclica (liga/desliga) de ácido
graxo pelo tecido adiposo é o evento básico no
ciclo.
A contribuição de determinado combustível
para o metabolismo oxidativo do coração
varia no decorrer do dia de acordo com seus
níveis circulantes, assim como com o tipo de
alimento ingerido e com a prática de exercício
físico.
 Ativa a adenilil-ciclase na membrana
plasmática dos adipócitos.
 A adenilil-cliclase transforma ATP em AMPc.
 A proteína-cinase dependente de AMPc
fosforila, e assim ativa a lipase hormônio
sensível (HSL)
 Os triacilgliceróis são hidrolizados em ácidos
graxos e glicerol.
 Os ácidos graxos são sintetizados no citosol
 A síntese de palmitato necessita da entrada de
8 moléculas de Acetil CoA, 14 de NADPH e 7
de ATP
 Acetil CoA é formada a partir do piruvato na
mitocôndria
 Citrato
transporta acilas através da membrana
mitocondrial interna
 Acetil CoA e oxalacetato são transferidos da
mitocôndria para o citosol à custa da hidrólise
de uma molécula de ATP
Citrato + ATP + CoA + H2O acetil CoA + ADP + Pi + oxaloacetato

 Uma molécula de NADPH é gerada para cada


acetil CoA transferida da mitocôndria
(formam-se 8 NADPH assim)
A fase oxidativa dessa via fornece as outras
seis moléculas de NADPH (compostos
redutores) necessárias à biossíntese de ácidos
graxos
 São formadas 2 moléculas em cada oxidação
da glicose-6-fosfato a ribose-5-fosfato
 Via exógena

 Via endógena
 Os AG na forma livre (AGL) se ligam à
albumina ou a outras proteínas do plasma
(lipoproteínas plasmáticas) para serem
transportadas até os tecidos periféricos onde
são oxidados para fornecer energia
A albumina se liga aos AGL com maior
afinidade e em maior quantidade que as
lipoproteínas
 As lipoproteínas competem com a albumina
pela ligação dos AG quando a relação
AGL/albumina é maior que 4
 Os AG esterificados (TG, ésteres de
colesterol, fosfolipídeos e outros),
provenientes principalmente do fígado, são
transportados pelas lipoproteínas very low
density lipoprotein (VLDL) e, em menor
proporção, pelas low density lipoprotein
(LDL) e high density lipoprotein (HDL)
 Advogado de 40 anos
 Queixa de dor forte, intermitente na parte
anterior do tórax, a qual irradiava para seu
braço esquerdo.
 O aparecimento dessa dor ocorria, em geral,
após uma caminhada rápida ou ao subir um
lance de escada.
 Submetido a um ECG, constatou-se que o
miocárdio do paciente apresentava sinais de
angina pectoris.
 Em amostras de sangue do VE e do seio
coronário, foram dosados:
 Ácidos graxos livres no sangue arterial (25mg/dl) e
no sangue venoso (14mg/dl).
▪ Esses valores demonstram que ácidos graxos livres
estavam sendo utilizados pelo miocárdio.
 DEVLIN, Thomas M. Manual de Bioquimica com correlações clinicas. Tradução:
Yara M. Michelacci. 6ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2007. pg [521 – 767]
 GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 11ª ed. Rio de
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 Opie, L. H. The Heart: Physiology, from Cell to Circulation. 3ª edição. 1998.
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 Bioquimica - Lubert Stryer; John L. Tymoczko; Jeremy M. Berg
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 Entendendo A Gordura - Os Acidos Graxicos. Rui Curi, Celine Pompeia, Celio
Kenji Myasaka, Joaquim Procopio.

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